Horas

Foto de killas

NESTE VERÃO

Nas manhãs calmas de Verão,
Custa-me sempre a respirar,
Pobre do meu pequeno coração,
Que já não tem a quem amar.

Neste Verão ando sozinho,
Ando quase sempre a pensar,
Procuro meu eterno caminho,
E um novo objectivo encontrar.

Atrás um ciclo se fechou,
Agora um novo se vai abrir,
Afinal o que passou, passou,
Só quero nesta vida não sentir.

Vou viver a vida da liberdade,
Tentar sempre evitar o sofrimento,
Acho que finalmente cheguei a puberdade,
Este será o meu novo e grande momento.

Viver a vida como os passarinhos,
Que o seu grande viver,
É ir construindo os seus ninhos,
Até a vida os ver perder.

Devemos sempre viver sem amor,
Para conseguir nunca mais sofrer,
Pois não conheço maior dor,
Que aquela que não conseguimos vencer.

A partir de agora não vou dar,
Mais do que a palma da minha mão,
Tenho de conseguir erradicar,
Todos os sentimentos do coração.

Perdi grande parte dos meus dias,
A tentar mostrar o meu amor,
Perdi muitas e boas horas seguidas,
A tentar enviar-te o meu calor.

Não pensem que não é uma ilusão.
Isto de querer dois mundos juntar,
Não passa de uma triste sensação,
De um sentido à vida querer encontrar.

Todos sentimos esta grande paixão,
Que nos priva sempre da liberdade,
Deixa de se poder dizer que não,
Passa a haver mais de uma verdade.

Passar a vida pelo passado,
Pensando que devíamos mudar,
Andar e estar enclausurado,
Na prisão de a vida ver passar.

Pensar no mundo dos anjos,
Não querendo a verdade enxergar,
Viver apenas por curtos momentos,
Até esta inócua vida nos levar.

O tempo imenso que eu perdi,
À procura de um grande sentido,
Mas no fim o mundo eu entendi,
O que ele não quer é ser querido.

A vida é uma eterna luta,
Connosco temos de batalhar,
Para não entrar na grande gruta,
A qual nos pode para sempre matar.

Viver e morrer sempre sozinho,
Mas a vida sem remorsos passar,
Viver o seu longo caminho,
E esperar a morte a chegar.

Quem um dia quiser a felicidade,
Assim terá de tentar viver,
Não perder a eterna mocidade,
A tentar o amor receber.

Foto de Wilson Madrid

AS FORMIGAS APRESSADAS

*
* CRÔNICA
*
*
18:30' de um dia do mes de abril de 2003.

