Lixo

Foto de Melquizedeque

‎:::: CAOS DA HUMANIDADE ::::

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Quero ver todas as sociedades
Desesperadas com o gemido,
Fecundados com o ódio máximo;
- Tornarem-se ferro retorcido.
Um inferno semeado nas enchentes
De populações virtualizadas.
Sociedade maldita! – Agouro iconoclasta.

Vereis a última árvore cortada,
Essa tal, que limpa suas fezes.
Higiene mental deformada...
- Epigênese da esfinge diluída.
Quero ver toda água contaminada,
Todo solo rachado em insolação;
Poesia! Ampare-me depressa.
– Seja anti-herói dessa maestria!

Sociedade que transforma tudo em fumaça,
Queimadas sustentam teu progresso.
Quero ver-lhe sufocada nas estradas,
Presas nos congestionamentos.
Almejo assistir a chuva ácida
A derreter o produto do teu trabalho.
Abalos sísmicos intermináveis – Cinismo?!

Quero ver as marés engolirem teus prédios,
O lixo nos esgotos transbordarem nos ralos.
Sociedade ingrata! Até os ratos lhe abominam.
As experiências serão suas muletas quebradas
Em ruas cobertas por densa neblina.
Acenderei a última vela no teu black-out,
Onde verás os erros jamais corrigidos.

Charles Von Dorff, 19 de janeiro de 2012.

Foto de Marilene Anacleto

É Natal! Mudo o Canal!

Tempo de renascer, de contar virtudes e dons,
Ver as graças que recebi. E para o ano que chega,
Que tenha tudo de bom.

A mídia mostra horrores nesta data de reflexão.
Mudo o canal, sintonizo, mesclas do paraíso,
Com coisas do coração.

Criança a perambular, sem sonhos, sem objetivo.
Mudo o canal e vejo pessoas de imenso amor,
A levar seu incentivo.

Mulheres prostituídas, vidas amargas, funestas.
Mudo o canal e vejo voluntários dando chances
Para uma vida de progresso.

Milhões de moradores de rua morrem e são mortos por nós.
Mudo o canal e vejo talentos sendo encontrados
Para nos mostrar sua voz.

Novelas e filmes que ensinam a roubar, humilhar, trair.
Mudo o canal e vejo enredos de vida que mudam,
Com sentimentos puros, nova vida construir.

Crianças abandonadas em creches, no lixo, em abrigos.
Mudo o canal e vejo pessoas que dão apoio
Aos amados pais adotivos.

Tragédias naturais e humanas afetam milhares de vidas.
Mudo o canal e vejo pais órfãos de seus filhos
Fazer de órfãos, novas famílias.

A cada mal que se sucede, que a mídia teima em mostrar,
Mudo o canal e vejo milhares de atos do bem,
Que os seguem logo a despontar.

Crescem a compaixão, o amor e a gentileza,
Levando, a cada ser, a alegria e a leveza.

É Natal, é festa da Alma, tempo de paz para a vida.
Não dou audiência às tristezas, ou corruptos, ou bandidos.
Procuro a Luz da alegria.

Ouço a música do bem, em corais e em orquestras, a brotar
De pequenas grandes atitudes, de artistas, de desconhecidos.
Meu coração se extasia. Lágrimas de emoção descem devagar.

Foto de fabricioadriel

Motivos pra seguir

Quando sofrer sofra por algo que vale a pena
pois vai perceber
que essa preocupação é pequena.

Em relação do que estava pensando
e a vida vai passando.

E se não encontrar motivos pra seguir
mas cedo ou tarde vai desistir.

E pior é jogar tudo que planejou na lata do lixo
e mais tarde se arrepender de tudo isso.

É facil falar do que agir
mas se encontrar motivos sinceros
nada vai tirar o foco onde quer ir.

E posso apostar que quando descobrir
vai perceber que suas forças
foi o maior responsavel por persistir.

Não existe fracassado
existem aqueles que deixaram seus sonhos de lado.

