Manhã

Foto de Romulo Rodriguez

Por que escolhi você?

As vezes fico a pensar ,por que escolhi você ,me apaixonei de um modo que não soube explicar
Desde de quando vi você ,foi só um simples olhar para mim escolher você pra vida inteira
O amor tomou conta de mim e eu fiquei alucinadamente a imaginar que você era o grande amor da minha vida.
Sobre o céu estrelado você me deu o seu mais belo sorriso e olhou no fundo do meus olho e disse: TE AMAREI PRA VIDA INTERIRA
Ao tom suave da sua voz ao dizer a frase , mergulhei alucinadamente em seus beijos quentes e apaixonados. Mas vi que talvez esse amor poderia ser mais um caso de decepção.
Em toda manhã ao ver o sol brilhar na janela do meu quarto fico a me perguntar por que escolhi você? mas essa resposta foi se encaixando na minha cabeça ai percebi o motivo de ter escolhido.
Pelas belas frases de amor que você me diz a cada encontro
Pelo sorriso de alegria que você tem quando está ao meu lado
Por todas a declarações de amor feitas
Pelo grande carinho e amor que você me dar.
E por isso que escolhi você ! minha grande e eterna paixão!

Rômulo Rodriguez!

Foto de eda

"Desejos"

"Desejos"
"Você é meu desejo proibido,mais escondido.
"É tão proibido que é imposível realizar....
"O meu desejo está oculto.
"Por não poder amar você.
"Eu complicada?
"Não o destino!!!
"É imposível não querer você, está longe mas em pensamento vive comigo!!!
"No café da manhã;
"No almoço;
"No lanche da tarde;
"na janta;
"Na cama, aiii te encontro, realiso todos meus desejos;
"nos meus sonhos você é real, me perco nos seus braços...
"É imposível não sonhar com você....
"Amo você"
"E nem sei;
"O sabor dos seus beijos;
"O toque de suas mãos;
"O cheiro de sua pele;
"Más vejo você;
"sabe onde?
"Em meus sonhos.....
"Você é real...
"autora: Eda Soares Leite M. S.

Foto de Lou Poulit

Poema do Poeta Passarinho

A ÁRVORE NOVA E O LAGO

A árvore nova, em seu instante mais florido,
é a dona do silêncio do lago soturno.
Pequenas flores descalças dela vêm pousar no leito do espelho,
senhoras da emoção latente, e bailando possuem astros.
Não há vento que se veja.
Mas a brisa, discreta, se não viesse do poeta que verseja,
viria eflúvio da seiva dela, compor o seu olhar apocalíptico,
como um dilúvio de concupiscência,
vertente sulcada pela inútil iminência,
loucura das palmas distante, bastante para não caber.

A árvore nova, desconhece o portador da sua semente.
E se amanhece, a prece e a gratidão do lago desconhece.
Não há verso que o poeta verse
que faça com que completa ela se veja.

Mas se curva ao próprio reflexo, indefesa no abraço infindo,
multicôncavo e pluriconvexo, em que sem vileza o lago deseja.

E que desejo.
Que imenso e tão antigo, tão intenso e tão amigo desejo,
capaz de querê-la com um querer lacustre,
sem que lhe custe o absurdo de tê-la, imagem refletida.
Mas o velho poeta, muito mais que um profundo lago,
mais que um monge, é um mago.
As suas areias têm a febre terçã da manhã que o habita.

E não há em toda a orla, árvore nova tão bonita!

O doce poeta, muito mais que um mago,
mais que um abrigo, é um artista.
O seu amor isento é lúcido, mesmo a cada manhã que parte...
Ah, o cerne da arte é uma aventura,
mais que viver sem cura, mais que morrer sem ferida!...

E não há em seu contorno, árvore nova tão florida.

Foto de Fernanda Queiroz

Pedaços de infância

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.

Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.

Meu pai me aconselhou a planta-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.

Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, primaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.

Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de "dentinhos, arrebitadinhos".

Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.

O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.

A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.

Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontra-las.

Papai quieto assistia meu marasmo em deposita-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.

Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escudeiras dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.

Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.

Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na sequência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.

Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.

Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.

Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.

Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.

Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Resernados

Foto de Cabral Compositor

Sem Chance

A rede Globo de televisão no Jornal da manhã
divulgou nessa terça, uma noticia, referente as fortes chuvas em todo Brasil
E os estragos causados, etc...

Disseram ainda sobre as inúmeras arvores que caíram e danificaram casas, carros
e ainda acertou a cabeça de um rapaz, que praticava uma corrida na calçada, alias, esse mesmo rapaz, está em coma, não sei de qual estado ele é
Pô, fiquei assustado, com tanta agua que caiu, e tanta arvore que tombou...

