Horas

Foto de Diatox

solidão

Queria saber...
como curar essa dor,
que rasga meu peito,
parece não ter fim.
Me recordo das caricias,
das suas mãos de veludo,
dos beijos em meu pescoso,
das risadas, dos olhares,
dos dias que não se demoravam,
passavam voando..
quando estavamos juntos.
tudo era somente nosso,
os momentos.
Mas agora te perdi em meus sonhos,
as horas não passam,
cada badalada do relógio,
aumenta minha agonia.
Os dias viraram noite...
o doce vinho, tornou-se amargo,
o incerto tornou-se certo.
Me desculpe.
Penso que estou em um pesadelo,
Caindo, caindo, caindo....

Foto de Sonia Delsin

TEMPESTADE

TEMPESTADE

Chove em mim.

A cântaros.

Chove sem cessar e eu começo a rezar.

Deus pai que me ouve, que sempre vela por mim...

Por que tem que ser assim?

Por que tanto desencontro?

Por que tanto medo?

Por que o mundo me parece em certos momentos tão imenso?

E noutras horas penso.

Que ele encurtou.

Que não existe distância.

Que ele nos aproximou.

Vieste a mim como a coisa mais bela que alguém na vida podia encontrar.

Vieste num viajar.

De asas leves...

Vieste como anjo num dia em que eu não acreditava mais em anjos.

Mas chove agora.

Porque tem hora...

Ah, tem hora que fico desacreditando!

Que acho que está demorando.

Esta roda da vida é estranha, muito estranha.

Ela vai arranhando, tem horas que parece que vai avançando.

Noutras parece que vai empacando.

Chove em mim porque meu céu escurece.

Mas entro em prece.

Acredito de novo. Começo a sonhar...

Vou te encontrar.

Sinto que um dia ainda esta roda vai estacionar.

Nós dois frente-a-frente.

Nem sei qual dos dois vai dar o primeiro passo em direção ao outro.

Mas um vai avançar.

Vai abraçar, vai beijar.

E o resto do mundo vai parar pra admirar.

Sonia M. Delsin

Foto de José Brás

(des)encontros (completo)

Encontrámo-nos por aí, caminhando por cima das horas incontáveis, quando o tempo parece feito apenas para prolongar o vazio do nosso que-fazer.
Um olhar!
Um olhar não é mais que isso, tantas vezes.
As palavras!
E as palavras, quase sempre, não mais que o som delas.
Seremos surdos, todos, e cegos, porque passamos tão perto e não nos ouvimos nem vemos, cada um fazendo o seu caminho, prolongando-se apenas a si próprio.
Ainda assim falamos, juntamos sons sem atinar na sinfonia exacta que nos desentre, que marque no outro o eu que nos julgamos.
O eu? O tu? O nós?
Eu, de mim, estou cheio. Respiro e respiro-me sozinho em permanência, julgando que te respiro a ti… e em ti os eus todos de sonhar outros.
Quer dizer!
Na verdade, o mundo é só um. E como dizes (provas), sendo um, apenas, determinista e inexorável, não nos deixa senão a busca da multiplicidade.
Nascemos para ser deuses. Não há vedações que nos cerquem o desejo de o ser. Apenas há caminho, caminhos, veredas e auto-estradas.
Bifurcações que nos consomem o tempo e gastam os pés antes do encontro.
E tudo podia ser tão fácil!
Dizer quero-te, por exemplo. Dizer quero-te, olhar no fundo dos teus olhos e encher-me da emoção que a palavra por si própria deveria carregar, por vir de ti, sonora, ainda antes que a diga eu.
Ou nem dizer nada. Olhar apenas, mergulharem-se os olhos numa eloquência de expressão que nenhum som de palavra possa imitar.
Dirás tu (como dizes): -então, e a dor?
A morte não existe porque não tem tempo. Era e já foi.
A vida não existe porque é apenas o agora, milhões de agoras que se sorvem por instinto
E tens razão. De que valem à nossa morte de amanhã os beijos que poderíamos ter dado ontem, se os tivéssemos dado (não demos?)?
De que valem ao nosso agora os beijos que poderemos vir a dar, se os dermos amanhã?
Imaginemos agora o amanhã… e ele existe!
O ontem poderia apenas ter existido.
Tentemos!

