Horas

Foto de Sonia Delsin

“FUSÃO DE DUAS ERAS”

“FUSÃO DE DUAS ERAS”

Eu caminhava como costumo fazer todas as manhãs quando vi algo inédito que me chamou bastante a atenção.
Passou por mim uma carroça puxada por um burro e nela um jovem estava sentado a conversar.
Sim, com uma mão ele guiava o burro pelas ruas e com a outra ele segurava um moderno aparelho celular junto à orelha.
Falava alto e ouvi parte da conversa.
Ele combinava uma entrega de material de construção para aquela tarde.
Fiquei pensando.
É a fusão de duas eras.
Da antiguidade e da modernidade.
Os cascos do burro faziam o barulhinho peculiar e a voz do jovem se perdia na manhã...
É, os tempos mudaram...
Quando se pensaria anos atrás que uma pessoa poderia carregar consigo um telefone?
Nossa! Nem telefone existia.
É, nestas horas vemos o valor da tecnologia!

Foto de Daemon Moanir

O teu cheiro...

Por vezes sinto o teu cheiro,
Perfume que chega acima das nuvens,
O odor que os Deuses invejam
Todos se prostram, todos são teus.

Lembro-me também da tua figura,
De um corpo perfeito que me torna fraco,
Mais fraco, ainda, quando é apenas uma miragem.
Um dia para te gostar, mil serão p'ra te esquecer.

Nestas horas de mágoas infinitas me encontro
A chorar por ti, sozinho na escuridão
Esperando encontrar-te, a ti e à tua face
Que irradia o meu caminho de beleza e paixão.

As tormentas pelas quais ando
Ninguém me as pode tirar
São símbolo do meu amor, do meu canto.
Mas, por favor, vem atenuar
Todos aqueles vísceros choros e prantos
Que me têm estado a matar.

Foto de Vera Silva

Convite

Amigos,

No próximo dia 3 de Novembro às 17 horas, na Livraria Bulhosa (Campo Grande, 10 B), em Lisboa, é o lançamento do novo livro de António Paiva - Navegando nas Palavras.
Com o seu livro irá ajudar mais uma instituição, desta vez a Ajuda de Berço, que acolhe crianças em risco dos 0 aos 3 anos de idade.
Estão todos convidados!

LANÇAMENTO LISBOA

Dia 3 de Novembro às 17 horas

Livraria Bulhosa - Campo Grande, 10-B, Lisboa

Lançamento por um conjunto de Poetas:

Helena Paiva, Dionísio Dinis, Maria João Paiva, Vanda Paz, Vera Silva

Aqui fica agenda dos eventos do livro, caso não possam comparecer ao lançamento:

APRESENTAÇÃO PORTO

Dia 8 de Novembro às 21:30 horas

FNAC NorteShopping
Apresentação por Maria José Pinto

APRESENTAÇÃO ANADIA

Dia 10 de Novembro às 17 horas

Museu do Vinho - Anadia

Apresentação por Vanda Paz e Rosa Anselmo

com a colaboração do acordeonista Joaquim Peixinho

APRESENTAÇÃO COIMBRA

Dia 11 de Novembro às 17:30 horas

FNAC Coimbra

Apresentação por Conceição Campos

APRESENTAÇÃO VILA NOVA DE POIARES

Dia 12 de Novembro às 12 horas

Escola Dr. Daniel de Matos - Vila Nova de Poiares

Apresentação por Paula Cação

APRESENTAÇÃO MADEIRA

Dia 17 de Novembro às 17 horas

FNAC Madeira - Funchal

Apresentação por Policarpo Nóbrega

*♥*´¯`*Beijinhos*´¯`*♥*

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

SANIDADE MENTAL!!! EDSON PAES em Versos e Prosa!!!

SANIDADE MENTAL!!!
EDSON PAES EM VERSOS E PROSA.

Ah como fui injusto comigo mesmo...
Como roubei horas do meu precioso sono...
Como caminhei totalmente a esmo...
Como desfigurei meus sonhos!!!

Andei pela vida com passos incertos...
Atravessei avenidas com os olhos fechados...
Defendi posições me achando esperto...
Sucumbi de emoção com os olhos molhados!!!

Amei emoções enganando minha historia...
Surrupiei do futuro falsas promessas...
Alijei situações canibalizando minha memória...
Escondi dos meus olhos a realidade sincera!!!

Vomitei o fel da mentira insólita...
Amarguei o nojo do arrependimento...
Tropecei confuso no marco das épocas...
Olhei para o espelho e me vi em prantos!!!

Caminhei na chuva sozinho e cansado...
Esperando que as lagrimas se misturassem ao vento...
Tentei lavar todas as magoas do passado...
Confiei na sorte e me contrapus ao tempo!!!

Fiz juras a mim antecipando a morte...
Tropecei na hierarquia do sofrimento...
Sorri do sarcasmo da falta de sorte...
E me escondi nas fendas das dobras do tempo!!!

Aceitei o amor prometendo o perdão...
Investi no ontem no hoje e no amanha...
Esperando que a vida me devolvesse a ilusão...
Me deparei com a realidade como fria anfitriã!!!

Olhei para o semelhante com olhos crédulos...
Senti o gosto amargo da traição...
Não desisti de acreditar nos amigos...
E nem fechei as portas do coração!!!

Assisti a ascensão dos meus vampiros...
Sugando meu sangue até quase a inanição...
Escalando minha vida suspiro a suspiro...
Deixando-me anêmico jogado no chão!!!

