Gesto

Foto de Dirceu Marcelino

A MULHER DO TREM - Quem será?

*
* Este soneto é uma homenagem a mulher que aparece no meu
TREM ENCANTADO, da segunda parte da 15ª VIAGEM.
*

Eu te espreitei no trem e vi que também,
Olhava –me de soslaio e sorrateiramente
Deixando no piso o teu calçado neném
E erguia as belas pernas vagarosamente

Num movimento sensual, me fez refém
Daquele gesto sedutor e tão atraente
Que me faz imaginar o que nele contém
Pois foi o anúncio mui ardente

De como deveis ser para o seu alguém
Que tiver a felicidade de sorridente
Ver – te sussurar: “Ah! Amor vêm”

E poder te abraçar e voluptuosamente
Beijar teus seios naquele vaivém
Do trem e dizer-lhe: “Eu te quero também”.

Foto de Dirceu Marcelino

AMIGA SEGURA A MINHÃO MÃO - DUETO (Obrigado por me estenderes a mão ) - Homenagem a LU LENA

*
* Homenagem a Poesia LU LENA
*

Segura na minha mão
seguimos numa só direção
Deixe que os dedos meus
se encaixem entre os teus

Segura na minha mão
sinta toda emoção
extravasando em meu ser
implícito em te querer

Segura na minha mão
sinta o pulsar do coração
nesse gesto de lealdade
busco em ti a felicidade

Segura na minha mão
com firmeza e determinação
nos foi concedido o resgaste
desse carma da paixão

Sem pressa de ir embora
o momento é esse e agora
onde nossas mãos falarão
em toques de excitação

por si só o sentido do amor
tão sublime como o perfume
que exala d'uma flor
é nessa total cumplicidade

corpo e alma nessa junção
serás o meu porto seguro
ancoro em ti meu passado remoto
o meu presente e meu futuro... (LU LENA )

OBRIGADO POR ME ESTENDERES A MÃO

Obrigado, por me estenderes a mão!
Também não sei ao certo quem me inspira.
Acredito ser de Deus essa inspiração.
Pois é Dele o amor que tenho em mira.

Não te ignoro, pois, é pura emoção!
Vibra em mim os acordes da lira!
Dedilhas aí e atingem aqui meu coração,
Percorre meu corpo e todo ele transpira

Cresce assim em mim a flecha da paixão
E tenho que dominar o que se estira
Em mim e se arremessa em tua direção.

Sim! Ajuda a este Homem que te admira,
Mas tenha um pouco de compreensão
E aplaques a chama pela qual delira! ( Dirceu Marcelino )

Foto de Lu Lena

SEGURA NA MINHA MÃO

Segura na minha mão
seguimos numa só direção
Deixe que os dedos meus
se encaixem entre os teus

Segura na minha mão
sinta toda emoção
extravasando em meu ser
implícito em te querer

Segura na minha mão
sinta o pulsar do coração
nesse gesto de lealdade
busco em ti a felicidade

Segura na minha mão
com firmeza e determinação
nos foi concedido o resgaste
desse carma da paixão

Sem pressa de ir embora
o momento é esse e agora
onde nossas mãos falarão
em toques de excitação

por si só o sentido do amor
tão sublime como o perfume
que exala d'uma flor
é nessa total cumplicidade

corpo e alma nessa junção
serás o meu porto seguro
ancoro em ti meu passado remoto
o meu presente e meu futuro...

Foto de O Anjo Negro

Por onde ela passa

Ela não anda, nem tão pouco desfila. Ela levita, transcende. Seus olhos, ou melhor, imãs, atraem olhos, olhares dos que passam próximos dela. Impossível não parar, olhar, contemplar e sonhar com um olhar carinho lhe sendo dirigido.
Simples, ingênua, cândida, sem malícia. Leva consigo a expressão da felicidade, a equação do amor e o segredo da paz . Seus pensamentos são como os desenhos que se figuram nas nuvens, quando uma criança está olhando o céu, e criando seu próprio mundo, “o doce mundo, feito com Algodão Doce”.
E eu? Apenas admiro, venero, faltando somente me genuflexa diante dela. Sei que não é prudente fazer tal gesto, e que ela, ao me vê fazendo tal ato, iria se ajoelhar ao meu lado, demonstrando respeito e amor por mim, e pelo que fiz. Porém, por ela não há limites, nem barreiras para que eu possa expressar o meu puro sentimento, minha total felicidade ao vê-la, através de tal gesto.

