Ilusão

Foto de imaginario

lembranças de você

Estou presa, atada, sem saída e enganada
Presa pela saudade, atada pelo medo, sem saída e em desespero,
Enganada pela ilusão, movida pela tentação, tentada pelo coração, ainda usando a razão,
Que traz a insegurança, e rejeita a perseverança,
Trazendo algumas lembranças, que ainda não aconteceram,
Mas que todos já esqueceram
Que sondam minha mente, e me fazendo menos consciente,
Assim me entrego por alguns momentos
E me rendo a meus próprios pensamentos que são controlados por você
Alguém que não consigo esquecer.

Foto de DeusaII

sentimentos perdidos no tempo!

Sentimentos de paixão,
Assolam minha alma,
Tudo está no seu lugar.
Sentidos entorpecidos pelos dias que passam,
A vida, já não é o que era,
E o amor,
Viveu e cresceu,
Nesta alma de poeta.
Nesta troca perdida no tempo,
Neste templo de sentimentos.
O mundo gira ao contrário,
E nada é o que deveria ser....
No entanto, os pensamentos crescem,
Vivem em cada um de nós,
Alimentam-se de sonhos e fantasia,
Crescem, na saudade e na ilusão.
Mas nunca morrem....
Permanecem colados a nós,
Como um espinho de uma rosa,
Que vive eternamente...

Foto de Carmen Lúcia

Jamais digas...

Não...Não digas que não me amou...
Soaria falso, incoerente com o que se passou,
com o que senti ao ter-te em meus braços,
com teu calor e frenesi, suores e abraços,
Com o pulsar descompassado de teu coração
batendo num ritmo de entrega e emoção...

Não...Jamais digas isso...
Não sejas tão promíscuo...
Não haveria coerência ...nem prudência,
pois minha alma reflete teus sinais,
o meu corpo, marcas de teus desejos carnais...
Ousados momentos... que consideras banais.

Não...Dizeres isso nunca mais!
Se queres fingir, pois, faze-o então...
Se queres fugir, fujas se bem te faz...
Mas não mates em mim a ilusão,
a esperança de um dia ser feliz
dizendo a mim mesma o que teu olhar não diz.

(Carmen Lúcia)

Foto de Sonia Delsin

CORAÇÃO ARDENTE

CORAÇÃO ARDENTE

Te empresta ao rosto um sorriso.
Esta ilusão que te alimenta o coração.
Cansado coração.
Que tantas vezes quis parar.
Deitar a beira do caminho.
Deixar que a vida o viesse pisotear.
Coração! Coração!
Ilusão! Ilusão!
Mais uma vez não!
Eu posso frear um músculo que se movimenta ao seu bel-prazer?
Que parece não se importar com o sofrer...
Coração ardente.
Não sabe ser um sossegado coração simplesmente.
Quer correr serras, planícies; quer galopar.
Descer vales.
Explorar. Explorar.
Pura ilusão? Já estou a me perguntar.
Mas se chegarão respostas nem estou a me importar.
Deixa o coração galopar.
Deixa ele pular.
Se alegrar.
Em cada esquina do mundo sempre algo novo pode nos chegar.
Pura ilusão ou não, deixa ser feliz este meu coração.

Foto de Sirlei Passolongo

Cafajeste

Esse seu jeito de dizer que me deseja
Tem um quê de ousadia,
Um tanto cafajeste.
Esse seu jeito de dizer que me ama
Tem um quê de sedução
Mas sei que é ilusão...
Esse seu jeito de dizer que é meu
Tem um quê de verdade
E cumplicidade... Dois corpos em febre.
Se você mente, eu deixo... Gosto
do seu jeito cafajeste.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Lu Lena

EM BUSCA D'ALMA GÊMEA...

Perdoa-me...

Por essa falta de jeito
de entrar em tua vida
assim...
atrevida e sem freio
juntando fragmentos de
nós dentro e fora de mim...

perdoa-me...

por essa busca insensata pura e tão certa...
nesse coração descompassado que jaz em alerta
num desejo devasso que em chamas queima por ti
em meu corpo vazio risca em fagulhas frementes de
fogo com pedaços quebrados de giz...

perdoa-me...

pelos dias intermináveis e nas noites escuras e frias
onde vagueio desnuda na imensidão sem rumo e sem direção
descansando nos astros nas estrelas e na lua e seu clarão
tentando aquecer meu gélido e inerte coração...

perdoa-me...

por essa leviandade um tanto pueril que aos teus
olhos possam parecer uma utopia uma viagem uma loucura
mas que em mim desnorteia corpo mente e alma
em muitas vidas sigo ao léu em tua procura...

perdoa-me...

pelas lágrimas densas que caem dos meus olhos marejados
quando em minha introspecção te busco num labirinto emaranhado...
e encolhida num breu estática e fragilizada vejo-me num poço...
tento te alcançar, mas estás tão perto e tão longe...
e muito além do flash de luz que aparece no horizonte...
em sonhos letárgicos sei que pensas em mim agora...
e vivencias comigo momentos tórridos e insaciáveis de outrora...

