Fundo

Foto de von buchman

A DOCE BRISA DO AMAR ...(due) Von & Kiss

Um dia passaste na minha vida
como uma brisa do vento que passa ao luar.
Assim passaste na minha vida
ficando eu num eterno recordar.
Von

A recordação que tens de mim um dia poderá voltar
Todas as vezes que estou a me despir
Começo uma brisa formar
E todo meu desejo nela vai se materializar
Para que em teu corpo eu possa vim a tocar...
Kiss

Toda vez que uma brisa toca meu corpo,
lembro-me dos teu puros carinhos
e do teu jeito de me AMAR.
Foste fundo
e muito fundo,
marcaste profundamente meu coração
com tua maneira marota de AMAR.
Von

Com minha maneira marota levada e sapeca
Eu te amei
Em teu corpo me embriaguei
Em teu ser cavalguei
Os meus desejos foram realizados
E na saudade te deixei...
Kiss

Meu corpo e meu coração ainda choram
loucos de paixão
pelo teu eterno AMAR.
Espero fissuradamente teu retorno,
como a noite espera
o amanhecer e o despertar .
Von

Não chores meu amor
não quis na saudade te deixar...
Quis apenas te amar
te envolvendo de paixão e muita tesão...
Kiss

As marcas e recordações
deixadas em meu peito
pelo teu louco AMAR,
são eternas e profundas .
Elas são tão profundas
que não me deixam respirar.
Von

Mal posso esperar
O dia que irei te encontrar .
Mas sou como a brisa
que alterna de sentido
Entre o dia e a noite.
Kiss

Sinto um grande aperto no meu coração
toda vez que o vento passa
e me traz a tua doce recordação .
Vento gostoso como a brisa de verão
que me faz recordar minha grande paixão.
Von

Quando o vento soprar,
nele quero estar,
para retirar o aperto de teu peito
e novamente podermos loucamente nos amar...
Kiss

Todos os dias me pego a chorar,
Recordando-me a brisa de um grande AMOR
que um dia vi passar.
Este vento que acaricia minha pele
de uma forma pura e bela,
me traz o teu perfume
e me deixa a delirar.
Von

Te amo como nunca amei,
choro de saudades de ti meu amor,
o teu gostoso cheiro que esta em minha pele,
que me faz ter saudades dos nossos momentos de amor...
Kiss

O vento me traz infinitas recordações
de tuas carícias
e do teu jeito puro de AMAR.
A brisa bem geladinha me faz arrepiar,
me lembrando teu perfume gostoso
que me faz viajar...Quem me dera
que o vento soprasse de novo.
E aquela linda brisa pudesse me tocar...
Para que eu mais uma vez vivesse
o teu envolvente e gostoso AMAR .
Von

Em cada curva do meu corpo você se deliciou ...
Seus desejos se realizaram ...
Alucinada e molhada, fiquei quando te toquei,
A cada beijo cheio de desejo,
um gostoso penetrar.
Levando-nos ao ápice do gozar...
Em tua alma eu entrei
Em teu delicioso gozar me fez o realizar...
O perfumes do néctar do amar em ti deixados,
quero novamente com você encontrar,
a saudade que tenho de você, está a me matar ...
Kiss

Quem me dera
que o vento soprasse de novo.
E aquela linda brisa pudesse me tocar...
Para que eu mais uma vez vivesse
o teu envolvente e gostoso AMAR .
Von

Peço ao vento que volte a soprar
Para que o pacífico eu possa atravessar
Para minha saudade matar...
Por você eu me apaixonei
Quando me fui,
meu coração em sua mão eu deixei...
Jamais me esquecerei daquela noite de verão
que nossos corpos se entrelaçaram,
nos levando ao mais gostoso realizar...
kiss

Minha querida Kiss...
Uma delícia montar este due ...
obg pelo seu belo versejar...
Este dueto ficou lindo , está cheio de amor , paixão e tesão...
Foi feito com muito amor...
Espero que gostes....
Meu carinho, meu eterno admirar,
mil beijos, xeros e mimos de paixão ...
ICH LIEBE DICH ...

AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO...
. VON BUCHMAN ...

