As luzes da cidade lá embaixo contrastavam com a noite sem estrelas. Pousei suavemente na sacada, em frente à janela do apartamento dela, que veio me receber vestida apenas com uma camisola branca transparente, sem mais nada por baixo do lingerie. Ela abriu a janela de grandes vidraças, com seus longos braços, e me disse sorrindo: - Entra, amor. Aceitei o generoso convite, e nos abraçamos. Beijei seu pescoço macio. Ela me empurrou suavemente, sorrindo, e fechou a janela. Veio até mim, pegou-me pela mão e me sentou em uma poltrona. Sentou-se ao meu colo. Acariciei seus quadris. - Obrigado pelo convite. eu disse, enquanto ela passava seus cabelos por meu rosto. – Não é sempre que isto me acontece. Ela beijou meus lábios, mordiscando-os. Segurou minha cabeça entre suas mãos. Disse-me, baixinho: - Eu quis você desde que te vi ontem à noite, na biblioteca. Sorri, feliz. Peguei-a no colo e a levei para o quarto. Ela não resistiu quando a coloquei em sua cama. Seu rosto tinha um ar tímido. Despiu-se da camisola, enquanto eu também ficava nu. Depositei a capa sobre uma cadeira e o resto das roupas deixei no chão. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Ela me retribuiu o abraço e nos beijamos. Minhas mãos percorreram todo seu corpo, e ela me acariciava o dorso, a barriga e o pênis. Chupei fortemente seus lábios, beijei seu pescoço. Estendi-me sobre seu corpo, beijei e chupei seus mamilos, sua barriga e lambi sua vagina. Puxei seu grelo com a língua, ele se adaptou aos meus lábios e foi chupado com sofreguidão. Ela gemia baixinho, segurando-me pelos cabelos. Um jorro molhou meus lábios. Beijei e mordisquei suas pernas, seus pés. Subi por todo seu corpo, lambendo-o em todas suas partes. Segurei-a pelo queixo. Introduzi lentamente o pênis em sua vagina, que o recebeu lubrificada. Entre suas pernas, cavalguei-a devagar até que o pênis entrasse totalmente. Aumentei o ritmo, empurrando meu pênis até o fundo de sua vagina. Ela me abraçava fortemente, acariciava minhas nádegas e minhas coxas com seus pés. Retirei o pênis, virei-a de bruços e tornei a penetrar sua vagina, enquanto com meus quadris massageava seus glúteos. Meus braços e mãos percorriam o dorso daquela mulher, eu pegava seus seios e os apertava por baixo de seu corpo esguio. Levantei-a com uma certa violência, mantendo meu pênis dentro de sua vagina, e sentei-a sobre mim. Puxei-a para mim, com toda a força que pude, penetrando-a completamente. Seu corpo transpirava. Esfreguei suas axilas com minhas mãos, tornei a apertar seus seios, enquanto a puxava freneticamente contra mim, tocando o fundo de sua vagina. Ela se curvou para a cama e me disse: - Não goza tudo, não! Deixa eu beber um pouco! Livrou-se de minha penetração, virou sua cabeça para o meu lado, seus cabelos tocaram minha barriga, e colocou meu pênis em sua boca. Deitei-me de costas na cama, enquanto ela subia e descia sua cabeça com meu pênis dentro da boca. Chupou-o em todas suas partes. Lambeu meus testículos pela frente e por trás. Voltou a colocar o pênis inteiro na boca. Meu pênis encontrava o céu de sua boca e sua garganta, sua saliva o molhava. Eu acariciava seus cabelos, agarrava-os com força, massageava sua cabeça. Assim, gozei dentro de sua boca. Parte do esperma jorrou para fora, e ela o lambeu com volúpia. Ela se deitou de lado, eu me deitei abraçando-a por trás. Puxei seu corpo contra o meu. Meu pênis logo voltou a ficar ereto, e eu o esfreguei em seu rego, tentando atingir seu ânus. Os glúteos daquela mulher foram cedendo, a ponta de meu pênis encontrou seu ânus, tentando forçá-lo. Mas ela me empurrou pelos quadris, dizendo: - Não! Isso dói! Repliquei: - Você acha que eu vou te machucar? Jamais