Perdoa-me...

por pensar que um dia em meus braços te terei...
será querer muito nessa vida contigo ser feliz?
ou tudo isso não passa de uma ilusão alada e perene
de outras vidas que eu te encontrei, mas não te quis?

Perdoa-me...

se eu te encontrar, te ouvir e nem ao menos te sentir...
e novamente nesse ciclo infindável nossa paixão esmorecer
mesmo que não consiga gritar que te amo te amei e sempre te amarei...
Como esse carma levar adiante, conseguirei?
nesse amor inatingível e eterno que dilacera e corrói em meu peito...
que é levado sempre de mim como cinzas mórbidas ao vento...

antes de deixar esse ciclo efêmero e de novo perecer...

diga-me...

- Por que, não estás comigo outra vez?

Foto de syssy

Sou Ilusão

.
.
.
.

Eu sou um quadro emoldurado em
Tua parede fria...
.
Sou as sobras melancólicas de tuas
Lembranças vazias...
.
Sou uma realidade nos teus sonhos
Tardios (...)
.
Calar...
.
Perder...
.
Sorver as noites silenciosas, nas
Taças de desejos vadios. Calar os
Meus medos e fantasias.
.
.
Sou tua verdade em meio as minhas
Mentiras...
.
Sou o que teus olhos escondem
Por detrás da tua melancolia.
Ilusão (...)
.
.
Existe uma vergonha contida na
Minha vida vazia.
.
Eu sou a tua canção sem harmonia.
Fria... Indolente na vasta passagem
Do tempo, que no alfanje amado
Cristalizou e virou brisa.
.
.
.

Foto de Sirlei Passolongo

Retirante do Progresso

Na beira de uma estrada
Uma casinha de madeira
Lá vive um peão boiadeiro
Ali não se vê mais bois,
Não se vê pasto ou invernada.
Não se ouve mais o som do berrante
Que era a canção das madrugadas...
Mas de longe se ouve uma viola
Que a saudade do peão chora...

A poucos metros da velha casa
Um sarilho velho abandonado,
Uma paineira centenária
E um gasto arreio de gado;
Nos olhos do peão...
As marcas da sua história...
E de longe se ouve uma viola
Que a saudade do peão chora.

Ele relembra com saudades
Do quanto era puro o lugar,
A única fumaça que havia
Era da chaminé a assoprar
Avisando que era hora
De o rebanho ajuntar...
Mas de longe se ouve uma viola
Que a saudade do peão chora.

Ali não havia outros ruídos
Além dos pássaros cantadores
Não lhe faltava na mesa
O pão e o frango ao molho
Domingo ia à missa
Na Igreja do Nosso Senhor...
E agradecido sorria
As crias do gado reprodutor.

Mas longe se foram seus filhos
Na ilusão do progresso,
Depois foram os amigos
Atrás de um futuro incerto...
E a velha igrejinha, hoje está vazia
O asfalto corta a velha estrada...
O canavial queima à beira da casa,
E o som do berrante
Ele ouve apenas na memória...
Mas de longe se ouve uma viola
Que a saudade do peão chora.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Poesia inspirada no poema Mulher de Retirante.
Dedicado aos sertanejos do Sul.

Foto de Cecília Santos

CORAÇÃO ENTRISTECIDO

CORAÇÃO ENTRISTECIDO
*
*
*
Quando acaba a paixão, em seu
lugar fica uma grande desolação.
A desilusão frustra o sonhos.
Sonhos de amor e felicidade,
são lançados ao chão.
A chama da paixão, se extingue,
em seu lugar surgi a solidão.
Anunciando que as noites serão
longas e frias, sem sua companhia.
Quando acaba a paixão, o amor
vira uma doce ilusão.
A alegria se torna escassa.
O pensamento fica ao avesso,
já não encontra argumentos,
pra tentar ser feliz.
A melancolia se instala,
como se fosse dona de tudo.
Na penumbra que ronda o
coração entristecido, já não
se encontra as fantasias.
E o coração permanece coberto
pelo véu triste que caiu.
E a chama da paixão que ardia
vai aos poucos se esvaindo,
pela mesma porta entre aberta
que um dia entrou.
E que hoje é como uma palco
abandonado e triste.
Sem os holofotes da luz da paixão.
Coração triste, sem amor, jogado ao
léu, na esperança de ainda ganhar o
céu do amor e da eterna paixão.

Direitos reservados*
Cecília-SP/07/2008*

*repostado p/retirada do Slide*

Foto de Drica Chaves

Um Marujo

Seguiu-se o curso do destino
Um caminho naquela imensidão
Olhar adiante, sempre avante
À procura de um farol.
Nau abarrotada de sonhos
Desliza no azul das águas.
Correnteza, náufragos, cardumes
Banham-se estrelas nos delírios vãos
Espelhos
Vida, natureza à espreita
Daquilo que se realiza em plena desmistificação
Um símbolo, uma bandeira
hasteada na ilusão...
Enigma atiçador da memória
Um marujo de olhar apreensivo
Buscava encontrar o seu paradeiro
Em um circo, um pandeiro
Talvez, desfigurando o abismo
Do mar aberto
Mareado dos seus efeitos...
Ocultamente desmensurados.

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

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