Foto de Joaninhavoa

PALAVREANDO

*
PALAVREANDO
*
palavra a palavra…
*

Tirei meu anel prateado porque ia brincar
contigo ao palavreado
O pus de lado, entusiasmada com o papel fustigante
d`iniciação
Já regrada, sem pontuação de um - ora agora dizes tu -,
“Principado”
- Ora agora digo eu -,“Príncipe encantado” minha
eterna devoção
Compreendi que tirei um anel como a uma pata
de galinha
E conduzia com uma agulha a manta que remendava
para não quebrar
A tua asa e a minha, vizinhas amarradas às àrvores
e ao luar do mar
Cantavam que tinham amores escondidos nas esquinas
da vinha
Lá da quinta pr`a onde ia regar tudo quanto era verde
e os peixes
Esses eram o segredo dos segredos de mistérios sem fundo
ou nexos
De critérios obsoletos quebrarei regras, o leme virá do lume
a loucura

Desse teu amor por mim! Ai eu tenho um amor. Um amor
Que não é mais do que meu porque é o meu amor
Virá à mesa comer e à minha mão alimentar
Sua dor! Assim é o amor

Joaninhavoa,
(helenafarias)
04 de Outubro de 2008

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

CORACAO EMBRAVECIDO

CORACAO EMBRAVECIDO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Um dia meu coracao que nao tem juizo
Que, por sua propria loucura decidiu, embravecido
Contra minha vontade, intrepido e atrevido
Busca-la, achando que eras tudo que preciso

Mas em cada esquina, eu sofria…muito mais
Do que ja tinha sofrido, mas calado eu sonhava
Que a esperanca, que nunca perdi e guardava
No fundo do peito, me trouxesse teus beijos matinais

Mas, oh! meu pobre coracao! Como posso reconhece-lo
No meio da dor de nao se sentir amado ou amante
E me obedeceres ao inves de eu obedece-lo?

Sim meu coracao, o amor eu tambem ja o busquei, errante
Mas a ti, coracao, ha mulheres que nao merecem te-lo
Entao obedeca-me so por mais um instante.

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz
www.islonantes.com

Foto de Sonia Delsin

QUANTOS PASSOS!

QUANTOS PASSOS!

Quantos passos dei em tua direção!
Quantas vezes estendi minha mão!
Quantas vezes tu te viste dentro do meu coração!
Ainda sim insistes em dizer não.
Temes uma aproximação.
Temes envolvimento.
Paixão.
Te refugias neste teu cantinho.
Na tua solidão.
A paixão quando chega vem como um turbilhão.
Não entendo como freias tua emoção.
Mas no fundo de teus olhos leio uma clara declaração.
Apesar de temeroso tu me queres, me desejas...
Se assim não fosse eu me distanciaria.
É verdade, eu de ti me afastaria.
Talvez eu me canse um dia.

Foto de Sonia Delsin

ELEONORA

ELEONORA

Conheci Eleonora numa festa há alguns anos. Ela era uma mulher pequenina e muito bonita. Meu filho caçula se a tivesse conhecido decerto diria que ela era uma "baixinha gostosa". O mais velho diria que era uma pequena sereia.
O fato era que Eleonora era uma bela mulher e tinha o corpo muito bem feito. O rosto era sensacional, a boca carnuda; olhos oblíquos, intensamente azuis. O bumbum era redondinho e arrebitado e levava qualquer homem a olhar mais de uma vez.
Quando ela soube que eu gostava de escrever quis me contar sua história e eu tento transcrevê-la aqui neste conto:

