Lar

Foto de Claudia Nunes Ribeiro

SONHOS DE UMA MERETRIZ

Desejo ter um homem só meu.
E sendo só meu esse homem,
Que ele faça de mim apenas sua.

Desejo que esse homem só meu
Retorne ao nosso lar,
Todas as noites de todos os dias,
E descanse das atribulações do dia
Nos meus acolhedores braços.

Desejo que esse homem só meu,
Me faça rainha do seu reino.
E como majestade serei tratada.
De santa e pura e casta
Serei por ele chamada.

Desejo que esse homem só meu,
Não seja a imagem da perfeição.
Que traga dentro de si
Um misto de muito carinho e tesão
E que de ternura esteja cheio seu coração.

Desejo que esse homem só meu,
Permaneça em minha cama
Depois que o dia chegar.
E me faça ter a certeza
De que a nenhum outro terei que me entregar.

Foto de Cecília Santos

HOJE VAI SER ASSIM:

HOJE VAI SER ASSIM:
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HOJE VAI SER ASSIM:
Comer pão com manteiga e açúcar,
Manga com sal,
Morango com mel.
Sentar na janela, deixar o
relógio andar.
Observar o céu, sentindo a
brisa passar.

HOJE QUERO SER ASSIM:
Menina sapeca, levada,
mas muito amada.
Aconchegada no colo da mãe,
ouvindo cantigas ao luar.
Brincando de esconde-esconde,
dentro do armário do quarto.

HOJE SOU ASSIM:
Mulher amadurecida pela vida,
Sábia pelos ensinamentos
que recebi.
Que já conheceu todos os tipos de dor.
Mãe que ama, chora e ensina.
Esposa que ama seu lar, seu marido.

MAS HOJE QUERO SER ASSIM:
Anjo, fada, pássaro, borboleta.
Ter asas e poder voar, alcançar as nuvens.
Trazer algodão doce pra você.
Usar a magia das fadas, transformar o céu,
num lindo manto pra te embelezar.
Mas sou simplesmente uma mulher.
Sem asas, sem varinha de condão, que admira o
canto dos passarinhos, e a beleza das borboletas.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/11/07

Foto de YUSTAV

MEU LAR, MINHA ASA

"De tanto voar
Não tenho mais chão
Vivo ao sabor dos ventos
Vejo tudo do alto
Pássaro que não pensa no tempo
De ir ou de voltar
Vontade sem casa
Meu lar, minha asa
Desejo de ave
Vôo de nave
Mito do ar
Imaginar
É minha margem
Fronteira estelar."

(Gustavo Adonias)

Foto de angela lugo

Uma vida renascida

Viajei por uma estrada que já conhecia
Encontrei os obstáculos que passei um dia
Derramei lágrimas de medo e de dor
Tentei escrever, mas minha alma sofria
Meu coração no peito comprimia
Passava por momentos que já esquecera
Um medo se apossava do meu ser diariamente
E lá naquela cama de hospital meu pai perecia
Em nenhum momento perdi a esperança
Rezava dia e noite pedindo a Deus que o curasse
Ele me atendeu e meu pai sobreviveu
Mais uma vida renascida
Continua no Hospital, mas em breve sairá
E trará novamente a alegria de volta a seu lar
Tem momentos em nossa vida que tudo parece perdido
Mas lá no fundo do poço vemos um raio de luz
Que nos trás sempre a esperança de sorrir de novo
O raio de luz da vida que nos faz tão feliz
Mesmo que a vida seja apenas um sopro
Este sopro faz ir tão longe as nossas caminhadas
Por este mundo que é tudo o que temos
Lutamos por um sopro que a cada momento
Pode findar e o oxigênio faltar
Por isso o melhor a fazer é nos amar
Para a vida continuar a nos dar este raio de luz
Para a cada dia nos iluminar

 


Foto de poetizo

CHOREI ENQUANTO ELA SORRIA

Amo sem ser correspondido,
Sofro por um amor bandido,
Não sou o escolhido,
Sou um pobre iludido...

