Ilusão

Foto de Carmen Vervloet

Poemas de Amor II

Poemas de Amor – II

Um pedacinho do céu
Num mundo virtual...
Real... Real... Real...

Amigos e poemas
E esta canção-tema
Fernandas... Madalenas...
Rosas, dracenas e jasmins...
Plantados neste fértil jardim.
E neste espaço cultural...
Real... Real... Real...
Rompi barreiras...
Atravessei fronteiras...
Enamorei-me da felicidade...
Abracei a amizade...
Duetei contigo...
Preenchi meu coração de amigos...
Bordei poemas de amor...
Chorei minha dor...
Semeei sementes de afeto
Neste chão tão completo...

Cantei a fraternidade...
Dei cor à vida!
E voando ao leu...
Entrei pela porta do céu...
Planei... Planei... Planei...
Desenhei formas...
Enchi meu anil de estrelas...
Poetei o luar...
Voei em busca de calor
E pousei na Poemas de Amor!
E como se eu fosse só alma,
Transformei-me em bailarina da ilusão!
Dancei a paixão!

Um pedacinho do céu
Num mundo virtual
Real... Real... Real...

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de fernando gromiko

Meu anjo, Meu inferno

Não sei mais o que falar
Não sei mais como agir
Eu não posso te amar
Deixei o inferno me iludir

Minha alma não agüenta
Por mil demônios possuída
A força deles me despenca
E te elevam, estás mais linda

Seu sangue frio me desespera
Tenho esperança, acredite!
Nesse inferno me enterra
Mas és bela como Afrodite

Suas formas são de anjo
Meu coração nunca resiste
Mais bela que um arcanjo
Mas de um mal que não existe

Queria estar ao seu lado
No perfeito paraíso
Não ficar despedaçado
Em chamas num abismo

Sabe que um dia eu te amei
Saberás do que irei falar
Dessa ilusão acordei
Vá para o inferno descansar

Vá, tente alcançar
Novas almas para iludir
Vá impedi-las de brilhar
Vá impedi-las de sorrir

Aqui se faz, também se paga
É sua hora de cair
Onde seu brilho se apaga
Pro teu inferno a consumir
(autor: Enzo Bicalho, Cosmissismo)

Foto de Salome

Novo Amanhecer

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Hoje… não tenho necessidade do meu espelho
Para conferir o que ainda sou ou deixei de ser,
Para vislumbrar a verdade do Eu e do meu viver
Ou a simples curiosidade de querer me conhecer

Quanto tempo já se passou desde aquele dia!...
Onde eu, ainda perdida e sentida da vida me
deparei com aquele que soube acontecer e fazer
com que acordasse desta minha ilusão de viver

Nunca tive noção, de que tudo tinha sido em vão,
Esse tempo todo, perdido numa simples actuação
Até você se decidir a entrar na minha existência,
Impondo sua presença a este corpo desordenado

Naquele nosso primeiro olhar… inigualável emoção,
Que sem o saber resgatou meu coração condenado,
Me obrigando a contemplar o que havia desleixado,
Me intimando a ser e a olhar para o alem do querer

Aos poucos... você gravou seus rastros no destino
Me fazendo ver rostos fracos que nunca quis ver,
A fraqueza e insensatez que nunca quis entender,
O que pensei ser amor quando não passou de ardor

Você me fez caminhar entre enigmas desconhecidas,
Denodar trilhas sem nome, escuras e desaparecidas,
Você me deixou vislumbrar tua presença assombrada
Que por vir nas madrugadas, nunca deixou de existir

Hoje, ao olhar para o mundo, não há mais o passado,
Nem um segredo, nem um medo para me atormentar,
Somente esta liberdade de querer, de te amar e viver
Enquanto o mundo vaga na escuridade tentando ser

Aquela... que um dia quisestes desvendar e lapidar,
Hoje renasceu com um sorriso e novo brilho no olhar;
Não foi necessário a ciência, nem o encanto ou feitiço
Mas somente o absinto da tua poderosa presença.
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Salomé
Copyrighted to KM 2008
(Todos os direitos reservados ao Autor)

Foto de Salome

Amor ou Crueldade?