Foto de José Brás

(Des)encontros

Encontrámo-nos por aí, caminhando por cima das horas incontáveis, quando o tempo parece feito apenas para prolongar o vazio do nosso que-fazer.
Um olhar!
Um olhar não é mais que isso, tantas vezes.
As palavras!
E as palavras, quase sempre, não mais que o som delas.
Seremos surdos, todos, e cegos, porque passamos tão perto e não nos ouvimos nem vemos, cada um fazendo o seu caminho, prolongando-se apenas a si próprio.
Ainda assim falamos, juntamos sons sem atinar na sinfonia exacta que nos desentre, que marque no outro o eu que nos julgamos.
O eu? O tu? O nós?
Eu, de mim, estou cheio. Respiro e respiro-me sozinho em permanência, julgando que te respiro a ti… e em ti os eus todos de sonhar outros.
Quer dizer!
Na verdade, o mundo é só um. E como dizes (provas), sendo um, apenas, determinista e inexorável, não nos deixa senão a busca da multiplicidade.
Nascemos para ser deuses. Não há vedações que nos cerquem o desejo de o ser. Apenas há caminho, caminhos, veredas e auto-estradas.
Bifurcações que nos consomem o tempo e gastam os pés antes do encontro.
E tudo podia ser tão fácil!
Dizer quero-te, por exemplo. Dizer quero-te, olhar no fundo dos teus olhos e encher-me da emoção que a palavra por si própria deveria carregar, por vir de ti, sonora, ainda antes que a diga eu.
Ou nem dizer nada. Olhar apenas, mergulharem-se os olhos numa eloquência de expressão que nenhum som de palavra possa imitar.
Dirás tu (como dizes): -então, e a dor?
A morte não existe porque não tem tempo. Era e já foi.
A vida não existe porque é apenas o agora, milhões de agoras que se sorvem por instinto
E tens razão. De que valem à nossa morte de amanhã os beijos que poderíamos ter dado ontem, se os tivéssemos dado (não demos?)?
De que valem ao nosso agora os beijos que poderemos vir a dar, se os dermos amanhã?
Imaginemos agora o amanhã… e ele existe!
O ontem poderia apenas ter existido.
Tentemos!

Foto de opoeta josé carlos martins de lima

feridas eterna

estou em baixo de nossa arvore e vejo as juras de amor que nos fizeram acreditar que seria para sempre pois em baixo dessa arvore sonhamos e acreditamos que um dia seria real eu ponho a minha mão sobre a ferida na arvore em forma de coração e acreditavamos em que o tempo em que nossa arvore vive-se esse seria o tempo de nosso amor passamos muitos dias de nossas vidas em baixo da sombra de nossa arvore sim de nossa arvore aqui vivemos dias de felicidade e dor essa arvore me faz lembrar de um passado que esta em cada dia de minha vida presente em meu coração ó Deus quanta dor eu fiz essa arvore passar para que o meu amor se tornace eterno hoje eu vejo nossos nomes em todas as feridas de nossa arvore com as datas de felicidades e dor mas de todas as feridas que deixamos só uma ainda escorre a seiva pois parece que nossa arvore ainda esta chorando na ferida esta a data do fim de um amor que se fazia feliz sobre a dor de uma arvore pois de eterno nesse amor são as feridas na dor de lembranças de um amor que achavamos que seria eterno um dia se acabou e em cada dia eu passo algumas horas em frente de nossa velha arvore onde tudo começou .