Faço da poesia meu lar,
Um lugar onde posso sonhar,
Onde tudo surge do mesmo lugar
Da eterna magia de amar...

Calo-me por um momento,
Sinto a dor de um triste lamento,
Retomar minhas forças agora tento...

Todo dia
A mesma agonia
Chorei enquanto ela sorria!!!

Autor:JESSÉ WALTER FERNANDES DE PAIVA BEZERRA

Foto de Concursos Literários

Edital e Premiação do 4º oncurso Literário de 2007

Clicar em ler mais para conhecer todas as normas do edital.

Já foram postados os temas, clicar para ampliar, são todos os sentimentos e categorias, mais quatro temas extras.

A data de postagem esta sendo desde dia 07.10.2007 a 30.11.07 ás 23.59 horário de Brasília, textos postados depois serão eliminados.

Este é nosso ultimo Concurso Literário em 2007, sempre tivemos como objetivo promover e resgatar a literatura, valorizando as produções dos poetas.
Cada poeta poderá participar com quantos poemas lhe aprouver em qualquer tema ou categoria, mas vale que serão desclassificados: os textos que não abordem o tema ou categoria proposto ou se expressarem qualquer forma de discriminação ou ofensa aos autores que integram o site ou a banca julgadora do Concurso.

Só poderão participar todas as pessoas cadastradas no Site, atendendo apenas a expressa autoria do poeta, podendo já ter sido divulgado na internet, desde que com teu nome.

Na hora de postar o Poeta deve fazer tua opção de participar ou não do Concurso, selecionando a opção de categorias que sempre aparecerá na opção de “nenhum”, alterando para “concurso”, teu texto será avaliado somente se estiver dentro da opção de “Concursos”.

Ao clicarem na opção de Concursos , à direita, com o visual tão belo quanto á qualidade , encontrará nosso patrocinador, a I –Stick

Uma forma de premiar com a beleza de teus criadores, unindo a literatura à arte da beleza visual, o produto que estão conquistando o mercado mundial em decoração, está em “Poemas de Amor”

Premiação:

I - II - III

Para os 3 (três) primeiros lugar na categoria em Poemas:

Um adesivo com teu poema vencedor, ou outro que lhe seja muito especial, o que importa é que você poderá ter um poema teu decorando tua casa, e ainda mais, poderá escolher a cor pela tabela de corres e a fonte que mais gostar, (serão exposto no site), ou você poderá passear pelo site de nosso patrocinador e se encantar com a beleza, bom gosto e qualidade que este vem nos ofertar.
Importante- O adesivo colante decorativo, não poderá se precisar em medidas, visto que é montado onde os caracteres é que formam o prêmio, para isto existe um limite padrão, equivalente a um diâmetro de mais ou menos 90cm em largura e comprimento, em 15 (quinze) linhas contando com a assinatura.
Caso o poema ganhador ultrapasse, este já pré-estipulado padrão, o poeta poderá optar por um trecho do poema que mais gostou, ou se for o caso, escolher um dentre os teus ou até mesmo criar um novo, dentro do limite planejado, mas neste caso, somente se não for demorado, para que a I- Stick possa cumprir com tua premiação no tempo previsto pela mesma.

IV – V – VI Prêmios

Para os 3 (três) primeiros lugar em Contos:

Para esta categoria, fica valendo o mesmo espaço descrito na categoria acima. O poeta poderá optar por um trecho em tua narrativa que mais lhe aprouver, levando assim para tua sala, teu escritório, ou teu quarto, um pedaço de uma história que sempre será marco em Poemas de Amor e em tua vida.

Haverá ainda a distribuição de 4 (quatro) prêmios.

A I-Stick dará o valor de R$ 100.00 (Cem reais) em compras On Line diretamente de teu site, onde vocês poderão escolher na mais sortida linha de decoração, o bom gosto e a harmonia de cores, para enfeitar o teu lar.