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Porque será tão fácil escrever sobre o amor
E tão difícil falar e versar sobre a crueldade!
A pluma desliza sobre a folha vertendo a dor
Em sua triste verdade e plena intensidade…

O poeta se desfaz frente ao verso da emoção
Enquanto o moribundo tropeça frente à morte,
Versos escritos pra encantar e louvar o coração
Enquanto o homem morre em agonia, será sorte!

O poeta se imersa na tinta esmagando a ilusão,
Enquanto a voracidade do vazio mata a magia;
Sentimentos fúteis que encantam nosso viver
Nessa realidade de ceder a sentimentos vazios

Versos e poesias espalhados e abandonados...
Esvoaçando entre as folhas de Outono ao vento
Ofuscando a visão de um sonho que deixo de ser
A verdade violada e odiada por aquele que teme.

Os olhos da pobreza a nos encarar, o que sente!
Desviamos o olhar com esse medo de nos tocar,
Fugimos e ignoramos essa banalidade quando
Facilmente poderíamos encarar essa crueldade

O poeta muitas vezes chora lágrimas de sangue
Quando enfrentado com essa tal desumanidade,
A dor vertida da sua alma não pode ser ocultada,
Nem castrada, nem dilacerada e jamais apagada

Pobre é aquele que vê… e escolhe de não olhar,
Triste é o que fala mas na verdade nunca falou,
Podre é aquele que passou, chutou e caminhou,
Feliz é aquele que soube olhar, acarinhar e falar
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Salomé (KM)
Arquivo "Espelhos da Vida"
Copyrighted/KM Aug. 2008

Foto de Sentimento sublime

Quando a saudade falar!

Quando a saudade falar!

Deixe falar seu coração
Mesmo que tenha que viver de ilusão
Momentos felizes aproveitem o máximo.
Gotas de vida a saciar tua sede
Sede de amar, ser amada, ser feliz.
Não deixe escapar por um triz
Seja na vida uma eterna atriz
Encene tua sena, quantas vezes ela.
A vida, chamar-te a ser feliz.
Relembre do passado, bons momentos.
Quando você foi somente amada
Traga na memória, tuas grandes vitórias.
Em teu coração, os momentos de emoção.
Preencha tua mente de alegrias,
E de amor teu presente, teus dias.
Dance no baile da vida, uma bela melodia.
Porque quando a saudade falar
Teus olhos de emoção irão brilhar
A todos mostrando tua saudade gostosa.
De fases lindas na vida, maravilhosa.
Tenha certeza de que nada nesse mundo
Tirará de você esse sentimento
Lindo, feliz e profundo.
História de uma vida que você soube escrever
Traga consigo esse lado bom da vida
Esqueça as esperanças perdidas.
Mostre ao mundo que ser infeliz é um engano
Basta mudar tua historia
Amando pequenos momentos da vida.
E tua saudade irá dizer
Feliz eu fui, sou e sempre irei ser.

Foto de NiKKo

Sinto me viva.

Abro minhas asas sob a luz do sol
deixo minhas penas sob seu calor amigo se aquecer.
Volto minha cabeça para o horizonte que se abre a minha frente
meu futuro, guardado sob o véu da ilusão, consigo antever.

Deixo que as marcas dos sentimentos que eu vivi se aflorem
sem medo, revejo no espelho do tempo as marcas em meu coração.
Embora meu olhar hoje seja muito mais sereno e contido
em meu peito ainda pulsa e canta a cada nova emoção.

Sou fruto de amores de eras perdidas no tempo
tal qual um peregrino que luta para sementes de sonhos plantar.
Que às vezes chora e sente-se o desanimo se aproximando
mas que insiste pois sabe que a vida é lutar.

Assim sigo cantando poesias e versos de amor
nas mãos eu levo, rosas vermelhas ainda em botão.
Deixo que quem os quiser os leve embora,
pois deles já extrai a seiva da magia e da sedução.

Pois isso me sente apta para em novo infinito voar
sem medo posso seguir rumo ao futuro que me espera
Sou Fênix e renasço a cada dia, mesmo após o choro
e sei que a vida é um milagre que não se repete e mui bela.

Desta forma não me preocupo com o que será de meu futuro
pois sei que o que tiver que ser, será
Dentro de mim carrego a certeza que estou viva e sou feliz
minha vida está em minhas mãos, nada poderá isso mudar.

Mas essa maturidade quem me deu foi as emoções da vida
que me deu o dom de nunca esmorecer.
Por isso sei que o meu futuro eu construirei passo a passo.
Sinto-me VIVA, só posso a vida, agradecer.

