Horas

Foto de Dani_Billy

Eu Amo esse Homem....

Ontem sai com ele,foi tudo de bom,como gostaria que o tempo parasse naquele momento para que ele pudesse ser meu para o resto de nossas existencias....
Como é maravilhoso sentir ele dentro de mim, me possuindo ,fazendo nós dois se tornar um só,unindo nossos corpos pelo prazer,sem cmeçoe fim,apenas um.
Hoje consigo controlar mais meus sentimentos,sei que ele nunca será meu,por isso,curto cada segundo ao lado dele.Tudo muda quando estou com ele.Meus sonhos se tornam realidade,é como se no mundo só existisse nós dois.Cada dia que passa,eu sinto ele mais perto de mim.Sinto como se nada pudesse separar nós dois.Mas quando acordo desse sonho,vejo que não o tenho como queria.Sou apenas a outra a amante,mas mesmo assim aceito,pois sei que terei ele por algumas horas em meus braços.
Sei que serei sua mulher alí,naquele quarto de motel,onde tambem eçe só é meu,e juntoa podemos alcançar o auge do prazer, o climax,o tudo,todo desejo já realizado,a até naqueles pequenos instantes me entrgo feito uma adolescente diante do seu primeiro amor,como uma mulhr realizada e esqueço que ele pertence a outra e amo como nunca irei amar outro homem.Me entrego inteira ao seus desejos,me sinto viva,sinto como se minhas forças fosem renovadas,sinto minha mente limpa cada vez que recordo dos nossos momentos juntos....
E assim continuo vivendo meus dias,contando os minutos,para poder me entregar novamente p/ ele.
Um dia isso talvez passe, e eu recorde dele apenas com carinho.Mas sei que enquato eu puder ter ele dentro de mim....nada vai mudar o que sinto por ele

Foto de NiKKo

Doce despertar

Vou roubar teus beijos sorrateira enquanto dormes
pois quero com meus carinhos te acordar.
Quero ser aquela que te dá um bom dia,
café com rosas, na cama, quero te levar.

Quero dar meus beijos logo cedo
e assim começar um novo dia muito mais alegre.
Quero que quem me olhe em meus caminhos perceba
que sua presença me faz feliz e muito mais leve.

Quero poder acordar ao seu lado mesmo sem dormir.
Ficar horas te olhando depois do amor completado,
sentir o gosto de teus beijos em mim tatuados,
ter o prazer de sentir teu corpo ao meu lado.

Quero que o dia chegue e traga nova esperança,
deixando meus olhos com brilho mais que especial.
Quero dar a você esse meu amor que trago guardado,
quero viver com você esse sonho quase irreal.

Sei que tens um coração meigo e carinhoso
que se traduz no seu riso franco e aberto.
Por isso você é hoje a minha inspiração.
Por isso quero você amor sempre por perto.

Talvez por isso eu às vezes me cale
na verdade não sei e nem saberia como lhe explicar
Que seu jeito carinhoso, suave e meigo.
fez minha alma por você se apaixonar.

Foto de Henrique Fernandes

POR TI SORRIO NO ESCURO

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És a alvorada dos meus sentimentos
Que acato sem lamentos
Feliz, denuncio seres a raiz
Dos meus fortes ramos
Destes braços sem remos que te abraçam
Ter-te no pensamento purifica a intenção
De te querer imenso
Teu existir em mim é um clarão
Que me faz sorrir no escuro
Que a saudade assombra
Amar-te é a verdade a quebrar o silêncio
Dos sentidos que rumam unidos a ti
Gratifico o destino de ser teu
Ao levantar o véu para descobrir o amor
O passar das horas
Trazem-te ao meu colo
Que preparo caprichosamente
Para te receber sem hesitar de me entregar

Foto de Paulo Gondim

A morte do operário

A MORTE DO OPERÁRIO
Paulo Gondim
09/03/2008

Um fato qualquer. Sem importância
Assim foi a morte do pobre operário
Até houve um choro natural
Dos primeiros minutos
Das primeiras horas
Nem um dia se completou

No dia seguinte, a realidade.
Morto pobre não deixa saudade
Para os filhos, a liberdade
Que antes já tinham, contra sua vontade
Por muito desprezo, falta de respeito
Era o que recebia, na vida sem valia

A mulher, no seu jeito sempre roto
Nem chorou. Nem simulou
(Acho até que festejou...)
Marido bom é marido morto!