Os Prêmios distribuídos serão para:

VII Prêmio

O melhor Vídeo Poema – Vale a pena premiar esta arte de fazer arte que vem assolando nossas páginas e colorindo imagens aos nossos olhos.

VIII Prêmio

Poeta Revelação – Esta premiação será observada a data da adesão ao Site desde o Dia 01/10/07, quando foi colocada a categoria de Concursos para a realização deste último Concurso Literário de 2007.
Este retrocesso de 7 dias se dá a justiça em que o tema descrito, chamou á atenção de novos poetas, angariando tua participação, portanto que venham os novos poetas, com tuas belas composições, “Poemas de Amor”, quer exatamente descobrir teu talento, incentivando-os cada dia mais a acreditar que o futuro e a realização, começam agora, e pode muito bem ser aqui.
Sejam todos bem vindos.

IX Prêmio

Poeta integração- O que seria poeta integração?
Sabe quando você recebe um comentário onde à interpretação do poema vem junto a um comentário que te deixa exatamente a certeza de que você passou uma mensagem?
Sim, isto se chama integração, se chama leituras aos poetas amigos, se chama participação, se chama fazer de “Poemas de Amor” tua parada obrigatória, como escritor, leitor e incentivador, portanto este prêmio será de sumária importância no site, visando a qualidade, e a quantidade dos comentários efetuados por um único poeta, ele poderá escolher teu prêmio no estoque de bom gosto do nosso patrocinador, I-Stick.
Importante – Moderadores não estarão concorrendo a este prêmio.

X Prêmio.

E o último prêmio em compras On Lime da decoração que faz a emoção da internet, “Poemas de Amor”, reserva o direito de classificar como “Prêmio Surpresa”, o qual será revelado junto aos outros citados acima.
A data da divulgação dos vencedores será do dia 24.12.07 até dia 3l.12.07, ás 23.59. horário de Brasília.

* Importante*-As despesas de envio da premiação fora do Brasil, correrá por conta do ganhador.

Apesar de termos hoje no site um sistema de votação que classifica a preferência dos leitores, a votação deste 4º Concurso será efetuada pela Administração e componentes do regimento interno do site, o que não significa que deixaremos de observar os poemas mais votados pelos participantes, porém á administração compete às análises de âmbito decisivo.
Serão observadas a criatividade, abordagem do tema, ortografia e dissertação na figura de linguagem coerência e segmentação .

Os integrantes da moderação poderão concorrer á todos os prêmios exceto o IX de integração, pois esta já fazer parte de tua efetiva colaboração.
Alguns moderadores se revelam em teus comentários, outros preferem o anonimato visando prestar maior apoio aos participantes, questão que a administração democraticamente, acata.

Administração na pessoa de Fernanda Queiroz , através de teu contato interno da página, ou do email fernandaqueiroz23@gmail.com, estará a auxiliar os poetas em caso de dúvidas eventuais.

Agradecendo o carinho recebido de todos os poetas que participam de nossa página de “Poemas”, estaremos contando com uma unânime participação.

Finalizando este edital assino e dou fé aos termos editados.

Fernanda Queiroz
Administradora de Poemas de Amor.

Foto de Marta Peres

Sem Rumo

Sem Rumo

Com pensamento carregado de apreensões
A poeta põe-se a cismar,
Testa franzida e vencida pelo desalento
Esquece-se de si mesma,
Aturdida e perplexa julga-se fantasma
E a vagar vê-se perdida
Entre o céu e a terra.

Nesta hora sente-se perdida
como vento perdido pelos abismos do mundo,
sem alento, sem rumo a pobre vaga
como vagabunda, sem lar e sem abrigo.

Caminha por caminhos de difícil transpor
E sente pesar desconhecido...
Abatida desce ao charco mais profundo,
Imundo e cruel.

Não tem lugar de repouso
E nem sei onde mora,
Nunca teve, nem nunca encontrou.
Onde fica seu triste pouso?

