Justiça

Foto de ivaneti

A alma que clama por justiça!

Se a alma desenhasse o mapa que a transcede!
O corpo não teria força para locomover
Como o sentir dos olhos quando choram!
Das sentidas lagrimas que transbordam!!!
É como a fúria do vento...do vulcão que
Acorda desesperado!
A dor é sufocada no silencio da paz!!!
E a matéria é a grade que nos prende
Não! não! se ouve a paz!
Mais se ouve o grito da injustiça!
Que tem pressa prá chegada da justiça!
Autora: Ivaneti

Foto de Amadeo Santos

Comentário / Carta Aberta

MFN, espero que esteja tudo bem consigo!
Inicio este comentário (carta aberta) alertando que vou ser longo e directo, tal como o senhor costumava ser!
Devo informar que sempre fui unicamente visitante assíduo do site poemas de amor à muito muito tempo, sem nunca me ter inscrito. Fi-lo agora para poder intervir aqui nesta sua despedida. Acredito pessoalmente que os seus dados pessoais são verdadeiros e assim sendo, digo-lhe que tenho uns anitos a mais do que os seus. Sou já um reformado profissional e um activo na vida.
Como já falei, leio o poemas à muito tempo e reconheço aqui muitos bons valores da escrita, mas quando o descobri a si deu para notar de repente que se tratava de alguém muito especial e diferente. Foi ai que fui ver a sua ficha de identidade aqui no poemas e reparei muito atento no seu perfil e entendi perfeitamente a sua sinceridade e postura de vida. A sua frase de apresentação é duma sensibilidade incrível e os seus escritores preferidos são daqueles que interrogam profundamente o ser humano. Confesso que Augusto Cury não conhecia e fui descobri-lo porque entendi que sendo um dos seus preferidos só poderia ser interessante e não me enganei.
Deixe-me olhar para você com olhos de um velho homem apaixonado pela vida como o senhor provou ser, e de um jovem de espírito mas sem já a força física de outros tempos.
Você não é fácil de ler. Não sei se devo falar assim, quero dizer você obriga a reflectir demasiado cada palavra, cada frase, cada linha e cada pensamento. Você é diferente sabe? Sabe que o leio hoje e amanhã ao reler de novo uma reflexão sua ou poema, leio já de forma um pouco distinta? E não sou eu que mudo ou o meu estado de espírito, emocional ou psíquico, são os seus escritos que lendo-os com mais atenção eles me levam para outros pensamentos e descobertas de caminhos. São autênticas missivas de conhecimentos interpelantes.
Que me desculpem os moderadores do poemas de amor, mas é uma grande perda a sua saída sem querer menosprezar o valor dos outros. Você interpelava com os seus pensamentos, eles eram atrevidos, duros e directos. Demonstram uma sustentação de experiência não calculada à sua idade (a ser verdade a informação do seu perfil e que acredito que seja).
MFN o tempo como você diz foi pouco mas o que me transmitiu foi muito. Você tem poemas e reflexões pesadíssimos de saber. Creio que não serão capazes todos de os entender à primeira assim como eu. Assumo que não os apanho logo à primeira vez que os leio e nem tenho a certeza de chego onde você quer que eu chegue. São muito enigmáticos, pragmáticos e de uma objectividade inconfundível como confundível.
Tem uma reflexão (poema) seu que quando comecei a ler ia ficando com uma ideia mas fui-me habituando a que a qualquer altura e rapidamente você me iria confundir, porque o seguimento da reflexão parecia tão fácil de entender que desconfiei e na verdade estava certo, eu lia o evidente mas o que o senhor queria dizer não era o que eu lia assim tão evidente, era mais do que isso. Aprendi que não podia le-lo tão rápido, cada palavra tem o seu peso e encaixe e quando me apercebia que o julgava estar a entender logo pensava devo estar a perceber errado. Relia e concluía que era verdade, estava a falhar. Lendo rápido o senhor, fico com uma ideia depois ela é outra quando o tenho com mais atenção e serenidade.
Você escreve sempre em várias direcções, chegou até a fazer chamadas de atenção aqui ao site do poemas, fez também reparos a sua forma de ser, deu indirectas a alguns comportamentos e tudo se manteve. Acho que as suas observações passaram despercebidas a muitos, e que até muitos não o liam porque o que escrevia era sério de mais para o que muita gente está habituada a ler. E os que entenderam as vezes que se insurgiu contra entre aspas algo, preferiram manter-se calados, pois são muito mais aqueles que gostam do facilitismo e do deixa andar do que aqueles que preferem colocar o dedo na ferida para a tratar como deve ser. Reparei que fazia poucos comentários, e argumentava falta de tempo, acredito sinceramente que sim, e reparei também que só alguns o comentavam e não seria por falta de tempo, porque comentavam outros. Mas você escreveu também sobre isso de outra forma inteligente. Li um poema que falava de um polvo duro, e percebi onde quis chegar. Você falou tanto e tanta coisa em tão pouco tempo neste site e para este site directamente. Acho que sei quem você gostava de ler, e eram muito poucos e diferentes.
A sua despedida em vídeo, com um tema tão lindo e ao mesmo tempo tão triste, faz perceber que você sai descontente deste espaço. Talvez sentindo-se um incompreendido pela maioria. A ideia de colocar a sua voz no vídeo para que pudéssemos conhecer uma voz real, triste e melancólica, não foi só para a despedida do seu amigo, foi talvez para que pudéssemos perceber e entender a tristeza com que abandonava o site. Deixou em voz viva aqui e para sempre um rosto e as suas pegadas de passagem.
A sua passagem por este site, marcou mesmo. Repare que neste ultimo escrito seu, houve um comentário de um participante que nunca o tinha feito antes, acho que percebi perfeitamente a sua intenção e acho também que foi um comentário tão falso e tão verdadeiro de infelicidade. O comentário só lhe ocorreu na hora de saída e talvez por se sentir mais à vontade com o facto de ter comunicado de que não iria responder, e também, pela sua saída o deixar com menos sombra e mais visibilidade para quem gosta dela. A atitude do comentário é de facto uma das evidências negativas com que você algumas vezes se insurgiu aqui no poemas. Você no último vídeo diz que o seu amigo era “único”. Deixe-me que lhe diga, aqui no poemas tem bons escritos, mas os seus são tão únicos. Você é um dos únicos.
A sua entrada aqui no poemas criou alguns embaraços e amuos, você cortava a relva muito baixa e em todas as direcções e isso perturbava os mimaditos da casa, aqueles que gostam da popularidade, das palmadinhas nas costas, dos beijinhos, dos pontinhos e das vitórias sem suor e sem justiça. Podia continuar a escrever mais até porque sendo a primeira vez e só porque não me podia esquivar de deixar este escrito de justiça, tristeza e apreço à sua passagem por cá. Mas vou terminar desejando-lhe a maior sorte do mundo e sei que você vai consegui-la. Você deixou perceber que conhece os seus caminhos e como muitas vezes escreveu os seus momentos e tempos.
Aqui no poemas, vou resignarmos novamente à minha postura de visitante até que apareça algo a tocar-me profundamente como o MFN o fez. Mas confesso que leio muito aqui e gosto de ler outros escritos para além dos do MFN, mas os seus eram de longe os meus favoritos.
Despeço-me com respeito.
Amadeu Vargas

