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Mistério

Foto de Graciele Gessner

Poesia Disfarçada. (Graciele_Gessner)

A vida transformada em versos
Os meus pensamentos em realidade.
Minha realização se completa
Dando o tom da minha felicidade.

Escrevendo e desejando
Transcorre em meus versos o mistério.
A minha indiferença com o futuro
Mostra-me o que já foi declarado.
A vida em poesia disfarçada
Guarda muitos segredos
A serem desvendados.

A vida descrita em frase poética
Onde tudo é permitido expressar,
Até mesmo amar, desejar, apreciar.
Versos de uma alma romântica,
Onde me sinto ser amada.
Saber que em meus versos
Ele é completamente meu.
E ao ler cada palavra perpassada
Ter a certeza do nosso amor.
Simples declaração de amor
Através de uma poesia camuflada.

22.04.2008

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Thatiane Ognibene

O encanto ao meu encontro

O encanto começa com um simples encontro com alguém que conheça ou nunca tivesse visto na vida, mas a primeira coisa, bate um olhar distante, e sem perceber toca seu coração.E esse olhar , Ah!!! esse olhar, fica na memória , e nem sabendo que um dia iria virar um amor.
Por um pequeno gesto de carinho, um gesto diferente, cativa e deixa lembranças na cabeça.
Mas será eu estar certa do encanto?Do brilho do olhar?De uma simples presença que fascina?Ou será um puro e inocente conto de fadas que só se vê em revistas e televisão?
Será que existe o encanto?
E amor será que existe?
A resposta está em cada um de nós que surpreendemos e entristecemos alguém por algum motivo.
Cada um possui um mistério diferente guardado por dentro, e o encanto é o que se desvenda na outra pessoa.Simplesmente é um presente que não só possui um papel bonito por fora , mas um valor enorme por dentrro, cheio de caráter, dignidade e amor!!!
Ao juntar o mistérios descobrirá a união verdadeira que começou de um simples olhar e carinho.
O verdadeiro amor é plantado por dentro , nasce, cresce e se desenvolve coma força de que esse amor seja regado todos os dias de formas diferentes, com todo amor e encanto.
Na vida há várias situações que se possa enganar, pois conhecer a pessoa é o maior previlégio , pois só assim saberá se é apenas um embrulho sem nada dentro ou alguém especial que surgiu e sem querer te cativou o coração.
O olhar diz coisas que a própria razão desconhece.
Se há o encanto , um olhar,um carinho, o mistério de duas almas gêmeas que só estavam esperando uma pela outra, abra seu coração, pois ele não foi feito para guardar tanta emoção só para ele.é capaz de etr um enfarte .
Compartilhe a alegria e felicidade e o encanto dentro de você, pois os verdadeiros amores nasceram de um simples encontro com alguém.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"COMO É O POETA? "





Não tem muito mistério,
Ousar é seu critério.
Tem seu lado sério.
Desvenda vários mistérios.

Não tem medo de ousar,
O novo quer tentar.
De tudo quer falar.
A mente esta sempre a captar.
Inventa histórias.
Meche com a memória.

É apaixonado um louco alo prado
Mas sempre esta acompanhado
Com lápis e papel ao lado.
Escrevendo seu recado.

Nem dormindo descansa
Sua alma de poeta não cansa
Feito criança, faz de suas letras
Festas e brincadeiras.
Até na cabeceira da cama.

Leva intensas sensações
Para quem lê suas poesias.
Seja noite ou dia o poeta
Contagia, levando ao leitor
Segredos e fantasias,
Alegrias e harmonias.

Ele como qualquer um.
Chora em suas escritas,
Por muito fala de si.
Às vezes se esconde de si.
Ele sorri e faz sorri.

Ele consola, ele aconselha.
Ah, quem se espelha.
Porém seu mundo
É feito casa de abelha.
...com muito mel....!
Onde em seus
Contos muitos se espelham!

O poeta é meio mágico
Em cada poesia manda seu recado.
Desvenda a reação do leitor
Principalmente quando se fala de amor.
Ele sabe fazer acontecer, essa é a razão do seu escrever.
Será que o poeta sabe viver?
Pelas suas intenças formas de escrever?
Ou só a quem ele lê?
Procurando na poesia uma forma de viver?

*-*Anna A Flor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Miqueias Costa

Há pouco tempo...