Segue com seus pensamentos
E eles caminham no escuro
Já nem sabe que lado procurar
E não sabe que rumo tomar...
Pensa:
De onde vim, para onde vou?

Marta Peres

Foto de Claudio Ferreira Borges

Torturas do amor...

Um olhar,
Um sentimento proibido.
Um amor,
Um amor perdido.

Lembro do tempo de infância...
Lembro do que fiz.
Tentei te entregar para outro só para saber se era a mim que você queria.
Fiquei feliz, contente, sorridente,
Sabendo que era você minha pretendente.

O primeiro beijo parecia um sonho, um sentimento tão forte tomou meu coração,
Guardo na lembrança aquele dia de criança,
O dia mais lindo de minha infância.

Mas nem tudo é alegria,
Enquanto no quartel eu servia,
Você se distraia.
O destino preparava uma armadilha,
Quando percebi você não era mais minha.
E o pior aconteceu,
Quando percebi que seu amor não era mais meu.

Cegaram-me,
Fui ferido,
Por terem o meu amor escondido.
Para onde ela foi?
Só descobri depois.
Foi rápido demais,
Descobri que estava com outro rapaz,
De boa família,
De boa situação,
Foi o suficiente para a sua união.

Enquanto eu bebia em um bar,
Ouvia na Igreja o festejar,
Bebi calado pensando,
O meu amor está se casando.

Como se não fosse suficiente,
Levou ela para longe para sempre.

Foi aí que minha vida se transformou,
Tive várias mulheres,
Mas nenhuma me completou.
Andei perdido,
Andei pensando...

Só lembranças,
Tenho no coração,
Esperança...
Tarde demais.

Olho para o céu e percebo que podes estar vendo o mesmo céu,
Combustível para minha vida,
Respirando o mesmo ar que eu respiro,
Vendo as estrelas que vejo,
Prazer em saber que ela vive,
Mesmo sem ser ao meu lado.

Uma surpresa,
Uma emoção,
Quando ela voltou e me fez uma confissão.
Acreditei e alegre fiquei,
Em saber que era meu o coração da mulher que me apaixonei.

Ela foi embora,
Eu na esperança,
O tempo passando,
E ela teve uma criança.

Ela voltou e afirmou,
Que de saudades de mim ficou.
Eu acreditei,
Sonhando sozinho,
E ela partiu,
E teve um menino.

Tanta facada no meu coração,
Com tanta esta dor não agüento mais não.
O amor é forte,
Supera a mágoa,
E mais uma vês eu a esperava.

Ela voltou e me confessou,
Que eu era a pessoa que sempre amou.
Eu estava confuso,
Não sabia mais se acreditava,
Mas o amor que eu sinto logo me cegou.
Acreditei,
Fiquei pensando,
Naquela mulher que estava amando.

Foi quando percebi que o tempo passara,
Que meu amor só me magoava.
Envelhecer sozinho por causa de um amor...
Já tomei uma decisão,
Vou tocar minha vida sem meu coração,
Não vou mais viver de ilusão,
Esperar por alguém que brinca comigo como num parque de diversão.
Vou viver com essa dor dentro do meu peito,
Encontrar uma pessoa que por mim tenha respeito,
Que esteja comigo quando eu quiser,
Esteja do meu lado,
Seja a minha mulher.

Ter os meus filhos,
Vê-los brincar,
Dar a eles muito amor e muito carinho,
Dar a minha mãe uns netinhos...

Estou cansado,
O tempo passa rápido e agente não vê,
Se bobear nem vejo meu filho crescer.

Vou levar minha vida,
Tentar encontrar,
Uma pessoa para ser parte do meu lar.

Não posso mais viver acreditando,
Em promessas,
Em palavras.
Só sei o que eu sinto,
Não sei de você,
Uma pessoa que só me faz sofrer.
Eu sei que tivemos muitos momentos bons,
Mas isso ficará guardado em nossos corações,
Ou no meu,
Não sei,
Parei,
Acordei,
Vou viver.