faria uma coisa dessas. Ela se levantou rapidamente e foi até o banheiro. Voltou com uma bisnaga contendo um creme. Deitou-se de bruços, após me dar o creme. Não era um creme adequado para penetração anal, mas iria funcionar sob o aspecto psicológico. A mulher queria evitar a dor. Passei um pouco do creme nos dedos, deixei a embalagem sobre o criado-mudo ao lado da cama. Introduzi os dedos indicador e anelar lambuzados de creme em seu ânus, lubrificando-os bastantes. Ela empinou a bunda e eu me deitei sobre ela, segurando-a pela cintura. Seu ânus se contraía e abria. Iniciei uma lenta penetração, e seu ânus engoliu todo meu pênis. Ela soltou um “ai” lamentoso. Novamente a puxei, sempre agarrando sua cintura, colocando-a de quatro, sem retirar o pênis. Meu pênis ia e vinha em movimentos rápidos, o ânus perfeitamente adaptado ao seu diâmetro, enquanto ela gritava “fode, fode”. Meu pênis percorreu toda a parede de seu ânus, que estava mais molhada que úmida. Quando percebi que iria gozar novamente, deitei-me sobre ela, que se estendeu sobre a cama. Agarrei-a com força e joguei meu gozo dentro de seu ânus. O esperma ficou todo em seu reto. Ainda mantive meu pênis lá dentro por algum tempo, e por fim o retirei. Fiquei deitado sobre ela, descansando e alisando seus cabelos, passando a mão por seu corpo. Depois deitei na cama. Ela se virou para mim e pousou sua cabeça sobre meu peito. Brinquei suavemente com seus cabelos, alisei seus quadris e suas costas, dizendo-lhe palavras doces ao ouvido. Aos poucos ela foi adormecendo, e por fim, dormiu suavemente, com sua respiração leve balançando os pelos de meu peito. Beijei sua cabeça e a deitei na cama. Levantei-me e fui até o banheiro, onde tomei um banho. Voltei para o quarto, ela ainda dormia. Observei-a por um momento. Ronronava tranqüila em seu sono. Suas pernas levemente abertas me mostravam seu grelo inchado e úmido. Vesti as roupas, joguei a capa sobre meu corpo. Fui até a cama onde ela dormia virada de lado, e lhe dei um beijo nas pernas, outro nas nádegas, nas costas e no rosto. Beijei delicadamente seus lábios. Saí do quarto, abri a vidraça da mesma janela por onde havia entrado. Passei para a sacada e fechei a janela por fora. Subi no gradil da sacada. Não havia movimento de transeuntes naquele horário noturno. Desci lentamente, com os braços abertos, a capa esvoaçando, e pousei na rua. Caminhei um pouco e fiz o que nunca tinha feito em todos estes séculos. Virei-me para trás, olhando em direção ao apartamento onde eu havia sido amado. Ela acordara e me olhava pela grande janela, com os braços em cruz sobre a vidraça. Vestia a mesma camisola transparente. Levei a mão aos lábios que ela beijara e que se molhara de sua saliva e seu mel. Não tive coragem de jogar o beijo, mas ela entendeu. Sim, ela entendeu quando virei as costas e olhei a noite à minha frente. Eu não poderia voltar. Nem ficar. Sou um ser da noite. Devo ficar com a noite, e não com esta mulher que vai viver sua vida. Ela vai ter amores e rompimentos, talvez filhos, marido. Talvez se separe, volte a casar. Quem conhece os rumos do trágico destino humano? Mas estarei sempre a proteger esta mulher que me amou. Não vou deixar que se machuque. Velarei por ela durante seu sono, quando estiver em perigo, quando a noite chegar. No momento em que ela morrer, deixarei uma flor em seu túmulo. Será mais uma perda nesta eternidade à qual arrasto minha maldição. Suspirei profundamente, sorvi o ar noturno. Segui meu caminho, deixando para trás o apartamento e a mulher que me amou. “Adeus, minha querida!, pensei”. “Mas eu vou te ver sempre”. E, caminhando lentamente, entrei no corpo escuro e sagrado da noite à qual pertenço.
