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Farfalhar de rolas,
Sorrisos de estrelas,
Acariciar de pombos,
Beijar de borboletas.
E, na noite outonal,
O caos intenso que requer
O encontro dos dois corpos
Nova vida, nova mulher.
Depois, a aurora boreal,
O frenesi da alvorada,
Em cores mais que arco-íris
No incandescer da madrugada.
Na vivência do amor
Os sentimentos se unem,
Os pensamentos se juntam,
As emoções se consomem.
Lentamente, vai voltando,
E, na calma, poemando.
É a luz de duas almas,
Estrelas a bater palmas,
Pelo bailar dos dois anjos,
Os aromas de floreiras,
As melodias de cordas,
Sonoras harpas e banjos.
Seguem momento a momento,
Vêm pela vida afora
A trazer o pensamento:
“Se Deus uniu, o homem não separa”.
Marilene Anacleto