Cresci numa fazenda do interior do Brasil em meio a bois e cavalos. Meus pais eram moralistas e criaram a mim e a meu irmão na mais rígida educação. Minha mãe não me deixava jamais vestir calças compridas e montar.
Eu via Jorginho montando lindos cavalos e aquilo me deixava enfezada. Por quê não eu? O que havia demais em ter nascido sem aquilo no meio das pernas?
Claro que eu sabia a diferença que existia entre nós dois. Eu nascera com aquela fenda e ele com um apêndice. Escondidos de mamãe nós tomávamos banho de cachoeira completamente nus. Foi o idiota do Chicão que nos surpreendeu um dia e contou ao papai.
Jorginho era um ano mais novo que eu e me adorava. Eu também amava aquele menino sardento e irrequieto.
Havia também na fazenda os filhos dos colonos: Mariana e Marcelo. Eles eram mulatinhos e muitas vezes também conseguimos driblar a vigilância de mamãe e brincamos juntos. Marcelo era uns dois anos mais velho que eu e tinha o pênis bem maior que o de meu irmão. Quando nadávamos nus ele encostava aquele enormidade em mim e eu achava tão bom.
Papai me dizia que eu precisava tomar cuidado com a minha fenda porque ela poderia ser o motivo de minha perdição. Na época eu não conseguia entender o porquê de uma coisa daquelas ser prejudicial a alguém.
Eu era uma menina esperta e aos doze anos parecia ter pelo menos quinze. Foi nessa época que Marcelo mudou-se da fazenda.
Antes de mudar-se ele me pediu uma prova de amor e eu me entreguei a ele. Foi em meio ao feno e ao fedor de estrume que nós nos pertencemos. Ele estava trêmulo quando arrancou meu vestido. Foi uma penetração difícil porque ele era muito bem dotado e éramos completamente inexperientes. Sangrei muito e chorei de dor. Nós dois queríamos que o pênis dele me penetrasse inteira; mas não conseguimos de forma alguma. Nós nos movimentávamos para baixo e para cima como estávamos acostumados a ver os cavalos fazendo com as éguas --escondidos espiávamos, é claro). Depois de várias tentativas Marcelo acabou gozando nas minhas coxas. Eu não conseguia crer que fosse assim.
Tempos depois nós também nos mudamos para a cidade e conheci Alfredo. Este era um vizinho e possuía os olhos mais azuis deste mundo. Esqueci-me completamente de meu amiguinho de infância e me apaixonei por ele. Alfredo era um rapagão esnobe e não me dava a menor bola. Tinha treze para quatorze anos e ardia por ele.
Nas noites intermináveis eu precisava masturbar-me para conseguir conciliar o sono. Era pensando naqueles olhos intensamente azuis que eu me masturbava. Nunca parei para pensar como seria transar com ele. Era pelos olhos dele que eu havia me apaixonado.
Fomos apresentados um ao outro numa festinha que meus pais deram para comemorar os treze anos de Jorginho.
-- Prazer. Você é bonita. -- Pensei que você nunca houvesse me notado.
-- Não dá para não notar você, apesar de ser tão baixinha.
Os olhos eram ainda mais lindos de perto. Mas a voz tão arrogante!
Ainda nos falamos umas banalidades e só no final da festa ele me arrastou para um canto escuro e esfregou-se em mim.
-- Quero você.
-- Agora?
-- Encontre-se comigo amanhã atrás da varanda, embaixo daquela grande figueira.
Não consegui dormir a noite toda. Como seria transar com aquele gato?
Ele estava lá na hora combinada e nos deitamos no gramado. Alfredo me garantiu que todos da casa haviam saído. Ele arrancou rapidamente minha saia e minha calcinha e abaixou a calça. Foi tudo muito rápido e só depois de tudo terminado é que pude notar que ele era muito magricela e que tinha um pinto pequenino que não poderia nem ser chamado de pênis comparando-se com o do primeiro homem de minha vida.
Não me satisfez em absoluto e depois desta transa eu nem quis mais encontrá-lo.
Nos anos subsequentes dediquei-me de corpo e alma aos estudos.
Os rapazes começaram a dar em cima de mim e não achava graça em nenhum deles. Jorginho vivia rodeado por garotas e reclamava com mamãe que eu acabaria ficando solteirona.
Nessa época eu já completara dezoito anos e nunca tivera sequer um namorado. Minha experiência amorosa era nenhuma e sexual só acontecera de ter tido aqueles dois encontros que marcaram a minha vida.
Sentia um medo danado de não sentir prazer da próxima vez e vivia adiando um novo encontro com alguém.
Conheci Sérgio quando passei no vestibular para Odontologia. Eu vivia dizendo a papai que não era o que eu sonhava para meu futuro, mas ele praticamente me obrigava a estudar o que achava que seria bom para mim.
-- Você gosta de Odonto? Perguntou-me ele.
-- Não é bem o que eu queria.
-- Então por que optou por isso?
-- Não foi bem assim. Optaram por mim.
Sérgio olhou-me com seus enigmáticos olhos pretos.
-- Você parece ter personalidade. Não consigo entender.
-- Quero evitar discussões inúteis.
-- Mas trata-se de sua vida.
Pegando minha mão na sua ele puxou-me para um banco.
-- Quer namorar comigo?
Eu precisava tentar pelo menos. Vivia tão só nos últimos anos.