Foto de Dennyse Psico-Poeta

Receita de Homem

Os que são apenas bonitinhos que me perdoem
Mas charme é essencial...
Um bom homem necessita de doses controladas de pecado
Não o pecado vulgar encontrado em qualquer esquina
O pecado dos românticos
Dos sensíveis
Dos apaixonados
Precisa ter um bom sorriso
E um bom hálito no pronunciar das palavras
E palavras são variáveis
Alguns necessitam delas
Para serem simples poetas
Outros preferem o silêncio
Como grandes observadores
Outros, que são ainda melhores
Sabem a hora exata
De pronunciá-las ou de retê-las
Ele pode ter medo
Mas que ainda assim tenha coragem
Que tenha força o suficiente
Pra amar uma única mulher
E lutar para tê-la
E conquistar o seu amor
E fazer por merecê-la
Um grande homem sabe chorar
Sabe pedir pra ficar
Sabe como ser grande
Sem deixar de ser humilde
Que ele tenha um bom coração
E não seja gentil apenas com ela
Mas também com o garçom
Que seja amante das estrelas
Que tenha fé em alguma coisa na vida
Que tenha objetivos
E que...
Isso é muito importante...
Seja pelo menos 1 centímetro mais alto que ela
Pra que quando ela o abraçar
Tenha que erguer seus braços
Num gesto simples mas sublime
Como se ali fosse o seu porto seguro
Um bom homem é feito de alegria
Não a alegria dos gozadores da vida alheia
Dos bêbados ou dos insensatos
Mas não importa o que aconteça
Ele sempre vai esperá-la com aquele sorriso
E vai fazê-la rir
E vai abraçá-la como só um tipo de homem faz
Um homem que sabe amar.

Denise Viana

Parodiando Vinícius, fiz a receita do meu homem...
Aquele que me inspirou é meu, mas espero que tenham muitos por aí...
Para que ninguém queira o princinpal ingrediente de minha receita.. rsrsr...

Foto de RICARDO NUNES

verdade

Verdade!...
Procuro a verdade em todos os momentos de minha vida!
Procuro nos meus sentimentos..
Procuro nas palavras que digo...
Procuro no sentimento que expresso quando estou a seu lado...
Procuro no sorriso da criança....
Procuro em cada momento da vida...
Procuro no pai quando elevo meus pensamentos aos céus...
Procuro em cada gesto da vida....
Procuro no amigo que vive no sul, no norte e até mesmo do outro lado do mudo.....
Mas mesmo buscando em tantos lugares só pude encontrar dentro de mim mesmo!!!!!!
Amo o poder de poder amar a verdade que só existe dentro mim mesmo!! Obrigado PAI!!!!
(25/04/2008)

Foto de Lu Lena

RECOMEÇO

Quero ao meu passado voltar
um novo começo reformular
cada passo teu,cada gesto teu
vou reverenciar

Eu vou buscar

a beleza e a coragem
explícita no encanto da paisagem
Quero dissipar a angústia e a dor
Quero sómente a felicidade
Quero de volta teu amor

Quero estancar

o sangue que jorrou
e que a nossa história manchou
Arrancar esse espinho
que se entranhou

em nosso caminho

E, juntos e abraçados
Como eternos namorados
Contemplarei à ti
A Terra, o Mar e o Ar

As flores,
os pássaros
e o vento a soprar

E tudo que eu encontrar

Quero a Paz que vim buscar

Andaremos de mãos dadas
como vidas irmanadas
E, unidos num só coração
Seguiremos juntos

uma nova direção

Quero bem alto gritar
E essa frase profetizar
Amo-te tanto assim
Não deixe esse amor ter fim

Fique novamente juntinho

de mim

Foto de Enise

Cobertor

.
.
.
.
Envolva-me!
Aqueça-me!
Com cuidado, me faça carinho
me diga de mansinho
o quanto me quer bem...
Não se enrole em mim, à toa
me queira mesmo, numa boa, sem rispidez.
Cubra a minha pele em pessoa
só quero sentir tua textura e maciez.
Não seja áspero, acolchoado ou rude
seja leve, mas não tão breve na sua virtude.
Não seja liso ou com um falso sorriso estampado na cara
só me dê o que for preciso
para me esquentar...
Tome cuidado,
não se espante com a minha atitude
também quero me abrigar...
Não se torne em tão pouco tempo rasgado
por um gesto meu mal intencionado
se eu me empolgar...
Vem,
acenda rápido a minha centelha
seja o meu cobertor de orelha
equilibre meu castelo no ar...

Enise

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 3)

Assim que o primeiro lilás de manhã rasgou delicadamente o horizonte, a montanha pôs-se a se catar, sentindo ainda o mesmo pressentimento da tarde anterior, que não a havia abandonado. Procurou em cada uma das suas reentrâncias, em galhos e entre relvas, porém, nem sinal do seu amigo pintassilgo. Nem uma sujeirinha que, ironicamente, lhe alimentasse a esperança. Então, com toda certeza ele não dormira na montanha. Ora, “sua” montanha tola ― ela tentou recompor-se falando sozinha ― serves de abrigo a tantos animais, tu mesmo dissestes a ele: Que me importa, azar o teu. Pois tome vergonha nesta tua cara larga e esqueça o pintassilgo. Quando precisar de ti ele te verá de longe e não se perderá nos seus caminhos de vento. Aliás, vento é o que não falta naquela sua cabecinha.

