Morte

Foto de Graça-da-Praia-das-Flechas

" MULHER PROFANA"

Acredita em Destino ?
Amor, ou Desatino ?
Acredita em Dor ?
Dor de uma Mulher,
Que, num dia qualquer,
Encontrou seu Homem,
Mas, como Sempre,
--- Mente Insana! --
Ele já tinha sua Dona!
Acredita que essa Mulher,
Com o seu corpo a Arder,
Mesmo o amando tanto,
Acabou colocando tudo,
Tudo mesmo -- a Perder?
Amor ou Desatino,
Mulher: será esse seu Destino?
Ver seu Homem indo embora ?
Se a culpa é sua,
- Por que chora ?
Ele não lhe entende?
Ou será você,
Que não o compreende?
Você foi feita para Perder!
Entre muitos Homens que teve,
Jamais algum, conseguiu Reter!
--Nem o Ardor de seus Beijos,
Nem o calor de seus Abraços!
Onde residirá a Razão,
E,por quem tanto Chora,
O seu Infeliz Coração?
Será esse Homem tão diferente?
Diferente dos Demais,
Por ser tão Exigente?
Ao mesmo tempo,
Terno e Amedrontador...
Mulher -- o que lhe faz,
-- Sentir tanta Dor ?
Vai, como Vagabunda, a Esmo...
Atrás do seu Homem,andar,
Como se estivesse no Céu:
---- Traçado ----
O melhor Meio,
De seu Macho -- AMAR !!!
Mulher sem Rumo,
Nas Noites, à Vagar...
Diga -lhe, que toda Você,
--Seu corpo, sem Dono,
Esteve, à Vida toda,
--- Esperando, ---
A esse estranho Homem,
---- Conhecer! ---
Vai, Mulher Safada !
Tal qual Puta Desatinada,
Mostrar-lhe, que toda Você,
Foi feita sob medida,
Nem que seja,
Para em seu braços, ---Morrer!---
Diga-lhe ,que em sua triste Vida,
Será o último Homem,
A quem , você irá Amar!
Porque, Mulher - Profana ,
Por Destino ou Desatino ,
Só a Morte lhe restará ,
No Fim de Tudo: a lhe Esperar!

Foto de rosa_negra

Pede-me o que quiseres

"Pede-me o que quiseres,
Pede-me o céu
A terra e o mar;
Correrei o mundo,
Saltearei corações
até teres o mundo a teus pés.
Pede-me a vida
a morte e a esperança
a dor e a felicidade,
Que eu dar-te-ei sem hesitar,
Só não me peças para te deixar de amar!"

Foto de junior_san_guest

Amor da minha Sabrina

Quando o sol já não tiver brilho,
Quando a lua já não tiver cor
Quando a agua já não for clara
Quando o lume já não mandar calor
Quando a vida já não for vida
E meus olhos começarem a secar
E minha pele perder a cor
Quando eu estiver de frente para a morte
E do outro lado as portas da vida já estiverem fechadas
Quando eu já não ver mais nada
Nem mesmo conseguir respirar
Vou ter comigo na memória o brilho dos teus olhos
A cor da tua pele, o teu lindo sorriso
E dentro do meu coração terei a tua imagem,
Para ter a certeza que mesmo depois da morte não vou deixar de te amar

Foto de ana clara borges

ESTRELA CINTILANTE

Uma estrela cintilante,
Passou pormim num instante...
Deixou um rastro de ternura,
Despertou em mim a doçura
e uma vontade de ser feliz
como eu jamais quiz.

Passei a temer a morte,
A desejar o bom da sorte.
Sou hoje quem não era antes,
Estou sofrendo desde aquele,
magico e feliz instante,
Em que acompanhei encantado,
o locomover de uma rainha
que nasceu somente pra ser minha.
Pois o mundo continuou a girar,
Enquanto eu paralisado fequei á te olhar.

Foto de yeliel

Análise duma poema de Luís de Camões

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Algua cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.