-- Topo.
Ele beijou-me e a sensação foi boa. Senti ferver novamente um vulcão que eu imaginava extinto. Sua língua começou a explorar a minha boca, suas mãos acariciaram meus mamilos e eu senti que poderia sentir prazer ao lado de um homem.
Nos primeiros dias ficávamos nos abraçando e nos beijando até que ele me levou para seu apartamento, e lá eu pude descobrir que mesmo um homem de pênis tamanho normal poderia me proporcionar muito prazer.
Ele me beijou inteira e deixou meu corpo todo desejando-o. Sua língua me explorava toda enquanto suas mãos também procuravam pontos em mim que me deixavam completamente excitada.
Foram as duas horas mais loucas de minha vida e jamais pensei que um dia pudesse ser daquela forma. Eu nem imaginava que um dia faria sexo oral e anal. Aconteceu com ele e foi muito bom.
Sérgio deitou-se relaxado ao meu lado e perguntou-me baixinho se havia gostado. Ele sabia que sim e só perguntara por perguntar.
Namoramos por dois anos. Eu continuava a estudar Odontologia.
Papai faleceu quando eu começava o terceiro ano. Desisti do curso e comuniquei a todos que voltaria a morar na fazenda. Era o que eu queria para mim.
Neste meio tempo acabamos terminando o namoro.
Mamãe também disse que ficaria morando na cidade com Jorginho, que também já estava na faculdade.
Não me importei de voltar só para lá; pois era o que eu sonhava. Viver entre bois, cavalos, estrume. Eu adorava cavalgar pelas nossas terras e mamãe não tinha pulso com os empregados. Eu sim saberia lidar com eles.
No início senti falta de Sérgio, das vezes em que ficávamos em seu apartamento; mas sexo não era tudo na vida. Era muito bom, mas não era tudo.
Em poucos meses na fazenda eu soubera me impor e todos os empregados me respeitavam muito.
Vivia vestindo roupas de montaria e foi cavalgando que conheci Luciano.
Era um homem feio. A pele marcada por acne, olhos verdes e frios. Ele vestia um jeans imundo e as botas estavam sujas de estrume. Era verdade que eu também vivia no meio de bois e minhas roupas eram grosseiras, mas procurava me manter limpa.
A princípio aquele homem rude me causou asco.
-- Pode me dizer que horas são?
-- Por que quer saber as horas neste fim de mundo?
-- Talvez pelo mesmo motivo que a senhorita esteja usando este relógio no braço.
Não gostei dos modos daquele estranho que encontrei enquanto cavalgava. Apertei o pé no estribo e Samara disparou num galope. No início ele pôs-se a me seguir, mas o cavalo em que estava montado não era um puro sangue como a minha Samara.
Chegando em casa desmontei a bela égua e deixei-a aos cuidados do Namberto. Tomei um banho e desci para almoçar.
A Albertina me avisou que tínhamos visita.
-- Quem está aí?
-- O novo vizinho.
-- Como é ele?
-- Um homem estranho. Fede que só ele.
Imediatamente lembrei-me do homem que havia encontrado. Seria o mesmo?
Chegando à varanda eu o vi parado, me esperando.
-- Peço que me desculpe pelo ocorrido, vim só para oferecer meus préstimos.
-- Fico agradecida -- disse sem saber se devia estender a mão.
Ele notando meu constrangimento foi dizendo:
-- Não se preocupe em me estender a mão senhorita. Desculpe-me pelo estado em que me encontro. Foi um problema que tivemos esta manhã. O touro rompeu a cerca e tivemos um trabalho danado para juntar a boiada. Fui grosso lá na estrada e vim pedir desculpas.
Ele se apresentou e eu pude observar que era realmente um homem feio, mas havia alguma coisa diferente nele. A verdade é que ele me atraia.
Dias depois ele apareceu na fazenda montando um lindo cavalo árabe.
-- Acabei de comprar. Gostou?
Eu era uma admiradora de cavalos de raça e lhe disse que era lindo demais.
Conversamos algum tempo sentados nas grandes cadeiras de vime da varanda e Albertina nos trouxe um suco de frutas bem geladinho.
Pouco tempo depois já nos falávamos como dois conhecidos de longa data. Ele me contou que havia se separado da mulher e que comprara aquelas terras para se instalar de vez ali.
Eu também lhe falei que pretendia passar o restante de minha vida naquelas terras que eu tanto amava.
-- E sua mãe? Seu irmão?
-- Mamãe gosta demais da cidade e meu irmão está estudando medicina.
-- Não se sente só aqui?
-- Às vezes.
Ele me disse que poderia voltar mais vezes para conversarmos.
Na despedida segurou algum tempo minhas mãos nas suas e uma corrente elétrica passou por todo meu corpo.
Luciano voltou outras vezes e acabamos nos tornando amantes. Descobri que ele conseguia me envolver emocionalmente mais do que sexualmente, mas era bom. Ele tinha um charme especial e sabia agradar uma mulher.
Um dia lhe perguntei porque não dera certo o primeiro casamento e ele me disse que a ex-mulher se apaixonara pela amiga.
Eu não me casaria com ele mesmo que me pedisse. Queria deixar as coisas como estavam. Quando ele queria vinha me ver e quando eu o queria ia ao seu encontro. Para que modificar o que estava sendo tão bom?