Pra conviver com uma ilusão de que nada vai conquistar
mas voce se perguntou hoje
até onde quer chegar?

Seus objetivos não esta distante
esta tão perto que pode
enxergar a qualquer instante.

Mas para ver não deixe que as palavras negativas
atrapalhe sua visão
pois no final vai prevalecer sua decisão.

Lute por aquilo que acredita
sempre vai ter aqueles que vão te julgar
mas ter a certeza do que quer
essa conquista ninguém pode te tirar.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 6

- Setembro – Capítulo 6

Em certas realidades
Você não pode ouvir
Não pode ver
Não pode sentir o cheiro
Aliás
Não pode sentir
Não pode falar
Não pode pensar
Não pode pensar em falar
E não pode degustar
Não pode encostar
Não pode colocar a mão
E não pode querer ter ou ser
Não pode poder
Não pode nada
Não pode tudo
Não pode proibir
E muito menos pode liberar

Eta realidadezinha besta
Meu Deus...
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No nosso mundo, tudo permanecia como era antes, só que mais cheio. Os meus pares preocupadíssimos com futilidades essenciais mal se davam conta que desperdiçavam suas energias com situações que não os levariam a nada ou os satisfariam. Eram pobres e não tinham simplicidade. Brigavam por entorpecentes, por pequenas posses, orgulhos imbecis. Não que eu ache isso errado, cada um tem sua vida e cuida dela. Mas, vendo os resultados, me sinto intimamente incomodado. Não sei bem o porquê vejo as crianças brincarem no esgoto e fico incomodado. Eu deveria me importar mais comigo e menos com os outros. Como sou desprezível!
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No gueto a vida era muito boa. Os meus colegas de moradia tinham uma moral impecável. Um batia na mulher. Outro estuprava a própria filha. Uma das matriarcas espancava os filhos e os obrigava a catar restos nas lixeiras dos seres de sangue frio. Toda a pureza que de comportamento que eu não encontrava entre os meus senhores sobrava na comunidade que me acolhera. Havia toque de recolher durante a noite. Só ficavam abertos um bar e um prostíbulo para o divertimento dos que podiam pagar. E todos os produtos e serviços eram tributados em favor do nosso líder. Vivíamos em uma paz sem voz, mas ainda uma paz. Em liberdade, sem submetermo-nos às vontades de algum chefe tirano ou aproveitador aventureiro.
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Nosso líder pede a palavra:

- Amigos! É chegada a hora! Vamos enfim fazer valer a força da nossa organização! É hora do tão aguardado momento do ataque! Chega de nos espreitarmos por entre a grama! Pisaremos a cabeça da serpente! Urrem, seremos os vencedores! Nada irá aplacar nossa fúria!

Os aliados explodem em alegria. A comunidade saqueará os homens ricos. Nunca na sua história houve tanta esperança.

Dona Clarisse se mantém serena mesmo diante dos brados ensurdecedores.
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Havia uma mulher torta que não tirava os olhos tortos da minha presença. Muitas vezes era a única que percebia que eu existia e respirava. Ela me incomodava um tanto, essa mulher torta, mas torta que fosse, parecia torta para o meu bem. Já eu não perdia de vista a estranha e bela dona Clarisse. Por algum motivo que eu não sabia apesar de ter sido linchada seu aspecto era o mesmo de antes de ser banida do lado dominante. Os colegas dizem que os seres de sangue frio podem regenerar seus órgãos, igual a um rabo de lagartixa. Dizem também que sou muito azarado por atrair a atenção da mulher mais feia da comunidade. O que eu acho mesmo é que poderiam deixar a gente fazer o próprio pão, ao invés de comprá-lo a preço de ouro.
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A torta me espreitou num corredor. Ela apertou minha mão e me abraçou. Senti nojo. Quando ela olhou para mim, demonstrando uma sensação que eu nunca vi em outra pessoa, me disse algo que não entendi de verdade.

- Nosso líder é um traidor.

