Aquele dia, você perto de mim, se aproximando a cada passo que dava em minha direção.
O meu olhar não negava, queria você só para mim, ser possuída por você, pelo seu corpo másculo. Sentir o seu cheiro, as suas mãos percorrendo o meu corpo... A sua boca tocando meus lábios sedentos... Muito além da realidade, as fantasias me consumindo.
Você com esta aparência séria e sem muito diálogo, o seu mistério cativava a minha excitação.
Até que um dia tomei coragem e falei um “olá” bem simpático! Surpreendida, cordialmente você me respondeu igualmente.
Os dias se passaram e eu a cada novo amanhecer e anoitecer com os meus pensamentos ligados em você.
Um dia, finalmente tomei a devida iniciativa de ir ao seu encontro e relatar o que se passava dentro de mim.
Reparei que você ficou surpreso e com um olhar faiscante. A conversa desenrolou amistosamente com a revelação de que você também pensava em mim.
Decidimos matar este desejo que ambos estavam salientes... E descobrir o que de fato sentíamos um pelo outro.
Finalmente, o seu corpo colado no meu, a excitação tomando conta de mim... A "sua particularidade" logo tomou partida desenfreada. Deste momento em diante a agitação me controlava.
Sentia sua força de encontro ao meu corpo, seu cheiro e minhas fantasias sendo saciadas.
Naqueles instantes meu pensamento foi para muitos lugares e você sempre estava ao meu lado, ligado a mim. Até que tudo terminou. Foi gostoso enquanto durou.
Os dias se passaram e meus pensamentos dispersavam e voltaram àquele dia... Tudo aquilo foi uma loucura, inconsequência chamada de saudade.
Trai-me o sono, e sonho,
desvairada, inquieta, insaciável, sonho...
Traz-me a boca, e como,
delicioso, suculento, interminável, sonho...
Trai-me o corpo, e sonho,
encaixada, iluminada, censurável, sonho...
Traz-me a vida, e amo,
apaixonada, perdida, indecifrável, sonho...
Sonho, sonho, sonho...
Em desvendar esse mistério,
desse adorável e louco sonhador!
(por Manu Hawk - 27/11/2003)
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° Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Você que veio ao meu encontro com certa ousadia.
Você que me observa com seus olhos atentos.
Você que me chamou quando me viu passando no seu lado.
Você, uma criatura desconhecida, mas simpática.
Você que insiste em esbarrar comigo pelo caminho.
Você... O que será você na minha vida?
Você que seus olhos brilharam em me ver.
Você que me presenteou com belo sorriso espontâneo.
Você que continua um mistério para mim.
Você que serviu de inspiração.
Você que me olhou de maneira tão...
Quem é você de intenso olhar?
Você que me impulsionou a escrever.
Obrigada, misterioso olhar!
Olhar com olhos do coração descobrirá escondido entre as colinas as frustrações emocionais.
Sejamos prestativos aos pequenos detalhes, as grandes inovações surgem das observações.
Sejamos autores no palco da vida. Sem história, não existe livro escrito, não existe recordação, é um livro inexistente. Atuem no palco da vida, não fique representando. Viva sem se preocupar com os preconceituosos.
Em cada um de nós existe um mundo de sonhos, de ideias, aventure-se! Muitos de aventuram, outros se travam na rotina diária.
Muitos numa situação desistem de tudo, outros são estilo vulcão em constante movimento.
Escrevo, vivo, poetizo, me liberto das entranhas do pessimismo. Otimismo sempre, apesar dos obstáculos.
Nunca deixe para amanhã o que possa ser realizado agora. “Amanhã a chama da vida pode ter se apagado” (Citação de Augusto Jorge Cury).
Vivemos num mundo em completa competitividade, os otimistas lutam, os pessimistas cruzam os braços.
Quando tudo parece um dia perdido, então vem à grande lição, ria de tudo! Sorria alguém pode estar precisando. Sorria a vida segue seu percurso. Sorria, você pode servir de entusiasmo para quem já não vê sentido algum na vida. Sorria você está com quem você gosta muito! Sorria porque a cada obstáculo existe uma saída. O sorriso tem o seu lado misterioso, é como já falei: "Por trás da máscara da imensa felicidade existe uma angústia escondida, não revelada”. Ria porque muitos necessitam de sua alegria para viver.