Baseado nas minhas paixões de adolescente, assim como nos amores que vivi e que tenho vivido desde que amadureci até os dias atuais
Oh! minha primeira paixão doeu, e como ela doeu Era um aborrescente, deveria estar com 11 anos, me apaixonei pela vizinha, bem mais velha do que eu, chorei muito, que sentimento brutal, quantos danos...
Mas, eu ainda não tinha aprendido essa tão dura lição! Passaram-se meses e olhando umas meninas na praia, belas coxas e outros atributos, e lá se foi meu coração! Afinal, essa época as meninas começaram a usar mini saia
Até os meus 21, ainda dei muita cabeçada no mundo, Muito sofri e muito fiz sofrer, ah... quanta desilusão, dores que senti e fiz mulheres sentirem bem no fundo quantas vezes machucamos ao nosso pobre coração
Depois disso tudo passado acho q eu aprendi a lição, a partir dos 22 resolvi muddar e passar sómente a amar, daí então decidi q nunca mais queria viver uma paixão, pois amar é muito melhor, já que implica em compartilhar
Das poucas/inúmeras mulheres, q eu tive em minha vida, algumas possuem um cantinho especial em meu coração, Uma mais que todas as outras, é voce minha querida com quem divido hoje em dia o meu e o seu coração
Mago Merlin
QUEM NÃO QUER?
Quem não quer ser feliz? Quem não quer? Seja homem, seja mulher. Quem não quer? Tudo fica diferente quando compreendemos que a felicidade mora dentro da gente. Nos alegramos com coisas miudinhas. Com coisinhas. Então sim experimentamos a felicidade genuína. Eu me sinto sempre uma menina. Provando uma fatia da vida. Me sentindo querida. O universo conspira por mim, por tu, por nós. Volto a dizer que a felicidade mora no fundo do coração da gente. Não adianta sair procurando o que não está lá fora. E também não adianta chorar quando ela vai embora.
* sem fim... * *
Pergunto como pode uma alma só Descrever em sol e dó O que lhe vai na alma, no coração Se não houvesse uma poção
De magia como a dos coros E tu como um tenor tens o papel Principal! Como luz ao fundo do túnel Escolheste a melhor das sopranos
E pegando o binóculo gasto e usado Vejo um túnel da via férrea sem fim E um trem que vem vindo mais além
O som sonoro, forte, expansivo, soa A uma orquestra com maestro a conduzir Tal e qual como o poeta ao voar do pedestal
Joaninhavoa, (helenafarias) 13 de Setembro de 2008
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Tu me cutucas Eu te cutuco. Tu me desprezas Eu viro as costas. Tu me aborreces Eu te faço rir. Tu finges que não me vê. Mas sei que perturbo você.
Tu me cutucas Eu te cutuco. Não falas comigo Mas te dirijo a palavra. Faz-se de desentendido Mas sei que é bom amigo. Apenas quer brincar comigo.
Tu me cutucas. Eu te cutuco. Sabe que não aceito um não! Que tu moras no meu coração. Faz-me piadas engraçadas Mandando recadinhos de antemão.
Tu me cutucas. Eu te cutuco. Sabe que na verdade. Quer mesmo meu amigo ser. Mas isso não depende de mim e sim de você!
Pois se achar que minha amizade Não faz jus a você. E só me dizer, que nunca mais Cutucarei você. Mas lembre-se! Que no fundo no fundo. Nós somos craques em cutucar pra valer.
