Lixo

Foto de Sentimento sublime

Revolução da alma! Osvania_Souza

Revolução da alma!

Alma que tenta de tudo
Num eterno aprendizado
Alma que se entrega!
Aos seus entes amados

Alma que sofre calada
Abandonada, com medo.
De tudo e de nada
Alma triste, reprimida.
Desmotivada para a vida

Alma que não sabe mais
Que caminho a seguir
Alma aos poucos envelhecida
Derrotada pela vida, perdida.

Alma esperançosa do poder
Com gana de socialmente crescer
Alma que pensa que o bem material
É tudo que se pode ter afinal.

Alma doente, demente, deprimente.
Por não ter alegria de viver
Alma abandonada, esquecida.
Pelos guetos escuros da vida

Alma adulta, ou criança.
Tem no coração inocência, confiança.
Almas que tiram do lixo do poder
Um modo de sobreviver

Alma andarilha, sem destino.
Procurando um novo caminho
Alma que sofre que chora.
A procura de um teto, um ninho.

Alma vazia sem amor próprio
Vendem seus sonhos e fantasias
Alma que em uma esquina qualquer
Deixa fazer de si um lixo humano

Alma pelas drogas viciada
Deixando de serem amadas
Alma que troca sua vida
Por injetar de cocaína

Alma que na vida se deu bem
Mas que não pensa em mais ninguém
Alma egoísta que não sabe dividir
Aquilo que Deus deu pra si

Alma cheia de amor, evoluída.
Respeita o próximo e a vida
Alma feliz, amada, resolvida.
Que soube seus passos caminhar

Almas de todos os tipos
Tentando no planeta terra escrever
A revolução da alma!
Que um dia vieram a ter.

Osvania

Foto de Sirlei Passolongo

Era uma rosa vermelha

Era uma rosa vermelha
Feliz a espera da primavera
Ouvia de longe o canto das fadas
Que anunciavam sua chegada
Acordou certa manhã...
Com suas pétalas machucadas
Óleo e fuligens de lixo
Sobre ela
Derramados...
E a pobre rosa em botão
Viu seu sonho se tornando cinza
Aos poucos, ela murchou
E a primavera? Pra ela nunca chegou
E sem ela... Triste ficou.
(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Vadevino

O MENDIGO

O cheiro humano
Encalacrado no pano
Da vestimenta surrada;

Barba longa, farta cabeleira,
Cruza a cidade inteira;
À noite, dorme na calçada.

Faminto, rebusca o lixo,
Como se fosse um bicho
E não um ser curitibano!

Malgrado o jeito selvagem
É ele, um personagem
Do injusto cenário urbano!

Foto de Rosinéri

UM MENOR ABANDONADO

- Hei!... Olhe para mim, toque em minha mão,sinta o calor do meu corpo, estou aqui,eu existo, ainda resta um brilho em meu olhar.
Não sinta nojo de mim, nem sei de onde vim,só sei do frio nos bancos de praça, vendo os pés das pessoas passando sem me olhar.
Às vezes penso que sou um lixo posto fora, como um papel amassado e jogado na calçada.
Outro dia vi minha imagem na vitrine de uma loja...
Eu sou tão pequeno, não tenha medo;- Sabe tio! Eu tenho tanta vontade de sentar em algum colo, destes que estão aí na praça, vazios e encostar minha cabeça em seu peito, ouvir seu coração batendo, beijar seu rosto,sentir suas mãos em meus cabelos,mas ninguém parece se importar com isso.
Esta manhã um vovô alimentava os pombos, corri até ele com os braços abertos,mas fui mandado embora, pois não queria que espantasse os bichinhos.
Nestas horas eu queria ser uma pombinha,talvez assim alguém gostasse de mim e eu não choraria todos os dias, pois é muito triste não ter o amor das pessoas. E nem comida pra comer
Mas hoje não senti frio!... O dia estava lindo, não chorei, pois apareceu um homem de roupa branca, barba, com a bondade no olhar ,pegou minha mão e disse-me: - Vim te buscar filho!...Você é muito importante para todos.
Fiquei muito feliz ao ver que estava flutuando e subindo junto com ele, sem fome, sem frio e certo de ser amado.
E lá embaixo ficou aquele menino que ninguém queria, inerte, caído ,mas com um sorriso nos lábios certo de nunca mais sentir frio, nem fome e de ter todo o amor do mundo para sempre.

Foto de lialins

O que adianta

O que adianta

O que adianta você estar perto de quem você ama
Se ao mesmo tempo ele está tão distante de você
Ele está todo o dia ao seu lado

Ainda assim você morre de saudades dele
Nos momentos de falar ele se cala

Trata-lhe com silencio e frieza
Quando você está feliz!
Você quer falar abraçar, beijar.
Ele te fala fica que ta agora não

Só te da um silencio
Isso se torna uma decepção
Mesmo fazendo tudo para
Agradar a pessoa amada

Isso não é suficiente ele sempre quer mais
Por mais que você acerte, para ele você está sempre errada.