HÁ POUCO TEMPO

Há pouco tempo me interessei por alguém.
Pouco mesmo é o que sei sobre esse alguém.
Alguém de cabelos lisos e belos,
igual um pássaro a voar, leve e sutil.
Com a força do vento iguala-se perfeitamente a ondas do mar
seguindo um balançar sincronizado
como se tudo fosse ensaiado,
mas não...
é apenas a natureza
realçando a sua beleza.
Há pouco tempo me interessei por alguém.
Pouco mesmo é o que sei sobre esse alguém.
Alguém de sorriso simpático.
Primeiramente achei fantástico!
Sua personalidade, única e misteriosa,
ao sorrir, demonstra uma imensa educação
fazendo-me imaginar como é o seu coração.
Falar desse alguém
não é dizer o que se sabe
e sim o que se sente.
À distância para eu vê-la
não ultrapassam 250 metros,
mas essa mesma distância na realidade formal
equivale a quilômetros...
É como se eu caminhasse todo o dia a mesma distância
e no anoitecer estivesse parado no mesmo lugar.
É como se houvesse uma barreira invisível.
Uma barreira denominada, por mim, destino.
O destino é o que nos transforma
o que nos completa
o que nos deixa acreditar
o que nos faz pensar nos sonhos
nos momentos
na realidade
e na vida.
Há pouco tempo me interessei por alguém.
Pouco mesmo é o que sei sobre esse alguém.
Olhar forte, mas tímido...
Lindo e inesquecível,
verdadeiro,
parece não mentir.
Seguro ao transmitir
o que sente,
mesmo que de repente
as estrelas apareçam
e a esqueçam...
Jamais se intimidará
porque o brilho do seu olhar
sempre... sempre existirá.
Há pouco tempo me interessei por alguém.
Pouco mesmo é o que sei sobre esse alguém.
Alguém sobre o qual faço perguntas,
mas das respostas pouco sei.
O que não sei mesmo
É se um dia saberei...
Esperarei...
O mistério que envolve
O silêncio que devora
A vontade que anseia
O momento que demora
A oportunidade que veleja
O Sol que aquece
O luar, cedo ou tarde, aparece.
Tudo que espero
no instante incerto
na dependência de um ser,
esse você...
no aguardo fico,
sempre a querer te conhecer.

Foto de Dirceu Marcelino

VIOLINO VERMELHO IV - SEMPRE VEJO TUA IMAGEM - Vídeo com poesias de Dirceu e LU LENA

1ª Poesia: MIRAGEM V

Eu me sinto como se estivesse a velejar
Num barco entre rochedos ao sabor dos ventos
E avisto sobre as falésias de beira-mar
A tua imagem a tocar em meus pensamentos

E ouço a beleza de tua voz que está a cantar
E assim atinge minha alma neste momento
Sob o acorde do violino que vem afagar
O meu coração e me estimular com o alento

Da tua sublime canção que me faz delirar
E exprimir em versos os meus sentimentos
Nesse porto de esperanças onde irei atracar

A nau que navegou em águas d’um mar cinzento
E ora se alumia com meu desejo de te amar
Sob a luz do luar que trazes do firmamento.

2ª Poesia: ALENTO

É bom acordar e sentir a sensação
De alento ao ouvir pela manhã teu canto ao vento,
Atingir-me em terra ou no mar o coração
E fazer exprimir todos meus pensamentos

Pela força d’ amor que enche de inspiração
A minh’alma que pode sem qualquer lamento
Escutar-te e responder-lhe com emoção
Para começar a sentir o novo tempo,

Deixar no passado o que causou desalento,
Não rememorar essa má recordação,
Esquecer de vez o que lhe deu sofrimento

E trouxe ainda de qualquer forma desilusão,
Recomeçar agora a viver sem tormento,
Tendo como norte os ponteiros da razão. (Dirceu Marcelino )

3ª Poesia: Trechos de TE QUERO de autoria de LU LENA

QUERO-TE

O que faço
Se tu não estás aqui
E te quero,
Como um fogo quente e brasido
Que se alastra,
Num campo verde e florido.

Quero-te,
Como uma relva macia
Onde deito meu corpo
E queimas-me
Tomas e invades cada
Partícula e deixas,
Uma gota de orvalho
Com desejo de lascívia.

