Lume

Foto de Dirceu Marcelino

RIMA DO É - Bom dia. Homenagem à..., Nem preciso falar. Não é Não? Desculpe de ser brincalhão.

*
* Homenagem a que tem rima do é. Futuramente eu coloco quem é?
Mas tenho certeza de que todos já sabem que é. Não é não?
*
Veja como é que é! Basta apenas um teu É.
E tudo efervesce, não é. Não é não?
É sim! Tuas palavras são como lumes. É
Como condões, irradiações, inspiração.

Dás alegria a ti, a teus amigos. Não é.
Pois tu tens o dom, o Dom da Inspiração
Então o que eu posso desejar, não é
Apenas tua felicidade, não é não?

Aproveites a tua luz, o teu lume e
Vibre na volúpia de tua bela paixão
Pois, se tu só podes me dar um breve é

Eu quero, sim, que tenhas muita emoção
E que tal ardor cresça e transforme-se
Em amor nascido dessa tua sensação.

Foto de Dirceu Marcelino

MARIE III - TU ÉS O QUE SEMPRE FOSTES - INSPIRAÇÃO - MUSA

*
* Homenagem a Marie... inspiração
*

Tu és o que és a minha alma gêmea fugidia,
A essência que complementa a alma que alimenta,
A minha enquanto a sombra de tua paixão sacia,
Noite e dia os meus sonhos e o amor que acalenta.

Em tua ausência com a pura poesia,
Que desde conheci amei e é ela que fomenta
Agora o meu coração que arde e se extasia,
Sob o lume cravado aqui e me acorrenta.

Desde então com a energia a anima que me anima
Nos versos destas singelas poesias de amor!
Versos que saem de ti e minh’alma reanimam

Ao alvorecer, em cada dia de esplendor,
Eis que se era a pura arte desta rima,
Hoje é a Musa, que se tornou o meu Amor.

Foto de Carmen Vervloet

II Evento Literário de 2008 - Mãe

MÃE, MEU AMOR, MEU LUME...

Fez do meu coração um baú de encantos...
Secou um a um os meus prantos...
Com sua enérgica razão,
Seu imenso amor e devoção
Não deixou escapar sequer
Um momento da minha vida...
Tratou cada ferida...
Fez-me ver meus erros
E com desvelo
Fez-me aprender com eles...
E jamais qualquer destempero
Por você passou impune...
Com seu amor e lume,
Fazia-me retornar a estrada certa...
Nunca deixou-me perdida em via deserta...
Estendia-me a mão
E com carinho, ensinava-me a lição...
Mostrava-me os valores reais,
Com magia, soprava para longe os vendavais...
E com seu exemplo, meu templo,
Ensinou-me muito mais do que aprenderia
Com qualquer outra metodologia...

Hoje, cada vez que olho em seus olhos,
Arranco do meu coração,
Apenas amor e emoção!...
Boas lembranças... Um livro aberto...
Que a saudade relê tão de perto!...
A minha boneca tão querida...
A minha camisola preferida...
O meu laço de fita cor de rosa
E eu menina toda prosa,
Sensível e dengosa...
Colhendo cada recordação,
Semeadas com devoção
Naquele imenso jardim
De amor ímpar... Sem fim...
Arranco o cheiro do seu caseiro pão,
Que amassava com sua santa mão...
E do seu delicioso requeijão,
Temperado com amor,
Cozido no inesquecível fogão...
Até o inquieto beija-flor
Pousava na janela
Para assuntar suas panelas!...

O meu pai, sempre presente... Sorridente...
Oferecendo a nós seu amor evidente...
Para sempre...

Ah! Mãe... Quantas lembranças
Arranco de dentro deste baú de encantos!
São vastos e floridos campos
Plantados em meu coração,
Com tanto amor e devoção!
Amor, que a todo amor suplanta...
Terno colo, de carícias tantas!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

Foto de Carmen Vervloet

II Evento Literário de 2008 - Mãe

POR QUE TÃO VELHA ASSIM?

Mãe...
Quero que envelheça mais e mais...
Quero-a madura, capaz...
Quero-a saudável, realizada...
Divinamente eternizada!

A idade te fez sair da paixão...
Enveredar pelo caminho da compaixão...
Penetrar em qualquer coração,
Sem restrição...
Sanar a dor com devoção!

A maturidade te fez reencontrar...
A serenidade longínqua da infância...
A grandeza do resplandecente amar...
Teu sorriso largo de criança!
Infinita esperança!

Hoje, nos teus olhos brilha a luz...
Ontem brilhava a chama, o arrebatamento...
Esta luz suaviza o peso da cruz...
Não precipita os acontecimentos!
Lume do conhecimento!

Quero esta tua luz sempre acesa...
Iluminando cada um de meus passos...
Quero em mim tatuada a tua pureza...
Ocupando no meu coração, todo espaço!

Talvez não me entendas e perguntes:
Filhinha, por que me queres tão velha assim?
E eu te respondo mãezinha,
Esta foi à única forma que encontrei
Para que vivas... Muito... Muito...
Perto de mim!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à Autora

Foto de Dirceu Marcelino

FRAGMENTOS DE SONHOS II

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Não estou na escuridão, pois tenho tua alma a me iluminar,
Sim meus lábios tremem, a cada vez que te chamo amor.
Nunca te toquei carnalmente, mas me sinto a te acariciar
Com a volúpia de meus olhos que te vêem com ardor.