Essa é uma amizade escondida Que existe entre eu e você. Que na verdade somos amigos pra valer. Só que somos dois trouxas que não deixamos Isso aparecer, ai fica assim... Tu me cutucas!!! Eu te cutuco.!!!
(risos)
*-* Anna A FLOR DE LIS.
http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028 http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704
" Inimigo "
A ti querido inimigo Te dedico este poema Como prova do meu desinteresse Pela tua ignorância Pessoas como tu Que só sabem fazer mal Pela frente são uma coisa Por trás montam o arraial Falam sem saber Falam por falar Falam como se o mundo Amanhã fosse acabar Acham-se importantes Que estão acima dos demais Mas no fundo são uns tolos E não passam de anormais...
Poema escrito por mim Vera Cruz
Você foi o que de melhor eu recebi nesta Páscoa. Quando chegou à minha casa, na manhã, meu coração se acelerou. O seu abraço me fez sentir seguro e em paz, como sempre. Conversamos e rimos, dividindo a cesta de Páscoa que você me deu com um sorriso infantil. Você caminhou lentamente para meu quarto, e eu a segui. Dançou para mim, de um jeito lânguido, enquanto se despia lentamente. Veio até minha direção e retirou, também lentamente, todas as minhas roupas. Deitou de bruços em minha cama, e se espreguiçou. Olhei para você, excitado. Observei suas pernas, suas curvas, suas reentrâncias, suas costas. Curvei-me sobre você e lhe beijei as costas. Você se virou para mim, sorrindo. Sorri, também, e fui até a cozinha, onde havia chocolate doce e cremoso. Trouxe o recipiente para o quarto e, com uma colher, fui derramando o creme de chocolate em seu corpo. O chocolate inundou seus seios, escorreu por sua barriga, até sua vagina, descendo devagar por entre suas pernas. Lambi seus seios, sua barriga, provando o chocolate que se tornou mais delicioso ainda com seu gosto. Uma poça de chocolate cremoso se alojou em seu umbigo, que chupei deliciado. Suguei todo o chocolate que havia em sua vagina. Você riu quando brinquei com seu clitóris. Terminei lambendo o chocolate que escorrera entre suas coxas. Você me empurrou para a cama, deitando-me de costas, e derramou chocolate em meu pênis ereto. O chocolate cremoso escorreu por meu pênis, até meus testículos. Você colocou meu pênis em sua boca, devagar, e foi sorvendo o chocolate que lá estava. Desceu sua boca até a base de meu pênis. Senti sua respiração excitada em meu púbis, seu queixo roçando meus testículos, seus lábios contra a base de meu pênis. Você retirou sua boca e lambeu meus testículos por toda a parte, mostrando que ainda não se satisfizera apenas com os ovos de Páscoa. Sentou-se sobre meu pênis e o cavalgou sofregamente, depois que ele entrou como mãos gulosas numa cesta de Páscoa. Eu me ergui e abracei seu corpo, e você continuou me cavalgando, e nós dois em posição de lótus. Joguei-a na cama, e penetrei novamente sua vagina, fazendo com que meu pênis entrasse e saísse enquanto estávamos deitados de lado. Deitei você de costas e me atirei sobre seu corpo, penetrando sua vagina até o fundo. Nos movimentos ritmados e circulares que eu fiz com meu pênis, pude sentir todo seu interior molhado. Puxava seu corpo contra o meu, chamando por você, dizendo seu nome. Vislumbrei, excitado, seus olhos se revirando e sua boca aberta, por onde saíam gritos e gemidos. Passei minha mão em sua testa suada. E assim jorrei dentro de você, que acolheu feliz o meu gozo. Deste modo, você é o melhor presente que recebi nesta Páscoa, pois você me libertou e me fez reviver.