Este poema não intitulado, escrito por Luís de Camões, apresenta como tema principal a paixão do sujeito poético para coma sua amada, que, para tristeza, morreu jovem. Como a amada do sujeito poético já se despediu para sempre, o tom desse poema é simplesmente revoltado por um ambiente amargo e triste. O poema também tem a função de revelar a saudade do sujeito poético à sua amada que, provavelmente, o pode ouvir do céu. O poema é constituído por quatro estrofes, duas quadras e dois tercetos. As duas quadras apresentam rima interpolada e emparelhada e os dois tercetos rima cruzada.
A primeira estrofe introduz a situação dos amados. Logo no início do poema, o sujeito poético invoca a sua amada emocionadamente através da designação amorosa “alma minha gentil”, dando-nos a conhecer que o poema é dedicado a uma pessoa que ele ama com alma. Depois desta apóstrofe, também no primeiro verso, revela que ela já tinha falecido. O verbo “partiste” neste contexto tem o significado de morrer, mas o sujeito poético não quis utilizar “morrer” para nos dizer que a sua amada só partiu para um mundo diferente, mas continuará viva. No segundo verso, o advérbio de intensidade “tão” reforça o adjectivo “cedo” dizendo-nos que ela morreu ainda muito nova. Nos dois versos seguintes o sujeito poético mostra outra vez que acredita que a sua amada continua viva através do verbo “repousa”; o determinante demonstrativo “lá” fez o céu parecer não tão misterioso por ser o local onde ela vive. Note-se que “Céu” é escrito com maíuscula referindo-se ao “Paraíso”. Os advérbios “eternamente” e “sempre” são muito intensos, ambos são sem fim, com a ausência da noção do tempo. Os dois amados estão assim separados pelo céu e terra, pelo que não se vislumbra reencontro.
Na estrofe seguinte, o sujeito poético faz um pedido para a sua amada não o esquecer. O “assento etéreo” é referido como “céu”. Ele suplica para que no céu as pessoas vindas da terra continuem a ter a memória do que se passou com eles quando estavam na terra, para que a sua amada não se esqueça “...daquele amor ardente / Que já nos olhos meus tão puro viste” (es2,vs3-4). A expressão do “amor ardente” está a realçar o quão apaixonado o sujeito poético está pela sua amada, amor que está escrito nos olhos puros dele. Como o adjectivo “puro” significa sem mistura, e os “olhos” são a porta para a alma e coração, caracterizando os seus “olhos” como sendo “puro(s)”, ele quer dizer que tudo nele é somente a paixão verdadeira e honesta por ela.
O terceto que vem a seguir diz exactamente como ele ficou depois de ela ter morrido – doloroso, magoado e sem remédio, que são apresentados em forma dum assíndeto no último verso da estrofe “da mágoa, sem remédio...”. A amada do sujeito poético é como se fizesse parte física e psicológica dele, porque, depois de a perder, ele ficou “sem remédio”.
Na última estrofe do poema, o sujeito poético pede a sua amada para pedir a Deus para que ele morra também mais cedo, para poder ver a sua amada. Na segunda parte do primeiro verso, houve uma inversão “..que teus anos encurtou”. O verbo “encurtou” está, mais uma vez a referir que a morte da sua amada é jovem de mais, a sua vida foi curta de mais. O segundo verso é o pedido que ele quer que a sua amada faça a Deus, o advérbio de intensidade “tão” serve para enfatizar “cedo” que ele também quer morrer, e o desejo que ele quer ver a sua amada. Finalmente, o sujeito poético não se esqueceu de relembrar outra vez a insatisfação que sente pelo facto de o destino ter levado a vida da sua amada demasiado depressa. “Meus olhos” é uma sinédoque, “olhos” é apenas uma parte do corpo mas está a representar o corpo todo, os olhos não podem ver a sua amada é mesma coisa de estar separada dela. Neste verso também o advérbio “cedo” que se está a referir à morte da sua amada, este “cedo”, juntamente com o do verso anterior, formam uma epanalepse. Por fim, a utilização de vários pronomes de segunda pessoa “te” ao longo do poema faz-nos pensar que no pensamento do sujeito poético, no mundo só existia ele e a sua amada.

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Medo

Era uma palavra... Apenas uma palavra e, no entanto, os meus lábios selaram anos de inconformismo e dor.
Como se o organismo se recusasse a ser feliz, a fazer as coisas bem...
Sabes que deixar de ser "eu", para ser nós é um processo lento e nem sempre bem sucedido.
A mente é dona de estranhos buracos e armadilhas.
Penso que também sabes isso.
Por isso torna-se inútil dizer-te palavras que conheces e mesmo assim recusas entender.
Dói-me lembrar-te ajoelhado a meus pés a implorar perdão por um pecado que nem sabes que cometes. Dói-me porque queres apagar as minhas lágrimas com as tuas.
Era apenas uma palavra... uma palavra a negar a estranha necessidade de ser teu sem o ser.
Sabes que quis fugir? Fugir de ti, fugir do amor que te tenho e me prende as asas... Fugir de ti e consumir-me nesta infelicidade mórbida.
Ainda assim, agarraste-me com força, as lágrimas a escorrerem-te pela face, a desfazerem-te o coração.
Sabes que sou cobarde? Sim... profundamente cobarde.
Estupidamente cobarde e, no entanto, amas-me assim. Ou aprendeste a amar-me.
Qual das duas foi, interrogo-me... Mas por muito que o faça nunca vou descobrir.
Porque as tuas mãos se selaram em volta das minhas, os teus braços esmagaram a minha cobardia, o meu medo de amar.
Ser feliz nem sempre é fácil, sabias? Ser feliz, às vezes, também dói. Porque ter-te a meu lado é toda a minha felicidade, a minha única felicidade e, no entanto, por vezes, parece-me tão distante, tão hercúleo.
Mesmo quando abafas as minhas lágrimas nas tuas.
Já te disse que ficas lindo quando choras? Na infelicidade também existe poesia. Nos teus olhos perfeitos de lágrimas também existe amor. E, por isso, é belo.
É nas tuas lágrimas que vejo o meu coração. Porque ele está dentro de ti. Numa profundidade que só as lágrimas alcançam.
Sim... é em ti que vivo e no entanto quis fugir de ti, trazendo a morte no regaço.
Porquê, perguntas-me tu, e deitas-te em mim, e sufocas-me de beijos e amor.
Porque amar-te é a única coisa que não sei fazer. Porque me surpreendo a cada dia com este amor. Porque ele me ultrapassa e me enche de maresia.
E por isso amor, tenho medo. Medo da grandiosidade. Medo de precisar de ti mais do que precisas de mim. Medo de acordar de um sonho e morrer a recordar os teus lábios...
Medo do medo de amar.
E ainda assim, enlaças-me em ti.
Quero-te, dizes tu. E eu sei, estranhamente, que é verdade. Sei... e assim silencio o medo, apago as lágrimas e adormeço em ti.