Aproveite sua vida a cada segundo,
Ela passa rápido demais.
Seja feliz,
Viva em paz.

Eu vou viver minha vida nessa ilusão,
Queria ter nascido se coração.

Foto de Luana Carla Ribeiro

A

A verdade é que sou louca pela vida
A agonia é não poder viver
A vida é um presente tão lindo
Amargo quando não conhecido
Amável quando bem-querer
Amar a vida tem sido amar você
Amar minha família e dom de viver
Amanhecer ao som dos passáros a alegrar
Anoitecer em seus braços a me amar
Avançar pela estrada da vida
Aprendendo a viver
Aprendendo a curtir cada minuto que o tempo tem a me oferecer
Assim eu luto essa batalha
Amando a mim, amando a vida
Amando você e minha família
A família lar, a família sangue
A família amor, a família instante.

Foto de JGMOREIRA

CARGA

CARGA

Os autos resfolegam no asfalto
uma paquidermidez mecânica.
Acelerações desesperadas causam-me sobressaltos.
Eixos, rodas, balancins, marchas
entram pela janela da casa para dentro de mim,
o lar.
Nao durmo o sono dos justos que há
foram alcançados: gritos, notícias: jornal:
circula O DIA pelas gares da Central.

Minha casa é uma fresta às máquinas
e às bestas. Sou todo pegajosidades
nessa cidade de 38 graus.
O ventilador excita uma onda quente
de ar empoeirado, repleto de ferro
e asco que entram pelos poros, narinas
ficando depositados em minha saliva.

Assim me construo: com ferro e nojo,
honra e desprezo,
trabalho e desejo.

Urros e sussurros, gritos e maquinarias
entram dentro de mim, o lar,
erigindo outro homem em outra casa.
Um ser sem rupturas e desemocionado
que, monolito, contempla o absurdo
permanecendo inatingível e calado.

Meu sono é repleto de engrenagens
e aceleradores pisados ao fundo.
Quando durmo, o outro se levanta
para ver as hordas que se agigantam.

Pela fresta penetram os berros
de quem marreta as rochas da solidão
daqueles que, em outros lugares,
respiram ares do mais puro algodão.
Os condenados ao trabalho forçado
de viver quebrando montanhas de granito
buscando passagens para o existo,
reúnem-se, às vezes, as vozes aos gritos.

O coro de ódio impotente da matilha
rompe meus cristais, rasga as cortinas
penetra, impiedoso, em meus tímpanos.
Levanto-me, sabendo acabado
o tempo das filosofias.
Uma consciência histórica de invalidez
abate-se sobre meus ombros
que arqueiam sob o chuveiro:

O peso do desamparo de uma raça aturdida
pela ilusão incontida e homérica
de descobrir dentro da pobre prôa de suas quilhas
um rumo certo pelo qual atinja-se Américas
ricas e prósperas, fecundas e fantásticas,
de um chão que desnecessite empenho
para forrar estômagos chupados.

E é com imaginaçãoo e engenho
que a turba inventa embarcaçoes,
benze-as, invoca bons augúrios,
lança-se ao infortúnio
de um mar sem contemplações
habitado por titãs e deídades malígnas
que lhes rasgam as velas com garras latinas.
Náufragos, homens mulheres e crianças
são atirados por ondas precisas
às praias que a isso circundam.
Por cá ficam, desesperados,
a rondar bares esféricos
com o corpo na miséria
a esperança em Américas
que seus olhos avistam longe,
esperando, esperando, esperando...

(Proliferam seus pesadelos.
Juntam-se, às vezes, para relembrar
um tempo em que ousavam navegar.
Filhos, olhos de América e de choro,
engrossam as fileiras do côro
que urra suas misérias
para dentro da janela
onde um angustia-se
outro observa
e com mãos de estivador nesta página os encerra)

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