E viverão, filhos, netos e a esposa ausente
Que mal no velório se fez presente
Da minguada e escassa pensão, mas viverão
Será mais simples a divisão
Sem o marido, sem o pai, sobra mais ração

Sobra mais dinheiro no fim do mês
Viverão melhores, na sua pequenez
Enganados, acomodados na sua mesquinhez
Vão viver à custa dessa mísera pensão
Improdutivos, até que gastem o último tostão

Foto de JGMOREIRA

CARTAS DE AMOR III

CARTAS DE AMOR III
Noturnas

Mesmo que sejam tristes os poetas
Suas palavras sempre serão belas
Estarão sempre a um passo do abismo
Amparados pelo amor se vão à queda

Escrevem poemas para todos ou ninguém
Seus poemas são cartas que vão e às vezes vêm
Mesmo quando o destinatário as rejeita
Continuam prenhes de amor, perfeitas

As horas de desterro do mundo verdadeiro
Para escrever linhas de amor verdadeiro
Torna o mundo em que vivem um pesadelo
Que só termina quando escrevem do desterro

As cartas de amor são obras noturnas
Cardiográficas, uma espécie de mágica
Que faz ferozes donos de coturnos
Esquecerem suas vidas trágicas

E assim segue o amor nessas vidas
Fluindo através de poros insones
Depositando-se na palavra escrita
Para aliviar a dor que os consome

Coisa imensa de tão grande
Que não há palavra que traduza
O que mora na alma desses homens
Que escrevem cartas noturnas

Foto de Mentiroso Compulsivo

GRITO DE SILENCIO

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Uma saudade do tempo
Das horas da vida que passo
De tamanha crueldade
Em forma de lamento…

… É o tempo que perdi…

Ao tempo pedi que parasse
No olhar que deixei em ti
Mas a luz cedeu na tua face
E eu senti que te perdi…

… É o amor que deixei…

A sombra atrasada do passado
Fez-me ver o que não se vê
Num sonho muito apagado
Acordado por tudo o que se crê…

… É a fé que concebi...

A vida que dá sentido
A tudo que muda e renova
Acaso ou destino definido
Em outra manhã nova...

… É a esperança que criei...

Esta grande contradição
Deste poema vão e vazio
Com o verbo sem definição
De uma lágrima caída ao frio…

… É o mistério que descobri…

Um grito de Silêncio
Deixado neste momento…

................É toda a porção medida,
É tudo o que chega na minha vida.

© Jorge Oliveira / 5.MAR.08

Foto de Henrique Fernandes

São Valentim (distantes)

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Olho para o mar
É este mar que nos une e separa
Estás aí do outro lado deste imenso oceano
E tudo o que tenho teu
É uma vaga lembrança de um toque
Do sabor dos teus beijos e calor do teu corpo
Hoje dia de São Valentim, dia de celebrar o amor
Minha mão está vazia onde deveria estar a tua
Minhas lágrimas misturam-se com a água do mar
Fecho os olhos e a brisa do mar lembra uma carícia
Algo eu sei, hoje posso estar sozinha fisicamente
Mas tu existes e nosso amor também
Então celebremos mesmo que distantes
Temos algo único e belo, partilhamos tanto
E se resistimos á distância
É porque o destino sabe que estamos destinados
E em breve amor
Nossa vida será uma eterna celebração ao amor
…………………….
Desculpa e lamento estar tão longe de ti
No dia dos namorados estarem bem juntos
Mas além de São Valentim também tu sabes
Que estamos bem presentes em nós neste dia
Deixa ecoar a minha voz por onde passa o teu olhar
Não desencantes os meus intentos e sente a poesia
Escrita nos meus olhos ao pegar na tua mão
Numa mensagem sem enganos que meu coração dita
Fecha os olhos e deixa teus lábios
Desaparecer molhados nos meus lábios
Para um beijo sentados num tapete voador
Voando juntos pelo tempo desta saudade difícil
Para chegarmos com sorrisos até o nosso nós
Que as horas paradas e a ansiedade sejam afundadas
No mais profundo sentir de alegrias nesta união

Ana Alves e Henrique Fernandes

Foto de NiKKo

365 dias

Hoje vou comemorar, mais um ano sem você.
Quero ir para as ruas me embriagar de fantasia,
entorpecer minha alma com falso carinho,
por horas pelo menos, fingir que sinto alegria.

Hoje quero comemorar e fazer brindes.
Levantar a taça de minha amargura ao céu.
Quero festejar esse vazio que você deixou
e da noite solitária, romper seu negro véu.

Quero festejar ate o sol romper em novo dia,
que iluminando todos os porões de minha alma
deverá arrancar de mim às lembranças que você deixou,
só depois disso vou voltar para casa com calma.

Hoje eu vou sair para comemorar como louca
o amor que você não me permitiu viver.
Por isso vou comemorar sozinha em meio a tantos
que somente, sorrisos em meus lábios vão poder ver.

Nenhuma das pessoas com que eu cruzar esta noite
poderão ver em mim a dor que estarei sentindo.
Porque hoje comemoro mais um ano sem você
e para todos que estou feliz, eu direi, mentindo.

Mas se você se lembrar do nosso aniversario
e por ventura ler estes versos em forma de poesia.
Saberás que hoje comemoro mais um ano sem você,
Trezentos e sessenta e cinco dias de tristeza e melancolia.

E então saberás que em meu peito ainda trago
as lembranças de tudo o que contigo eu quis viver.
Por favor, em silencio faça um brinde aos deuses do abandono
e implore a eles que me ajudem a te esquecer.