Perdoei o amigo que profanou minha crença...
Socorri a prole do traidor...
Acreditei nos avisos da mãe esperança...
E dividi com todos todo meu amor!!!

Cambaleei tropeço em busca do remédio...
Que curasse as feridas do corpo e do coração...
Fortaleci minha alma, não tenho mais tédio...
Encontrei nas palavras minha grande motivação!!!

Me fartei de rimas versos e prosas...
Poesias, poemas, musicas e orações...
Plantei no jardim petúnias e rosas...
E coloquei no coração verdadeiras emoções!!!

Agradeço contente ao meu criador...
As dádivas da triunfal sublimação...
Vivo feliz com o peito cheio de amor...
E os armários da vida repletos de recordações!!!

Foto de Ruben33

O menino que queria ser musico

Era uma vez um menino que queria ser músico porque gostava muito de música clássica.
A mãe inscrevia-o em todos os concursos e ele ganhava quase sempre.
Um dia chegou ás aulas de música perguntou à professora quantas horas demora a aula e a professora disse:
-5h e 30m.
A seguir o menino disse:
Ainda bem porque eu gosto muito da aula de música.
A professora disse:
-Ainda bem.
Um dia este menino foi um grande músico.

Ruben Daniel Pereira - 8 anos

Foto de Sonia Delsin

SILENCIOSAS HORAS

SILENCIOSAS HORAS

Na hora silenciosa encontro respostas.
Na madrugada.
Penso.
Como fui amada!
Outros tempos aqueles...
Outros tempos.
O que é feito de tanto amor?
Por que tanta dor?
A resposta vem meio fria.
Vai me dando uma agonia.
Algo me diz.
É que chegou outro dia.
Outro tempo.
Contraio o corpo dolorido.
Pra tanto sofrer não encontro sentido.
Relaxo. Espreguiço na cama.
O corpo eu torno a contrair, a relaxar.
Vou deixando o tempo passar.
O sono quis me abandonar.
Nem me chega o sonhar.
Então deixo que se arrastem as horas...
E com elas eu vou...
Mergulho no passado.
Tu estás ao meu lado.
Adianto o relógio do tempo.
Busco o adiantar da hora.
A noite foi embora.
A claridade chega.
Pássaros começam a cantar.
Melhor me levantar.
A vida vem me cobrar.
Viva!
E eu vou vivendo...
Aos poucos vou aprendendo.
O dia traz tudo novo.
Esqueço a noite vazia.

Foto de Baby_2007

“ Pedi ”

Pedi um segundo…
Pedi um minuto…
Pedi uma hora…
Pedi um dia…
Pedi um mês…
Pedi um ano…
Pedi! Pedi! Pedi!
Não chegou!!!
Pedi, então uma eternidade:
Para que pensasse em ti, todos os segundos
Sentisse teu toque, a cada minuto
Ouvisse tuas palavras, todas as horas
Te tivesse comigo, todos os dias
Te abraçasse a cada mês
E tivesse a certeza que serias meu, todo o ano!
Só assim, seria feliz!
Seria a eternidade do meu sentimento
Por ti….
Amo-te!

Foto de Carmen Lúcia

Amanhã...talvez!

Acordei estática, sem vida...
Nem disse bom-dia ao dia,
Nem mesmo agradeci a Deus...
Não quis falar de poesia,
Nem relembrar os sonhos meus...
Senti a alma vazia,
Não quis chorar outra vez...
Com a dor que em meu peito havia
Eu nem relutei e ela se refez...
Sequer abri a janela,
Não deixei o sol entrar...
A luz transpassada por ela
Fez meu olhar se fechar...
Perto dali só ouvia
Um alegre bem-te-vi...
Fazendo homenagem ao dia...
Tapei os ouvidos, fingi
Que não o ouvi ... Mal-te-vi!
Deixei que as horas passassem,
Malditos minutos incontáveis,
Por que existem manhãs?
E todo frescor matinal?
Por que a poesia lá fora
Quer me falar logo agora?
Por que existe tristeza
Em contraste com tanta beleza?
Por que não consigo chorar
Para minh’alma aliviar?
Hoje não estou pra nada,
Sinto-me inanimada...
Dormirei outra vez...
Amanhã, quem sabe?
.....talvez....

Foto de Bárbara Cristina.

Desilusão...

Nas horas de minha aflição...
Passo para o papel o que vaga em meu interior.
O alívio é imediato... Pois interpreto com a alma
O que me angustia o coração:
Assim são feitos meus poemas de desilusão...

Foto de Bárbara Cristina.

Amor Negro

Não se rompe uma noite sem que eu totalmente
Desmotivada morra por entre lágrimas chorando
A distância que friamente insiste em nos separar.

As noites são longas e frias...

Elas ocultam ao longo de suas horas sombrias
Momentos de desequilíbrios constantes que me levam
Há lapsos de memória agonizantes.

Será esse um amor maldito...?
Será esse o sentimento que me mata todos os dias apenas
Trazendo-me de volta para mais uma noite de suplício...?

Estou com frio, as sombras que hoje me sufocam já não são
Mas delírios...
Mas sim a brisa gélida da solidão soprando em meus ouvidos
Que você já não passa de um sonho vazio e distante que insiste
Em atormentar-me em meio a essa vasta escuridão que é o amor
Que sentimos um pelo outro.

Um amor negro... Porém totalmente real, capaz de resistir ao mais
Profundo abismo...

Um amor negro... Porém verdadeiro...
Um amor negro... Que apenas nós dois sentimos.

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