Estação Sé do metrô de São Paulo, uma das cinco cidades mais habitadas do planeta, com cerca de quinze milhões de habitantes.
No saguão interno da estação, acontece uma exposição denominada “Êxodos – a humanidade em transição – 1993-99”, trabalho de Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro consagrado internacionalmente pela sua arte fotográfica, voltada para os problemas sociais da humanidade, expondo fotos das vítimas e refugiados das recentes guerras e conflitos sociais ocorridas em vários países do mundo.
Sucesso de crítica e de público em vários países, a apresentação do trabalho informa que “movido pelos milhões de refugiados, migrantes e destituídos do mundo, o fotógrafo Sebastião Salgado documentou a situação em 41 países durante quase sete anos. Por quê? "Espero que tanto como indivíduos, grupos ou uma sociedade, façamos uma pausa para pensar na condição humana na virada do milênio. Na sua forma mais brutal, o individualismo continua sendo uma fórmula para catástrofes. É preciso repensar a forma como coexistimos no mundo."
Mesmo sendo gratuita para os milhares de usuários que passavam pelo local, apenas cinco ou seis pessoas apreciavam a obra prima do excepcional artista, cidadão do mundo e profeta da injustiça social mundial.
Ao lado da exposição, uma multidão de pessoas passava apressadamente, ignorando completamente tão importante trabalho.
Naquele horário, aquele local parecia um “formigueiro” de pessoas preocupadas em chegar logo aos seus destinos, provavelmente, algumas indo para o trabalho, outras para a escola e a maioria, certamente, retornando do trabalho e indo para as suas residências, onde, após o jantar, costuma dedicar algumas horas da noite assistindo a nossa programação de tv, repleta de futilidades e tão carente de programas educativos e culturais.
Foi impossivel deixar de me lembrar do “maluco beleza” Raul Seixas, que algum dia deve ter sentido o que mesmo que senti naquele momento e denunciou ao compor S.O.S.: “Lá por detrás da triste e linda zona sul, vai tudo muito bem, formigas que trafegam sem por quê...”.
Quanto aos cinco ou seis "desocupados" que dedicaram parte do seu tempo apreciando a exposição, tenho a certeza de que sairam enriquecidos no conhecimento do quanto o individualismo e o egoísmo humano é capaz e do quanto é urgente e imprescindível conscientizar as pessoas para o combate à toda e qualquer injustiça pessoal ou social, cada um fazendo o que estiver ao seu alcance para o bem comum, porque a injustiça social é gerada pela somatória das injustiças pessoais, na esperança de um dia ver toda e qualquer injustiça varrida da face da terra, para a humanidade, finalmente, poder assumir o seu direito natural e divino de poder viver em paz.
Para os que ainda não conhecem ou não souberam da realização da exposição de tão importante trabalho naquela oportunidade, ainda existe a possibilidade de conhecê-lo através do site www.terra.com.br/sebastiaosalgado.
Quanto aos demais componentes do “formigueiro”, deduzi que ocorreu uma falha grave por parte dos organizadores, no que diz respeito ao despertar do interesse geral pela exposição: esqueceram-se de contratar algumas recepcionistas com peitos e bundas de silicone; alguns seguranças "sarados" e espalhar pelo chão, em torno dos painéis que continham aquelas impressionantes fotografias, algumas pitadas de açúcar, misturadas com um pouco de fama, dinheiro e poder...
Porque as “formigas apressadas” aprenderam que “tempo é dinheiro” e que “o importante é levar vantagem em tudo, certo?” e o que elas ganhariam perdendo seu "precioso tempo" ou que vantagem levariam para ver umas fotos em branco e preto, feitas por um tal de Salgado, de algumas pessoas amarguradas, desconhecidas, pobres e excluidas do direito à dignidade humana, que nem sequer participaram do Big Brother Brasil?

Foto de Graciele Gessner

Momentos Inesquecíveis. (Graciele_Gessner)

Estou aqui pensando no amanhã, ou daqui algumas horas.
Independente o momento que for, lembrarei de você!
Serei eternamente a sua mocinha!

Lembrarei sempre desta ocasião maravilhosa que vivi contigo!
Jamais pude imaginar que viveria um sete de setembro tão especial!
Tão diferente e inesquecível, são momentos eternos.

Fico imaginando que ideia louca,
Fui capaz de quebrar barreiras, fronteiras.
Fomos longe do nosso cotidiano,
Belas recordações que o tempo não conseguira apagar.

Se o vento e o frio que enfrentamos
Pudessem ficar registrados em fotografias,
Imagino que veríamos aquelas nuvens ameaçadoras;
O sol que surgia intercalado, iluminando o meu rosto.

Agora vejo as fotos e tenho a sensação do frio.
Lembro-me de uma mocinha caminhando para o alto das pedras.
Persistente, continuava subindo, estava quase no topo.
A mocinha vira e abre os braços, como quem diz, "olha eu aqui!".

Tudo virou história, mesmo que seja um passado recente.
Estivemos juntos numa estação inolvidável!
Jamais esquecerei destes instantes contigo.
Registros, poemas e existência deste dia.

09.09.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Manu Hawk

Bom Dia Amor! (Conto)

Acordei com você sussurrando ao meu ouvido, nem me recordo direito o que falou, mas aquela voz gostosa me fez despertar. E acreditando que estava sonhando não abri os olhos, apenas sentia sua presença à cabeceira da cama, agora passando levemente os lábios no meu rosto e beijando. Virei e abri os olhos, não estava sonhando, seus olhos lindos me queimavam e um sorriso maravilhoso iluminou todo o quarto. Ainda não acreditando, toquei seu rosto, só então tive a certeza que estava ali por inteiro, não sei como, mas não ia fazer perguntas e quebrar todo o encanto. Abracei-te, beijei, e puxei pra dentro da minha cama, onde imaginava estar com você um dia. Foram horas de carícias deliciosas, beijos intermináveis, daqueles que sentimos cada pedacinho da língua, que nos fazem sentir vontade de abraçar cada vez mais, agarrar com toda força parecendo que os corpos atravessariam um ao outro, ou se fundiriam num só.