Foto de Stacarca

Amor funéreo

Amor funéreo

"A chaga que 'inda na
Mocidade há de me matar"

A noute era bela como a face pálida da virgem minha. O luar ia ao cume em recôndita dentre a neblina escura que corria os escuros delírios. Eu, pobre desgraçado levava meus pés a mais uma orgia a fim de esquecer a minha vida de boêmio imaculado. - Ah! E minha donzela morta que lhe beijava a face linda? Hoje, Não esqueci de ti, minha virgem bela de cabelos dourados que com as tranças enxugava meus prantos em dias de febre qu'eu quase morria, nem de seus lábios, os doces lábios que nunca beijei em vida, os mesmos que emudeciam os rogados de cobiças fervorosas? Sim, ó donzela de pele pálida que sempre almejei encostar as mãos minhas. Hoje, êxito de sua bela morte, sete dias sem ti, minha romanesca linda dama que as floridas formas diligenciavam os mais escuros defuntos. Os mesmos que indagam da lájea fria?
As lamparinas pouco a pouco feneciam na comprida noute que seguia, a calçada de rebo acoitava outros vagabundos que a embriaguez tomara, o plenilúnio se destacava no céu escuro, como um olho branco em galardão, magnífico. Ah como era bela a área pálida, e como era de uma beleza exímia, tão mimosa como a amante de meus sonhos, como a donzela que ainda não cessei d'amar.
- Posterga a defunta! Diziam as amantes!
- Calem-te, vossos talantes nada significam meretrizes de amores não amadas, perdoai-me, o coração do poeta nada mais diz, pois de tão infame, 'inda que vive, exalta aquela que não mais poderás oscular!?
O ar frio incessante plasmava em minha fronte doente, rígida, sequiosa pela douda vontade d'um beiço beijar, As estrelas fúnebres cintilavam, não eram brilhos obtusos, eram infladas e que formavam uma tiara de cores que perscrutava a consternação do ébrio andante, solene co'uma divinal taciturnidade. A'mbrósia falaz diria um estarrecido boêmio. Aquele mesmo que sem luz entreve o defunto podre que nunca irá de ressuscitar?!
A rua tênebra na qual partia, musgos fétidos aos compridos corredores deserdados p'la iluminação tênue dos lampiões avelhentado co'o tempo, lírios, flores que formavam a mistura perfeita d'um velório no menos pouco bramante, as casas iam passando, as portas vedadas trazia-me uma satisfação soturna, as fachadas eram adiposas e de cores sombrias, ah que era tudo escuro e sem vida. Como eram belos os corredores azeviches, aqueles mesmos que as damas trazia para gozar de suas volúpias cândidas que me corria o coração no atrelar aureolo.
A disforme vida tornara tão medíocre e banal qu'eu jazia a expectação feliz. – Pra que da vida gozar? Se na morte vive a luz de minha aurora!
- Hoje, sete dias rematados sem minha virginal, ó tu, que fede na terra agregada e pútrida comida p'los vermes, tu que penetraste em meu coração como o gusano te definha, tu que com a palidez bela pragueja as aziagas crenças banais que funde em minha febre, tu que mesmo desmaiada em prantos a beleza infinda, tu que amei na vida e amarei na morte. Ó tu...
No boreal ouviam-se fragores d'um canto sanhoso, era uma voz bela e que tinha o tom lânguido de um silêncio sepulcral, bonançosa era a noute, alta, os ébrios junto as Messalinas de um gozo beneplácito, escura, os escárnios da mocidade eram como o fulcro de uma medra irrisória, e o asco purpurava uma modorra audaz;
A voz formidolosa masturbava minha mente em turbadas figuras nada venustas.
Assassinatos horríveis eram belos como um capro divinal que nunca existira, o funambulesco era perspicaz que aos meus olhos era uma comédia em dantesca, os ébrios junto às prostitutas que em báquicos meio a noute fria gritavam, zombavam na calmaria morta, as frontes belas eram defeituosas que fosforesciam no fanal quimérico. Cadáveres riam nas valas frias do cemitério donde foras esquecidos, os leprosos eram saudáveis, os bons saudáveis eram leprosos fedidos que suas partes caíam no chão imundo, as lágrimas inundavam as pálpebras de revéis em desgosto, a febre desmaiava os macilentos, pobres macilentos que desbotavam aos dias.
Era tão feio assim.
- Quem és? De que matéria tu és feito? Perguntei e os ecos repetiam.
O silêncio completava os suspiros de meu medo, a infâmia percorria a ossatura lassa que o porvir eriçava. Tão feio tão feio... – Quem és? Porque me tomas?
