Guerra

Foto de InSaNnA

Meu fim

Quando nao te vejo...Tambem nao me vejo...
Fico perdida na minha fragilidade
Entre as feridas de minha alma,no vazio de meu coracao!
Vou ficar, a tua espera..e assim provoco uma guerra..com meus anseios.
E nas lembrancas ,eu remexo...a me procurar!sem encontrar..
E nessa hora de desepero..descubro..que a vida me ensinou pouco..
Transformando esse sentimento..lindo..em um amor louco!
Nada me foi dado...e o que eu tinha..foi roubado!
Quero minha alegria..minha vida..eu quero a mim!
Mas ,eu nao sei viver sozinha..e a solidao,e uma arma na minha mao..
Ainda entregue ,nessa incessante busca..de mim..
Eu choro...pelo tempo perdido..pela a historia que nao escrevi..
Nao tenho vida!!!!nao tenho nada...porque nao tenho voce!
Talvez esse poema seja a historia que nao escrevi..
E a solidao..quer me ajudar a escreve-la..
A unica..e a mais triste historia..O MEU FIM!

Foto de paulobocaslobito

O grito da aflição

... Nem é má...
Nem é...
Esta ideia surgiu...
E abandonou-me.

Parou de chover...
Abriram-se os caminhos das cheias
Chegou a vitória
E as gentes cruzadas.

Perguntei-lhes nas barricadas
Se nas férreas-vias
Crescera erva daninha
Vicios e maldicência?

Ah
Mas todos partiram
Sem de mim ligarem
Se calhar
Tiveram medo
Medo!

E...
Assim me quedei
Morto nas horas do sul
Os meus restos falam
E os meus sonhos calam.

Sou a angustia
Que dói de ver
Sou soldado
Ao abandono.

Ninguem me ergue o olhar
De si
Nesta paisagem...
Todos fogem
De mim...

Choro
Ó choro
Choro por que me afliges
Porque partes a minha alma
Porque quebras a minha luz.

Porque me afliges assim?

Sou a angustia
Que dói de ver
E não mais te assim verei
Nas brisas fortuitas
Nem nas brisas prostituas
Dos meus sonhos.

Não...
Nem nas minhas ânsias
Proque me aflijo
Se partes?

Veio o sol
E o teu silencio
Embala-me.

A tua voz
É em mim
Uma ideia fingida
E faz-me navegar
Como um Apolo
Numa imensa lira de soar.

A tua voz
É a imensidão das sombras
Tristonhas
Que choram
Entre os prados
Murchos de cansar
Onde secou o teu olhar
E morreu o meu olhar.

Ah esta ideia aflitiva
De ver portos vazios
E sem navios...
Priva-me da razão
Que se acha finda.

Eis finda!
A calma ergue-se de novo
Sobre a saudade
E no abismo
Do alheamento
Os teus gestos
Não se apagam.

Não se apagam
Na minha alma ainda quente
Sou a angustia
Que dói de ver.

Ah o teu silencio
No meus seios oprimidos
E sem sentido.

Ah o teu silencio
No sonho de sermos
E não nos sermos mais.

Oh repiques de sinetas
De mim em delírios
Oh sinos
De mim aos desatinos.

O teu silencio é cego
É o sonho de te saber
... Tenho medo.

É medonho o teu silencio
De dito pelo fito
Do norte
Do sul
Da chuva
Do frio
Do destino
E da sorte...
Tenho medo.

És o meu desespero
Que não ignoro
Para não perde-lo
Porque no mundo
Assim aos sobressaltos
Me alevanto e caminho
Eu
Soldado ao abandono.

O teu silencio
É a minha cegueira
O meu sonho inerte
... Que aberto
Seria o mais belo
... Tão belo
Tão belo.

Não reparei nas horas
Que ainda cá estou
Nem o tempo que cá fiquei...
Calaram-se as tuas mãos
Sobre o meu peito
Murcharam os silencios de nós eleitos
E os meus sonhos
Não têm fim.

No ar os sorrisos gozam
O teu tédio
De me seres loucamente infinita
Ó soubessem
Soubessem nesse teu pueril horizonte
Quantas virtudes guardas
Ó soubessem!

Soubessem eles
No alheamento
E à força
Que em ti se erguem
Gementes
Crisântemos perfumados...
Soubessem!

Como me confunde o teu silencio
Como me desalegra
E ao mesmo tempo
Não existem no mesmo mundo
Sorrisos como os teus.

Ó é tarde
E a noite espreita
Arriscando-se a entrar.

Já não chove
E o céu
É imperfeito.

O céu bordado de nuvens
Anuncia mais um vendaval...

