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Foto de josimar-almeida

Pai

Pai

Te levarei nas minhas lágrimas
Enquanto durar minha permanência
Gotas infindas de saudade
De outrora, da sua existência.

Carregarei tua imagem na minha cabeça
E teu amor no meu peito.
Dissiparei os teus sinônimos de vida,
Jamais deixarei lhes faltar respeito.

Pai... aonde quer que estejas,
Velarei eternamente pela sua alma
Ainda que jaz em outro lado
Somente suas lembranças me acalma.

Andarei protegido pelo teu espírito
Com todo orgulho de um filho
Que teve a sorte divina
De tê-lo como meu pai, meu melhor amigo.

Foto de heisthedudds

Devolva a minha vida, por favor.

Eu nunca me senti tão indeciso e vulnerável em toda a minha vida. É como se em qualquer momento, tudo ao seu redor irá desmoronar bem cima da sua cabeça lhe deixando cada vez mais fraco e inútil. Já dizia a frase: "Você está vivo, aja como tal". Fica difícil raciocinar e por em prática esse pensamento quando você entrega a sua vida nas mãos de alguém que apenas brinca com ela. E a situação piora quando você descobre que esse alguém não faz parte de sua vida, e sim é a sua vida. Mágoas, decepções e choros se tornam rotineiras a medida que o sofrimento cresce ao ritmo daquela música triste que você tanto insiste em escutar. Com isso tudo, apenas queria saber quando é que tudo isso irá acabar, pois isso já não me faz bem, aliás, nunca me fez bem. Posso dizer que você é o meu ar, poluído e irrespirável, mas continua sendo o meu ar. Pois mesmo contra a minha vontade, a sua imagem, seu sorriso e o seu olhar me dá motivação para continuar. Eu sei que tudo isso é algo sem noção, mas é isso o que a vida me ensinou a chamar de amor.

Foto de Soninha Porto

Súplica

Você imagem que me foge,
deixa-me perdida
no turbilhão da vida
distorcida pelo tempo,
apenas brisa leve em mim
por lhe saber ausente.

A percepção, antes força,
hoje trama suave,
sutil e fora de foco,
escondida em copiosa saudade.

O tom verde do olhar
repleto de desejos
de quereres e amares ,
proferidos pela boca macia
onde estão?

A cena do amor em 3 atos,
a protagonizar loucuras
perdidas em amassos
deliciadas em beijos;
acabou, a peça saiu de cartaz.

Busco insistente seus retratos.
É a súplica de reviver o instante,
da lembrança apenas tênue,
e do sentir-se incapaz de viver você
intensamente e por inteiro.

Soninha Porto

Foto de Paulo Gondim

Mágaos

MÁGOAS
Paulo Gondim
06/08/2011

Meu infortúnio não foi perder você
Mas a certeza amarga de me ver
Frente a frente, no espelho
Só eu e minha imagem fosca
Que demonstra um estranho ser

Não sou eu. Não me reconheço.
Essa imagem nunca foi minha
E diante da ausência da verdade
Desfeito em sonho e realidade
Melhor ter sido assim...

Hoje, somos apenas fantasmas
Cada um com medo da escuridão
Que envolve nossas pobres almas
Num labirinto escuro, de mágoas
O que sobrou dessa triste paixão.

Foto de Rute Mesquita

Nos balancés do equilíbrio

Baloiço suavemente…
sinto-me a pairar.
Acordo de repente,
e questiono este lugar.
Nuvens? E mais quatro balancés,
dois em cada lado.
Sinto-me sem pés…
Provo, o meu medo mais flamejado.
Eles bailam,
ao suar uma melodia assustadora.
Temo que eles caiam,
pois ira sentir-me comprometedora.

Sinto uma grande pressão,
em saber o que faço ali,
será uma ostentação?
De algo que escrevi ou li?
E se eu me acalmar
e tentar perceber o que me diz esta imagem?
Talvez, o clarear,
não seja apenas uma miragem.
Quatro bailados,
divididos por igual,
contudo, desequilibrados,
num bailar desigual.
Eu encontro-me precisamente no meio,
como se eu fosse a palavra ‘equilíbrio’.
Quando esta palavra nomeio,
os bailados entram em declínio.
Os meus pés perfuram aquele manto de algodão,
e o ar fica menos denso.
Serei eu a desejar o chão?
Ou será meu imagino?
Penso…
Vou nomear outra e outra vez,
aquela palavra,
agora é a minha vez,
de a fazer minha escrava.

Equilíbrio,
diz-nos estabilidade,
diz-nos moderação.
É tão grande este meu fascínio,
que desta irrealidade,
faço uma canção.
Grito ‘Harmonia!’
e inclino-me para a direita,
tentando equilibrar.
‘Nostalgia’,
leio numa vistosa colheita,
que parece me chamar.