O nosso capataz sofreu um acidente fatal e eu precisava urgentemente de outro. Foi Luciano que sugeriu um homem que ele conhecia bem.
-- É um mulherengo, já aprontou das suas. Tenho um amigo que já perdeu a mulher por causa dele, mas acho que não tem nada a ver.
-- Então o que está esperando? Preciso deste homem para ontem.
-- Se tudo correr bem amanhã mesmo ele estará aqui.
No dia seguinte à tardinha Albertina veio me informar que o rapaz havia chegado.
Fui rapidamente atendê-lo. Precisava logo resolver aquela situação.
Um mulato alto estava de costas para mim e ele olhava tudo à sua volta.
Quando ele voltou-se para mim um sorriso enorme se estampava em seu rosto.
. Então era ele o tal homem? Agora eu podia entender o porquê de um homem perder a esposa para tal sujeito.
Fiquei sem ação. Marcelo estava diante de mim.Devia correr para seus braços, estender a mão?
Sorri gostosamente e gaguejei:
-- Que saudades! Que surpresa boa!
Foi ele que correu para me abraçar e sussurrou em meu ouvido:
-- Desculpe-me se faço isso. Fui louco em vir até aqui. Não conseguirei jamais ser um empregado seu.
Afastei-o delicadamente e pus-me a examiná-lo de cima a baixo. Vi que se tornara um homem alto e bonito demais. O corpo atlético e atraente. Lembrei-me de quando nadávamos nus em nossa infância. Lembrei-me daquela vez em que me entreguei a ele no meio do feno.
Só então me dei conta de que nunca quis um homem em minha vida mais do que quis aquele.
Foi a minha vez de abraçá-lo.
Albertina que se empregara na casa há pouco tempo estranhou aquela cena.
Era verdade que o tempo tinha passado, mas ele havia voltado e só isto me importava naquele instante.
-- Nunca consegui esquecê-lo.
-- Nem eu consegui esquecê-la.
Olhei-o diretamente nos olhos procurando a verdade e convidei-o para conversarmos sentados na varanda.
Albertina entendeu que eu queria estar a sós com ele e afastou-se.
Perguntei por onde andara, o que fizera da vida e se ainda estava solteiro. Ele respondeu que ainda estava "solteirinho da silva". Tivera um caso ou outro.
Sorrindo ele não se cansava de repetir:
-- Nunca me amarrei a ninguém. Acho mesmo que nunca a esqueci. Lembra-se daquela vez? Eu fiquei tão preocupado achando que a tinha machucado. Parti daqui me sentindo um verme. Tinha medo de me aproximar de uma moça e machucá-la. Fiquei mesmo traumatizado e foi só depois de muitos anos que consegui estar com uma mulher. Aos poucos fui apreendendo a lidar com ele -- dizendo isso ele abaixou os olhos em direção ao seu pênis. Você me perdoou por ter agido daquela forma?
Não pude deixar de rir e dizer que éramos completamente inexperientes. Fora só por isso.
Ele foi taxativo em afirmar que jamais conseguiria ser meu empregado e quando já ia se despedir sugeri que ficasse mesmo assim. Teríamos uma relação de amizade e ele me ajudaria enquanto eu não conseguisse outra pessoa.
Marcelo concordou em ficar, por uns tempos.
Luciano ficou me olhando com aqueles olhos gelados enquanto eu lhe contava que o Marcelo crescera na fazenda ao meu lado.
-- Você fala dele de um jeito.
