NÃO A VEJO TODOS OS DIAS,
MAS SÓ DE PENSAR,
JÁ ME ENCHO DE ALEGRIA;
POIS DESEJÁ-LA E MINHA FANTASIA.
ENTÃO ME RECOLHO CALADO EM MEU CANTO,
AFIM QUE NEM NINGUÉM MAIS PERCEBA,
QUE A QUERO E DESEJO.
EM MEUS SONHOS À BEIJO...
QUASE SEMPRE A CORTEJO,
QUANDO SERÁ QUE ELA VEM?
É UM DOCE MARTÍRIO,
VIVER NUM SONHAR,
AMAR SEM TOCAR,
MAS SERÁ QUE CONVÉM?
TALVEZ ILUDIDO, EM NEM VEJA OUTRO AMOR,
QUE NEM SINTA O SABOR QUE A VIDA ME TRÁZ.
TALVEZ INCAPAZ, EU NEM OLHE PRO LADO,
QUE FIQUE PARADO, ATÉ PERECER.
MAS É ASSIM, ESTÁ TAL ILUSÃO,
QUE FAZ DOS MEUS DIAS,
UMA PLATÔNICA PAIXÃO.
Não fala nada...
Não há nem um ressentimento entre nós dois.
São águas passadas.
Nossa história há muito acabou.
Um dia vivemos uma loucura de amor.
Encaramos o mundo de frente.
Vencemos todo dissabor.
Éramos jovens, destemidos, inconsequentes.
Hoje, cada um tem sua família, segue seu rumo.
O relógio do tempo já deu tantas voltas...
Ninguém acreditaria se lesse sobre nossas revoltas.
Já dormimos nus na praia... Viramos o avesso do mundo...
Parece bobagem, mas se nossos filhos fizessem isso...
Provavelmente perderíamos o júizo.
Inda bem que ninguém sabe disso.
Imagina!... Seria um calvário, um martírio.
Em nossa juventude fomos os rebeldes,
Pulávamos janelas quando éramos trancados nos quartos.
Se minha filha fizer isso, entro em estresse.
Há trinta e cinco anos, lhe roubei na ilha dos macacos.
Nossa história vive irrequieta, nunca terá fim.
Olho pra você, uma bela senhora, continua linda...
Olho-me no espelho, e vejo aquele menino vivo dentro de mim.
A vida nos prega peças... Eu era seu e você era minha.
Apesar desse silêncio, dentro de mim, vive o passado.
Nunca mais amei de verdade outra mulher.
Nosso tempo devia ter ficado parado...
Perdi o encanto, o amor, a fé.
Hoje meu mundo é assim, incolor.
Vivo por viver, para completar minhas páginas.
Dou o melhor de mim, mas não é com o mesmo amor.
Nossa separação foi a minha maior baixa.
Eu senti tanto amor por você,
Que não sobrou nem paixão para mais ninguém.
Esse poema é nosso dossiê...
Quem sabe um dia a gente ainda se vê no além!
Osmar Soares Fernandes
Tô com medo de morrer,
Tô vivendo por acaso...
Tenho medo de sair,
Não quero ficar aqui.
Minha casa não tem muros.
A internet está cheia de espiões.
Minha vida não tem seguro.
Andar na rua é insegurança.
Tenho medo de paixões.
Meu "eu" perdeu a criança...
O passado eu me esqueci.
O presente está cheio de grilos.
O futuro é uma incógnita.
Tenho pavor de ficar sozinho.
Tenho pânico de multidão.
Meu filho está com medo da escola.
É gente roubando gente.
Criança furtando velho.
Adulto tá louco, sem juízo.
Meu dinheiro tá no prego...
O mundo virou martírio.
O sonho sem esperança.
Tá faltando comida na mesa.
A natureza está no prejuízo.
Tô gritando em silêncio,
Vivo no desespero desse grito.
É lixo pra todo lado...
É conta sem pagar.
Todo mundo só reclama de problema.
Aonde isso vai parar?!
A Besta anda à solta.
O santo tá num dilema.
O anjo está caído...
A vida anda louca.
Todo mundo faz promessa.
Tô na rua, tô sem casa
Já nem sei se me perdoo
Querem me levar na conversa.