Foto de Carmen Vervloet

Um Anjo chamado Isabella

O vôo do Anjo Isabella

Outro Anjo partiu da terra!
A doce menina Isabella
Fugindo de asquerosa fera!
Voou para o espaço
Num único compasso!...
Fugiu da violência?
Ou foi vítima da brutal demência
De um ser sem coração
Tomado por chocante alucinação?
Breu da alma...
Sem paz... Sem calma!...
Partiu deixando todo um futuro...
Voou sozinha no escuro...
Deixou seus sonhos de criança
Botão que mal se abriu...
Mas perfumou
O espaço que ocupou...
E levou a alegria
De tanta gente...
Que deseja um Brasil decente
Onde a justiça se faça presente...
Um Brasil com segurança...
Um Brasil verde-esperança!
Nesta precoce partida
Deixou saudade e feridas...
Deixou uma mãe sofrida...
Despedaçada... Perdida...
Deixou dúvidas e medo
Levou com ela o segredo
Da sua sorte!...
Da negra morte!

Botão em flor
Esmagado pela violência!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados ao autor

Foto de DAVI CARTES ALVES

GARIMPAGEM DE DIAMANTES NAS SEARAS DA LITERATURA 3

" Ortodoxia de G.K Chesterton publicado em 1909, é a melhor síntese de seu pensamento sobre a religião. Chesterton exulta com a alegria que dizia encontrar na fé – e, com irreverência, critica adversários do cristianismo, como o conterrâneo H.G Wells

( “ Muitos romancistas representaram a terra como sendo perversa. Mas o sr. Wells e sua escola tornaram perversos os céus” ) e o filósofo alemão Friedrich Nietzsche ( “ Ele sabia escarnecer, embora não soubesse rir” ) .