-- Não diga que está com ciúmes!?
-- E não é para estar? Seus olhos brilham enquanto você fala dele. E pensar que eu é que tive a idéia de trazê-lo para trabalhar aqui!
Luciano socou a mesa violentamente.
Eu nunca soubera lidar com um homem violento. Procurei agradá-lo, mas só consegui piorar a situação.
-- Ele a atrai, dá até para um cego ver. E você também o atrai.
Luciano saiu resmungando, montou o belo cavalo árabe e saiu galopando feito louco. Suspirei fundo.
Marcelo se aproximou de mim e pegando a minha mão foi dizendo:
-- É melhor que eu me vá logo daqui. Estou atrapalhando a sua vida. O seu namorado está com ciúmes de mim. Não significo mais nada para você, não é mesmo?
-- Não é assim.
A sombra de um sorriso passou pelo seu rosto.
-- Você ainda sente alguma coisa por mim?
Hesitei em dizer que sim. Ele estava um homem feito, já não tinha mais nada do menino que crescera conosco na fazenda.
Disfarcei dizendo que as recordações eram tantas.
-- Você não está sendo sincera, sente alguma coisa ou não?
-- Não sei.
Sei que fui evasiva, mas estava tão confusa. Os homens que cruzaram meu caminho deixaram marcas e aquele que estava à minha frente fora o que mais me marcara.
Eu poderia assumir o que estava sentindo. Poderia brigar até com o mundo por ele. Teria forças para isso. Mas ele corresponderia?
Ainda segurando minha mão ele me cobrava uma resposta mais direta. De repente perdeu a compostura e beijou-me ardentemente.
Segurou-me apertadamente de encontro ao corpo másculo e senti que iria mergulhar de cabeça nessa nova situação.
Foi a minha vez de colocá-lo contra a parede.
-- Você me ama de verdade? Se disser que sim eu enfrentarei qualquer coisa neste mundo.
Ele respondeu-me com um beijo e perguntou-me se poderia ser como da primeira vez naquele paiol que soçobrara ao tempo.
Meu Deus! Naquela altura de minha vida! Eu já não era uma menina de doze anos!
Fui caminhando abraçada a ele de encontro ao paiol. Não precisava dar satisfações de minha vida a ninguém. Era dona de tudo ali, dona de minha vida.
Como da primeira vez foi em meio ao feno e ao cheiro forte de estrume. Ele delicadamente tirou minha roupa e fez coisas que eu nunca sequer pude imaginar que aquele menino de antigamente iria aprender. Beijou minha boca suavemente e depois passou a beijar meu corpo inteirinho.
Quando finalmente ele me penetrou eu compreendi que com homem algum seria igual. Ele era fabuloso. O pênis se tornara ainda melhor com os anos. A minha obsessão na vida fora pênis avantajado e descobri que ele conseguia me penetrar inteira. Havia espaço suficiente sim!
Depois de completamente saciada de amor eu repousava em seu peito forte quando ele me perguntou se desta vez também eu iria começar a chorar.
Sorri e contei-lhe que andara pela vida procurando um homem com os requisitos dele. Não encontrara, era evidente.
Casamo-nos em dois meses e continuamos fazendo amor nos lugares mais estranhos e diversos. Nem preciso dizer que continuamos apaixonados um pelo outro e que o que mais desejamos é estar juntos.