Não jogue sua identidade
No lixo por ninguém

Não deixe sua luz interior se apagar
Só porque você ama alguém
O amor não é motivo para
Você se apagar desta maneira

Foto de Sirlei Passolongo

A boneca do lixo

Apanhou no lixo uma boneca
Levou pra casa sorrindo
Seus olhos se encheram
De vida...

Deu a ela o nome de Aninha
Pediu a mãe um pano velho
Pra remendar o vestidinho...
Penteou o seu cabelinho
Amarrou sua única
Maria Chiquinha...

Não era uma simples boneca
Era o seu sonho de menina
Se fazendo realidade... Agora,
Era a luz da sua felicidade...

A boneca foi sua companhia...
Até ser levada por maldade
Alguém...
Muitas bonecas lhe prometeu
E hoje, é mais uma criança
Desaparecida...
E uma boneca era o bastante
Para seu mundo colorir.

Aninha...
Vive numa cama, triste...
A espera da menina
Que um vestido novo lhe deu.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Carmen Vervloet

Dia Mundial do Meio Ambiente

ÁGUA – ESSÊNCIA DA VIDA

Em louco acometimento
o homem
esmaga a esperança,
sem dó, nem sentimento...
Polui as cristalinas
doces águas da vida...
Invalida
a decência
na sua demência...
Não ouve o pedido
de clemência
das agonizantes águas,
cheias de mágoa...
Existência...
Essência...
Sopro da terra...
Em guerra
com poluentes...
Rios doentes...
Com lixo...
Esguichos
De loucura...
Tortura...
Com esgotos que adentram
ao seu leito...
Triste pleito!
Levando saúde...
Sonhos... Vida...
Deixando o planeta
sem saída...
Apagando em trevas
um futuro risonho...
Matando a mão armada...
Águas esparramadas...
Poluídas... Perdidas...
Na terra ressentida...
Que grita por
VIDA!

Carmen Vervloet

Foto de HELDER-DUARTE

Disse

Ele me disse:
vai ao mundo e suja-te!
Com o lodo e lixo lava-te!
Sim. Faz isso!
Porque eu o mandei!
Eu sei, o porquê!
Eu contigo sempre estarei!
Vai porque teu és santo.
Em ti há paz...
Em ti, há um novo canto!
Vai , porque eu venho.
Tu fostes capaz!
Eis, que não, da verdade, de Deus, me detenho!

Foto de Graciele Gessner

A Máscara da Traição. (Graciele_Gessner)

Aqui fiquei solitária, te esperando.
Sei que hoje foste em busca dela,
Aquela deusa de seus sonhos infinitos;
A provável amada que tanto buscaste.

Não economizou tempo em ir ao seu encontro,
A dor da traição é um sabor imperdoável.
Pensando em você fiquei o dia inteiro... Infiel amor.
Como pode deixar uma donzela sozinha na sua espera?

Por que me deixou na saudade de seus beijos?
Aqui estou na sua infinita espera por uma explicação.
Imagino você nos braços, nas carícias... Dela!
Como é triste saber que perdi tempo ao seu lado.

Por que você fez isso comigo?
Como queria-te abraçar e lhe sentir em mim,
Mas não posso, você se entregou para outro corpo.
Nossa que vontade louca de tê-lo em meus braços!

Traição é inquestionável, não aceito.
Por que foste ao encontro? Por quê?
Queria tanto sentir seus lábios brincando com os meus,
Mas não posso-me entregar ao corpo possuído por outra.

Tua mão na dela, impossível perdoar.
Acariciando, apertando e desejando.
Pura traição, falsidade de seu amor comigo.
Teu desejo, meu desejo não foi o suficiente.

Não estou suportando as suas desculpas,
Fala dos fatos como se fossem fáceis de ouvir.
Sinto-me traída, coração pulsa descontrolado.
Não aguento, as lágrimas escorrem pelo meu semblante.

Traição sem disfarce e nem consideração,
Jogou o nosso amor eterno no lixo.
Além de suas declarações, me apaixonei sem limite.
E, agora a sua máscara de covarde traidor caiu.

06.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Sal

Nossa mãe-natureza

Não merece o que lhe fazemos
Connosco bem descontente está
Fazemo-la sofre e sofremos
Quem a nós tanto dá

Todos os dias atentamos
Cada dia que finda, pior será
Há toa nos enganamos
Se continuarmos e não pararmos já

Lixo, poluição tanta destruição
Como pode a pobre aguentar?
Será que não temos coração?
Para a nossa mãe-natureza salvar

Muito egoístas e interesseiros somos
Recusamos ver o que se passa
Julgamo-nos seus donos
Mas iremos ser nós a caça

Será ela que nos vai punir
Tarde ou cedo o fará
Depois é tarde para carpir
As lágrimas que o mundo chorará

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