Riu-se na noute. Riu-se de uma risada túrbida que nas entranhas me cosia. – Não vês que o medo é o lascivo companheiro da morte? Não sentis que a tremura d'amplidão oscila o degredo da volúpia? Não ouves o troado que ulula por entre os caminhos perdidos da vida? Não crês que a derrocada és a fronte pálida do crente que escarra?
Quem és tu? Quem és? Repetia a estardalhaço.
Um momo representava como um truão, júbilo em tábido que vomitava uma suspeição incólume, do mesmo modo como espantadiço em vezes. O medonho ar que cobria as saliências da rua era fugaz, não era do algo aturdo que permanecia em risos na escuridão das sombras de escassa claridade da noute, parecia vim de longe, cheirava ruim a purulenta, como um cadáver tomado pela podridão do tempo.
A voz: – Sentes o olor que funde do leito da morte? Ei-lo, a fragrância de sua amada como és hoje, podre como a fé de um assassino salivante, oh que não é o cheiro de flores de um jardim pomposo, nem da inocência dos ramos de sua amada que não conseguiste purpurar em seu cortinado!? A voz espraiava uma fé feia, pavorosa como o cheiro lânguido em esquivo.
– Insânia! Insânia! Insânia! Gritava como um doudo ínvio.
A tom lamentoso da voz era horrível, mas... Era uma voz análoga e invariável. Nada poderia mudar o estranho desejo, ouvir a voz blasfemar palavras lindas dolentes.
- Ora, porque tu te pasmas? Quem és a figura a muladar o nome de minha donzela?
O vento cortava o esferal cerco da quelha, os dous faziam silêncio ouvindo a noute bela gemer lamúrias de quinhão. Era tão calmo, tão renhido...
- Moço, não vede os traços que figuram de minha fronte? Não vede que as palavras são como a tuberculose que nos extenua arrancando os gládios do peito? Não vede o amor que flameja e persevera perpetuando aos dias como a cólera. - Agora ouvi-me, senhor! Maldito dos malditos quem és? O que queres? – Sois o Diabo?
O gargalhar descortinava as concepções desconhecidas, era como o sulco dos velhos tomado p'la angústia das horas, do tempo, dos anos. Não era o Diabo, tampouco um ébrio perdido na escuridão da madrugada, nem menos um vagabundo escarnecido e molestado p'la vida das ruas.
A voz: - Quereria saber meu nome? Que importa? Já-vos o sabes quem sou, Pois? Não, não sou o Diabo, nem menos a nirvana que molemente viceja entre as doutrinas pregadas por idiotas vergastas. Não sou o bem nem o mal, nem 'alimária que finge ser um Arcangélico nos lasso dos dias. Não sou o beiço que almeja a messalina tocar-lhe os lábios adoçados de vinho. Oh que não sou ninguém somado por tudo que és. – Sabei–lo, pois?
- Agradeço-te. Disse-o!
Dir-te-ia as lamúrias seguintes, os ecos rompendo os suspiros meus, a lua sumira, o vento cessara, a voz que apalpadelava aos ouvidos descrido. Oh! tudo findou! Não sei se a noute seguiu bela e alta, lembro-me apenas de estar num lugar escuro, ermo, as paredes eram ebúrneas, a claridade não abundava o espaço tomado. O ar era desalento, um cheiro ruim subia-me as narinas;
- M'escureça os olhos, oh! Era um caixão ali.
Abri-o: Ah que era minha virgem bela, mas era uma defunta! Na pele amarelenta abria-se buracos que corria uma escuma nojenta, verde como o escarro de um enfermo; Os lábios que sonhei abotoar aos beijos meus era azul agora, os cabelos monocromáticos grudavam pelo líquido que corria pelo pescoço, as roupas lembravam um albornoz, branca como a tez inocente da juventude. Os olhos cerrados e túrbidos, tão sereno, a bicharia roendo-lhe a carne, fedia. As mimosas mãos entrelaçadas nos seios, feridas em exausto.
... Meus lábios em magreza os encontrou, frio como o inverno, gelado como a defunta açucena, a pele enrubescia aos meus toques, a escuma verde era viscosa e o prazer como o falerno, a cada beijo que pregava-lhe nos lábios, a cada toque na tez amarela, era tudo o amor, o belo amor pedido. A noute foi comprida, adormeci sobre o cadáver de minha amada, ao dia os corpos quentes abraçados, a adormeci em seu leito, dei-lhe o beijo, saí:
Coveiro: - És por acaso um tunante de defuntos? Perguntou-me.
- Não vês que o peito arde de amor como o fogo do inferno? E a esp'rança estertora como tu'alegria? Disse-o.
- Segues meu senhor!