O mundo tá doido!
Deus vive ocupado...
Eu não sei a quem pedir socorro!
Osmar Soares Fernandes
Dedicado a J. Sempre me ensinaram que anjos têm asas, mas agora sei que isto não é verdade. Anjos também sofrem acidentes, caem e se machucam. Mas eu sei que você vai superar tudo isto, minha querida, e voltar a pisar com seus lindos pés este chão que é abençoado com seus passos.
- Mais alguma coisa, Barão?
Respondi negativamente, com um gesto. Pedro, meu mordomo de tantos anos pegou suas malas e saiu da mansão vazia. Olhei para aquelas paredes que antes estavam tão repletas de quadros, aqueles cômodos outrora adornados por móveis caros... Agora vazios. A mansão, herança de meus antepassados que agora pertencia a outra família, novos ricos que investiam nessas velhas mansões que resistiam ao tempo, à especulação, fomentavam sonhos e sofriam com o alto valor do IPTU.
Além do mais, minha antiga mansão precisava de empregados, e eu já não podia mais contratá-los. Aos 98 anos, só me restava partir como fizera Pedro. Mas a partida de Pedro tinha um destino traçado por sua aposentadoria. Quanto a mim, iria me aposentar da vida. Aproximei-me da janela e vi o mar lá embaixo. Uma linda vista para a praia particular que já não me encantava como antes, em minha infância e juventude. Em minha juventude antes de encontrá-la.
Sim, antes de encontrá-la. Foi um único encontro, e desde então eu quero que ele se repita. Ela me prometeu que viria me buscar, e cá estou esperando. Por isso, deixo a mansão e vou até a praia. A lua se reflete nas águas escuras do mar que, revolto, se choca contra a areia. Deito-me distante, recostado numa pedra, triste porque sei que ela não virá. Prometeu que viria me buscar, mas minha esperança de que sua promessa iria se cumprir, é em vão. Qual a razão de tornar a ver este velho, ela que está tão jovem e linda como antes? Sim, como naquela época...
Eu tinha vinte anos, naquela época, e estava no Rio de Janeiro, participando de um réveillon e gastando em demasia a fortuna de meus pais, como sempre fazia. O baile no grande hotel estava animado, com figuras de escol, todos bem vestidos. Lindas damas, gentis cavalheiros, nobres decadentes, empresários espertos, políticos corruptos, agiotas rapaces, toda a elite brasileira e estrangeira se encontrava comemorando a passagem de ano. Eu já havia beijado e agarrado em segredo mulheres casadas, solteiras, viúvas, desquitadas, ou seja, tudo aquilo que é permitido a um descendente direto dos primeiros colonizadores da nação.
Uma donzela, filha de paulistas produtores de café, flertava comigo a todo instante. Esperei a hora certa de agir. Quando a moça olhou para mim e se dirigiu ao corredor que, naquele momento estava deserto já que todos se reuniam como gado nos últimos minutos do ano velho, percebi que deveria agir. Eu a segui com dificuldade, abrindo caminho entre a multidão de felizes e embriagados foliões. Já a perdera de vista e temi que não a encontrasse mais. Finalmente consegui ter acesso ao corredor, mas não a vi. Andei lentamente pelo corredor, sem ver a donzela. No caminho, encontrei seu lenço caído no chão. Percebi que uma surpresa não muito agradável poderia estar à espreita. Dei mais alguns passos, quando ouvi um gemido vindo atrás de uma das portas fechadas. Auscultei com atenção. Uma voz feminina tentava gritar por socorro, mas estava muito fraca. Tomei coragem e empurrei a porta, conseguindo abri-la.
A donzela estava desfalecida nos braços de uma garota vestida de negro. Fiquei estupefato, a princípio, mas depois fui tomado pelo horror. Do pescoço da donzela jorrava sangue, sua jugular fora atingida por algum objeto cortante. Então, com maior horror, notei que o corte partira dos dentes da outra garota. Recuei alguns passos. A garota largou o corpo da donzela, que tombou ao chão, e literalmente voou até mim. Caí para trás, ao chão, quando a garota me pegou pelo pescoço com a mão direita, enquanto sua mão esquerda amparou minha cabeça ao segurar minha nuca. Fiquei estendido no chão do corredor, com a garota sobre mim.