Foto de Cecília Santos

MINHA OUTRA PARTE

MINHA OUTRA PARTE
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Te espero com saudades,
Todos os dias, todas as horas.
Contando as horas e os minutos.
Na ansiedade da tua volta.

Te espero com o sorriso no rosto.
Com meu olhar de ternura.
Com beijos em meus lábios.
Com calor nos meus braços.

Te espero como quem espera a vida.
Como quem espera a brisa.
Como quem espera o riso.
Só pra viver de alegria.

Te espero porque te amo.
Porque minha vida é tua vida.
Porque meu carinho é teu carinho.
Te espero porque te quero eternamente.

Te espero porque você é a razão
do meu viver.
Porque você é minha outra parte
Partes que se completam.
Partes que se encaixam.

Partes que não vivem separadas.
Como o a noite e o dia,
Como o sol e a lua.
Como o céu e as estrelas.
Como a luva e a mão.
Como eu e você...

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de Henrique Fernandes

ESPÍRITO DO DAR

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Hora zero de uma noite fria, acalentada pelo brilho de enfeites luzidios que reflectem o piscar multicolor de lâmpadas vigorosas de sustentáculos cintilantes, como estrelas que iluminam a noite numa bonança que pernoita diante de um sublime manto branco de neve; todo pintado a gelo.
A alegria vagueia pelas ruas sem deixar pegadas, flutuando um silêncio interrompido por uma sinfonia de emoções, escutando melodias que tilintam no espaço e no ego o espírito do Dar!
Ao olhar através da vidraça que expunha a rua nessa noite, encontrava-a trajada de encantamento, como sucedia em todas as ruas, encontrei-a coberta por um costume de mil pigmentações em combinações de paz e concordância! Eu estava solitário, vigilante e submisso a este prodígio que a alma compreende, a qual nos transfere no bater do coração.
Ao ecoar a décima segunda badalada dessa noite gélida, escutei o ranger da minha porta e uma voz de silêncio que já havia ousado mostrar-se, proferiu à minha mente:
- Sou o Dar, esquecido pelos povos trezentos e sessenta dias por ano. Tenciono esta mácula desabafar.
Não sei se hipnotizado ou se havia enlouquecido, mas prescindi minha mão a regular-se pelo Dar e ortografei o seu desabafo descontente e tão penetrante, que se podia escutar o pesar que me ditava:
- Sou feto concebido no ventre do nosso carácter, sob a forma de um sentimento que dais à luz num costume de horas contadas num impar. Deveis decepar ao Dar o cordão umbilical, e deixá-lo coabitar menino a crescer em vós, dando-me voz todos os dias do ano.
Dar deambulava na minha alma à procura de se libertar, ou de juntar-se com o seu irmão - Receber - na aberta de uma consciência que soltamos numa comoção, que manifestamos quando dissolvidos na áurea Natalícia que nos transmuda a moral superabundante de uma indigência de asserção humana conquistada pela razão. Sem senão, o nosso ser quer partilhar o receber com o Dar.
Dar passou o tempo à janela do meu olhar, presente num estender a mão a quem não espera por nós e de nós carece como alimento à esperança, desaparecida na fome de contentamento, evacuada numa lágrima que inunda um rosto de solidão e esgotada num clamor mudo em demanda de paz.
Dar brinca no nosso sorriso quando sorrimos despretensiosos, intencionados a ajudar sem imodéstia, numa troca de emoções compartilhadas num pranto de alegria. Como suspiro de satisfação entregue por veneração a um fascínio natural sem ilusionismos ao obséquio de ser gente.
Dar é uma criança que se agiganta adulto nas nossas carências ou aptidões, de receber sem anseio o beijo do sorriso de uma criança, abrilhantado num olhar que agradece inocente a nossa melhor oferenda, agasalhada de quentura despretensiosa, dádiva de amor humano.
Dar está aceso em nós quando sabemos receber o Dar de alguém. O Dar não se dá, partilha-se cedendo o que recebemos: um olá num olhar sincero, a carícia de uma mão sem interesse, um beijo que não impõe retorno numa oferenda que não aguarda restituição, um sorriso de uma cooperação autêntica, um abraço que compreende a adversidade de qualquer um, o interiorizar uma palavra graciosa, o aceitar da incorrecção e imperfeição do comparável simples mortal…
De repente, acordo recheado de existência em mim sobre um papel manuscrito sem memória, e já o Sol da manhã me dava um benéfico dia. Sem saber se havia devaneado, sentia-me desconforme por algo que me havia alegrado o profundo do meu ser, soberbo pela mensagem do Dar.
Considerei estar demente, mas não. O espírito do Dar murmurou para mim. E lá estava eu, na vidraça, enxergando a minha rua trajada pela luminosidade de um Sol que fazia jus à concórdia de um mundo por sensibilizar.
Elevo-me em harmonia e entorno meu olhar lá para fora… Via -a agora guarnecida de crianças turbulentas de júbilo, arrojadas de uma glória, inábeis de ocultar a sua transparente e radiante felicidade.
- É o Dar! É o Dar! - Ouviu-se…

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