Foto de Melissa Mateo

Doce loucura

Doce vergonha, suave loucura...
Como a brisa em meus cabelos, é seu sorriso...
Como o vento em meu rosto, seu olhar...
Como o tempo que voa, sua voz...
Como a neve branca na grama verde, suas verdades....

Doce vergonha, suave loucura...

Este frio que não passa, nessa manha tão desmaiada,
Será que tudo isso é verdade...

Talvez leve um milhão de anos para saber...
Doce vergonha, suave loucura...

E as horas se tornam perenes, e os medos talvez vão se
Tornar realidade...
Doce vergonha, suave loucura...

Cair de cabeça em um abismo de desatentos,
Com um só objetivo, encontrar o inimaginável...
Doce vergonha, suave loucura...

Em apenas um desenho me mostra sua vida,
Mas tão desatento meu amigo, esqueça tudo que já sabe,
E me deixe mostrar-lhe novamente a vida....
Doce vergonha, suave loucura...
Doce vergonha, suave loucura....

Foto de Homem Martinho

Inauguração do meu blog

Para abrir o meu blog, decidi agradecer a todos os que por aqui andam e deixar uma mensagem de boas vindas aos novos companheiros.

A minha vida no Poemas de amor

Como a vida está diferente,
Que aperto tenho no coração,
Conheci muita nova gente,
A quem pedi a opinião.

Nesse outro tempo de caminhada
Passava horas sem fazer nada,
Escrevia só para mim,
Guardava tudo numa gaveta,
Agora tenho uma janela aberta
Onde divulgo o que escrevi.

Não me arrependo do registo,
Conheci muita gente interessante,
Normas formas de pensar avisto
E faço amizades. O mais importante.

Continuo a escrever sem parar,
A escrita me faz sonhar,
Faz-me sonhar e faz-me intervir,
Intervir nesta sociedade
Onde o ódio toma o lugar da amizade
E os homens se matam, sempre a sorrir.

Que os outros não sou melhor,
Apenas desejo ser o que sou,
Na televisão vejo cenas de horror
E todos falam fingindo que nada se passou.

Embrenho-me neste meu pensar,
Sinto-me com vontade de continuar
A escrever os meus pensamentos,
Podem até não valer nada,
Mas por vezes, nestes momentos,
Revolta-se uma voz amordaçada.

Foi assim que aqui cheguei,
Nesta minha ânsia de participar,
Gente muito boa aqui encontrei
E, eu, fui-me deixando ficar.