Foi assim que eu a conheci há mais de setenta anos. Ela me olhou profundamente. Seu corpo era esguio, ágil e leve. Sua pele morena e suave, as mãos, que seguravam meu pescoço e minha nuca, firmes. Os braços compridos e fortes. As pernas também fortes, as ancas discretas. Cabelos curtos e castanhos. Os pequenos seios comprimiam meu peito. Olhei diretamente em seus olhos. Eram negros como a noite. Nunca havia visto olhos de um tão belo negror. De sua boca, onde dentes alvos e perfeitos sorriam ironicamente para mim, exalava um aroma de morangos silvestres. Seu corpo tinha o cheiro do mato molhado que, na fazenda de meu pai, tanto alimentava meus sonhos infantis.
- Vale a pena deixar que você morra em meus braços? ela me perguntou com sua voz grave, mas com uma docilidade infantil.
Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Fiquei extasiado com a beleza daquele ser misterioso. Ela me largou e se ergueu agilmente. Levantei-me também e, num gesto ousado, segurei-a pelo braço.
- Quem é você? consegui perguntar.
Ela me olhou como um felino. Desvencilhou-se de mim, mas eu tornei a segurá-la.
- Me solte! ela ordenou.
- Então, me diga quem você é. insisti, largando seu braço. Ela caminhou até a janela, e eu pensei que iria fugir. – Por favor. pedi. – Me diga quem você é.
Ela tornou a me olhar, veio até mim e me abraçou. Disse-me:
- Sua vida não existe. O que você faz é arrastar-se por este mundo ilusório. Mas você pode viver novamente.
Neste momento, ela me deu um beijo ardente no rosto e depois na boca. Apertei-a fortemente. Nunca tinha sido beijado daquela forma. Foguetes estouraram, gritos animados explodiram, pois chegara o novo ano. Não sei quanto tempo se passou, mas ouvi que algumas pessoas estavam vindo ao nosso encontro. Ela abriu os olhos negros. Quando nossos corpos se separaram, ela tornou a caminhar até a janela.
- Não vá. tornei. Apontei para o cadáver da donzela, estendido no outro cômodo. – Eu posso dar um jeito nisso.
Ela sorriu para mim.
- Você está tão morto quanto ela. disse. – Mas você pode viver novamente. E quando for morrer de verdade, virei te buscar.
Terminando de dizer estar palavras, saltou pela janela. Fiquei desesperado, imaginando que se suicidara. Estávamos quase no terraço do grande hotel. Mas, quando cheguei à janela, eu a vi voando... Sim, voando ela fez um rápido vôo contra a claridade da lua e desapareceu no manto da noite.
Gritos me despertaram de meu torpor. Acharam o corpo da donzela, as pessoas outrora alegres pela chegada do novo ano, estavam aterradas. Fui forçado a responder uma série de perguntas. Fui conduzido à delegacia, tive que lá voltar várias vezes, mas após algumas semanas minha inocência foi comprovada e me deixaram em paz.
Assim me lembrei das palavras de minha amada. Eu estava morto sim, pois tinha uma vida dependente dos sucessos de meus pais. Mas poderia viver novamente. E assim terminei meus estudos, formei-me, fui dar aula de filosofia num seminário e depois numa faculdade que acabou sendo incorporada, posteriormente, a uma universidade federal. Casei e tive filhos. Viajei pelo mundo. Mas meu único objetivo era reencontrar aquela garota. O tempo ia passando para mim, deixando suas marcas. Herdei uma fortuna de meus pais. Fiquei viúvo aos 59 anos. Quando ultrapassei os setenta anos doei meus bens a meus filhos, à exceção da mansão onde vivia, buscando evitar para eles o martírio de um inventário.
Estava me acabando, e não a via mais. Sempre olhava para a lua, sabendo que em algum lugar deste mundo ela voava contra sua claridade. Sabia que ela era a personificação do amor, mesmo sendo uma criatura sombria. Eu a amava mais do que tudo. O que importa se era um ser noturno? Ora, a claridade da lua só pode ser vista à noite, mas ela pertence ao sol que lança seus raios luminosos contra este frio satélite. E esta claridade lunar inspira histórias de amor e, claro, de lobisomens. De seres perdidos como eu. Eu estava perdido sim, pois minha vida, embora recuperada, não era completa sem aquela garota que eu encontrara há tantos anos.
