Montanhas

Foto de Rosinéri

APRENDI COM VOCÊ

Aprendi a conhecer você, assim como os pássaros conhecem
seus caminhos sem dúvidas ,num voo livre...
Aprendi a caminhar com você, assim como
os rios caminham numa só direção,num rumo direto sem
correntezas, de passos firmes como as águas...
Aprendi a respeitar você, assim como as estrelas
respeitam o brilho da lua e sabem que como
aquela só existe uma no mundo.
Aprendi a brigar com você assim como as
ondas do mar brigam e se debatem inutilmente
para depois se transformar em sua vez,
espumas na areia.
Aprendi a entender você assim como os pássaros amam
a liberdade, os rios amam suas águas, as estrelas amam o céu, as ondas amam o mar, as montanhas amam os campos.
Aprendi a amar você, com o amor mais puro e sublime que existe em
nós, assim como amo a Deus eternamente.
Meu amor, coisas maravilhosas acontecem quando se ama uma
pessoa como você.

Foto de Marta Peres

Leitura

Leitura

Ando com os olhos cansados
Das leituras dos jornais,
Infectam mentes esclarecidas
Ou não, deixam olhos sem esperança!

Vejo as águas do rio correndo para o mar,
Flores que crescem no jardim, matas
campinas e nas pedras das montanhas,
O céu azul e o verde das árvores e relvas
E samambaias da varanda, a renovação
Das montanhas.

De nada vale leituras sarcásticas!
Perco tempo deixando de ouvir o cantar dos
Pássaros, notícias que os pombos nos trazem,
O vôo das andorinhas, anúncio em folhas verdes
Das minhas mangueiras.

Não quero informações perniciosas,
Pervertidas e mentirosas,
Cansei-me de notícias enganosas!

Marta Peres

Foto de sergiomorsan

O AMOR

O amor é como a chuva
É como o cair da tarde
Quando o Sol se põem
Além das nuvens

No horizonte
Sobre as montanhas azuis
E que tanto me emociona
E que faz invadir

O meu coração
Esse meu amor que é tão lindo
E tão simples por você

Foto de Carmen Vervloet

NÃO EXISTE FIM

NÃO EXISTE FIM

Frente ao oceano
Imenso... Desumano...
O pequeno rio
Treme e geme...
Recorda sua jornada...
Sentida... Arriscada...
Entre montanhas...
Caminhos sinuosos...
Florestas...
Campos espinhosos
Cumes...
E a noite, o lume
Das estrelas...
Guia na escuridão...
Afeição...
Porque rio tem
Coração...
E então
Floridos campos...
Encantos...
O manto
Do luar
E o rio
A caminhar...
Seguindo seu rumo
Ladeado por grumos
De branca areia.
Mas tudo é passado...
E o rio não pode
Voltar...
Seu destino é
O mar...
Mesmo com medo...
Tem que se atirar...
E penetra na
Escuridão...
Nesta grande
Extensão...
Vastidão...
E se transforma...
Já não é rio...
É oceano!
Desaparecimento...
Renascimento...

Carmen Vervloet

Foto de Cabral Compositor

Transe

Veio a solidão, invadiu
Veio a saudade, invadiu
Veio a vontade de sumir, e ficou
Considerei
Arrisquei num momento de paz
Esbarrei
Numa imagem de sol, de mar, de montanhas
Achei o inicio do infinito, distanciei
Uma paz, uma em leveza
Uma brisa, leve e mansa
Um riacho, claro, limpo, transparente
Veio a calma

Foto de Sirlei Passolongo

Te Amo e Te Sinto

Te amo e te sinto
Como as ondas
que beijam a areia
Como a chuva
que o vento serpenteia

Te amo e te sinto
Como o sol
que o horizonte banha
A neve que cobre
as montanhas

Te amo e te sinto
Como as pétalas
que vestem a rosa
Como a partitura
desenhada por cada
nota

Te amo e te sinto
Como a lua
Que inspira os poetas
Os pássaros
que melodiam
as florestas

Te amo e te sinto
Como a pele
Que o corpo protege
Como um sonho
que jamais se esquece.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Cabral Compositor