QUEM CASA QUER CASA, QUEM DESCASA TAMBÉM
Eu queria uma casa nova. Uma casa sem lembranças. Tinham morrido todas as minhas esperanças. Quem casa precisa de uma casa pra viver e quem descasa precisa de uma que o ajude a esquecer. Era o que eu pensava. Mas tinha já um lugar para morar. A casa que ficará pra meus filhos quando eu morrer. O que eu podia fazer? Botei pra vender. Vieram alguns interessados. Diziam que a casa era bonita. Mostraram até algum interesse e não voltavam. Fui ficando, algumas coisas nela mudando. O tempo foi passando. Não vendi a casa e hoje ela está mais bonita. Eu a enfeito, ajeito. Meus filhos a adoram. Tem horas que penso que nossas raízes vamos fincando. Dia destes eu conversava com minha mãe, uma sábia criatura, e ela me falou. Filha, você sabe por que nunca conseguiu vender esta casa? Fiquei olhando-a ternamente e ela concluiu. Você não vendeu porque minha oração tem mais força que a sua. Você pedia para que alguém comprasse e eu pedia para que ninguém por ela se interessasse. Esta casa, minha filha, é o seu lugar no mundo. É uma bela casa e no fundo, no fundo você gosta muito dela. Abracei minha mãe dizendo que ela mais uma vez estava certa. Onde quer que eu fosse as lembranças iriam comigo. Só o tempo tem o dom de amenizar as dores e trazer esquecimento.
“A bela cigana”
texto inspirado no conto de Machado de Assis: "A cartomante" (Homenagem ao centenário da morte de Machado de Assis)
O velho relógio da matriz acabava de ribombar a nona badalada, que pairava no ar, feito fundo sonoro e enigmático da história empolgante que acontecia. Passos apressados se fizeram ouvir, como os de alguém que ansiava chegar rapidamente ao destino a que se dirigia. Pelo toc-toc dos sapatos percebia-se serem de salto alto e consequentemente, de mulher. Parou por uns instantes numa esquina, como que a espreitar, sem se fazer notar, ao ouvir o barulho de um trem. Esperou nervosamente sua passagem e atravessou a linha. Seus passos agora eram mais rápidos, como se quisesse recuperar o tempo perdido. Seguiu pela Rua do Porto, tortuosa, escura e esburacada. Aquela noite sem luar estava propícia para o que se propusera a fazer. Uma grande aliada! Após atravessar algumas esquinas úmidas e sombrias, chegou ao local que lhe haviam, sigilosamente, indicado. Não era bem uma casa, mas algo parecido.Deparou-se frente a um barracão bastante surrado, meio fantasmagórico, mal iluminado por velas e lampiões. Ficou assustada.Pensou em voltar, desistir de seu intuito, mas o motivo que a levara até ali era muito forte e resolveu continuar. Olhou para os lados para certificar-se de não haver ninguém por perto e começou a bater palmas. Uma figura excêntrica, trajando roupas exóticas e coloridas surgiu silenciosamente feito uma aparição. Escondia o rosto num véu, lembrando dançarina do Oriente Médio, deixando à mostra um par de olhos negros, grandes, belíssimos e um ventre bem torneado. - Boa noite!disse-lhe Lígia. A cigana fez um leve movimento com a cabeça, cumprimentando-a e estendeu o braço, apontando-lhe o local a que deveria se dirigir. Ambas sentaram-se nas almofadas que havia ao redor de uma mesinha onde a misteriosa mulher, à luz de velas, começou a colocar cartas de um baralho sinistro, pedindo que Lígia escolhesse algumas. E assim ela o fez, sem tirar os olhos da bela cigana, agora sem o véu. De repente, viu um largo sorriso em seus lábios, revelando dentes muito alvos e um canino revestido de ouro. -Vejo imensa luz em seu destino!Seus sonhos serão realizados!Nada a afastará de seu grande amor.Somente a morte, após terem vivido longos anos de felicidade. Em seguida, pegou a mão esquerda de Lígia :-Essa linha mais comprida da palma de sua mão vem comprovar o que lhe disse. Lígia sentiu-se muito feliz e um alívio tomara conta de seu coração.Pagou a mulher, que já aguardava o pagamento pelo seu trabalho e retirou-se dali. Eram vinte e três horas quando chegou à Avenida Coronel Alcântara, onde residia.Não ficava distante do local de onde viera. Tirou as roupas, os sapatos, vestiu uma camisola branca e deitou-se, sem qualquer ruído, ao lado de Álvaro, seu marido, que roncava, dormindo profundamente.Apagou a luz do abajur e adormeceu logo em seguida, satisfeita com o que ouvira naquelas últimas horas. Cássio a esperava no lugar de sempre, sem muito movimento de veículos e transeuntes.Final da Rua Vinte e Oito, local ideal para encontros clandestinos.Olhava seu relógio, pois, já passava das vinte horas, horário combinado por eles.