Agora compreendo porque dizem que ela é louca.
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O líder assumiu uma tática de guerrilha. A vitória era garantida, segundo suas palavras. Enfim, teríamos alguma chance de subjugar nossos inimigos mortais.

- Os fortes vão bater de frente com os porcos de sangue frio! Podem tacar fogo naqueles bastardos! Já os fracos vão jogar pedras de longe! Mulheres preparem a gasolina! Vamos explodir aqueles malditos!

Ele se senta sobre um escravo e orienta a premeditada baderna.

- Sai da frente, inútil!

O grito era para mim. Fiquei lisonjeado.
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Durante a dura batalha fui escondido dentro de uma caixa. Meus colegas me chutaram com o fim de que eu evitasse problemas. Ao final, tivemos uma honrosa derrota, perdendo apenas metade de nossos homens. Os seres de sangue frio revidaram o ataque com lâminas e arpões. Se nosso líder não tivesse feito um oportuno acordo, que o colocava como chefe de segurança legítimo e remunerado da nossa comunidade, tudo seria muito pior.

Eu continuei na caixa. Ordenaram-me que de lá eu não saísse.

- Então está certo... Nós te daremos os privilégios que você tanto queria sobre aquele lixo... Mas não ouse nos atacar de novo ou exterminaremos essas suas tralhas... Sorte sua ter tamanha fidelidade a nossa realidade...

A voz de Luís Maurício me esclareceu o óbvio.

Nosso líder era mesmo um traidor.

Foto de Arauto Soturno

Perfil

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peril
perfil gudskle
ehiheoheqo, ehrquoihed,qhueqohue,dheqoehnoeq,
ede
uio casa
carro
moto casa
csfre ikjipçe lixo
copo

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Não se chuta um cachorro morto

Não se chuta um cachorro morto
Nem se maltrata;
Não se chuta um cachorro morto
Nem se dá paulada
Nem se quebram as patas;
Não se atropela um cachorro morto
Nem se foge sem se dar socorro
Para que agonize até morrer de novo;
Não se dão restos de comida a um cachorro morto
Nem se abandona no meio da rua
Já que o lixo se faz mais indicado;
Não se joga água fervente num cachorro morto
Nem óleo;
Não se mata um cachorro morto
Pelo sofrimento
Que já o levou a tanto.

Preserve uma vida que ainda não se foi.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 4

Engolidores, mais escravos que os escravos. Esse nome foi dado para seres de sangue quente, na sua maioria, que não se opuseram a dominação total de sua espécie e aceitaram seu destino de submissão. Os seviciados levam esse infeliz adjetivo, como uma marca indelével de sua covardia e pavor. Se forem coitados, pouco importa. Os engolidores são ao mesmo tempo vitais e descartáveis.
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- Sou sua amiga. Confie. Vamos sair daqui. Venha comigo.

A voz me era familiar, como se já a conhecesse. Os gestos eram familiares, os jeitos e trejeitos, a aura que emanava do corpo, seus olhos alaranjados e incomuns tão convencionais ao meu admirar. Ela era fria, brisa gélida que suspirava os meus lábios ao seu beijo. Sabia quem era, por milésimos, sem certeza. Mas sabia ainda que sem saber.

- Sim. Obedeço.

Eu estava sendo heróico e lamentável naquele ato.
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A senhora que me resgatara do cativeiro tinha as chaves para a saída da prisão com a qual eu me acostumara a suportar. Ela carregava apenas a si mesma, enquanto eu transportava anos de humilhação e resignação. Num silêncio que não escondia o sorriso do despertar para um sonho, eu subia para nuvens depois de um infernal período de insatisfação. Eu exultava, exorcizava o demônio do temor, até sermos cercados.

- Então vai fugir...?

O Luís Maurício nos olhava com um misto de nojo e tara.

- Não vou fugir. Você nos expulsou.

- Como assim, os expulsei? Eu te expulsei, mas não ao escravo.

- Pode ficar com esse lixo, só o trouxe para sacrificar em meu lugar.

Eu estremecia de rancor.

- Cínica. Você é tão covarde como esse traste.