Todo meu corpo estava em chamas, não havia mais espaço para roupa, que você arrancou de uma só vez. Cheguei a sentir frio, arrepiando com a brisa que invadiu o quarto, tamanho era o calor do meu corpo. Num movimento estava sobre você, lindo, com a camisa entreaberta, sem falar nada, apenas pedindo com os olhos que eu continuasse. Abri cada botão que faltava, sem desviar do seu olhar, até tirá-la por completo. Comecei a beijar sua boca bem de leve, só encostando e brincando, sem deixar me beijar. Desci beijando seu pescoço, peito, barriga e fui abrindo e tirando lentamente sua calça, que já estava apertada de tanto tesão. Continuei beijando todo seu corpo até os pés, puxando sua cueca conforme descia, voltei passando a língua pelas suas coxas, virilha, até que você me puxou com força, abraçou-me e nos beijamos como loucos.

Nessa loucura, segurei forte suas mãos, escorreguei pelo seu corpo suado, até sentir encaixar bem gostoso. Fazia movimentos lentos, segurando suas mãos, prendendo suas pernas com as minhas e te olhando firme nos olhos. Não sei quanto tempo ficamos assim, alternando entre movimentos lentos, que parecia te sugar, e uma louca cavalgada. Até que nos abraçamos e finalmente nos tornamos um só de tanto prazer. Dormimos assim, abraçados e cansados...
Senti a cortina passar pelas minhas pernas, um vento frio entrava no quarto, passei a mão pela cama e você não estava. Ouvi o aviso de mensagem chegando na caixa de correio, esqueci o computador ligado, era mensagem sua e dizia:

“Te liguei e só dava ocupado, à noite nos falamos no MSN, bjsssss...”.

Sonhei que estava sonhando... Bom dia amor!

(por Manu Hawk - 06/05/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de von buchman

NOSSO QUARTO O APOGEU DO ETERNO AMAR (DUETO VON e ANNY)

Adoraria encher nosso quarto de flores,
e muita paixão...
Te acordar com meus beijos,
te dar toda minha tesão.
Te levar um café na cama
e te envolver em sedução.
Te amar incondicionalmente,
mas sei que é muita pretensão.
Queria tudo isto te dar,
para mostrar minha intenção.
Dar-te orgasmos múltiplos
envolver-te de paixão...
Para que o nosso amor
esteja sempre latente
em nossos corações!
Nossa cama está vazia,
e só falta você,
minha eterna tesão !
Não deixe-me aqui só a ti esperar...
Nossa cama esta fria e vazia,
Meu travesseiro, molhado de lágrimas de saudades
de ti meu eterno amor,minha eterna paixão
Pois cada segundo tem sido horas e
cada hora dias de eterna solidão.
Vem, vem logo , saciar minha sede de te amar...

( VON BUCHMAN )

NOSSO QUARTO O APOGEU DO ETERNO AMAR, Voltei..Em Resposta!

Meu amor, encha nosso quarto com todas as flores
As que transmitam amores, odores, colores....
Venha me acordar com teus beijos,
Me darei toda a você.
Me traga o café, depois disso
a gente se ama.Sou sua dama.
Venha me amar, pode ser com toda,
pretenção, sinta toda sedução.
Mostre sua intenção seu poder de sedução.
Me envolva orgasmaticamente em teu corpo.
Quero te sentir,quero te assumir.
E nossos corações sempre na mesma sintonia.
A tua cama, não mas vai ficar vazia,
estarei nela, a noite e dia.
E como você dizia, vivendo nossas fantasias.
Nossos desejos, mas complexos,no amor e no sexo.
Seu travesseiro e suas fronhas, agora ficaram
molhados de lágrimas de prazer, e não
por você não me ter, agora estou aqui,
toda pra você.
Você também é meu eterno amor, e eu sua flor.
Viveremos constantemente, cada segundo do nosso amor.
Não mais te deixarei na saudade ou na solidão.
Vamos sentir nossos gostos então, nesta vasta paixão.
Me chamou aqui estou!... não demorei muito a chegar.
Ouvi em intuição; sua voz tocante a me chamar,
para correr para teus abraços ,e te amar.
O nosso quarto cheira o mais puro de nosso amor.
Não mais vou te abandonar, me desculpa pela ausência.
Mas não mais irei te deixar.
Nesse quarto serei tua, a noite toda sobre a luz da lua.
Me faço tua, e você se faça meu.
No APOGEU do nosso quarto, você eu eu.
( ANNY CAROL.....)
Agradeco a este anjo do poetizar ...
Pelos lindos versos, que concretizou este dueto,
Tenhas sempre meu admirar...

. . . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
neste Lindo Coração . . .

Foto de Boemio

Carta para Bela Dama

Boa noite! Escrevo-te para pedir-te perdão, por que mando poemas a você e não me revelo por mais que saibas quem eu sou. Eu sei que esta minha atitude não convém a sua pessoa por isso venho através desta carta te pedir que me perdoe por esta grande falha mas quando te vejo parece que tudo o que me importa é ficar contemplando o seu rosto, então paro desafiando o tempo que quer me comprimir e passo horas afinco, tentando traduzir em meus poemas o que vejo em você. Quando tento fazer isso, acabo por concluir que a tarefa a qual me propus a cumprir é inglória pois tua beleza não tem fim, teu sorriso tem não tem limites o que a mente humana não pode entender.
Mas, hoje, quero dizer também mais que isso, por que tudo o que escrevo é para você, por isso que vos mando as cartas simplórias e os poemas frutos desta admiração, perdoe-me se isso a incomoda. Não te escrevo a mão por que Deus sabe que minha letra não iria agradar-te muito a visão.
A tua ausência durante a ultima semana fez-me refletir sobre a minha existência, fez-me sentir que o seu sorriso realmente me faz muita falta, que a saudade que estava em ver-te atrofiou meu espírito criativo.
Então tomei uma decisão, que não coloquei em pratica nestes últimos dois dias por que no primeiro fiquei inebriado em vê-la novamente, perdi-me perante tua beleza que de novo se encontrava presente, no segundo tive medo da luz que emana dos seus olhos. É este medo que me faz permanecer distante, medo que sempre me acompanhou, que esteve comigo em momentos bons e ruins, medo que me serviu de coberta nas noites de frio e de companheiro perante a solidão, medo que presenciou minha ascensão e meu declínio imediato, que sorriu quando fiz meu primeiro verso, medo que modelou a arte em minha alma a ferro e fogo, medo que disse não haver volta ao caminho de poeta errante que havia escolhido pois uma vez sentida esta nova visão eu nunca mais voltaria a ser o que era antes, fui empurrado vendado ao mundo das sensações.
Mas até agora somente rodei-te minha verdadeira intenção ao escrever essa carta numa tentativa ilógica e inútil de disfarçar algo que não pode ser disfarçado, colocar de outra forma meu pensamento que é objetivação da vontade, tal como aparece sob as condições da percepção externa. Ou seja, o que quero e o que se faço são uma e a mesma coisa, vistos, porém, de perspectivas diferentes.
A mudança levou um tempo por ser tão veloz, para que não me arrependesse o resto da vida por não ter feito o que devia, precisei da sua ausência para que minha mente assimilasse tudo. Talvez não entenda mas luto contra mim mesmo, contra o que em mim me impede de me aproximar a apresentar-me de modo adequado.
Mas em carta em consigo essa liberdade do mundo de visões que é esta nossa sociedade, pois tudo se trata de como você vê o que se passa ao redor, por isso existem muitas verdades errôneas, e o erro acaba se transformando em procurar alguma verdade, por que sem enxergar como verdadeiramente as coisas são nunca teremos as condições plenas de descobrir essa verdade, sem a liberdade destes preceitos que nos rondam como valores e éticas impostas desde o primeiro suspiro da nossa existência não podemos enxergar aquilo que representa a verdadeira verdade, o que conseqüentemente traz a liberdade.
Por isso que te escrevo, pois na palavra, no canto, no poema, na carta, no texto, as coisas do mundo podem ser o que realmente são, independentes de representação física, somente a expressão que sua essência é, por isso que artistas de todos os tipos são apreciados e pelo mesmo motivo te admiro, por que a clareza do seu ser resplandece fora da representação física a qual todos estamos impostos, que é a sua pureza, livre de visões e preceitos errados e supérfluos.
Se te escrevo antes de conhecer-te é por isso, já que pra mim a arte é a maior expressão do ser humano, para que você através dos meus poemas pudesse conhecer de algum modo, aquele que está por traz dos pensamentos: eu. Como cansei deste demasiado idealismo que me impede de progredir escrevo-te somente para dizer-te:

_ OI! MUITO PRAZER, MEU NOME É DIEGO DUARTE.