Lígia apontara na esquina, mais bonita que nunca, com um insinuante vestido preto colado ao corpo, ornamentado por um generoso decote, mostrando seu colo macio e branco e uma boa parte de seus seios.Deixava no ar um rastro de perfume francês. Cássio a olhou com olhos de admiração e desejo.Saiu do carro e abriu a porta para que ela entrasse. Partiram para um lugar retirado, onde pudessem conversar e namorar tranquilamente. -Nada irá se opor a nós!As palavras da cigana foram convincentes.Seu misticismo é contundente.Não há como descrer. Ele riu da credulidade infantil da amante, mas não proferiu qualquer palavra sobre o assunto.Preferia-a assim, crédula e feliz. Cássio havia sido chamado ao gabinete de seu chefe. Esperava o elevador que demorou um bom tempo para chegar.Bateu à porta levemente e ouviu:-Pode entrar! Álvaro girou sua poltrona e ficou frente a frente com seu assessor.Fumava um charuto cubano e fazia questão de soltar a fumaça em direção ao seu subalterno. Este ficou um tanto constrangido, pois notou algo de diferente no ar. Pensou:-Será que ele descobriu tudo? -Preciso resolver um problema da empresa, em São Paulo, e pela confiança inabalável que tenho em você, pela sua inegável competência, quero pedir-lhe que vá em meu lugar, pois tenho outros assuntos pendentes a resolver . Deu uma pausa no falar para acender outro charuto. Cássio jamais negaria esse pedido ao seu chefe e amigo, ainda mais pela consciência pesada que trazia, decorrente da traição amorosa com sua mulher. -Conte comigo, Álvaro!Amanhã mesmo tentarei resolver isso. Sentiu-se livre do mau presságio que o invadira. Combinaram o horário da viagem, despediram-se e Cássio voltou para sua sala. Lígia atendeu o telefone que tocava insistentemente. -Olá, querida!Que tal irmos para São Paulo e termos uma semana somente para nós? Do outro lado da linha, uma mulher pálida e trêmula, não sabia se chorava ou ria. Ele a tranquilizou e até sugeriu uma desculpa ao marido.Ela diria que precisava visitar uma amiga de infância, em fase terminal de câncer, na cidade de Resende. Bem, parecia que tudo conspirava a favor para que os amantes ficassem juntos por mais tempo e se amassem muito. Poucas horas antes da viagem, Lígia fez um pedido ao Cássio:-Gostaria de agradecer à cigana por essa felicidade, que em grande parte, ela nos proporcionou, já que eu andava tão angustiada, acreditando numa possível desconfiança de meu marido. Cássio colocou alguns obstáculos nessa idéia da amante, mas, se era para deixá-la mais feliz, concordou. As horas passavam e Lígia não chegava. Preocupado, resolveu ir até lá. Já era noite e um chuvisco embaçava o vidro do carro, deixando-o impaciente. Parou próximo à linha do trem, para esperá-lo passar. Era um cargueiro que parecia não ter fim. Finalmente, linha desimpedida! Acelerou o carro e chegou em frente ao barracão que sabia muito bem onde se localizava, graças às informações de Lígia. Bateu palmas e ninguém apareceu. As velas acesas piscavam e os lampiões estavam apagados. Resolveu entrar, na surdina. Pé ante pé...A cena que viu jamais sairia de sua mente. Abraçados sobre as almofadas, a bela cigana e Álvaro...e mais adiante, numa poça de sangue, o corpo sem vida de seu grande amor...Lígia!