- Não, eu aprendi a ser sórdida contigo.

- Não estou nem aí. Pode ir embora, agora você vale a mesma ninharia que os engolidores. Lá fora, sua corja é repudiada. Você vai ser relegada ao gueto, e isso se preferir não morrer. Seu destino está maculado. Sua sina é passar fome, é ter a necessidade e não saciá-la, é ser linchada e escarrada por não ser mais do nosso convívio. Será lembrada como louca e perdida, e isso se mencionarem seu nome. Diga adeus a sua vida, chegou sua hora.

Dona Clarisse calou-se. Pela primeira vez algo que ela não queria lhe descia pela garganta.

- Dimas, não deixe que ele me toque.

Ela saiu correndo à minha frente e largou-me aos chutes do meu cruel superior.
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A porta não fora fechada. Em fúria, meu chefe me espancava e extravasava os nervos que lhe explodiam. Mas desta vez eu não me encolhi. Tentei um primeiro revide, do chão com um pontapé. Ele nada sentiu e de cima pisou meu rosto. Tentei mordê-lo. Ele golpeou meus dentes com os cadarços que o sobravam. Uma alavanca rasteira o derrubou. Acertei seu olho esquerdo. Descobri que meu patrão também sentia dor. Arrastei-me até uma foice, estávamos no jardim da residência, agora florida de uma irônica primavera. Ele pisou minhas mãos. Com um puxão escorregou, estatelado junto à lâmina. Ele dedilhou o cabo da agora arma. Sorriu e hesitou na sua vitória iminente. Subi sob suas costas, o acotovelei e esfreguei sua face no solo. Enfim a foice era minha. Enfim eu tinha a possibilidade de matá-lo. Mas era mais prático arrancar seu braço. Foi o que fiz.
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O Luís Maurício uivava e alguns perceberam indo ao seu socorro. Dona Clarisse era linchada. Eu corria para não ser encontrado em direção ao meu desconhecido gueto. Eu me esgueirei enquanto os brados procuravam seu culpado. O pânico tomava as então plácidas alamedas dos dominantes. Vinha a tona todo o furor selvagem sufocado pela supremacia instalada na nossa realidade. Um embevecido decidiu tacar fogo na cidade incontrolada, para solucionar pela facilidade. Acabou piorando o caos. Os seres, tomados e extasiados, puseram-se a brigar entre si. Tudo estava por ser quebrado. Um instinto me indicava o caminho do tal gueto, o intocado e tranquilizado gueto. Não havia paralisia que diminuísse meu ímpeto. Tudo estava por ser destruído. Uma toca me escorregou sem que eu quisesse. Mas eu sabia que estava seguro. As mãos que me sugaram da superfície eram trêmulas e vibrantes. Eram mãos quentes, que até ardiam as minhas canelas. Nessa escuridão me vi logo inconsciente.
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Uma humilde vela acendia. Vi cenhos me pedirem senhas. Nenhum código me ocorreu. O que parecia o chefe deles pediu a palavra por possuí-la de verdade. De fato era o líder em seu nome celebrado.

- Não nos conhece, irmão, mas o acolheremos. Prove que merece nossa confiança e não será incomodado. Agora você está conosco. Discipline-se, e encontrará sua glória

Eu um milésimo me converti ao seu comando.

Foto de Carmen Lúcia

Chuvas e lágrimas

É noite... chuvas caem molhando o chão...
Lágrimas rolam inundando meu corpo nu...
Ambas limpando o lixo da desilusão,
da falsidade,da decepção,o que restou do dia...

Chuvas apagam pegadas imundas da hipocrisia,
lágrimas lavam minh'alma do odor fétido da mentira.
Bálsamos para a dor...chuvas e lágrimas...
Que se misturam e levam todo o mal.

Fico leve...volto a crer...amanhece o dia...
As últimas gotas se evaporam com o sol.
Meus olhos secam,nuvens negras se vão...
Nada de lágrimas...e de chuvas...
Só previsão.

_Carmen Lúcia_

Foto de Ana_Rosinha

Palavra Amo-te...