Quadro – Veja recomenda. Revista Veja

“ ... luzes quentes me iluminavam, como se eu fosse um anjo de fogo; minhas roupas histéricas foram recobertas por pedaços de vidro: eu suava luz ... Assim que meus pés tocaram o palco, uma vaga de palmas me afogou numa explosão de vida humana”

Rascunho – Periódico de Literatura

“ A definição de “qualidade ” em qualquer área da cultura é sinônimo de polêmica. A polêmica existe porque são variadas as formações, as trajetórias, as necessidades espirituais e culturais de cada pessoa. E a Constituição Federal garante a todos a livre manifestação de suas idéias, crenças e pensamentos .

... A Lei Rouanet simplesmente privatiza o incentivo a cultura; seus mecanismos de avaliação são imperfeitos, por genéricos e pela falta de pessoal para avaliar até mesmo a execução financeira dos projetos; não se constitui em sistema, é um simples repasse de recursos públicos, não exige contrapartidas na maioria dos casos.

“ ... a partir dessa demanda – a das bibliotecas de bairro e comunitárias – os livros de pequenas editoras - e os publicados pelos autores – teriam espaço na compras. Se não for assim, podem ter certeza de que na medida em que comissões de “ sábios ” escolham os acervos, não vai haver espaços para esse tipo de livro - salvo as proverbiais exceções.

Felipe Jose Lindoso para o Rascunho – periódico de literatura.

“ Sua cegueira hereditária, que lhe foi tirando a visão aos poucos : “ a cegueira gradual é como um lento entardecer de verão ” gostava de afirmar ”

... Era um leitor de contos, não de romances. Era , primeiramente e sobretudo leitor, depois um poeta, depois o resto...

É preciso através de Borges, compreender toda a literatura como uma elaboração artificial que possui suas próprias regras e não tem compromisso algum de responder a parâmetros cotidianos. É preciso compreender a literatura como literatura “

“ O romance francês do século 19, de uma ponta a outra, não poderia arrancar de Borges mais que bocejos e alguma prostração moral proporcionada pela leitura “ densa ”. toda a literatura “ intimista ” ou de gosto psicologizante lhe incomodava, a considerando um pastiche irresponsável, caótico.

... O quase menino que, ao morrer aos 21 anos, devia a justiça 21 mortes ”

Ronald Robson – Sobre Jorge Luis Borges – para o periódico Rascunho

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"SILÊNCIO"

“SILÊNCIO”

Arma poderosa a todo observador...
Álibi perfeito ao criminoso...
Subterfúgio valioso para quem se serve do amor...
Ferramenta especial do ardiloso!!!

Momentos de gritos sufocantes...
Instantes de pavor silencioso...
Minutos que convencem os amantes...
Que o amor é um sentimento maravilhoso!!!

Silêncio dos inocentes...
Silêncio dos infratores...
Diferenciam-se nas nuances...
Cada um com seus dissabores!!!

Quem se silencia diante do mal, erra...
Quem se silencia ante do bem, também...
O silêncio é uma porta que cerra...
A possibilidade de um acerto para o bem!!!

Que o silêncio cale a voz do blasfemador...
Que o grito estrangule o silêncio da justiça...
Que a vida dê mais importância ao amor...
Que esqueçamos de vez as intrigas!!!

Foto de diny

SEMPRE LEMBRAR!

SEMPRE LEMBRAR!

No bem que fazes a outrém não dês motivo de queixa.
E em toda tua dádiva não ocasiones tristeza com palavra má.
Porventura o orvalho não refrigerá o ardor da calma?
Assim também vale mais a palavra doce do que a dádiva.
Acaso não vês que a palavra se remonta sobre um bom dom?
Mas uma e outra coisa anda com o homém justificado.

Se tu me deres atenção, aprenderás: E se aplicardes o teu espirito, serás sábio.
Trabalha por adquirir para ti a justiça, antes que julgues, e aprende antes que fales.
Sem que primeiro ouças não respondas palavras, e no meio dos dicursos não te metas à falar.
Não virtuperes ninguém antes de haveres informado. E quando já
tiveres perguntado, repreende-o com eqüidade.
Não louves o varão pela sua gentileza.
Nem desprezes ao homém pelo seu exterior.

Pequena é a abelha entre os animais voláteis. E com tudo isso
logra o seu fruto a primazia da doçura.
Não faltes a consolar os que se acham em pranto, e anda com os que choram.
Não escarneças do homém posto na amargura de sua alma.
Porque Deus que tudo vê é que humilha e exalta.
Não te pavoneies jamais no vestido, nem te desvaneças no dia da tua honra; porque só as obras do Altíssimo, sim as suas obras, e não as de outrém, são admiráveis, e gloriosas, e escondidas, e incógnitas.