Dissera para mim que viria me buscar quando eu fosse morrer de verdade. Por isso estou nesta praia. Já não tenho mais nada. Como eu disse, doei meus bens para meus filhos, exceto a mansão onde vivia, mas que agora eu a havia vendido porque não poderia levá-la para o túmulo, e depositara o dinheiro na conta bancária de meus netos. Dispensara os empregados, após lhes arrumar colocação em outras casas e empresas. Meu mordomo Pedro conseguira se aposentar. Tudo estava em ordem, mas eu não conseguia morrer assim, feliz, já que esperava por ela e ela não vinha.
Aqui estou olhando as vagas do mar que choca contra a areia da praia. Não me incomoda a pedra sobre a qual estou recostado, pois minha dor pela saudade é maior do que a dor que a pedra impinge a este corpo de velho. A lua está lá, como sempre, iluminada pelo sol. O mar negro se agita. E eu aqui, sozinho, sabendo que minha hora chegou, mas a promessa dela não será cumprida.
Neste momento de desespero, desesperança e descrença, sinto um toque de uma forte mão em meu ombro. Ergo os olhos e a vejo, jovem e linda como antes. Sorri para mim, seus olhos negros brilham em contraste com a lua.
- Eu não disse que viria? ela diz.
Sim, neste momento único ela cumpriu o que dissera no dia em que eu encontrei o verdadeiro amor. E agora posso também cumprir meu destino, tão diferente do dela que é viver para sempre, mas o cumprirei em seus braços. Sua mão roça meu ombro, e ela, ao voltar, me deu a paz.
Hoje, apenas um céu nublado me faz refletir e pensar que demais são nossos obstáculos, porém, nem tanto intransponíveis...
Dias atrás, estava eu cá em meu cantinho de prosa escrevendo sobre a chuva, sobre o som que emite ao cair do telhado, ecoando insistentemente aos meus ouvidos e revolvendo de minha alma, angústias e solidão...
Tal qual a chuva, a desintegrar-se das nuvens os pequeninos pingos d´água que uniformemente regam o corpo da terra, como uma dádiva ao martírio do fustigante calor sofrido por ela, após um sol abrasador que sem trégua assolou-a fazendo com que suas entranhas ficassem em total sequidão e inférteis...
Assim como a terra, estava meu coração e como as nuvens, meus olhos buscavam o evaporar do meu suor para que, em forma de chuva minhas lágrimas pudessem regar o meu corpo e dar vida ao meu coração, para que dele pudesse brotar os renovos que tanto bem fariam não só a mim, como também a todos que deles pudessem alimentar-se...
Eis-me aqui, sol avassalador! Eis-me aqui, lágrimas de refrigério...
Sem teu existir e sem tua partida, não teríamos a luz sublime e encandescedora da formosa lua, lua que veio um dia e levou o meu amor e apenas uma silhueta deixou em minha lembrança...
Vejo-te, minha amada... Nas águas douradas do mar em cada entardecer, posso vê-la também em cada estrela cadente que como minha esperança, cai subitamente diante dos meus olhos ávidos a te procurar na escuridão da noite...
Podes me dizer aonde vai, displicente sol, já vai esconder-se por detrás das nuvens...
Sob este dia nublado, continuo aqui... A refletir e esperar o anoitecer sem nuvens, para que eu possa ver a lua e perguntar-lhe...
Porventura tens visto a minha Amada?
A caixa d´água do céu foi aberta
Derramou lágrima, destruição e agonia
Santa Catarina chora seus mortos
A Igreja de Deus canta sua liturgia...
O povo brasileiro é solidário
O sul do Brasil está de cabeça pra baixo
A esperança do natal virou um caos
A felicidade de muitos foi frita neste tacho...
O instante é de medo, conflito
A população sofre sem ter para onde ir
Nunca se ouviu tanto grito
Este estrago não se tem como medir...
Não sei se é o fim dos tempos
Nem sei se o tempo tem um fim
Será que os anjos não têm mais sentimentos
Ou será que esse martírio é o sinal do sim...