(Carmen Lúcia)
* minha eterna paixão ... * vermelhas & amarelas *
Quem me dera poder te ter... Poder te dizer do meu amor e do meu coração... De meus sonhos e de minhas vontades... Do quanto sofre meu coração, em te ver tão perto, no dedilhar do meu compute e tão longe do meu corpo...
As noites frias tem me deixado ao relento no amar... Teus doces lábios, que nunca beijei, me fazem um eterno sonhar... Fecho meus olhos e respiro fundo, posso até sentir o teu doce perfume que nunca exalei...
Me satisfaço com tuas fotos e teus poemas de amor... És meu sonho e meu realizar... Em cada verso teu me realizo, me levando ao irreal viver... Nada mais delicioso de que poder te ler.. Vivo minha vida em um eterno sonhar.. Pois quero muito te ter e poder te amar... Quero te amar por inteira não só no pensar ou no desejar ... Quero ver teus lindos olhos e me enamorar deles ... Quero poder te beijar, saciar-me em teus lábios de mel, na tua boca carnuda que é uma delícia só no pensar...... Quero sentir o calor de teu corpo e o palpitar de teu coração junto ao meu... Quero poder sentir teu cheiro de sedução que me envolverá e me levará ao teu ninho de fascinação e de desejos ... Bela, linda e pura mulher... Cheia de sedução e encantos , de boca sensual e tentadora ... tu me enches de tesão e desejos, és a mulher que tanto quero amar ... És fatal até no olhar , menina sapeca e assanhada , te quero como nunca ... Minha deusa , meu amor , minha paixão.... És minha eterna fonte de desejos e fantasias.... Dengosa de corpo angelical e fatal.. Perigosa pois me envolves em cada texto teu, me levando à perdição total ... Quero me encostar no teu corpo de mulher sedutora , acariciar teus lindo seios, navegar minha língua em teu doce corpo, e te encher de amor e tesão... Quero muito te amar, realizando teus sonhos e fetiches no ápice do amar... Quero poder dar-te flores ao levantar Quero teu café a cama levar, feito com muito amor e carinho... Quero te namorar nos mínimos detalhes, tua pele acariciar, vendo teus pelos arrepiar de pura tesão... Os meus e teus sonhos quero realizar... Não quero um caso, quero você minha deusa do amor, minha eterna paixão... Meu mais puro desejo ... Quero poder dançar com você, De rostinho bem colado te fazendo juras de amor e propostas envolventes e sedutoras...
Quero poder olhar nos teus olhos e te dizer : - " É contigo que sonho em ficar e ETERNAMENTE AMAR... " És o meu viver e o meu amar....
(von Buchman)
Tu dedilhas, eu dedilho Dedilhamos o teclado da vida Nossos sonhos uma eterna partilha Partida! Armadilha dos Deuses, não sei ... Desejos para além do nosso controlo caprichado Pisado! Machucado! Torturado! Sofrido ... Vejo-me em ti agora e sempre constantemente
Imagino-te pl`a calada da noite fria Invadindo-te mil e um pensamentos Será como em meus sonhos acordada Fantasiando teus lábios encaixarem os meus Sinto o cheiro da vermelha rosa e logo o da amarela São cheiros que nos rodeiam e pairam no ar E entram suaves em nossos corações a dançar
E saiem versos d`amor com relampejos de paixão Quando oiço teus sussurros ávidos me fazendo delirar Me contorcendo de prazer levito E no ar Caiem águas lágrimas derretidas Do teu em meu coração
a chorar...
(Joaninhavoa)
Agradeço a von Buchman, o ter-me inspirado através de suas nobres palavras lavradas em versos... proporcionando um duo com meu remate final. Tem retorno... meu carinho especial para uma pessoa especial!
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