SONIA DELSIN

Foto de NiKKo

Preciso me libertar.

Sou ave tola e sonhadora que busca pelo infinito
um lugar seguro para meu ninho construir.
Busco neste meu vôo solitário através deste céu noturno
algo que me de novo motivos para sorrir.

Preciso urgentemente alforriar-me desta dor
pois acorrentada ao passado, me sinto morrer.
Preciso abrir minhas asas e seguir meu sonho
dessas lembranças, ainda que queridas, me desprender.

Preciso desviar meus olhos da luz de seus olhos,
pois eles são como dois faróis a me cegar.
Eles me roubam a razão e minha alegria
tornam-me andarilho do amor e pela vida me faz vagar.

Preciso que meu corpo se acostume com sua ausência.
Que minha boca desista de querer de seus lábios o sabor.
Preciso que minha pele deixe de ficar arrepiada e tensa
simplesmente por imaginar de sua mão, o calor.

Por isso quero e preciso abrir minhas asas de novo.
Lançar-me neste céu noturno em busca de nova paixão.
Preciso dar uma nova chance a mim mesma para ser feliz
buscando em outros braços acalmar meu coração.

Mas sei que não será assim tão simples te esquecer
por isso respiro fundo e sem medo me lanço no espaço.
Deixando que o tempo seja meu aliado nessa minha busca
e que no vento da esperança eu esqueça meu fracasso.

E quando isso acontecer, a primavera irá de novo ressurgir
e um canto novo, deste peito sofrido, todos poderão ouvir.
Verão em estrofes e rimas um nome desenhado
e nas poesias e versos, que encontrei novo motivo para sorrir.

Foto de regeane

amor. somente o amor...

Qual o coração que nunca amou até hoje?
Qual o ser que nunca chorou por amor...
Amar é sofrer... Amar é chorar...
Mas amar acima de tudo é viver e radiar...
Quando as palavras faltam à mão insaciável para escrever
Os poetas buscam do fundo do coração o que a mente é impossível de descrever...
Como a lareira arde com as chamas do fogo...
Como a chuva é necessária a terra, como o sol precisa brilhar depois e como a lua,
É necessária nas noites escuras, assim somos nós pobres mortais;
Que precisamos do amor para viver... Um ser humano sem amor não vive, sobrevive...
Mesmo que ele machuque e às vezes magoe,
Mas não à canção que não o entoe,
Sobre o que nós poetas escreveríamos se não fosse o amor,
Que dor mais sem vergonha e doída senão o amor?
Que esperança maior se não o amor...
Qual o motivo que nos leva à continuar aos caminhos tortuosos dessa vida ingrata,
Senão o amor...
Todo mundo ama...
Amor carnal,
Amor espiritual,
Amor é caridade.
Amor é solicitude,
Amor é egoísmo,
Amor é magnetismo que nos atrai o tempo todo sem que ao menos percebêssemos...
Amor é tudo.

Foto de TaTa_WEbAs

Sou perfeita para ti amar

nao me pergunta si eu ja te esqueçi,
por que você esta em mim,
posso te falar " NÃO QUERO MAIS TI VER ", mas no fundo te desejo sem querer,
sonho e contos as horas para ti ver,
pena que você nao me vê,
um dia pode ser que isso mude,
mas mesmo sem mudar sei que vou te amar,
o que tem em meu peito nao é mais sentimentos,
é a força de um sinonimo que ja nao sei mais oque é,
ja sinto seu corpo em mim, mesmo sem você perto de mim,
será que alguem ja me esquentou assim?
acho que nao, só você pode me levar a delirius,
mas nao sei, e talvez nao quero saber, quando você vai voltar, e deixar seu orgulho abandonado em algum lugar que vc mesmo nao possa lembrar, por que nao quero mais ser um amor escondido, quero muito mais que isso, quero o seu amor que eu sempre esperei, quero dormi e acorda com você, e te dizer o que sinto por você,
e você me amar do jeito que eu sou, e nao do jeito que você queria que eu fosse,
pois ja nao posso ser perfeita á você, mas sei que sou a perfeita para te amar...

Foto de Sonia Delsin

MEU AMADO

MEU AMADO

Meu amado.
Ouça bem o que eu vou lhe dizer.
Estas palavras nascem do mais fundo do meu ser.
Estamos aqui.
Precisamos viver.
É difícil analisar o que somos?
O que acreditamos...
O que esperamos...
Do mundo?
De nós?
Sente-se numa postura de meditação.
Estenda sua mão.
Viu como é fácil alcançar a amplidão?
Somos uma antena. Uma extensão.
Tantas vezes queremos só ouvir a razão.
Calamos o coração.
Deixe que as batidas dele façam uma conexão.
Entre em sintonia... sinta alegria.
Simplesmente sinta.
Sinta-se.
Sem interferência do mundo exterior.
Busque lá no fundo... no mais fundo... no seu interior.
... a resposta para todos anseios...
o amor.
Por tudo que lhe rodeia.
O amor que lhe incendeia.
Deixe que arda.
Deixe que queime seu peito.
O mundo é perfeito.
Tudo que vemos parece ter defeito.
Mas existe um outro mundo.
Um onde nós alcançamos a perfeição.
É quando aceitamos que somos, que fazemos parte de uma grande engrenagem.
Que estamos viajando.
Nosso ser aperfeiçoando.
A eternidade vem tudo explicando.
Amado meu.
Abra o terceiro olho.
Enxergue o tesouro.
O tesouro que é viver.