Quero-te,
Como labaredas de brasa
Que tem a proporção
Descomunal
Que em meu corpo consome
Partículas sem igual.

Quero-te,
Como um oceano imenso
Onde inerte o meu corpo descansa
Desse prazer quente e intenso

Quero-te,
Na luz radiante dos astros
No mistério da lua
Na total escuridão
Onde me aconchego nua
Totalmente tua
Como imã
Delirando de paixão

Quero-te,
Com a força misteriosa da natureza
Onde exala o perfume e a beleza,

Mas que faço
Se tu não está aqui e
Também te quero
Na fúria descabida de um furacão
Deixando-me desnorteada
Flutuando ao vento
Levando de ti fagulhas ardentes
Dessa explosão.

Quero-te,
Com braços fortes
e a ti me aconchegar
em teu peito másculo e sensual
aquecer-me e me entregar
e o teu toque
fará-me delirar, flutuando no ar

Quero-te,
passo a passo ao meu lado
na luz e escuridão
caminhando juntos como vidas
irmanadas, seguindo numa mesma
estrada e numa mesma direção.
sem pressa e sem medo,
onde as estrelas serão cúmplices
de nosso louco e cobiçado segredo.

Quero-te
Na brisa suave do vento
Onde me sinto acarinhar
Pelo teu enigmático e
Estonteante beijo

Quero-te
na tempestade
enfurecida
onde me possuirás
de uma forma antes nunca vivida
e intensamente sentida...

Quero-te
Para sempre na Terra, no céu
no Inferno e no Paraíso
Unificados num ato conciso
Eternizando esse desvario
Como as águas das vertentes
Que se perdem pelo rio...
Simplesmente,
Mas que faço
Se tu não estás aqui e

Amo-te
e
Quero-te.

Lu Lena ( 15 de agosto de 2008 )

Foto de Miqueias Costa

Pesadelo nem sonho apenas a realidade

Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade

Estava em um quarto, o qual não era o meu. Um quarto privado de calor com uma pequena janela e uma porta em madeira. Tudo parecia branco... Verossímil aos sentidos de minha visão, pois a alvura da própria luz me impedia de ver o que realmente queria ver. Tão era sua brancura que, em muitos momentos, me confundia se estava deitado ou em pé. A cama e a decoração padrão, me levavam a lembrar algum lugar, o qual naquele momento se tornava novidade aos meus olhos. A luz, não sei de onde vinha, apenas a concebia e perceptivelmente ela me dizia... “Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade”. Ouvia, num entender confuso, quase mudo, calado, um sofrer sem dor, sem lágrima, um sentimento novo... Tudo se tornava novo sem nem saber o porquê de tudo.
Aos poucos a porta se abriu... Vultos passaram por ela sem que fossem identificados por meus olhos. É como se não enxergasse mais. Mas como? Não me lembrara de ter perdido a visão. Uma dor estranha, nunca sentida antes, tomou conta de meu corpo, o qual eu não sentia. Momentos em pé, sentado ou deitado... Confusão é a forma exata para se definir esse momento.
O que acontecia? E os vultos? Ah! Os vultos foram tomando forma, o frio do quarto desaparecia, e o branco generalizado foi tomando cores fortes, mas o que eu via me assustava, pois continuava sem nada entender.
Que cena estranha, que momento mais obscuro... Minha mente lutava contra si mesma para buscar o entendimento. Um entender, o qual estava longe de meus conhecimentos. Uma aula nova, com uma lição de vida única. Uma lição onde poucos entendem e muitos não terão a oportunidade de tê-la. Comecei a ter uma certa nostalgia, uma nostalgia regressivamente rápida, como se assistisse minha vida inteira num único milésimo de segundo...
E de repente... Pá! Um, estralo! É como se tivesse acordado, mas continuasse no mesmo lugar. Agora não via mais os vultos e sim pessoas. Onde era branco percebia as cores, e sentia que estava deitado em uma cama de hospital.
Depois de outro susto identifiquei as pessoas. Uma, suponho ser o médico e a outra minha noiva. Ela estava linda! Mas eu não conseguia falar-lhe. Eles conversavam e eu não escutava. Queria gritar – e até gritei por várias vezes – mas eles não me ouviam. Chorava, mais as lágrimas não caiam. Queria levantar mais não existiam os movimentos...
Loucura? Confusão? Lembrei o que ela – a luz – dissera momentos atrás... “Pesadelo nem sonho, apenas a realidade”.
Refleti... Tudo parecia passar tão rápido e ao mesmo tempo uma eternidade se passava aos meus olhos. Coração batia, podia ouvi-lo. Mas havia algo de errado, e era comigo, podia sentir, mas não conseguia desvendar...
O corpo não obedecia, a mente borbulhava como água em um bule preste a explodir. Quando os meus olhos avistaram lágrimas a cair do rosto de minha querida noiva. O médico nos deixou a sós, sem nada entender, ela se aproximou e começou a falar comigo. Raiva era o sentimento... Pois não conseguia ouvi-la. Não entendia... Chorava sem lágrimas e sem o entender ela continuara a falar comigo e isso me deprimia.
Talvez sabia, mas não queria acreditar. Talvez soubera, mas não queria me entregar. Talvez, fosse só talvez... Mas não era! Suas lágrimas caiam sem parar, quando carinhosamente passou sua tenra mão em meu rosto vagarosamente, quando percebi que na sala não havia nada mais além da cama, onde supostamente estava...
Acordei... Acordei no sentido simbólico e figurado da palavra em si, pois percebi nesse exato momento que não estava mais ali. Estava partindo... Caminhando para uma outra vida. Uma vida desconhecida, mas esperada por todos nós. Um mistério ronda a morte. Assim como infinitos contos perseguem a vida, a morte chega para todos, mas cada uma com seu significado.
Por que morrer nesse momento de fraqueza, sem nem ao menos lembrar o motivo de estar ali? Por quê? A vida é boa conosco e na maioria das vezes nem percebemos, só pensamos em reclamar, e muitos de nós ainda deseja o mal para o próximo, como se isso construísse um ser melhor do que o outro. Para querer ser o melhor basta simplesmente com toda a sinceridade, força, perseverança e fé, ter a humildade, compaixão e a simplicidade nas atitudes mais duras que a vida colocar em seu caminho. Prejudicar um semelhante é machucar seus infinitos sentimentos sem perceber, porque tudo se mistura como as substâncias percorrendo por nossas veias.