Porque de Deus vos tem sido dado o poder.
E do Altissímo a força, o qual vos perguntará pelas vossas obras, e esquadriehará os vossos pensamíntos.

(Biblia Sagrada).

Foto de Minnie Sevla

Carnaval

Tempo de folia?
E o que é a folia senão alegria?
Descanso, sol, mar, se revigorar
para quem gosta de pular...
Retiro espiritual para reflexão, oração...
E o mundo precisa de quê?
Folia?
Precisamos da verdadeira alegria
de justiça,
paz,
amor e fraternidade que
emana a mais pura felicidade!
Carnaval no Brasil,
fantasias lindas.
Escolas de samba com mulheres nuas,
carro alegórico quebrado na rua.
Um lado retrata gastos em futilidades
do outro a fome ataca sem piedade.
Brasil, dos sonhos de alguns
Da realidade dura de outros.
Brasil de muitos carnavais mais de
tão míseros reais...

Minnie Sevla

Foto de Carlos Donizeti

Linho branco e Dama-da-noite

Linho branco e Dama-da-noite

Eu me vesti do mais puro linho alvo, e enchi o meu íntimo de esperança para que pudesse por um pouquinho saber como que era bom sentir o amor. Passei a presumir com lindas rosas, e no auge de minhas ilusões, sentia nas noites o seu perfume a invadir o intimo de meu quarto. Passei a mentir para mim que no amor haveria justiça, meu coração ansioso e cego bradava em ritmo acelerado ao toque dos meus devaneios. Na minha loucura não fiz querela entre amor e paixão e assediado eu sonhava com rosas e namoro nas praças.
Divinamente sonhava a com felicidade, ao dar amor infindável, ah! Como era feliz na minha ingenuidade de criança inocente. Eu nem sentia que todos riam de mim era feliz com aquela que pensava ser minha amada, sem saber o motivo do perfume da flor chamada dama-da-noite e inebriado pelas fragrâncias eu peregrinava para a envelhecida solidão. Mas um dia eu vi aquela a quem tanto amava nos braços de outro trocando caricias, e num momento de delírio eu me aproximei, para que ela me olhasse bem no rosto, e visse o que é sofrer um desafeto. Mas, resisti as lagrimas, para que o amor a quem tanto fui fiel não percebesse o quanto machucava meu coração. Agora sei o motivo do perfume da dama-da-noite.

Foto de carlosmustang

" A INSUPORTAVEL LEVEZA DO SER"

Ser louco, então apenas ser
Insuportavel razão de não poder...
Ser louco! Peso vivido;
De chegar onde queria.
Sem justiça, doente. "fudido!!!

Mente insana, jovem já era...
A alma nova abandou
Sem as chamas da "nova era"
Preso na esféra.

O coração de dor, _Corta lâmina enferrujada!
Outróra dilacerante, com esperteza
Finda longa, nova navalha;
Caminha suturando minhas vêias...
Salvação do infinito, que no espaço lampreia-se.

Tudo é longo e bonito
Na estrutura semêia-se
Desatola meus ansêios!
Massa cinzenta falída.

De-me "rodas" de alegria!!!

Foto de Carmen Vervloet

REVERSO DA CRIAÇÃO

Reverso da Criação

A minha loucura me projeta
À espaços utópicos...
A minha flagrante revolta
Impede-me de viver a densa realidade...
Onde homens matam homens...
Onde governo rouba o povo...
Onde Josés e Marias
Morrem dentro de Hospitais Públicos
Ignorados...
Sem atendimento...
Onde crianças são dizimadas pela fome...
Onde a ignorância programada
Defende o voto a mão armada...
Onde a justiça se faz cega
Para os poderosos...
E a impunidade impera...
E a verdade é engolida por
Imensa cratera...
Sinto-me um frágil canário verde - amarelo...
E tento com meu pequeno bico,
Apagar o grande incêndio,
Fazendo a minha parte.
E em meio a tanta loucura
O que me apazigua,
Não me tortura!
E então escrevo versos,
Loucuras de minha alma
Que amenizam um pouco a dor que sinto!
Mas não consigo conviver
Com tanto desamor!...
E sei que os gritos de protesto
Que ecoam de minha louca poesia
Só servirão para despoluir
Um pouco mais a natureza
Assassinada aos poucos pelo homem.
Reverso da Criação!

Carmen Vervloet

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