Uma pessoa de visão espiritual não necessita de comida, mas sim, de liberdade para expressar o que sufoca.
Sejamos bons nas respostas, mas sejamos brilhantes nas ideias.
Somos um mundo pequeno, damos valor às aparências externas. Como se fossemos um presente embalado no melhor papel de embrulho. Infelizmente nunca venhamos a conhecer as suas extremidades, nunca chegaremos conhecer a pessoa na sua essência.
Confesso que sou livre para pensar, infelizmente sou prisioneira para expressar meus verdadeiros anseios.
Feliz sou, porque sou um mistério para os outros, mas me conheço na profundeza. Às vezes surge um bloqueio, persisto até descobrir o seu motivo.
Tenha liberdade na sensibilidade para ver além das aparências. Brinque com a vida, não leve tão a sério os obstáculos existentes no seu caminho. Seja otimista e acredite que você é capaz de fazer acontecer.
Não permita que a rotina te sufoque; que a inspiração de expressar feche as portas de seu consciente. A vida sem poesia e sem sensibilidade é igual um dia sem sol, sem arco-íris.
VÔO DAS GAIVOTAS
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Qual gaivota distante a voar.
Vestes brancas à brilhar ao sol.
Rasgam nuvens voando lindamente.
Enfeitando o céu da cor do mar.
Meu olhar perdido na distância está.
Meus pensamentos voam
como as gaivotas no ar.
Num vai e vem feito o infinito.
As ondas espumosas
quebram na praia.
Trazendo a areia fina
para meus pés beijar.
Ouço a canção do mar.
Canto de beleza e mistério.
Como o canto das sereias.
As ondas continuam a
dançar sobre o mar.
Mas são ondas diferentes à
espalhar a areia do mar.
Enquanto meus pensamentos,
não mudam, são os mesmo
à voar pelo céu.
Distante de você só consigo,
navegar nos meus pensamentos.
Fecho meus olhos e flutuo,
feito as nuvens do céu.
E no doce vôo das gaivotas me perco.
Na imensidão do céu e do mar.
**
*
Teu jeito...
Me encanta, esse teu jeito,
Puro e perfeito, nao te vejo defeito.
Sei que também gosta de meu jeito,
E não me miras defeito.
Esta tudo no jeito.
Teu jeito...
Me fortalece, meu corpo enfornece
nesse amor que me enloquece,
Esse teu olhar, ao meu enlouquece.
A gente se merece.
Deus ouviu nossas preces.
Teu jeito...
Esse teu jeito me desperta.
Ah!..Como me alerta! Não quero ficar nessa espera.
E viro pantera, pura felina, e grito como fera.
Sentindo teu cheiro, exalando adrenalina.
Instinto de mulher solta, sem pudor
Preciso que sinta o gosto do meu amor.
Teu jeito...
Não mais é mistério, é você quem eu quero.
Com todos os toques do amor,
Com toda sedução, Com todo meu amar.
Adoro teu jeito, puro e perfeito,
É esse que atiça o meu jeito.
É você sujeito, atirou a lança em meu peito.
Teu jeito...
Esse só seu, tu invade meu ser,
Adimiro teu jeito de ser.
Teu jeito de menino homem,
Isso que me consome....
Quero de ti o amor de homem...
E o humor de um menino.
Esse teu jeito aos meus olhos,
É vida a minha retina,clarividência ao meu olhar
Meu jeito mulher, meu jeito menina.
Teu jeito simples que me fascina.
Amor de mulher ,com alma de menina.
SÓ PARTE DESTA PROSA POÉTICA OU POESIA, está transcrita no VÍDEO-POEMA, que continuarei ( já foram feitas a parte I - PRINCESA INKA DO XADREZ, II - PRINCESA MORENA DO XADREZ
PRINCESA DO XADREZ
Acordei em tua cama
Coberto pela colcha de cetim
Que colocaste sobre mim
Enquanto cochilava.