Acabara de entender as lágrimas a cair do rosto lindo de minha noiva. Rosto com sorriso tão simples e cativante, tão sincero, que quando brava, nervosa comigo, mesmo assim, seu sorriso era magnífico. Beleza natural, olhar sensacional. Sensualidade de mulher, olhar de criança. Bonança era admirável nos momentos infrenes.
E agora o que me dói não é a morte. Não é a minha partida desse mundo, para o desconhecido. É ver a pessoa que amo chorando e não poder dizer a ela a grandeza de meu amor. Tantos momentos juntos que teríamos, talvez esperei demais... Retornei! Enfim reminiscências de minha vida, talvez Ele permitiu-me tê-la. Lembrara agora que no início de nosso namoro, fiz uma promessa a ela, a qual nunca cumpri... Esse sentimento nesse momento torna-se dor. Uma dor que será minha alegria, minha despedida... Meu adeus à minha amada.
Uma certa vez, num parque, num banco de cimento, muito verde, eu segurei a mão dela e fiz com o meu dedo indicador um desenho imaginário de um coração. Como se tivesse desenhado no centro de sua mão fiz o coração e disse: “Sempre que eu fizer esse coração imaginário, saiba que é a prova de meu amor eterno por você”. Prometi sempre fazer esse desenho, mas depois daquele dia, sem saber o motivo, nunca mais o fiz. Errei? Coisa de momento? Besteira? Quem vai saber? O que sei é que me arrependo muito de não ter feito. De não ter dito a ela o quanto eu a amava. O quanto gostava dos seus beijos. O quanto a sua companhia era importante. E os seus abraços que confortavam o meu corpo, eu como um louco, um desentendido, talvez vendido pelo tempo acabei deixando passar vários e vários momentos sem nada dizer.
Num esforço inacreditável levantei vagarosamente minhas mãos. Ela assustada chorava. Eu tremia sem sentir o tremor. Como no banco de cimento, onde tudo começou, ali terminava o nosso amor. Fiz o coração imaginário em sua mão, ela gritava, eu não ouvia. Ela me pedia, mas não entendia. Num segundo eterno aquela minha atitude foi à última de minha vida. Meus olhos fecharam para o mundo... Eu a via, só que agora não mais em meu corpo... A parti desse momento pude ouvi-la gritando, chamando o médico, dizendo que eu havia partido.
Triste é olhar para você mesmo... Olhava para mim naquela cama fria de hospital. Observava a pessoa que tanto amei derramar lágrimas desesperadamente sobre meu corpo agora também gelado como o quarto. É triste, mas como tudo na vida tem o seu lado bom, agradeci a Deus pela última chance de dizer a ela o quanto eu a amei. E pude sentir que o meu recado foi dado. Tenho a certeza que ela lembrou... Pois quando desenhei o coração em sua mão, o meu parou e o dela disparou. Uma sincronia súbita que lacrou uma vida num só momento. Momento esse repleto de angústia e dor, o qual pôde ser transformando num segundo de alegria. Lembranças de um doce e belo amor, às vezes não tão valorizado no tempo em que deveria ser valorizado... Sempre! É o meu último dizer...
Não importa de qual tipo de amor possamos falar. Desde que possamos lembrar sempre do amor, de qual tipo for, lembrar e dizer é e sempre será importante. Então antes de se arrepender, antes de perder a última oportunidade... Diga! Não tenha medo, diga: “Eu te amo”. Diga, pois talvez não tenha a oportunidade que tive... Agradeço por ter tido, mas doeu demais e vou carregar essa dor para toda a eternidade, sem ao menos conseguir entender o motivo da vida ser assim, da vida nos ensinar certas coisas da forma mais dura que há... Com a dor da perda.