Aí, vem lá um repórter e diz:
-As arvores estão causando um grande perigo a população do nosso país, elas estão caindo
em cima das pessoas e em cima dos carros e das casas, etc...

Que sacanagem, logo as arvores
Acho, que talvez, as arvores também são culpa-das por outros danos no país

Quem sabe, aquela roubalheira em Brasília talvez...
O craque que anda mutilando essa garotada por todos os becos, praças e ruas das grandes cidades
Quem sabe, talvez, as arvores também são culpa-das pelas brigas do Adriano e sua noiva
Dos amigos lá da Rocinha, do Wagner Love

Sei lá, quem sabe as arvores são culpa-das pelo beneficiamento de Urânio lá no Irã
Dos desastres tão atuais no Chile e no Haiti

As arvores, as arvores, coitadas tão urinadas nas madrugadas, tão dilaceradas logo na infância
As arvores, que nos dão alguma sombra nesse calor infernal por questões do aquecimento global

Eu, que na infância subi em tantas arvores, hoje relembro com certo pesar, pois essa nova geração de arvores está aprontando tanto

Sei lá, sem chance, fico na duvida se elas são realmente culpadas...

Foto de Ivanifs

Agora

O sol surgiu de manhã
Entrou pela janela da sala
Iluminando esta manhã dolorida

Agora tento arrumar a casa
Tento arrumar meus sonhos
Consertar meus planos
Esquecer os enganos

Meus olhos procuram respostas
Para tantas perguntas

A vida está presa aqui
Nesta sala, neste canto

Onde me encontro, inerte
Sem forças pra pensar
Cansada de lutar
Por algo que nem sei sequer existe

Eu idealizei tudo
Sempre do mesmo jeito
Mas a vida não é assim

Como dentro de nossas cabeças

A vida é o aqui e o agora

Agora eu me vou
Depois eu volto...
Pra escrever mais um pouco

Dos sonhos,
dos meus suaves sonhos

Foto de Gustavo Pinheiro

Como ela.

Como uma rosa que brota numa manhã de primavera,
Intrigante e fabuloso são os olhos dela,
Nascente de amor floreceu em mim,
Trazendo no peito um desejo sem fim,
Impossivel esquecer essa exuberante rosa que é ela,
Amor puro, finalmente encontrei ela.

Vivendo esse amor e compartilhando o com você, já valeu viver.

Foto de Joao R.Costa

Dúvida cruel

Dúvida cruel

Hoje de manhã
acordei numa dúvida cruel,
não sabia se casava
ou comprava uma bicicleta?
Casava ou comprava uma
bicicleta?
comprava uma bicicleta ou
casava?
casava ou comprava
uma bicicleta?
Comprei uma bicicleta,
na saída da loja encontrei com ela
na porta.
Puta que o pariu !
o que eu faço com essa bicicleta?

Foto de Tuela Lima

POR QUE EU TE AMO

Amo-te porque tu és uma luz
E neste brilho nasceu o verdadeiro amor!
Lucidez que me faz também ser luz.

Eu amo e na luz azul quero o teu amor.
Tu és a tão sonhada metade que me seduz
Eu te amo não vou me conter frente ao calor.

Tu és a alma que encanta e ao céu me conduz.
Chama coruscante ilumina todo o meu ser nesse andor
Um convite para uma vida infinda sem aflição de cruz.

Tu és a brisa suave! A chama que não se aniquila.
Sopro do norte que traz um perfume embriagante
Um canto de amor na manhã tranquila
Na letra chora um trovador amante!

Tu és o enlaçar que repousa um coração constante!
No espelho do armário adiante
Um sorriso vermelho exuberante
Que no coração impera um amor alucinante.
Por todo o sempre eu te amo.

Foto de Ivanifs

No fim do mundo

No fim do meu pensamento
Pousou um avião
Riscou o céu azul ...
Eu vi você sonhando
E vi você chorando

Chorei suas lágrimas
Senti sua dor
Doeu em mim
A dor minha e sua...

Não pude ver seu acordar neste dia
Não pude te dizer do sol dessa manhã

A minha noite passada foi tão fria
Vazia...
Sem um abraço que ...
Outrora fora tão ausente

O avião ainda risca o céu
Continuo a pensar
No que poderia ter sido
Se o fim do mundo ...
Não fosse tão longe daqui

Agora mesmo pude ouvir seu coração
A bater por mim
O meu disparou em milhões
Por você

Se isso for o fim do mundo
Quero que acabe agora....

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