Foto de NiKKo

Lembranças

Minha alma em pleno vôo te encontrou,
sob minhas asas quis abrigar teu corpo
e sentindo a plenitude da liberdade
vivi livre, leve.... solto.

Hoje revendo esses momentos sagrados
penso que por segundos eu fui um ser especial.
Por amar-te eu me fundi ao universo,
sonhei e me transportei por um mundo irreal.

Meus passos ficaram registrados no espaço
como estrelas cadentes de raro fulgor.
Por estar ao seu lado eu me transformei
e tudo ao meu lado transbordava de amor.

Minhas palavras ultrapassavam barreiras
cortando espaço e tempo para rimas perpetuar.
Fundi-me em entrelinhas e sonetos
sorrindo, cantando a vida por te amar.

Teus braços envoltos em meu corpo
afastavam meus medos e me davam alento.
Teu corpo era meu abrigo carinhoso,
teus beijos e carinhos meu alimento.

Eu me sentia tão bem ao teu lado
que eu me recuso a aceitar que tudo acabou.
E por isso hoje choro lágrimas de saudade
e em versos registro tudo o que restou.

E meu peito agasalha minhas lembranças
Como um relicário de amor, ternura e ilusão.
E revive a cada segundo os sonhos que tive
E que mesmo sem ter você, ainda aquecem meu coração.

Foto de Sonia Delsin

A CASA MISTERIOSA

A CASA MISTERIOSA

Aquela casa a assustava. Diziam que era assombrada.
Ela dormia no quarto do meio e ele era imenso àquela hora e tão frio. A casa estava gelada.
Tantas lembranças ela guardara daquela casa e agora estava lá. Quem diria que um dia voltaria?
Na parede os quadros ainda eram os mesmos de sua meninice. Os vasos agora vazios estiveram cheios outrora sobre móveis escuros e tristes. Pesadas cortinas também foram conservadas.
O tempo parara ali?
Precisava levantar-se um pouco.
Em dois tempos ganhava o corredor. O longo corredor onde corria com seu irmãozinho Marcos e Paulina, a prima que vivia com eles.
Lentamente Clarice descia as escadas. Degrau a degrau e respirava fundo.
A sala guardaria aquele aconchego? Poderia ainda acender a lareira?
Tropeçou num degrau e respirou ainda mais profundamente.
Um barulho no andar superior fez seu coração disparar.
Sabia que estava só. Seria o vento? Mas a noite parecia tão quieta lá fora.
Lentamente colocou o pé noutro degrau e a tabua rangeu.
Nada demais. O cunhado sempre dizia que casas antigas são cheias de sons.
Ela perdera Bruno numa noite tão chuvosa. Treze longos anos tinham se passado. Exatamente treze anos.
Parecia ter o seu lindo sorriso ali à sua frente. Bruno fora um esposo maravilhoso. O homem que toda mulher deseja encontrar. E ela o encontrara num daqueles bailes de fazenda que se promoviam por ali. Será que ainda existiam aqueles bailes?
Não tiveram filhos. Pena. Se tivessem tido poderia ter o sorriso do pai.
Quando colocou o pé no penúltimo degrau viu uma sombra na parede. Seria uma ilusão de óptica?
Poderia estar impressionada por estar sozinha naquela casa onde vivera toda sua infância e parte da mocidade.
Estalou outra madeira.
Não devia se impressionar já que pretendia passar uns dez dias naquela casa.
O irmão desejava vender a propriedade e ela era contra. Oferecera-se para comprar sua parte e se instalara na casa.
Uma mulher cuidaria da limpeza e das refeições. Florinda não podia passar a noite ali e ela a dispensara disso.
-- Não vejo necessidade. Desta vez vou ficar só uns dias aqui. Ainda vou pensar se vou me instalar de vez neste lugar. Então sim pensarei no assunto.
-- Se a senhora desejar posso encontrar alguém da vila para lhe fazer companhia. Penso que não lhe fará bem ficar aqui sozinha.
-- Não se preocupe. Ficarei bem. Obrigada.
A sala guardava ainda o ar de aconchego, mas estava tão gelada. A lareira apagada e completamente abandonada. Não era usada há anos.
Ela poderia pedir que alguém a reativasse no dia seguinte.
Sentiu uns arrepios quando se aproximou da poltrona azul. Era ali que o pai se sentava.
Olhou na parede o quadro do avô. O avô com seus bigodes retorcidos e os olhos que recordavam Paulina.
Punha-se a pensar em Paulina. Paulina menina.
Correndo pela casa e aprontando das suas.
Paulina no caixão. Tão linda e pálida na imobilidade absoluta dos mortos. A inquieta Paulina só assim pararia e não completara ainda dezesseis anos. Fora velada naquela mesma sala.
Marco chorava tanto e ela se escabelara. A mãe dizia que a prima querida fora encontrar os pais. Por que tinham todos que partir? Os pais de Paulina a queriam?
Ela não entendia ainda a morte. Ia completar quatorze anos.
Marco dizia que a casa ficaria sempre triste sem a linda prima e ficara mesmo.
Ela fora estudar na cidade e morar com uma tia. Acontece que nas férias, num dos passeios à casa dos pais conhecera Bruno. Casaram-se, mudaram-se para o Rio de Janeiro e viajavam muito para o exterior. Ela pouco visitara a casa naqueles anos todos já que os pais morreram alguns anos após seu casamento e Marco se mudara para o Paraná com a esposa. A casa ficara aos cuidados de uma senhora que agora estava velha demais para cuidar dela e o irmão lhe ligara dizendo que seria melhor que vendessem. Ela era contra a venda e por esta razão é que estava ali.
Os arrepios se intensificavam. Parecia ouvir o riso de Paulina, do pai. As zangas da mãe e os gritos de Marco. Marco estava vivo e por isso concluía que estava se deixando levar pela imaginação. Não havia nada ali.
Uma porta bateu forte no andar de cima e ela estremeceu. Um gato desceu correndo as escadas.
Esfregando uma mão na outra ela foi abrir a porta para o bichano.
Estivera fantasiando coisas.
Foi até a cozinha e saboreou lentamente um copo de água. Era deliciosa sempre a água daquele lugar.
Arrastando as chinelas foi subindo a escadaria.
Que tola! Era só um gato. Quando subia a escadaria o barulho recomeçava no andar de cima e isto a assustava. Arrependia-se de ter dito a dona Florinda que ficaria bem sozinha.
Com o coração aos pulos chegou ao quarto e descobriu que as janelas estavam abertas e ela estava certa que as fechara muito bem. Foi fechá-las e pensou que era melhor esquecer aquela estória de comprar a parte do irmão. No dia seguinte partiria para o Rio e colocariam a casa à venda.

