Ser louco, então apenas ser
Insuportavel razão de não poder...
Ser louco! Peso vivido;
De chegar onde queria.
Sem justiça, doente. "fudido!!!
Mente insana, jovem já era...
A alma nova abandou
Sem as chamas da "nova era"
Preso na esféra.
O coração de dor, _Corta lâmina enferrujada!
Outróra dilacerante, com esperteza
Finda longa, nova navalha;
Caminha suturando minhas vêias...
Salvação do infinito, que no espaço lampreia-se.
Tudo é longo e bonito
Na estrutura semêia-se
Desatola meus ansêios!
Massa cinzenta falída.
De-me "rodas" de alegria!!!
Comentários
DIRCEU / CARLOS voto
Vi algumas críticas sobre o sistema de votos.
Mas quando leio suas poesias, sinto uma necessidade de votar. Pois com elas me identifico.
Outra coisa, com você dá-se para sentir a mera vontade de escrever e expor para fora de sua alma o que sentes. E, talvez, essa seja a intenção do leitor de "sentir o que o poeta sente" e ao fazer isso ele se identifica com o texto, com aquele sentimento.
Alguns chamam isso de "CATARSE".
Alias a catarse já fora identificada desde a época dos filósofos gregos. Não é nada novo.
Parabéns.