Não são pecados sentimentos e desejos de te beijar,
São apenas reflexos da excitação que vejo no esplendor
De teus olhos esverdeados cuja íris fustigam a brilhar,
Lançando o lume estrelar de tua alma que com fulgor,

Atrai-me, chama- me e alucina-me como estivesse a gritar,
Por meu nome num profundo grito ensurdecedor,
Que vara a madrugada e a distancia e me chama para te amar

E faz que imediatamente me acorde e sem destemor
Procure-te e encontre fragmentos, algo para te alcançar
No cume de teu leito celestial e onde me aguarda amor.

Foto de Rose Felliciano

ILHA DA MAGIA

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"Mar, lume das estrelas, Maresia....
Brisa em sintonia a cantar.
Trilhas, passos nossos, teu olhar...
Pássaros nos fazendo companhia...

Céu azul de brigadeiro, um luar...
Sol , fotossíntese ... em você me alimento.
Ondas nas pedras, o movimento...
Entre os êxtases, lenitivo...abraçar...

Veleiros, Trapiches, Paisagens...
Passagens para sonhos e devaneios,
Ilha da Magia , Doces beijos...

Frissons jamais desfeitos,
Lembranças e desejos,
Que trago junto de mim..." (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do poema*

Foto de Sonia Delsin

ME AGARRAS...

ME AGARRAS...

Pelos cabelos me agarras.
Sou tua amazona linda...
Cavalgo em plena madrugada nos teus sonhares.
Cavalgo e vou leve pelos ares...
Tu a refletir.
A mulher que esteve nos teus braços é leve.
É calma.
Te faz bem ao corpo.
Faz bem à alma.
Me agarras.
Meu corpo branco se delicia.
Também o teu.
Quanto um ao outro propicia.
Somos onda e areia.
Somos palha e lume.
A aproximação incendeia.
Somos amigos, amantes.
Somos jovens e maduros.
Profanos e puros.

Foto de Henrique Fernandes

BEM-ESTAR DE ESTAR BEM

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Deito-me sobre a erva que me conserva
Fresco num jardim plantado por mim
Apaixonado por recordações que tragam
Emoções ao meu rosto e rasgam sorrisos
Com gosto de encantos em tantos juízos
Inocentes de outrora em histórias presentes
Agora memórias do que aconteceu sem hora
Pelo meu caminhar fora e ora
No bem-estar de estar bem e ser alguém
Recordo encontro, acordo desencontro
A paz do quanto era rapaz chegando homem
Por ilusões que consomem o que sou capaz
Dou azo ao que me atrevo e sou o que escrevo
Versos confessos que rimo com o meu cimo
Poema de quem ama alguém que excita
A voz que grita a sós o poder de nós
Numa prosa misteriosa que se esfuma na pluma
De momentos ordinários em sentimentos áureos
De quem persegue o amor sem pudor e consegue
Descobrir a flor antes de florir nos amantes
Desejos e beijos na partilha de dois seres
De saberes no cume de uma maravilha sem ciúme
Ateando o lume que toca a troca de carícias
Sem malícias nem segredos na ponta dos dedos
Em espera que cai num olhar que desespera
Num levantar de saia sob um sol no lençol
Como quem rebola na praia ao som de uma viola
Mas enfim, tudo que sai de mim é pouco
De tão louco quão a loucura e doçura
Que exponho nas letras que componho tretas
A verdade é só saudade em dó de realidade
Doente e somente pó de maturidade que socorre
E a alegria nunca morre nunca

Foto de Dirceu Marcelino

DESEJO DE AMOR - IV - O TEU OLHAR

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* OLHARES
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Vejo a minha imagem no teu olhar!
Olhar reluzente que me enfeitiça,
Mesmo à noite onde só há luz do luar,
Resplandece ele o lume que me atiça.

Faz meu correspondente se levantar,
Sob o viço que de leve o iça,
Deixando-o pronto para te amar,
No ritmo exato em que precisa,

Para todas suas vontades saciar
E em breve instante tua voz calar,
Eis que em tua íris tudo vai reiniciar,

Sempre em balanço de ondas do mar,
E se renova num novo acariciar
Dos meus olhos que te faz assim corar.

Foto de Henrique Fernandes

PROVAR A NUDEZ DOS DESEJOS

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Sem lume nem lugar esfrio num grito
Libertador de ódios entranhados no ego
Gritado num túnel sem fundo de revolta
Por não provar a nudez dos meus desejos
De prazeres que me iludem e vivo no irreal
Procurando o precioso que revele quem sou
Num momento raro que me distinga no que sou
Para que me resgate de todos os meus enganos
E desenganos por ilusões que se vão evaporando
Pelos confins ácidos dos meus ecos mudos
Uma forma de nada adoece a minha forma de ser
Meus dias passam devagar por relógios apressados
E meus gritos de raiva rebentarão noite fora
Fugindo ao terror do pouco que invade o meu olhar
Descaio desnaturado em fantasias sem retorno
Forjando a minha grandeza limitada por erros
Consumada de miudezas acumuladas numa muralha
Que sacudo com a agitação de não ter nada
Confessando ás montanhas as intenções atordoas
No meu corpo sufocado num palco desiludido
Desaprovando mentiras que arremessam para longe
A verdade simples com que a vida se desenrola
Quero ganhar o meu tempo e salvar a minha vida

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