Morte

Foto de Wanessa Rodrigues de Almeida

Extinção

Grito agudo...
Peço socorro...
Grito da alma, grito de um povo...
Escuridão,
onde estás pobre razão?
Mergulhada em teu tumulo te encontras,
nem ao menos tenho esperanças de ter-te...
Sou pobre, sujo, ameaçador...
Sou "homem", predador de meu própio irmão...
Estou entrando em extinção...
Alma cheia de pobreza,dores e amargor...
Onde te encontras esperança?
Já não ouve mais meu clamor?
Ai pobre de mim...
Tristeza veio chamar-me...
A morte quer buscar-me...
Não sei onde vou...
Amor onde está o amor?
Ser humano sou...
Predador de meu própio predador...

Foto de José Oliveira de araújo

O SILÊNCIO VENCEU

Rio 17/06/2005.

Ao que parece! O medo impôs-lhe um cale-se!
Que com o fel do descaso, serviste-me um cálice,
Que me deixaram um terrível gosto amargo,
Mas que eu tive que sorvê-los de um só trago.

Uma batalha se deu entre o silêncio e a esperança,
O teu silêncio foi mais forte nessa luta de morte,
Cansei de inutilmente viver este amor sem sorte,
Só me resta lutar para arrancar-te da lembrança.

Quem sabe, meu coração conheça outra consorte,
Que seduza-o e faça-o descobrir um novo norte,
E apesar das dores, decepções e sofrimentos,
Eu não quero ser, um deserto de sentimentos.

Este amor, que deve-lhe sua ressurreição,
Clama pela tua ordem de execução,
Em que pese esta terrível contradição,
Ao meu último desejo! Não digas, não!

Que o brilho dos teus olhos, adentre os meus,
E retire de minha alma, teu feitiço involuntário,
E indelevelmente deixe-me, a marca do teu adeus,
Aliviando-me do tormento deste cruel calvário.

Foto de Rodrigo obelar

Nação sem Esperança

Sangra vinho
No centro do mundo,
Sangra nos olhos da pátria,
A bandeira que um dia
A bravura pintou com cores,
Um Brasil varonil.

O verde que semeava a esperança,
Perde-se para a cor da morte,
O amarelo da fortuna,
Escorre como o coração do povo,
Em eterno sofrimento,
A formosa ordem, cria tumulto __
Perde-se no tempo o progresso.

“transparecem sentidos,
no mundo que não se vê”.

Invisíveis lâminas de arrogância,
Cruzam horizontes,
Acaba os batimentos, inconsciência.
O ventilador do mundo
Espana sabedoria sobre
Pedras sem raciocínio,
Como pessoas que não falam,
Somente existem__
Divido continentes,
Laço rios com margens,
Ironizo o mundo perdido.

“A ilusão do mundo,
Mantém a esperança viva,
E adormece a dor do povo”

O solavanco da terra,
Agita as misturas de raças__
Flutuo no vácuo da ignorância.
O racismo, preconceito,
São opiniões sentidas
Na profundeza da carne,
Na decisão da lágrima...
A sabedoria da alma,
Cicatriza a agonia,
Amarguras de indiferenças.

“Um mundo que não é feliz,
Se perde para a carne crua,
Da solidão”

Banho-me no pacífico,
Pacifismo paleado,
Contraio vagas idéias,
Procrio sentimentos de cor,
Quebro barreiras flamantes
Da humildade__
Queima a brasa da incompreensão.

“Um mundo que chora”,
Apodrece o coração da nação

Peço em lágrimas integridade
aos filhos do mundo,
Coagulam em minhas veias
O choro da humanidade.
Crava flechas no peito
Da pátria mãe gentil,
Ó insolente julgamento.
Sem notas
Canto o hino nacional,
Dor em meu corpo,
Sangue injusto derramo.

“Medalhas de um mundo sem paz,
Apedreja a ordem, feridas em um progresso”

Mancho com gotas de dor
A bandeira que o vento balança,
Sacode a infelicidade que
Arde nos olhos do povo,
Morro eu a esperança,
A essência da vida,
Que grita do útero do mundo:
Morte sem independência.

Foto de Fernanda Queiroz

DEVOLVAM O MENSALÃO

Não é um sussurro ou murmúrio
É o mais sonoro dos gritos
De um povo trabalhador e restrito
Que só vive para trabalhar
E muito imposto há pagar.

Se só queriam o dinheiro
Para na cueca carregar
Deveriam cobrar menos impostos
Para na alfândega passar
E não encher de vergonha
Este povo que sabe amar.

Devolvam o mensalão
Neste País imenso
Há muitos necessitados
Que para conseguir o sustento
Tem que trabalhar dobrado
E ter em tua folha descrita
INSS e outros cobrados

Devolvam o mensalão
Diante da mídia televisiva
Para fazer valer dentro peito
E resgatar o respeito
De um grito bradado no ar
Em tempos distantes de outrora
”Independência ou morte”
Faz parte de nossa história.