Levantei-me:
Fiz as necessidades primárias
E fui para a área.
De tua bela casa,
Onde em uma mesa branca
Estavam as peças enfileiradas
Do nosso jogo preferido.
O xadrez.
Sentei-me a mesa,
Peguei o jornal e nem sei se o li
Pois, estava pensando
Na nossa última
Jogada.
Enquanto sonhava
Nem percebi tua chegada
Só senti o teu perfume
E o calor que me transmites.
Sentas-te à minha frente
E mudas, calmamente,
A primeira peça branca,
O peão da ala do Rei Branco,
E, automaticamente, mudo a preta,
Da ala correspondente.
Imediatamente, muda outra branca,
Eu, outro peão preto.
Mas, na próxima
Atacas-me com o cavalo.
Tive que prestar mais atenção,
Senão capturarias o meu bispo,
Pois, os teus cavalos são de raça,
Verdadeiros puros sangues,
Corcéis Negros, do haras,
De Carmem Cecília.
Ah! Como gosto de brincar com isso!
Foi assim a minha primeira “cantada”,
Disse-te para me atacar com a Rainha,
Pois, é essa que gosto de comer
E me advertiste, por usar
Termo tão chulo.
Eu, também, acho,
E, em então não falo mais,
Mais cada vez que eu te ataco
Não sei por que é isso que eu falo,
E tu, nunca mais o rejeitaste,
Como vou falar agora,
Como fiz ontem
Ao vê-la nesse vestido
Vermelho reluzente,
Marcante e sedutor,
Mostrando as tuas curvas
Os teus vales e teus montes,
Desde as falésias até o de Venus,
Os dois colossos e teus dotes.
E num racho cativante
Uma das colunas de alabastro
A mesma em que me encaixo
E ajeito-me o meu inchaço
E te abraço e te amasso,
E te levo e me segues
Suavemente.
Estou pensando, mas,
Isto foi ontem.
O teu colo
É um verdadeiro
Protocolo.
Suave,
Bronzeado,
Não se sabe pelo sol,
Ou pelo dom que lhe foi dado
No dia em que nasceste
E teve todo o corpo
Modulado...
Sarado.
Do jardim
Que nos rodeia
Exala-se um perfume sem igual,
Talvez, provocado pelo sol,
Em uma mágica da natureza
Que faz abrir as flores
E cantar o rouxinol.
Vejo inúmeras flores,
Mas sempre destaco as rosas,
Levanto-me, no exato momento
Em que me atacas com a Rainha
E apanho a mais bela rosa
Uma exuberante vermelha,
Mas vejo que teu vestido
E fechado por detrás
Com cinco botões
Em formato
De rosinhas,
Cor de rosas.
Então, me aproximo,
E te pergunto num sussurro:
“_Queres que te coma novamente?”
Pois, nessa posição, será fácil a captura,
E, não terás mais saída, pois, essa jogada é muito dura,
Ou te como a Rainha, ou capturo o teu Rei,
Como sou o Rei Negro, vou dar-lhe essa
Chance, mas tens de mudá-lo primeiro.
E foi o que fizeste,
E então se levantaste,
Demonstrando preocupação,
Como se a noite toda comigo não estiveste,
Ficou à minha frente, em pé,
Tremula e excitante,
E, então,
Carinhosamente,
Afaguei-lhe o pescoço,
Encostei-me suavemente
E dedilhei o primeiro botão,
Enquanto, levemente,
Fui acompanhando
Os teus passos,
E te beijando
Ternamente,
Abrindo o
Segundo,
E mordiscando teu pescoço,
No terceiro,
Já estávamos dentro da sala,
E toda sua costa exposta,
Não precisaria nem
Abrir os demais,
Pois, já deixastes cair
Teu lindo vestido vermelho
Até a cintura.
Então te beijo mais sensualmente,
Alisando com meus lábios,
Aquela pele reluzente e macia
Com gosto de quero mais.