Foto de von buchman

Como você me faz falta....Von & Resposta Deusinhaii (mimos e pura paixão...)

Meu amor, será que um dia sentirás falta de mim?
Ou dos meus versos , poemas, dues.e canções de AMOR..
Você realmente conseguiu o que muitas tentaram ao meu CORAÇÃO chegar...
Fazer dele sua moradia e me encher de PAIXÃO...

Tentei, lutei para nunca vir a te AMAR..
Procurei te ler, fazer due sem em ti me apegar...
Mas agora, vejo que não consigo nem te esquecer,
Ou deixar de te ler e no dia a dia, contigo sonhar...

Fiz muitos poemas e due com outras para te evitar...
Tentei substituir-te até no inspirar...
Não há como negar, teu CORAÇÃO me fez escravo, até no versejar...
Reconheço que sem você na minha vida, é melhor nem tentar...
Meus poemas perdem a razão de ser,
Num flagelo venho a ficar...

Teus poemas fazem a minha existência,
o meu viver e o meu AMAR...
Recebo muitos poemas de AMOR e versos para me APAIXONAR...
Até tentam te plagiar,
Mas ninguém consegue te superar...

Se você prestar atenção no meu singelo versejar.
Meus poemas sempre tiveram um endereço certo,
Que é teu puro e belo CORAÇÃO alcançar ...

És minha doce inspiração, nas noites frias de SOLIDÃO....
És a MUSA dos meus poemas sensuais nas fantasias do meu coração ...
És a DEUSA do amor para as minhas realizações ...

És o meu mais puro AMOR que flui do meu coração...
És minha eterna e louca PAIXÃO...
És o meu SONHAR e o meu REALIZAR ...

Perdoa-me se um dia te magoei ou te decepcionei...
Pois tu bem sabes a quem pertence meu AMOR, meu coração e meu eterno APAIXONAR...
Quero ver-te ,
sentir-te
e loucamente te AMAR...

De uma coisa tenho CERTEZA ...
eu nunca vou te ESQUECER....
e deixar de te AMAR...
Aconteça o que acontecer....
És minha vida....
Meu viver...
E sem você,
só me resta vegetar...

— DeusaII P/Von

Poema resposta...

Oh, meu amor,
Se soubesses as noites que passo em claro,
Sentindo meu coração bater dentro do peito,
Numa ânsia louca de te sentir perto de mim....
Se soubesses, como choro,
Quando minha alma chama por ti.
Oh, senhor da minha alma,
Minha morada é teu coração,
Minha vida é a tua vida,
Meus sonhos a ti pertencem.
Teus versos, são a minha paixão,
O meu amor mais profundo,
Penetram tão fundo na minha alma,
Que provocam um turbilhão de fantasias,
Sonhos e ilusões.
Teus versos, fazem-me viajar,
Por outros caminhos,
Que vão dar a ti....
Minha vida, perde a cor,
Sem teus versos.
Minha alma, perde-se de si,
Sem as tuas palavras.
Obrigada querido,
Por esta viajem que não termina
Por este estado de puro deleite,
Que faz-me querer-te sempre mais.
Obrigada amor,
Por existires em minha vida,
E seres a outra metade de mim!

Agradeço a querida Deusinha,
pelas belas e puras palavras neste lindo due resposta ..
Tenhas meu eterno carinho, mil e uma beijocas, um xero e muita paixão ...
te gosto muito...

AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO,
POR VOCÊ MINHA ETERNA PAIXÃO . . .
ICH LIEBE DICH ...

TENHAS MEU CARINHO
E O MEU ETERNO ADMIRAR
BEIJOS E MIMOS DE PAIXÃO...

Von buchman

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