Foto de von buchman

NOSSO QUARTO O APOGEU DO ETERNO AMAR

Adoraria encher nosso quarto de flores,
e muita paixão...
Te acordar com meus beijos,
te dar toda minha tesão.
Te levar um café na cama
e te envolver em sedução.
Te amar incondicionalmente,
mas sei que é muita pretensão.

Queria tudo isto te dar,
para mostrar minha intenção.
Dar-te orgasmos múltiplos
envolver-te de paixão...
Para que o nosso amor
esteja sempre latente
em nossos corações!

Nossa cama está vazia,
e só falta você,
minha eterna tesão !
Não deixe-me aqui só a ti esperar...
Nossa cama esta fria e vazia,
Meu travesseiro, molhado de lágrimas de saudades
de ti meu eterno amor,minha eterna paixão
Pois cada segundo tem sido horas e
cada hora dias de eterna solidão.
Vem, vem logo , saciar minha sede de te amar...

. . . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
neste Lindo Coração . . .

Foto de Graciele Gessner

A Chuva Misteriosa. (Graciele_Gessner)

A chuva cai, a saudade aperta;
Estou impaciente, traga o meu amor.
A chuva permanece, quero estar em seus braços,
Me sentir protegida e aquecida com seu calor.

A chuva persiste, continua mostrando a sua insistência.
Está ventando, fazendo um frio gostoso,
Vou debaixo dos cobertores, lhe imaginando “carinhoso”.
A chuva começa a ser assustadora e sombria,
Acompanhada de sua parceira trovoada.
Passada a inspiradora chuva, depois de horas...
A chuva dá sinal de calmaria.

Imaginação dos abraços, beijos, carícias...
Apenas um sonho de malícia com a realidade.
Momentos de carência e pensamentos ao vento,
Uma chuva misteriosa que sentirei saudade.

17.08.2006

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Cecília Santos

ME PERGUNTO

ME PERGUNTO
:
:
:
O tempo passou tão depressa.
Contá-los não pude, voaram.
Mas meu coração entristecido.
Marcou as horas e os minutos.
Saudades vieram de longe.
Trazidas por quem, eu não sei!
Talvez pelo sopro da brisa.
Ou quem sabe pelo bater de asas de
um lindo anjo.
Meus olhos se tornaram tristes.
Por falta dos olhos seus.
Meus braços vazios, dos abraços seus.
Meu sorriso ficou sem graça.
Por falta do sorriso seu.
Agora me pergunto o que faço?
Mas não encontro resposta.
Pois você me ensinou.
Somente à querer e não à esquecer.
E agora eu não sei o que faço.
Pra viver ser você!

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2008*

Foto de Rose Felliciano

Hoje Quintaneei.....

.
.
.
.

"Hoje Quintaneei...
Na simples simplicidade de escrever ...
Da vontade de viver dia a dia
De não dar nomes aos rios
de amar baixinho... deixando em paz os passarinhos...

Sem alardear em vozes expostas
Não me importanto mais com as respostas
E sim, com as perguntas certas...corretas
Aparando as arestas
Sabendo que esses que atravessam meu caminho
passarão.... e eu....
eu sobrevoarei a isso...sorrindo....

Vestindo a nudez da vida
Apenas com meus desejos...
Tendo do beijo, o principal gosto.
Cerrando desgostos.

Pois poemas com rimas de martírio
São como trens em descarrilhos...
Lembrados pela morte ou pela sorte
dos felizes sobreviventes
e nunca pela beleza da paisagem
do trem, da viagem.... contentes...

Hoje Quintaneei
e do Amor me lembrei...
Fechei então meus olhos e minha boca
e nas horas poucas
bebi minhas lágrimas
e não falei sequer uma palavra ...

Te dediquei esse momento
sorrindo, falei ao tempo:
O amor mora aqui dentro... dentro de mim...
Em meu peito...

assim, num riso de criança,
"E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas…"

Bem devagarinho meu amor...devagarinho....
Deguste junto a mim o sabor do carinho.
Se morrer, só de amor...
E pelo amor, VIVER... eternamente!" (Rose Felliciano)

.

*Mantenha a autoria do Poema*

.

Dedico esse poema ao Grande Poeta Mário Quintana! Poeta esse que me inspira e do qual sou sua fã n.00000000000000000001
Esse poema foi todo inspirado em outros poemas do Quintana e inclusive, cito entre aspas, uma parte do poema: "Canção do dia de sempre".
Boa leitura e as bençãos de Deus sobre a vida de todo aquele que por aqui passar... esse é o meu desejo!

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