Devagarinho fui crescendo,
Os temores foram desaparecendo,
Foi como que uma porta aberta,
Onde tinha quem me aconselhar,
É por isso que sou professor e sou POETA.

Francisco Ferreira D’Homem Martinho
2007/07/0/10

Foto de Homem Martinho

Apresentação

Para abrir o meu blog, decidi agradecer a todos os que por aqui andam e deixar uma mensagem de boas vindas aos novos companheiros.

A minha vida no Poemas de amor

Como a vida está diferente,
Que aperto tenho no coração,
Conheci muita nova gente,
A quem pedi a opinião.

Nesse outro tempo de caminhada
Passava horas sem fazer nada,
Escrevia só para mim,
Guardava tudo numa gaveta,
Agora tenho uma janela aberta
Onde divulgo o que escrevi.

Não me arrependo do registo,
Conheci muita gente interessante,
Normas formas de pensar avisto
E faço amizades. O mais importante.

Continuo a escrever sem parar,
A escrita me faz sonhar,
Faz-me sonhar e faz-me intervir,
Intervir nesta sociedade
Onde o ódio toma o lugar da amizade
E os homens se matam, sempre a sorrir.

Que os outros não sou melhor,
Apenas desejo ser o que sou,
Na televisão vejo cenas de horror
E todos falam fingindo que nada se passou.

Embrenho-me neste meu pensar,
Sinto-me com vontade de continuar
A escrever os meus pensamentos,
Podem até não valer nada,
Mas por vezes, nestes momentos,
Revolta-se uma voz amordaçada.

Foi assim que aqui cheguei,
Nesta minha ânsia de participar,
Gente muito boa aqui encontrei
E, eu, fui-me deixando ficar.

Devagarinho fui crescendo,
Os temores foram desaparecendo,
Foi como que uma porta aberta,
Onde tinha quem me aconselhar,
É por isso que sou professor e sou POETA.

Francisco Ferreira D’Homem Martinho
2007/07/0/10

Foto de Melissa Mateo

Estarei aqui sempre por você

Quando os dias forem difíceis de lidar e a estrada for escura pára caminhar, me procure por que lá estarei para facilitar as coisas, para clarear seus dias.
Quando a dor for intensa e nada lhe fará sorrir, me chame pois lá estarei eu para curar-lhe e para lhe cessar a tristeza.
Quando tudo for pedra no caminho, me chame para que juntos construa-mos um castelo.
Quando tudo lhe parecer estranho e as pessoas de você se afastarem me chame, por que lá estarei eu, para mostrar que tudo continua igual e lhe dar minha companhia para que não se sinta sozinho outra vês.
Quando a vida lhe parecer prestes a desabar, me chame, pois te darei uma solução para seus dias.
Quando parecer que todos lhe julgam me chame, pois eu te darei milhares de elogios.
Quando todos esquecerem do seu dia, me chame, pois eu lembrarei que todo dia é especial ao seu lado.
Quando o mundo lhe virar as costas, me chame, pois eu o farei ver o quanto você é especial.
Quando simplesmente não tiver nada pra fazer ou tudo, me chame, pois eu poso fazer nada ou tudo, e ser a pessoa mais feliz do mundo por estar ao seu lado.
Quando seu celular não tocar o dia todo, espere que a noite eu te ligue e falaremos por horas a fio sobre tudo que você quiser.
Quando a única coisa que precisar for ficar sozinho, me diga pois ficarei escondidinha para que não me note, mas estarei lá por você.
Amigos de verdade estão sempre ao nosso lado nem que o nosso lado esteja a quilômetros de distancia.
Uma amizade jamais se perde apenas pode diminuir com o tempo, mas se perder nunca.
Amizade verdadeira é como as leis da física dois corpos jamais podem ocupar o mesmo espaço, mas o mesmo coração sim.
E lhe digo de coração que nada me faz mais feliz que ter sua amizade.

(Melissa Mateo, para Débora Rapach)

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