Devolvam o mensalão
Ele pode fazer dobrado
Por um País desacreditado
Onde crianças transitam
Em ruas sem ladrilhar
Sem segurança que habitam
Para que possam brincar

Mas se tiverem resolvidos
A deixar isto esquecido
Pegue a pena ou a caneta
Não importa na questão
Faça valer por direito
O Voto de cidadão
Protocole no plenário
A carta de exoneração

Para o bem da nação
Para que faça justiça
Para romper a podridão
Para não acabar em pizza
Devolvam o mensalão!!!!!!

(Direitos Reservados)

Foto de choicePT

Carta Suicida

Lidar com a dor sentida
Entregar a vida ao acaso
Jogar com as probabilidades da vida
Esperando o ultimo arraso

E peço ao agente do meu criador
Aquele da minha liberdade de vida condicional
Que nao chore essa dor
Do meu estado emocional

Não tenho testamento de vida
Pois nao quero que ninguem carregue
Essa amostra de liberdade perdida
Que por mim não será entregue

Não lamento o meu passado duro
Sei que nao chegaria a minha sorte
Resta-me entregar á unica certeza do futuro
A tal certeza que todos chamam morte!

Foto de Rodrigo obelar

Princípios

Sonhos são latas
Que piso, que chuto
Amores são lanças
Que jogo que furo.

Vidas são notas
Que toco com emoção,
Morte são acordes
Que me sangram a mão.

Dias são risos
Que consigo acrescentar,
Noites são rascunhos,
Borrachas, preciso apagar.

Beijos são segredos
Que preciso guardar,
Tapas são desprezos
Que não preciso levar.

Felicidades são momentos
Que faz a vida rodar,
Lágrimas são fardos
Que preciso abortar.

Foto de laurinda malta

Forças humanas?

Forças humanas, hipócritas, invejosas, cheias de influência e poderosas,
Forças déspotas, sem sensibilidade, sem respeito pelo crescer familiar,
Seres desprovidos de mente dócil, caprichados em matérias oleosas,
Matérias sujas, vergonhosas que consporcam e deterioram a união familiar.

Sem capacidade de raciocínio, incapazes de sentir a dor de quem está ao lado;
Não sentem, não sofrem, nem choram a morte do chilrear do vivo pensamento;
Não sabem o que é o cansaço feliz da criança que docemente vive o seu fado;
Pessoas, que não vêem carências do presente, mas já têm o futuro neste momento

Foto de Bibia

Eu te amo

Eu te amo...
E te amarei durante toda minha vida;
Te amo nos seus gestos,
Te amo no seu sorriso,
Te amo na sua voz,
Te amo no que você é!
Te amarei em tudo...
No ar que respiramos, no final da tarde,
No nascer do sol,
Na morte...
Te amo
Na chuva que cai,
No sol que ilumina...
Eu quero te amar...
Te amar nas minhas horas de tristeza,
Pois lembrar de ti me faz sorrir;
Te amar quando a alegria predominar,
Pois te amar é alegria,
E sou feliz enquanto te amo...
E mesmo que um dia o amor se torne extinto,
Farei questão de te amar;
Mesmo que a luz do mundo acabe,
Farei questão de te iluminar...
Pois ninguém seria capaz de retirar esse amor
Que alimenta a minha própria existência...
Pois você mora dentro de mim.
Te amo!
05/05/05
bibizoey@hotmail.com

Foto de Luana Mairink

Amor Eterno

Amei-te desde o primeiro instante
desde o primeiro olhar
desde o primeiro brilho de seus olhos.

E aqui ei de estar
amando-te mais e mais.

Sinto a dor mais profunda do meu peito,
sinto não estar junto a ti,
sinto não poder dizer-te como é belo e puro este amor.

Mas ei de sofrer aqui sem ti para toda a eternidade?
Não!

Não pense meu amor, que consiguirei suportar a dor de sua ausência,
não posso, seria mais impiedoso que a própria morte,
seria injusto para o meu coração.

Irei então, buscar do mais impuro veneno
a esperança de trazer-te a mim.

Mas algo soberano tirás-te ti do meu caminho,
e por fim tirás-te de mim a vida
que de ti pertenceu um dia.

Foto de José Rafael

AMORES EXTRAVIADOS

Que boca a minha boca beijou,
que corpo minhas mãos tocaram,
que mágoa no teu coração se alojou
que sem brilho teus olhos ficaram!

Que paixão nos uniu e morreu,
que lança nosso amor matou,
que muro entre nós se ergueu
que p'ra sempre nossas almas separou!

Que cruz carregámos toda a vida
que aos ombros transportámos vergados,
que caminho ou rota desconhecida
que nos arrastou para rumos errados!

Que encontraremos no final da estrada
que percorremos até à morte certa,
que será do nosso amor nesta caminhada
que transviado rumará p'ra parte incerta!

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