Aquela rosa de pétalas felpudas,
Vermelha e sensual
Ainda está em teus cabelos
E por isso imagino em abrir os outros dois botões,
Nos dentes e te levo para o quarto,
Pois, com certeza, com eles abertos,
Vai desabrochar a rosa mais formosa
E é essa, justamente, a que quero.
POESIAS QUE ME INSPIRARAM ATÉ CHEGAR NESTA VERSÃO:
1ª - Em: 17/01/2008 - RESPINGOS DE PAIXÃO I
Ó Bela Musa Morena
Cheirosa Rosa em botão
Sabes que desde pequena
Moras em meu coração.
Te vejo toda serena
Rendo-me com devoção
À brisa suave e amena
Que exalas com emoção.
Basta olhar essa cena
Esse gesto de afeição
E ergue-se a antena,
Mistério da ereção
Capta de forma tão plena
Teu poder de atração.
2ª - Em: 19/01/2008
VONTADE DE TOMAR UMA CAFÉ
BRASILEIRO
Estou a poetizar:
"Sai do meu quarto,
"Pé por pé"
E fui passar um café.
Hoje, aqui na minha região
Não fez sol.
Choveu muito.
Toda a manhã.
Foi uma manhã de paixão.
Nesse período escrevi:
"INSPIRAÇÃO,
ESPINHO DAS ROSAS,
VOCÊ ME ASSANHA,
VEJO VOCE NESSE QUADRO e
POETIZAR".
Poetizar estava pronta,
Mas faltava um fecho
Talvez, um fecho de ouro,
Mas que palavra colocar.
Coloquei a água fervendo
No coador
Exalou
Aquele cheiro
Do "café brasileiro",
Aroma embriagador
Rima com muito amor.
Tomei uma xícara de café,
Ah! A cafeína.
Dizem que é uma droga,
Mas, todos tomam café.
Lembrei-me de tuas poesias
Dessa paixão contida
Que te alucina
E de teus versos
Que nos extasia.
Dos beijos que desejas,
Dos abraços
Que já recebestes
Lembrei-me que às vezes,
Também, fico assanhado,
Minha mulher fica brava
E me sinto acossado.
Lembrei-me de que estás
Atribulada,
Sentes aflições.
Pronto,
É esta a palavra que faltava,
Vou correndo
Lá no quarto
Vou fazer o fecho
O "Fecho de Ouro".
Mas, vou,
Tomando uma xícara de café,
Penso,
Melhor ir
"Pé por pé".
Mas porque ir escondido?
Já tenho a palavra chave?
Vou sim.
Levar uma xícara de café,
Para a minha mulher
Foi o que fiz
E passei um dia feliz.
Choveu...
E choveu muito hoje
Quantas poesias hoje eu fiz?
Será que será a última.
Agora, minha esposa entra
Carregando meu netinho,
Está com seis meses
O belo pequenino.
Ela veio me fiscalizar.
Eu lhe digo:
"_Estou fazendo outra poesia.
Nesta até você tá no meio,
Mas, "não fale nada",
Senão me atrapalha.
Ela saiu
Talvez, pouco chateada,
Então eu completo
Meu pensamento:
"_Por favor..."
Ela já saiu,
Penso:
"_Ah. Então depois complemento:
Por favor ... Meu amor".
Tomará que chova,
De novo
E amanhã
Eu acorde
Com vontade de
Poetar
Poetizar.
3ª - Em: 21/01/2008 - SONHANDO ACORDADA II
A brisa do mar está ao meu favor.
Aproximo devagar e “pé-por-pé”,
Vou fazer uma surpresa ao meu amor.
Uma mistura de aromas de café,
Recém passado e da mais bela flor
Impregnam o ambiente do chalé.
Tornando- o mais acalentador,
Eis que a fumaça sai pela chaminé.
E, assim, vou como um caçador,
Como um lobo ao pedaço de filé
E como fosse aquele predador,
Abraço-a e a beijo agora com fé,
Pois, ela me recebe com ardor
E ainda me fazendo um cafuné.
Sr. Censurador, não vou por mais para evitar de encher o meu blogue...