Foto de Joaninhavoa

AMAR DE VERDADE

*
AMAR DE VERDADE
*
É a dois...
*
*

Amar é a dois e talvez por não saber
Na verdade a quem é o amor dirigido
Tu vives nessa ansiedade por motivo
Desprovido! Pois lembra que versar

É um dom d`esmero e quem escreve
Sabe bem se é dor mesmo ou finge
Ser também o que deveras não é nem
Parece! Não é o que nunca ninguém

Vê! Parece até verem o que não existe
Amor é ilusão com um pouco de magia
Misturada! Alma acreditando na estrela guia

Para minimizar contratempos sustenta
Essa potência ou mais valia essa pose
Desprovida de quaisquer atitudes

Com garantia!

Com carinho,
Joaninhavoa,
(helenafarias),
24 de Setembro de 2008

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" PRECISO TE ESQUECER!"

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##..."Preciso te esquecer!"
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Venho pela a noite adentro,
Caminhando ao relento,
Vagando com meus pensamentos,
Sem você meu sustento.

Acabaram-se minhas forças.
Acabaram-se meus sonhos.
Acabou minha fantasia.
Você levou minha alegria.

Preciso te esquecer!
Sem você não da para viver,
Não da para escrever,
É muito forte meu sofrer.

Meu coração sangra,
Minha alma chora,
Aquele que me desprezou,
E foi embora!

Queria ter o poder nas mãos,
E tirar você do meu coração,
Do que viver dessa ilusão,
Que é sustentar sua falsa
Presença em meu coração.

Preciso uma decisão tomar,
Nem que para isso tenha,
Que colocar outro em seu lugar.

O meu amor só se põe a crescer
Você se, pois a desaparecer,
E como não quero de farsa viver
Achei melhor,
Esquecer você!

*-* Anna A Flor de Lis.

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