Foto de Tyelly

Amor proibido

É impossivel apagar as contradições
É impossivel dizer que o mundo foi capaz de tirar
Que suas regras absurdas mudaram meu modo de pensar
Que sua contradições me proibiram de viver
Que fui obrigada a deixar verdadeiras emoções
Em troca de ser igual
Tive medo por isso me deixe levar
Mas nao adianta palavras de lamanto e dor agora pois concebi minha derrota assumi minha morte emocional
Fiz do mundo minha vida e das emoções meu calabolso
Fiz da sorte minha busca e do medo meu eterno companheiro
Fiz do amor a ultima coisa a si pensar
É fui e sou capaz de continuar cometendo os mesmo erros e pedir desculpas.
Meus erros que fazem de mim um ser humano são incontaveis.
Aconselho viverem com vontade nao deixarem que o passado e regras imponham a sua felicidade.
Simplismente devemos fazer nossa felicidade espondo sentimentos verdadeiros para nao passar o resto da vida imaginando como teria sido...

Foto de Nilton Moreira Coutinho

POEMA DA RESSURREIÇÃO

Caia um céu estrelado /
Na estrada do meu descaminho /
Doce canção me mantinha calado /
Mas eu não estava sozinho...

Você insistia solene /
Velando o meu sono forçado...

Vinha querendo o corpo amado /
Agora inerte, sem vida, /
Procurava meu olhar conhecido /
Tocava o meu rosto gelado...

Eu - filho dos deuses – jazia /
Sacrificado no templo dos sonhos /
E você transformada num anjo /
Me buscava p’ra esta travessia...

Seu rosto, de mim se achegava /
E num sorriso, luzia, /
Sem medo, você me tocava ... /
Eu nada sentia...

E então, entoando uma prece /
De repente, mostrou-me o seu pranto /
Devagar envolveu-me num manto /
Abençoou-me num abraço sereno...

Senti o seu beijo querido /
Destruindo em mim o veneno /
E num milagre, eu, renascido /
Reconheci o seu olhar terreno...

E finalmente a sua mão desejada /
Macia e querida, mas forte /
Me guiou p’ra viver pelos mundos /
Da liberdade, do amor, /
Da paz, /
Sem morte...

Foto de Somebody

Rosa

Esse poema eu dedico à uma Rosa cujos espinhos venenos são capazes de levar qualquer um à loucura.Teu cheiro,entretanto,acalma qualquer louco.
Rosa de Hiroshima.Rosa q mata.Rosa navalha q corta minh'alma.Sinti teu cheiro,provei do teu néctar,os demônios me tentaram,quiz colhê-la.Mas não posso cometer esse pecado.
Rosa proibida.Não é certo tirá-la de seu solo.Ela não me pertence.Tenho q deixá-la viver e crescer em paz.A fina chuva q cai sobre suas pétálas exprime as lágrimas q escorrem dos meus olhos.Penso q,talvez,nunca mais a verei.
Luz,escuridão,trevas.Nisso a solidão me envolve.Tua alma se afasta da minha.Sinto frio ao meu redor.
Q este frio congele minhas mãos para nunca mais tocá-la.
Q o calor queime minha língua para nunca mais dizer o quanto és linda.
Q o ar destrua meu olfato para não mais sentir teu cheiro.
Q a noite cegue meus olhos para não poder mais vê-la.
Mesmo assim,só a morte é capaz de apagar as lembranças q nos restam.Sou akele q não mais está em seus beijos eternos.
Ah, Rosa , se tu fosses Humana!!!

PS.: Quem ler e gostar comente oks..obrigado.vlw pessoal

Foto de Neco

DESVENTURAS

Estado imovel , irreparavel , terminal é assim a forma mais sutil e dolorosa,
forma de morte, não é a morte da material. E sim a morte pro mundo,
quando por um motivo qualquer desistir de viver e passa a "viver" na penuria ,
as sombras de alguem ou de que achas que deveria ser.
Assim é apior e devastadora forma de morte , quando em vida só pensas em ter um descanso
que ati ainda não pertences.

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