Jogo xadrez há muito tempo
Tenho uma estória pra contar
Sei que todos vão duvidar
Mas o importante é que eu estava lá
Certa vez jogando xadrez
A dama tomou forma humana
Convidou-me para jogar
E de cara aceitei para lutar
Confesso que nunca vi nada igual
Estaria eu no espaço sideral?
Temos que sempre considerar
Que a mulher pode nos derrotar
A vitória é normal
A derrota é anormal
Poderíamos empatar
Não ficaríamos tão mal
Quando a batalha começou
Não é que ela me beijou
E a guerra continuou
Propus um empate, ela aceitou
Começamos outra partida
Desta vez no castelo do amor
Dentro de um principado
Eu sendo o rei daquele mundo encantado
A esta hora da noite
Tinha que estar em casa
Junto com a minha esposa
Devia estar preocupada
Olhei pro relógio, e falei
O que estou fazendo aqui?
Ela então me respondeu, o destino quis assim
Dê xeque mate em mim!
Continuamos jogando
Num tabuleiro de almofada
A briga foi acirrada
Até a alta madrugada
Ao amanhecer cheguei em casa
A digníssima me interpelou
Dormindo fora de casa outra vez???
Respondi: “Estava jogando xadrez”
Não é que fiquei viciado
Todo tarde de sábado
Com um calor escaldante
Jogo sempre com a minha amante
Comentários
Oi Zedio
Uma poesia deferente, sequencial e abrangente.
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
Fernanda
Elogios vindos de sua pessoa, me dar prazer, para ir sempre "Além do Horizonte" buscar subsídios para me declamar.
Obrigado Garota
Zedio
Eis uma linda história, de um jogo de estratégia, para um jogo de amor.
Com a vantagem, de que no segundo jogo, ganham apenas, quando nenhum perde.
Abraços meu amigo.
Marco
É verdade... O jogo do amor é mais complexo porque unilateridade não vinga, mas os dois jogos tem algo comum, que é a estratégia, so que no caso do jogo do amor a estratégia é em cima dos sentimentos e do xadrez a briga é pelas idéias.
Obrigado pelo comente.
Um abraço freterno amigo poeta.