Estou triste!
A minha consciência está triste
Que raios é a minha consciência?
Que raios é
Se de ti não oiço preces
De amor
E és uma flor murcha
No meu pensamento
No meu peito
Que raios é a consciência?

Ah se fossemos um só...
Que tortura...
Sou medonho
Funesto nesta dor
Nesta unica dor
Que me dói!

Sou o cansaço
O meu ódio
Sem forças
Para te chorar.

O meu ódio corrompe a alma
De sentimentalismos
Como se uma nau desgovernada
Não achasse um bom porto
Para se acalmar
Para gritar
Berrar
Uma glória
Numa só bandeira
Duma só bandeira...
Vitória!

Ah mas eu sou a própria alma
Para além dos sonhos
Num porto
Sem navios.
E não sei se sou do norte
Ou do sul...

O teu silencio faz-me chorar
E gozam as virgens o meu tédio
Ó soubessem elas!

Soubessem elas a tua morte
..... Sim.......
..... Salva-me meu amor...
Da furia da minha ira.

Salva-me
Dos homens
Da dor
Da fome e da guerra
Leva-me contigo
Não sei viver sem ti
Minha amada.
Mostra-me o caminho
Que farei sozinho
... Salva-me.

Não me abandones nesse teu silencio
Que na hora da morte
... É morto
E eu já não sou quem era
Salva-me.

Soubessem elas
Não
Não, não
Não...................................
........................................
........................................
Porquê?
Que estranha é a alma.

Esse teu silencio
Deposto em meu peito
De sonhos aflitivo
E é morto
No infinito
E é sombrio
E é o sonho
Que se ergue
Como um muro
Na calma
Por dentro da alma
Que no fundo
Arde
Na vida que passa
E não sei quem eu sonho
Mas a vida passa.

E entra em mim
E passa
E ilumina-se
Em cada vela acesa
Purissima como o fogo
Que bate e aquece a vidraça
Para logo ouvir a chuva
Da chuva em vida
E no seu esplendor.

Que pena não poder
Através da janela
Olhar a chuva que cai sobre o meu altar
Num canto de coro latino
Que se sente chorar
Se não houver choros.

E passa o teu nome como um padre
Esta missa serena
Onde encontrar-te
É perder-me nos teus braços.

Apagaram-se as luzes
É o fim
E de repente
Escureceu!

O tempo é um abismo
Em hoje ser um dia triste
E nele te escrevo versos
Com esta pena
Que em todo o meu ser se esmaga
Numa infinita tortura
Ao som da tinta e do tinteiro
Onde o rejubilar do papel
É feliz.

E
Por onde escrevo
Os nossos olhares
Se cruzam.

E
Surge imensa a alegria
Difusa de mim...
Penso...
Tudo para...
Surges-me
Ao longe
Sobre os meus olhos fechados
Dentro de mim.

... Alguém sacode esta hora
Invadindo-nos de prazer
E sob os meus dedos
As minhas mãos
São vazias
E tristes na música que corre
Estamos em todos os lugares
Sorrio...
Pois esqueço-me das horas
E eu sou a própria alma
Para além dos sonhos.

Paulo Martins

Foto de Zedio Alvarez

Amor no Xadrez

Jogo xadrez há muito tempo
Tenho uma estória pra contar
Sei que todos vão duvidar
Mas o importante é que eu estava lá

Certa vez jogando xadrez
A dama tomou forma humana
Convidou-me para jogar
E de cara aceitei para lutar

Confesso que nunca vi nada igual
Estaria eu no espaço sideral?
Temos que sempre considerar
Que a mulher pode nos derrotar

A vitória é normal
A derrota é anormal
Poderíamos empatar
Não ficaríamos tão mal

Quando a batalha começou
Não é que ela me beijou
E a guerra continuou
Propus um empate, ela aceitou

Começamos outra partida
Desta vez no castelo do amor
Dentro de um principado
Eu sendo o rei daquele mundo encantado

A esta hora da noite
Tinha que estar em casa
Junto com a minha esposa
Devia estar preocupada

Olhei pro relógio, e falei
O que estou fazendo aqui?
Ela então me respondeu, o destino quis assim
Dê xeque mate em mim!