P.S: Quero agradecer as pessoas que participaram em dar a sua opinião sobre a palavra amo-te...Obrigada a todos...Agora a vossa opinião esta aqui publicadas sem nomear nomes porque vosses sabem quem são...Um Especial Obrigado...

Amo-te é um sentimento de alegria e paixão. Amo-te e um sentimento sincero quando se ama. Amar o primeiro amor fica sempre no coração quando se ama e uma felicidade porque estamos juntos. Quando se ama uma pessoa não se consegue viver um sem o outro fica-se sempre a pensar na cara metade e para além disso sente-se saudades da cara metade.

A palavra amo-te não é mais do que uma palavra. Tem apenas um significado. Na altura em que se recebe e muito lindo, mas quando passamos para a realidade, já não e aquilo que pensamos e por isso não tem nada a haver com a palavra amo-te. Acaba-se por sofrer.

O amor e algo que se vê pelo coração e não pela cabeça. E tem que se gostar muito de alguém para haver amor...o amor eh a beleza interior..

Podia pegar na palavra e parti-la em bocados, mas ela já é pequena...Se a partisse ainda mais ficaria tão invisível que ninguém seria capaz de a ver e ela se tornaria mais um estorvo que uma palavra. Esta palavra é daquelas palavras que saí da boca mas ninguém sabe o seu verdadeiro significado. Sim, porque muitas são as pessoas que se preocupam em dizer metaforicamente a palavra amo-te dizem que ela chora e ri quando choramos e ri-mos, mas não sei se é verdade porque na verdade esta é a palavra que quer mostrar como estamos, mas na verdade é bem complicado. Podia pegar nela e escreve-la no céu, mas é extremamente complicado, porque ela quando é dita, não é dita com amor, mas sim com orgulho, porque uma coisa é pegar no nosso coração e dizer "amo-te" e outra é pegar no nosso fundo orgulho e dizer "amo-te". Como já disse podia pegar nela e escreve-la no céu, mas como eu escrevo-a com orgulho, vai custar a acreditar nessa palavra. Ela é bela, porque na verdade pode representar os nossos sentimentos, mas é quando é dita com o nosso coração, porque quando é dita com o nosso mais fundo orgulho, ela nunca irá representar os nossos sentimentos. Se ela for dita com o nosso coração é uma novela, porque tem um protagonista e um rival, se ela for dita como teatro só terá um protagonista e mais nada, e esse protagonista no teatro terá bastantes apartes e analepses, enquanto na novela não existirá isso, porque na novela poderá haver desentendimentos, mas ao final o protagonista sairá vencedor e o rival não. É diferente quando dizemos amo-te com o coração do que com o orgulho, porque são duas maneiras diferente de dizer essa palavra. Agora quem a souber dizer com o coração, não terá só a palavra amo-te como também uma sucessão de sentimentos, que virão a sair de uma caixa enlatada do fundo do nosso corpo. Agora quem disser só com orgulho essa caixa deixa de sair do fundo do nosso corpo, para ir para a um caixote do lixo, onde tudo não passará de uma mera ilusão feita por nós próprios. Agora digam com o coração "Amo-te"...

Foto de Marilene Anacleto

Filhos do Amor

Filhos e filhas do amor
São atirados no lixo
Nas portas de hospitais
Em lugares esquisitos

São tantos a cada dia
Filhos do amor bandido
Filhos de amor proibido
De amor descomprometido

Alminhas iluminadas
Atraem almas douradas
Num dia todo de graça
Socorro em tempo hábil

Abre-se o futuro de luz
Abraça, adota, caminha
Outra alma mui brilhante
E já tem uma família

Depois vem a educação
Carinho e amor, alegria,
Saúde, alimento e estudo
E uma vida de poesia

Pais e filhos se elevam
E têm uma vida melhor
Graças ao ‘dia de sorte’
Resgatado pelo amor.

Esses puros filhos do amor
São, a um ninho convidados
A desabrochar sua luz
Em um novo santuário.

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