Ficou tudo escuro,
passou uma ventosa.
Será que ainda aqui perduro,
ou estarei venenosa?
Abro os olhos,
e encontro-me num jardim,
baloiçando…
E sorri,
por ter afastado os medonhos,
racionando.

Se terei medo de bailar novamente?
Se serei perseguida por este pesadelo?
Apressasse e responde a minha mente:
‘Numa próxima será belo’.

Foto de raziasantos

Idade Para ser feliz.

Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

Foto de Concursos Literários

Imagem - Inspiração

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Fiquei durante um bom tempo procurando uma imagem na interner.

Uma imagem que despertasse a mente, que fizesse nascer à palavra.

A palavra que descreve, se atreve, diz das mais variadas formas o que sente a mente a focalizá-la.

Teria que ser uma imagem diferente, nem ousada nem carente, que fosse tão publica quanto omissa, fazendo que o poeta divagasse no que enxergasse.

Qual seria a palavra que joguei em vários sistemas de busca para encontrar esta imagem?

O que esta imagem te faz pensar assim de imediato?
Qual é o sentido que ela te passa?
O que ela te inspira a escrever?

Se eu dissesse qual palavra utilizei, certamente estaria direcionando os escritos, isto não vale, mas aceito sugestões em resposta como tentativa em acertos.

Durante o mês de agosto esta imagem vai ficar na primeira página.

Para participar deve seguir o seguinte critério:

Criar Conteúdo

Artigo

Título: * Imagem - Inspiração

Categoria: * Poemas

Sentimentos:

Selecione o sentimento ou sentimentos que melhor descrevem o que exprime o conteúdo que está a submeter

Concursos:

Selecione Poemas inéditos para coletâneas

Corpo* Coloque tua criação poética.

Apesar de o tema estar postado em Concursos Literários, este não é basicamente um concurso.

Convidarei os jurados a comparecerem ao site para prestigiar a criação poética de todos, ficando a critério de cada um a participação em comentários ou notas.

Como o tema vai diretamente sondar a criação poética, não haverá regras sobre a fidelidade do tema, este pertence as mais nobres divagações.

Só poderão participar todas as pessoas cadastradas no Site, atendendo apenas a expressa autoria do poeta, podendo já ter sido divulgado na internet, desde que com teu nome.

Poemas de Amor é um site considerado literário por vários órgãos acadêmicos, se faz completamente necessário que a linguagem dos textos seja compatível com as regras ortográficas e literárias.

O respeito à pontuação é vital para que o texto seja compreendido em sua essência. Não serão aceito linguagem informal como as utilizadas na internet com as abreviaturas tipo vc, pq , etc

Lembrando também a utilização das letras “Maiúsculas”, pratica completamente inaceitável pela direção. Mantenham as regras da gramática, somos um site Literário.

Caso venhamos a receber premiações para o evento, divulgaremos ao decorrer do mesmo.

Estaremos observando também as novas adições de poetas na coluna de “Textos Selecionados”

Um grande abraço e muita criação poética a todos.

Fernanda Queiroz

Foto de Rute Mesquita

Os segredos do bater do seu coração

‘(…) Encosta-te a mim, põe a tua cabecinha no meu peito e adormece a ouvir o meu coração a bater (…) A bater para que um dia tenhamos a nossa viva e que vivamos juntinhos para sempre! (…) Adormece ao meu peito.’

