ME PERGUNTO
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O tempo passou tão depressa.
Contá-los não pude, voaram.
Mas meu coração entristecido.
Marcou as horas e os minutos.
Saudades vieram de longe.
Trazidas por quem, eu não sei!
Talvez pelo sopro da brisa.
Ou quem sabe pelo bater de asas de
um lindo anjo.
Meus olhos se tornaram tristes.
Por falta dos olhos seus.
Meus braços vazios, dos abraços seus.
Meu sorriso ficou sem graça.
Por falta do sorriso seu.
Agora me pergunto o que faço?
Mas não encontro resposta.
Pois você me ensinou.
Somente à querer e não à esquecer.
E agora eu não sei o que faço.
Pra viver ser você!
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Cecília-SP/05/2008*