O cheiro humano
Encalacrado no pano
Da vestimenta surrada;
Barba longa, farta cabeleira,
Cruza a cidade inteira;
À noite, dorme na calçada.
Faminto, rebusca o lixo,
Como se fosse um bicho
E não um ser curitibano!
Malgrado o jeito selvagem
É ele, um personagem
Do injusto cenário urbano!