E lá estava eu com a cabeça pousada a seu peito no seu abraço de tal forma envolvente que me fazia sentir pequenina. Aquele abraço quente e terno que me protege. Aquele mesmo abraço no qual muitas vezes caí. Caí de loucura, caí de desejo ou até mesmo de fraqueza.
Estavas ali, eu sabia disso agora mais que nunca. Pois ouvia o teu coração, que realizava os meus sonhos a cada bater. Sentia o teu respirar num movimento pacífico de sobe e desce, como se no mar boiasse o meu corpo.
Enquanto, eu escutava atentamente e emocionadamente os segredos do seu interior a sua mão macia e grande tocava delicadamente os meus cabelos, quase que fio por fio, como se tocasse uma viola com muita serenidade e paixão.
Num jogo terno, carinhoso e sensual no qual as palavras se ausentam em prol daqueles toques. Os toques das nossas mãos que se aventuravam à exploração pormenorizada de cada detalhe do corpo um do outro. Aquelas mãos que pareciam agora viver por si, pareciam ser independentes.
Fechámos os dois os olhos e apertámo-nos. Não nos queríamos separar, não queríamos ser dois, queríamos ser ‘uno’, uma coisa só.
Então eu começo a imaginar curtos episódios de como será uma vida contigo a meu lado, começando por um simples amanhecer, na verdade será o amanhecer mais perfeito da minha vida, no qual desperto com o ‘bom dia’ daquele sol radiante a transparecer-se pela janela, o qual me pede para abrir os olhos, como se me aguardasse uma surpresa. E era mesmo uma surpresa, o sol queria que eu abrisse aqueles meus olhinhos ainda adormecidos e que a primeira imagem que os mesmos enviassem ao meu cérebro fosse aquele doce olhar daquele ser quente e perfumado que se encontrava a meu lado, iluminado por uma áurea.
Imagina, estar na cozinha, a dedicar-me com muito carinho para te tratar como um rei e tu me surpreenderes com um abraço carinhoso, enquanto mexo aquela receita, que depois dos teus carinhos ficará completa. Ou até mesmo vermos televisão, juntos num sofá confortável, em que eu estaria sentada e te pedia para que te deitasses no meu colo e tu assim o fazias, correspondendo com um olhar profundo e cintilante.
Imagina-nos, os dois deitados na relva do nosso jardim, passando horas e horas a olhar o céu que parece correr diante os nossos olhos, enquanto soltávamos gargalhadas ao darmos nomes às formas das nuvens e acabarmos sobre um céu estrelado, sobre a luz de uma noite de lua cheia e passar uma estrela cadente e pedirmos um desejo: ‘Desejo, que isto possa ser real, que tenhamos a nossa vida e que sejamos muito felizes’. Enquanto, o desejei senti que outra voz se sobrepunha à minha, foi então que eu, ao abrir os olhos e ao me sentir de volta aos balanços do seu peito, percebi que ele tinha imaginado tudo aquilo comigo e desejado exactamente o mesmo que eu e que tal como disse o seu coração bate para que um dia tenhamos a nossa vida e que possamos viver juntinhos para sempre.
E assim adormecemos tranquilos, esperançosos, felizes e sempre sonhadores.

Foto de Edson Cumbane

ASSIM VAI O MUNDO

Nos últimos tempos, tenho reflectido muito acerca da vida e vejo que o seu valor aqui no Planeta Terra está cada vez mais a deteriorar-se no que concerne a vida da pessoa humana. E devo repisar que efectivamente, não constitui novidade para ninguém, que os valores morais nesta sociedade, conotada e denotada de moderna estão cada vez mais a aproximar-se à estaca zero. A pergunta é: Qual é a causa disso? A pergunta aparenta simplicidade, porém, é complexa e isto implica que necessita de uma resposta na mesma proporção da sua complexidade, portanto, os motivos são vários e devem ser desmontados dessa máquina ( o mega-problema da sociedade actual) um à um revelando-os e chamando as coisas pelos seus próprios nomes, passo a citar alguns:
Vivemos numa sociedade onde se confunde “ a lei do mais forte” com “ a lei dos mais covardes, sem carácter, astutos, ardilosos e ludibriadores”, sendo acima de tudo: hipócritas, fingindo estar a trabalhar e ser honesto, enquanto estam muito bem longe dessas qualidades.
Vivemos numa sociedade globalizada onde se finge ter leis mas no final das contas, o próprio legislador, juíz, promotor, procurador é pessoa de conduta duvidosa usando da artimanha de “ comer e limpar a boca” para preservar uma imagem de integridade que na realidade não existe nele, logo, as leis são feitas por sem-leis, portanto, são pseudo-leis, o que prova isto são as imunidades que os políticos e pessoas do género desfrutam ao abrigo da própria lei e a mesma lei só acaba sacrificando “ os peixes pequenos”e os “tubarões” tem o descometimento de fazer e desfazer, sabendo de antemão, que nada lhe vai acontecer.
Vivemos numa sociedade onde o capitalismo selvagem é que reina: tudo se vende, tudo se aldraba, tudo vale, e há afirmações do género: “ou tudo ou mato” que é o contrário de “ ou tudo ou nada”. Enfim, acabaria um século só a enumerar: logo eu que vivo numa altura onde a esperança de vida tende a decrescer!

Foto de KAUE DUARTE

É impossível te esquecer

Sei que vou insistir
Mesmo que minha alma pereça na solidão
Amor, nunca é demais
O tempo passará, enfim persisto
Por mais que eu queira não consigo ir embora
Desvio meu olhar do seu
Não adianta
Sua imagem está gravada em meu coração
Tento não te ouvir, em vão
Sua vóz é musica que me agrada
É verso que me afaga
Tento te esqueçer, méra ilusão
Seria mais facil me esqueçer
Tento ser apenas eu, inútil decisão
Não existe eu sem você

Kaue Jessé 24/07/2011 //*

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