Continuamos jogando
Num tabuleiro de almofada
A briga foi acirrada
Até a alta madrugada

Ao amanhecer cheguei em casa
A digníssima me interpelou
Dormindo fora de casa outra vez???
Respondi: “Estava jogando xadrez”

Não é que fiquei viciado
Todo tarde de sábado
Com um calor escaldante
Jogo sempre com a minha amante

Foto de Dulce Mendes

O Anjo e o Demônio

Anjo: luz; Demônio, escuridão. Como conciliar esses dois aspectos da personalidade? Não há conciliação. Anjo: candura, leveza, amor, caridade, afeto (que abranda o nosso coração).
Demônio: ódio, apego, trevas, luxúria (que nos persegue ferozmente...).
Queremos alçar o vôo mais alto e fugidio e ao mesmo tempo queremos reforçar os grilhões que nos prendem ás paixões mais baixas. Pobres escravos!!! O amor quando chega já nos pega de assalto, preenchidos de egoísmo, ciúmes. Apego e malícia. Anjo e Demônio, duas faces resplandescentes de fascínio, que nos atraem, nos arrastam, nos levam ao céu/inferno. Como fugir, se o desejo de experimentar certos prazeres é justamente a parte mais cruciante da minha dor?
Em minha alma trava-se uma batalha fatal e eterna, do bem contra o mal. Quem vencerá? O Anjo/Bem, com sua espada de luz, sua caridade que acolhe; sua suavidade, que abranda; seu amor, que perdoa? Ou o Demônio/Mal, com seu magnetismo, que prende; sua voz, que seduz; seu olhar, que promete? Não! Não! Nessa guerra não há vencido, nem vencedor, pois um não vive sem o outro. Essa dualidade é parte intrínseca do ser humano. Somos o nó que une as divindades. Somos o campo fértil e latente de amor, ódio, desejo, apego, bondade, suavidade... Somos ricos e privilegiados; desgraçados e perdidos. Vivenciamos a VIDA em todos os seus aspectos: positivos e negativos. Atormentados joguetes do destino, possuímos o suposto direito ao livre-arbítrio. Livre (restrito) arbítrio, e uma consciência que nos aponta com seus dedos de garras, acusadores...
Quero fugir Quero ficar! Quero fugir do ódio que me agrilhoa; Quero ficar no amor que me liberta...

Foto de Welington de Haia

Possível e impossível impulso

Se te desejar for pecado,
Quero cometer o maior dos pecados com vc.
Se te amar for desagradável a alguém,
Quero desagradar o mundo inteiro,
Te amando da ponta do pé, ao ultimo fio de cabelo da sua cabeça...
Se pra ficar com vc tiver que haver guerra,
Quero iniciar a 3ª guerra mundial.
Se pra viver com vc for preciso viver a morte,
eu mataria.
Se pra estar ao teu lado tivesse que ir ao inferno,
Enfrentaria o diabo.
Se pra te ver feliz,
Tivesse que haver a infelicidade,
Assim seria.
Se pra meu sonho de ter vc todos os dias gemendo de prazer na minha cama fosse perder meu sono,
Eu ñ dormiria.
Se pra ter seu sorriso,
Tivesse que fazer alguém chorar,
Então o mundo choraria.
Se pra te ouvir dizer que me ama,
eu tivesse que ouvir insultos todo dia,
eu ouviria.
Se pra ganhar vc tivesse que ganhar na loteria,
com certeza eu acertaria! hihi...
Se pra ter, viver,sentir, ouvir, ver vc, tivesse que mudar quem eu sou...
Eu ñ me mudaria,
Mudaria a vc fazendo amor, da noite pro dia.
Se pra tudo isso tem um tempo,
Então espero o outro dia,
Sabendo!
Que agora nesse momento,
se vc pudesse, me ligaria.
“Possível ou impossível impulso”...

Foto de Neco

Pao Nosso

No desperta do alvorecer, começa mais uma vez a nossa luta, da qual passamos o dia inteiro, atrelados ao um ritmo apressado e continuo, às vezes ater mesmo sem tempo para nada ou alguém, quantas foram às vezes que esquecemos de comer, dos amigos, de ligar para um ente querido, até mesmo dos nossos filhos, jóias tão raras e preciosas, sem tempo para nós mesmos ou até para quem amamos.

Bem é assim que o meu dia torna-se um pouco mais fácil, neste ritmo frenético mantenho meu corpo sempre ocupado fazendo com que não sobre tempo parar lembra que me abandonas – te.

Porém ao cair da noite e retornar ao aconchego do lar, recebendo um afago ou aquela voz dizendo “estava com saudades que bom que chegaste” percebemos de tão quão é recompensante depois da longa jornada do dia-a-dia ter alguém a sentir nossa falta e que estava apenas nos esperando para nós dar um pouco de descanso.