Foto de Sonia Delsin

GRANDE MAR

GRANDE MAR

Grande mar.
De boca aberta.
Quer me tragar.
Grande mar.
Uma magia me faz voar.
Em gaivota consegue me transformar.
Posso de ti me esquivar.
Mas não consigo me afastar.
Teu mistério vem me encantar.
Talvez, talvez eu acabe me afundando.
No teu abismo encontrando.
O que sempre eu quis achar.
Grande mar.
Me fascinas.
Me ensinas.
Com teu colossal encanto.
Posso ir pra qualquer canto.
Mas não.
De ti não me afasto.
Deito na areia, me arrasto.
Vem a vaga.
Alguém me afaga.
Acordo.

Foto de Sonia Delsin

TEM MISTÉRIO NO AR...

TEM MISTÉRIO NO AR...

Fui caravela no mar.
Naufraguei.
Me viste fragilizar.
Diante de ti me pus a chorar.
Tem mistério no ar.
Tu me disseste com teu olhar.
Vem pros meus braços.
Vou te consolar.
Não foi coisa de um dia, um mês, um ano.
Um grande tempo se passou.
Com carinho tu foste me mostrando.
Foste me falando.
Foste demonstrando.
Amor, carinho.
Tudo que eu precisava.
Um dia eu percebi que já não chorava.
Percebi que meu coração balançava.
Quando te via chegando.
Percebi que estava te amando.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"PERDIDA EM SUAS RESPOSTAS"


♣...?.....


Encontro-me perdida em suas respostas.
Não me deixa saber de você.
Quem é e porque de me tocar a alma.
Mexeu com meus sentimentos.

Ando em desalinho em pensamentos.
Achando melhor te esquecer, e viver.
Já fiz várias perguntas, e nada...
Nada de respostas, nem se quer um sinal.

Porque se faz de rogado, sabe que tenho carinho.
Por esse teu lado sério, cheio de mistério.
Me de a resposta, diga-me quem é....
Faço sempre minhas apostas
Esperando sua resposta....

Porque me rodeia, porque me incendeia?
É um suplicio viver assim, com alguém
Que se esconde até de mim.
O que podes você esconder,
E até de mim, tem medo de aparecer.

Queria saber os teus porquês...
Porque insiste neste mistério
Mostrando-se sério,
Será que não percebe,

Que mesmo assim é você quem eu quero!
Não me deixe perdida em suas respostas!
Acredite em mim e faça sua aposta...
Mas nunca se deixa alguém sem respostas.

*-* (A.C.M.S.M) LOIRAMAR A FLOR DE LIS.

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http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de diana sad

"Quem sabe"

“Quem sabe”

Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...

Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...

Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.

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