Piadinhas e ironias serviam para aliviar a tensão da montanha, porém não se pode tapar o sol com uma peneira. E no caso, o sol estava do lado de dentro. Por algum motivo incompreensível, que entretanto, naquele momento, tinha importância de último grau na sua lista de prioridades, ele havia se tornado tão querido, que os diversos perigos do vale se afiguravam muito mais que ameaçadores. A montanha havia criado um sentimento de proteção que jamais experimentara emergir dos seus subterrâneos. Apesar de crer na esperteza e admirar a agilidade do passarinho, via-o por demais pequeno e frágil. Em se lhe retirando as penas quase nada restaria. Era uma coisinha assim, à toa, que tinha medo até de vento... Onde já se viu? Medo de vento... Devia isso sim se preocupar com cobras, gatos e gaviões, que lá por baixo são em grande número e se aproveitam da mata densa para se aproximar sem que sejam percebidos, ou emboscar os desavisados. Não bastassem todos estes perigos, ainda haviam as redes espalhadas entre os ramos por caçadores impiedosos. Deve ser uma morte lenta e desesperadora ― ela gemia só por imaginar ― a se debater e embaraçar-se cada vez mais. E à noite, então? Preso na rede, logo chamaria a atenção de um morcego, que se regalaria a chupar calmamente o seu sanguinho tão pouquinho. Isso é menos o atendimento de uma necessidade básica e bem mais um exercício de degustação, nada charmoso na opinião da vítima.

Enquanto a montanha se catava, se torturava imaginando sanguinolentas desgraças, o sol prosseguia em seu caminho. Rapidamente a tarde chegou e logo os lilases acenavam no horizonte, o dia partia e a escuridão da noite não se demoraria. Durante aqueles imensos minutos, a montanha buscou freneticamente algum sinal do pintassilgo mas, para seu desespero, inutilmente. Então, entregue à sua própria fragilidade emocional, lamentou ser uma montanha. Tantas vezes invejara o pintassilgo quando ele saltitava em sua dança, ou quando fazia espetaculares manobras de vôo, ou ainda quando, tão despreocupadamente, ele simplesmente se espreguiçava. Observando-o nesses momentos, ela tinha a impressão de que, com tão comezinho gesto, ele era capaz de libertar do seu corpinho todas as energias noduladas e indesejáveis. Ah, como a montanha, há tantos milênios acomodada sob o próprio imenso peso, gostaria de saber fazer isso também. E com certeza não poderia fazê-lo em poucos meses.

Naquela noite a montanha não conseguiu pregar os olhos. Sabia que os pintassilgos não são notívagos, não havia uma chance de que ele surgisse das sombras, nem mesmo de que cantasse. Mas a cada pio de outros pássaros ela se permitia a ilusão, como forma de combater o desânimo, com base no reconhecido talento do pintassilgo para imitações. Chegou o novo dia e, um por um, seguiram-se vários outros dias e noites. A montanha havia se determinado a não desistir jamais e, investigando os sons do dia e da noite, descobriu uma grande variedade de animais que habitavam suas encostas e platôs, sem que, contudo, houvesse lhes dado antes alguma importância. Além disso, descobriu também uma outra variedade, em muito maior número, de animais que não emitiam nenhum tipo de som, mas que não apenas existiam como também mostravam-se muito ativos. E que todos tinham em comum uma relação vital consigo. Por todas as partes, na superfície e até mesmo nas suas entranhas, eles nasciam, viviam, se proliferavam e morriam. Muitos deles não viviam mais que um único dia, entretanto, enquanto esperava o reaparecimento do pintassilgo, a montanha pode acompanhar a vida de seres que vivem meses, no passo das estações climáticas, e de outros que vivem ainda por mais tempo. Nenhum deles substituiria o seu tão querido pintassilgo, que ela não cansava de esperar; nenhum deles, por mais tempo que vivesse, tinha longevidade comparável à da montanha; entretanto, nos últimos tempos ocorrera uma mudança de que apenas agora ela se dava conta. Não se tratava de uma mudança de nenhum dos animais individualmente, mas sim da própria montanha, e isso aumentava enormemente a ausência do pássaro, tão pequeno e tão importante, tão frágil e tão soberano na sua fantástica memória milenar. Mantivera com ele, até que desaparecera, um contato por demais curto, tempo usado na maior parte para críticas e julgamentos de pontos de vista particulares; todavia, ele estivera de tal modo presente na incansável busca da montanha, na esperança obstinada, que conseguira o que fora impensável para ela, somente por ser o motivo para isso: o pintassilgo não movera a montanha, mas fizera com que ela mesma deslocasse o seu próprio centro.

(Segue)

Foto de Henrique Fernandes

DICAS DO INSTINTO

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Não me levo muito a sério
Nas sugestões que me faço
É uma epopeia o meu critério
Na edição do meu espaço

O equilíbrio é o sucesso
De missão cumprida
Um gesto que confesso
Em trabalho de vida

Os instintos são dicas
Boas vindas de ideias
Aclaradas e lúdicas
Ou hipóteses perdidas

Ajusto a vontade de ficar
Cioso de conquistas
Pela arte de encontrar
As minhas sérias pistas

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