No entanto, onde todos repousam sob a madrugada e seu silêncio ensurdecedor é onde travo a minha verdadeira guerra, com o corpo e mente repousando todos meus pensamentos mais reclusos se consolidam sob a forma de sua imagem. É assim todos as noites travando uma verdadeira batalha a tentar expulsar todas essas lembranças que hoje só me servem de lamentações, confesso ter medo, pois não consigo vencer se quer uma batalha tendo que aceitar esta derrota e como pena, ter tua imagem como a ultima coisa que meus olhos enxergam antes de prosseguir, nesta luta diária. E fico apavorado sem saber se terei forças a admitir mais uma batalha sem vitória e viver mais uma noite de solidão...

Foto de Isaias Merli J

Sera Reversível?

Se ainda me corre o suor visceral.
È por que minha mente tardia em apaga-la.
Coisas que vi e senti, que de mim não saem.
Quero expulsa-la, a jogo fora pelas palavras...
Pelos gestos...
Pelas lembranças ruins.
Mas ela sempre volta em meus sonhos.
Ela teima em fazer moradia em mim.
Eu sei, lá onde ela mora tem uma casa.
Que sempre estará lá, mesmo eu tentando destruí-la incansavelmente.
Ela sempre volta e faz moradia em mim.
Esta é verdadeiramente a maior guerra a ser combatida por mim.
Guerra contra meu pior inimigo, eu mesmo.
Guerra que ao invés de sangue, gera lagrimas.
Que ao invés de mortes, gera lembranças.
Que ao invés de armas, se usa o amor.
Guerra que acaba comigo dia após dia...
Mas que também me da esperanças de que você volte...
E faça que estas lagrimas que derrubo agora, sejam de felicidade.

Foto de oscar dinis

erro lancinante

é assim que Deus te vê,sozinho...
como um grito guardado na garganta.
sozinho...como o lobo que defende
o rebanho de outros lobos de sangue.
maldita a alcateia que te gerou...
malditos os ogres que te impelem a
uma guerra surda e suja onde proteges as crias de uma ovelha ingrata e cobarde que se rebola entre os felinos para vender o sangue borrego do seu lobo protector.
tu não mereces perdão...jamais!
o erro foste tu que cometeste ao acreditares na lã de quem apenas te mentiu...

Foto de guzinbh

Declaração de Amor

Não me lembro o dia exato que os meus olhos foram ao encontro dos seus, mas posso me recordar, como se fosse hoje, o que senti naquele instante tão mágico. A sensação que experimentei foi inédita na minha vida. Não achei você só bonita, mas havia algo mais, que eu, pelo menos, naquele momento, não podia explicar. E continuo não podendo, pois você guarda dentro de si uma coisa que eu não sei o que é, mas sei que é bonita. É algo que faz com que eu, a cada dia que passa, me sinta atraído por você, mas não uma mera atração física e carnal.
Não, bem longe disso...
É claro que acho você bonita, atraente e sensual. Só que você têm esse algo mais, dentro de si e, é isso que me faz cada dia mais apaixonado por você. Os meses foram passando e, nesse tempo todo, fui descobrindo outras coisas que você escondia ou nem sabia que as tinha: meiguice, doçura nos gestos, no falar e no olhar, um modo positivo de encarar a vida; uma força de vontade imensa; um espírito de guerra e de luta, enfim, você possui as qualidades que eu sempre busquei numa mulher. E como eu sou um daqueles homens que está sempre correndo atrás do que existe de melhor na vida, quero te dizer que preciso de você do meu lado por, pelo menos, o resto da minha vida. Se estou aqui, te escrevendo estas palavras, é porque já não agüentava mais calar meus sentimentos. Sei que você já percebeu o amor, que sinto dentro de mim, pois, com certeza, você ouviu os meus olhos gritarem muitas vezes o seu nome seguido da frase: “EU TE AMO!”.
Dê uma chance para você mesma e seja feliz, deixando que eu te ame com todas as forças do meu coração.

Foto de Carlos Magno

Minha paz

Tua voz repousa em meus ouvidos
como se trouxesse a calma que preciso,
como se levasse de minha febre teu fogo.
Quando sinto teu toque mesmo que de leve,
desejo que me aperte contra teu corpo
como se fôra eu tatuagem repousando em tua pele,
como se fôra teu perfume de vinólia.
teus braços são armadilhas dos quais não fujo,
e calado fico à mercê de sua vontades...
Na guerra por minha paz,
venci a batalha de teus medos
e no duelo mortal de nossos lábios,
me rendi ao teu amor...
E quando a lua inunda nossos olhos,
deixo a noite desnudar nossos corpos
como faz uma borboleta abandonando teu casulo,
igual a uma árvore perdendo suas folhas no outono...
E assim sinto estar pronto a viver nosso nirvana; deixando minha paixão a ti se declamar dizendo:
Se eterno for o teu amor,
eterna será minha paz.

Por: Carlos Magno

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