Imagem

Foto de Osmar Fernandes

Cibersexo

A amizade de internet
É casual, sem muro e sem parede.
Estávamos interligados na intranet.
De repente, ela abre a webcam,
E se exibe me fazendo um strip-tease
De perder o fôlego, descomunal.
Fui fisgado nessa rede.
Era a terráquea mais sensacional.

Pensei que fosse uma extraterrestre.
Virtual, lindíssima, sensual.
Descobri o mais lindo campo silvestre.
Despertou-me um fetiche por aquele vulcão.
Pouco a pouco o clima foi ficando real.
Morena fatal explodia em suas labaredas...
O meu corpo implorou por aquele furacão.
Foi tudo novo, irreal, uma beleza.

Esse mundo virtual é mesmo inteligente.
Tudo começa num chat, num site ou no MSN...
Na verdade é uma meiguice gostosa, é tela carente!
Nesse caso não precisa usar camisinha, é sexo seguro.
No terceiro milênio o sexo é mesmo genial...
É de graça, sem compromisso, maduro.
Quem não tem ninguém corre o risco de se viciar.
Quem tem alguém corre o risco de ficar sozinho.

Essa mulher não existe!... É cheia de malícia.
Eu nunca vi tamanha satisfação.
É frio o monitor, mas ela me aquece com a sua imagem.
Não tem corpo que resista a essa delícia.
Morena como essa é um perigo à minha solidão.
Paixão solta saindo da conecção em meio à tela fria.
Toque suave de calor, de desejo e de prazer selvagem.
Graças a deus o gênio inventou essa tecnologia.

Foto de P.H.Rodrigues

O calor do luar

Dizia o sol ser Arrogante
Ele se dizia ser ignorante
Falava também que não iria amar ninguém
Esquecera que em meio a fogo e explosão

Batia um coração, quente
Invejava os mortais humanos
Por terem o direito de realizar seus planos
Queria ser gente ...

Queria declarar usando o oceano
No reflexo da imensidão azul
Queria sussurrar o que seus raios amarelos tinham a dizer
Queria se abrir a quem não podia ver

Queria dizer que gostava de sua imagem
Projetada naquele mar
Que se perdia quando em sua direção se punha a olhar

Queria que a distância entre os astros
Não o impedisse de lhe abraçar
Imaginava com o seu calor lhe esquentar

Mesmo com diferenças
Distância e obstáculos
O Grande Sol não desistiu de seu objetivo

De se declarar para seu oposto
De dizer e ouvir que o que a lua tem a falar
De começar a viver as cenas que sua mente pois-se a imaginar.

Foto de Cabral Compositor

Chama da Alma

aceso a idéia
a vida dentro da cesta
aceso o fósforo
a chama clara, queima minha alma

queima minha dor
um sol arde em fogo
suor, vertigem
uma imagem em nuvem
uma idéia
um sinal de vida
o pensar constante

Foto de CarmenCecilia

Meu amor por ti... vídeo poema de amor e saudades

POESIA: CARMEN CECILIA

EDIÇÃO: CARMEN CECILIA

MÚSICA: THE WAY WE WERE ( INSTRUMENTAL )

LINK PARA ESSE VÍDEO:
http://www.youtube.com/watch?v=O7F4wcbgF_U

Meu amor por ti

Meu amor por ti...
É algo assim atemporal...
Um vendaval de emoções
Silencio e canção
Uma verdadeira comunhão
De tantas coisas...
Dos primeiros passos lado a lado
Dos caminhos percorridos
Momentos eternos vividos
Insubstituíveis...
Inesquecíveis...
Combustão da paixão
Em tempos difíceis
Em tempos de paz...
Na lembrança...
Permanece cada detalhe
Da tua presença...
O primeiro olhar
O reconhecer-se...
O toque... O tom da voz
Os sonhos compartilhados
Os planos e o passar dos anos...
Aquela cumplicidade
E tantas coisas únicas
Que perpetuam
Como tatuagem
Da tua imagem
Na memória
E na saudade...
Em que o todo nosso...
Não reconhece metades...

Carmem Cecilia
10/12/11

Foto de Kamael

Não Esqueci...

Ainda sinto no rosto
A brisa da manhã nublada
Ainda trago no peito
Expectativas da madrugada.

Ainda tenho na alma
Tatuada a tua imagem
Ainda em minha boca
O sabor de tua paixão.

Ainda ouço tua voz
Na solidão da saudade
Ainda quero ouvir
Novamente a mesma canção.

Ainda preciso sonhar
Com tua realidade
E jamais esquecer
Que um dia fui feliz...

Kamael.
- O poeta não me disse, qual o tamanho do amor... Mostrou-me a ferida.-

Foto de Arnault L. D.

Flor do acaso

Minha poesia precisa de vento,
de abelhas e passarinhos,
porque, é como semente...
A esperar pelo momento,
enquanto espalham-se os caminhos,
de germinar em nascente.

Quem sabe onde? Não sei...
Quem sabe são as abelhas,
os passarinhos e o vento...
Onde o acaso é rei.
Em qual girar do torvelinho
irá acender-se a centelha.

Longe do olhar meu,
ou de todos que conheço,
talvez floresça outra poesia,
sem importar d'onde se deu
e com o frescor do começo.
Todo o amor que em si trazia.