Verde Amarelo

Verde Amarelo

Brasil, meu Brasil brasileiro
De tantas matas, praias e campos, montanhas e nascentes
Brasil, meu Brasil brasileiro
De criaturas fantásticas e acrobáticas
Que lutam por um dia a mais, por um lugar ao sol, por um teto
Brasil, meu Brasil brasileiro
De estados, de federação, de legendas mil, mil partidos e um só Brasil
Brasil, meu Brasil brasileiro
De rios poluídos e aterrados, de oportunistas e falsifica dores
De pobres trabalhadores, assalariados
Brasil, meu Brasil brasileiro
De estradas de estranhos trajetos, objetos indiretos
De obras inacabadas, de hospitais abandonados, e de balas perdidas
Brasil, meu Brasil brasileiro
De cantos, de encantos, de tradições regionais e futebol
De teatro, de dança, de esportes especializados
De filhos nos córregos, de filhos arrastados, de filhos mortos
Brasil, meu Brasil brasileiro
De encantos mil, terra varonil, de esplendor
Brasil, de Rio de Janeiro e Salvador, de São Paulo e Maceió
De Paulo Afonso e Minas Gerais, de Porto de Galinhas e favelas
Brasil, meu Brasil brasileiro, de mineiros, cariocas e estrangeiros
Assaltados, mal tratados e com um Cristo acolhe dor
Brasil, de crenças e religiões, de povo com fé nos milagres
De samba, de xaxado, de chorinho, de forro, de Axé, de MPB
Brasil de brasileiro como eu, de brasileiro que morreu pela pátria
Pátria amada, idolatrado, salve, salve

Foto de Minnie Sevla

Morte

Morri não sei o ano, nem o mês
Meu coração parou,
Minha pele empalideceu,
O sino da matriz soou

Morri junto com você
Não sei o ano , nem o mês
Só sei que morri

Morri viva, te esperei, cansei...
Estão de luto os véus de minh’alma
As flores choram tristes gotas de orvalho

Chora o palhaço, chora o poeta, chora o vagabundo
Chora rios, montanhas, cada canto do mundo
Morri pelas suas crenças e verdades mentirosas
Não sei o ano, nem o mês

Desbotei a minha clorofila, estou feiosa
Murchei, desenraizei, faltou-me água
Luz, calor, faltou-me o seu amor...

Só sei que morri...

Foto de Carmen Lúcia

Loucos devaneios

Em meio a meus devaneios
Te vejo, te beijo, te desejo,
Com uma volúpia tanta...
Uma vontade sacrossanta
Que até me causa medo...
Tão forte é o enredo!
Que me arrepia, me extasia,
Me arremessa na fantasia
Que é real, que é fatal, descomunal...
Em meio a lençóis em desalinhos
Transpasso montanhas, construo ninhos
De fulgores, de calores, de suores...
Esboço passagens secretas, indiscretas
Que me levam e elevam aos céus.

Em meio aos nossos lençóis, vejo sóis...
Clarão de paixão, luzes de faróis
Que me atiçam, me cegam, me entregam
A um amor sem igual, humano e animal
Que me sacia a sede, me acalma a alma,
Me desassossega e incendeia...
Me apraz, satisfaz, traz a paz!
Em meios e entremeios de sóis...
Nos desalinhos de nossos lençóis.

Foto de Noslen

SAUDADE

Que sentimento é este que me invade o peito quando te afastas de mim?
Sinto um misto de agonia e desespero misturado com uma sensação de incapacidade…
O meu peito contorce-se com a tua ausência e expande com a tua chegada.
É um sentimento que existe em todo o mundo mas que só pode ser explicado por uma palavra…
Essa palavra que faz mover montanhas, que termina relações e que faz sofrer quem nos quer bem mas que ao mesmo tempo, apimenta a monotonia, que desponta paixões escondidas…
Palavra única que só existe no idioma do FADO…
Perfeita para exprimir o que sinto neste preciso momento.
Sinto falta do teu toque, do teu cheiro, do sabor dos teus lábios, do calor do teu corpo junto ao meu…
De ti minha linda,
sinto SAUDADE…

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