Nossos irmãos catarinenses choram
Nossa bandeira tremula desesperada
Nossa fé está por um triz
Ou não foi feita a tarefa de casa...
Será que Deus quebroiu o pacto feito a Noé
Será que estamos pagando pelos erros dos antepassados
Será que o homem está perdendo a fé
Ou será que o mundo é apenas uma colcha de retalhos?...
como poderei proteger
meu coração
de suas palavras que são
cheia de amor.desejo,paixão....
Como poderei não
me apaixona
por alguém que só me faz sonhar....
Como poderei
livrar meu coração de amar alguém
que todas as noite está em meus sonhos
a me amar loucamente
Como poderei não desejar alguém que
fala ao meu ouvido com uma voz
roca ao mesmo tempo macia
que ma arrepia
me faz ter mil e uma fantasias
Como poderei
controlar as batidas do meu coração
que se enche de emoção ao ouvir sua voz
Poderei um dia estar
frente afrente com este alguém
que tanto me faz bem
Mil...KIss_Kiss
Doce ...como....Mel
POEMA RESPOSTA
Minhas lágrimas de amor...
Quisera poder enxugar as lágrimas
que vertem dos meus olhos por ti, meu amor,
elas queimam ao rolar na minha face
de tanto amor e paixão que tenho
por ti, minha deusa do amor...
Minhas lágrimas, são gotas de sangue
que migram do meu coração,
vertendo pela janela da alma,
desabafando minhas emoções...
Lágrimas
de um sonhar,
de um amor perdido
que bem sei nunca vou poder encontrar...
Lágrimas
de ódio daquela noite de sofrimento
por não poder te ter, te possuir
nem te amar ...
Lágrimas
de um erro cometido,
nas vezes que não valorizei teu amar,
teus carinhos e o teu gostoso apaixonar...
Lágrimas
de dor do meu coração partido,
de um amor esquecido
e do teu abandonar...
Lágrimas
de fome de teus beijos sedutores,
sede da tua boca molhada,
de tua língua atrevida,
que me leva a delirar...
Lágrimas
de um saciar da minha carne
na tua doce carne,
na arte de amar,
de tuas fantasias e do nosso se dar...
Lágrimas
de uma eterna procura
por ti, minha paixão
para o meu supremo realizar...
Lágrimas
de felicidades,
dos momentos puros e belos,
que pude viver ao teu lado,..
Lágrimas
por implorar teus dengos, teus beijos
e o teu jeitinho gostoso de se dar,
dos teus carinhos ousados
que só você sabe me dar...
Lágrimas
de um adeus,
que um dia você me deu
e nunca mais quero provar...
Lágrimas de uma louca paixão
que tenho por ti,
que nunca consigo esconder
ou disfarçar...
Lágrimas
de meu eterno amar,
que a teu lado,
ou longe de ti
eu jamais vou poder negar...
Lágrimas
De minha tesão por ti,
meu anjo do pecar,
minha deusa do amar,
dos gostosos momentos
que a teu lado vivi,
na noites de nossas realizações...
Lágrimas de frustrações,
por não poder ter-te ao meu lado sempre,
e viver alguns momentos
só de recordações...
Ai...Quantas lágrimas derramadas
em noites acordadas,
a pensar em ti...
Um verdadeiro martírio
por muito te amar...
Lágrimas do meu puro coração,
feito só para te amar,
que está transbordando de paixão...
Estas lágrimas que estou
a derramar agora, são por ti,
minha eterna paixão
e meu eterno amor...
És a pura razão do meu sonhar
do meu viver,
do meu realizar ....
. . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu eterno amar e meu mais ousado desejar...
AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO,
POR VOCÊ MINHA ETERNA PAIXÃO . . .
Beijos e mimos de paixão
de quem nunca poderá esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman
Fuga
De ida sem volta.
Sanguessuga
De tanta revolta.
Delírio
Da magia do nada.
Martírio
De vida enganada.
Momento
De alegria mentirosa.
Sofrimento
De lágrima venenosa.
Manicômio
De vida morta...
Pandemônio
De casa sem porta.
Burrice
De inúmeros neurônios.
Mesmice
De moleques demônios.
Mentes
De lua sem norte.
Doentes
Do vício à morte.