Flores que o acaso semeia,
assim é o que enquadro
e que sobrevive além de mim,
emoldurado na emoção alheia.
É espelho é não quadro.
A mostrar você, eu, ou todo afim...

A imagem a si pertence,
o espelho empresta-lhe a face,
e cada reflexo, espelha diferente...
Sementes e espelhos, poesia “non-sense”
que as abelhas e ventos dá-se,
Até florirem num reflexo afrente.

Foto de mcosta

DESABAFO

Não sei o sinto por ti
mas é muito bom
acho eu
Ás vezes sinto que se te perder morro
outras vezes não te quero
ás vezes só quero o teu amor
outras sinto apenas desejo por ti
afinal o que é o amor?
Sentimento pesado
difícil de carregar que nos mata
não sei no que pensar!
Pediste tempo
eu dei
mas tenho medo de que esse tempo seja fatal
não penso em mais nada
á noite quando fecho os olhos
a tua imagem não sai da minha cabeça
é um pesadelo ou um sonho?
não sei o que sinto
quero pensar em ti mas não quero
e se me trais
sim porque afinal não temos nada sério
e eu não consigo assim
a nossa relação tem de ser estável
não se trata de confiança
porque confio em ti
já á muito tempo
eu sei que as vezes é difícil mas é assim
amo-te demais para te perder!
e tu sabes disso
sem ti os meus dias cinzentos
não passam

Foto de Oliveira Santos

Quando Olho Tua Imagem

O que me vem à mente quando olho tua imagem
Resplandecente, em teu sorriso angélico, lucífero
É voraz, lascivo, ardente e indomável

O que me vem à mente quando olho tua imagem
Intrépida, em teus olhos sinceros, profundos
É tenaz, incontido, pungente, quase impronunciável

Me vem a boca em confronto com tua boca
Na sofreguidão de um pelo ar do outro em quase asfixia
Me vem o peito acelerado, adrenalizado
Batendo em contratempo, descompassado sem ritmo ou melodia

Me vem as mãos enérgicas se perdendo entre os cabelos
Empunhando tua nuca, revelando o teu pescoço, tua orelha entregue
Me vem os corpos que se debatem sobre a alcova, descobertos
Explorando, desbravando, suando, gemendo, ofegando por cada hora que se segue

17/11/11

Foto de Rosamares da Maia

PAS-DE-DEUX

PAS-DE-DEUX
No espelho desafia-me a bailarina,
Suavemente rodopia, faz piruetas,
Seu olhar é terno, mas forte, arguto,
Contrastando os movimentos em rodopios
Questiona a minha existência - Olho no olho!
Assim, o dialogo é vigoroso, mas virtual.
Dizemos coisas mais próprias do sentir,
Mas ao paladar, ao ouvir e meditar.
Ela desliza, faz movimentos que eu não ousaria.
Nosso Pás-de-deux é quase mortal.
Eu concretamente vivo, mas toco o surreal.
Ela rodopia - graça e leveza. A certeza de bailar.
Eu caustico vislumbro realidades – o dia a dia.
Mostra-se no espelho, acompanha-me nas sombras.
Dança a melodia na chama flamejante d’alma.
- Eu danço conforme a música permite.
A imagem refletida baila, por motivo comum,
Companheira inevitável da mesma história.
Ela, prisioneira do melhor dos meus sentidos,
Reflexos do meu olhar que escapa do espelho.
Altiva, em estudada harmonia revida o desafio.

- Quem é a prisioneira de quem?

No espelho revelam-se os preconceitos.
Vem! Estendes a mão, instigas.
Fecho os olhos e mergulho profundo.
Ao emergir deixo os conceitos e amarguras
Do fundo da alma trago o espelho.
E transformo em música, traços, passos de bailarina,
Toda a alma, a minha e a tua, em versos,
Refletidas e tracejadas nas letras destas linhas.

Rosamares da Maia - 10.03.2011

Foto de Carmen Lúcia

Lamento

Lamento pelo inconcebível,
pelo incabível,
pelo que poderia ser e não foi...
pelo que foi e não se pôde mudar...
Pelo desamor,
pelo botão de flor,
pelo não desabrochar...

Lamento a inocência perdida,
imagem denegrida
arremessada, distorcida,
cotidiano da vida...
Lamento pelo vandalismo,
pelo desprezível e insano
cenário de desafeto humano.

Lamento pela fome doída,
pegadas de idas e vindas
buscando um lugar ao sol...
Pelas palavras prometidas,
mal ditas, não cumpridas,
perdendo-se pelo arrebol.

Lamento a alma desprovida,
o descaso pela vida
e todo poder abusivo.
Lamento a lágrima rolada
e o coração corroído
da mãe pelo filho querido...
Lamento o filho nas mãos do bandido.

Lamento a existência atribulada,
o amanhã dilacerado,
o nascer inopinado,
o querer e nada ser ...
A indiferença no olhar, que jaz,
o curvar-se ao onipotente...
Viver ou morrer?Tanto faz!

Lamento minha impotência,
procedimento estático
de nada poder transformar...
E em linhas mal traçadas
esboço, derrotada,
meu triste lamentar...

_Carmen Lúcia_

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