Folhas

Foto de diny

o verde acabou

O VERDE ACABOU

Borboletas beijam-se amorosas
flores entreolham-se perdidas
idílio da vida formosa
enquanto pedras choram sentidas.

As folhas caem secas
o silêncio estremece
com o sonho em ruína
o verde acabou, mas não desatina
com o cinza que merece!

Então; tudo de todo escurece
ah o amor que fenece
amor? que amor?! 'ele' não existe!
quero gritar...estou triste!

Sem chão, sem verde, sem ar
quero chorar; não posso; não dá!
quero acordar desse pesadelo
ah eu só quero orquideas nos meus cabelos.

Mas resta só o desespero
e esta falta de verde
que nada preenche
ah torna-me ausente de tudo
que não fosse verde!

Mas o verde acabou
não há mais céu
quero chorar...
naõ há mais amor
só resta vazio...

D.S

Foto de Shyko Ventura

7º Concurso Literário - As faces do Amor " CIRRUS... CUMULONIMBUS... "

...

" Delicada no aspecto sedoso,
Branca, porém difícil alcança-la
Por permanecer distante, elevada,
Cirrus,
De microscópicos cristais, mas,
De gêlo é constituída;
Que seja em forma de véu,
Quase transparente,
Fina e esbranquiçada,
Mas que não oculta o Sol, a Lua,
Tornando-os, do brilho, o Halo,
Uma Cirrostratus;
Mas que por ora, apresenta-se,
De padrão regular e agrupada,
Indicando turbulência, ou, causando-a
A Cirrocumulus;
Já distante, mas com contornos bem definidos,
Aproxima-se mais, com sinais de bom tempo,
E assim faz,
E assim é, Cumulus;
Mas, quando desce do seu nível,
Formando-se pesada e cinzenta,
Escurecendo o dia,
Se guardando de pedras,
E delas se armando,
Para ferir o solo,
Interferir aos pingos,
Interpondo-se aos raios de Sol,
Agredindo assim, a superfície das folhas,
E transformando a todos com suas tempestades,
A Cumulonimbus,
Feroz em sí, e pelo seu instinto, tempestua,
Ao ver que longe está de alcançar,
Ou simplesmente ser, uma Cirrus."

___________________by Shyko210111.
(www.shykoventura.zip.net)

Foto de gizela silva

UM ROSTO

Sinto o vento no meu rosto,
um vento frio!
sinto arrepios estranhos na minha alma,
como se não fosse a primeira vez que esse vento me acariciava!
observo uma foto que voava com as folhas de Outono,
faziam remoinhos de revolta ate me alcançarem!
uma melodia estranha começa a entrar na minha mente!
uma mente que grita ao meu corpo para se ajoelhar!
eu não tenho poder sobre ele, não tenho poder para recusar!
ajoelho-me e as minhas mãos afastam essas folhas
que me impediam de descobrir a imagem de uma foto.
As minhas mãos sangram,
o meu coração também!
derramam sangue e escondem o rosto dessa foto!
um rosto familiar,
um rosto de pura dor;
de pura magoa!
um rosto que não sabia o que eu sentia
ou talvez um rosto que não percebia o meu amor!
dou voltas e voltas ao meu destino,
recupero forças e levanto a cabeça!
digo a minha mente
– esse rosto não è ninguém!
esse rosto não è nada!
o sangue, derramado pelo meu corpo, seca!
as minhas pernas continuam a percorrer o caminho
que escolheste para nós!
o meu rosto continua a sentir a brisa do vento de Outono!
continuo sozinha, sem essa foto na minha memoria!
continuo sozinha sem essa melodia na minha mente!
continuo sem mentiras,
continuo sem gotas de sangue,
continuo sem ti!

AUTORA: Gizela Silva

Foto de Leonardo André

CANÇÕES DE AMOR - Alegria de Cantar

Luar, nuvens, ventos de verão...
flores, rosas, folhas pelo chão...
vejo estrelas soltas pelo ar...
Ah, minha vida é sonhar !

Luzes, cores, refletores, tons...
palco, cena, platéia a aplaudir...
canto notas nos mais doces tons...
Ah, minha vida é cantar !

Porque cantando jogo a tristeza fora,
a saudade vai embora, alegria logo vem...
à minha volta encontro a felicidade,
amanhece um novo dia... tudo agora está tão bem.

Foto de KAUE DUARTE

AMOR PLANTADO NA TERRA

É a seiva que nutre o caule
Lubrificando e dando vida em tuas folhas
Lhe dando coragem pra florificar e frutificar
Apoio em tuas raizes
Para que sejam fortes e profundas
E encontrem nutrientes no mais profundo solo
Para que de primavera em primavera
A cada estação seja a mais bela
Bem vista e apetitosa
Com seu povoar nos pastos sagrados da terra
Assim vem povoar meu coração o amor
De tal forma como as arvores criam raizes
E dão vida a seus protozoários
E embelezam seu cotidiano
Do mesmo processo que a arvore sofre
Pra ser rainha
O coração que ama sofre pra ser rei
Mais em tudo consiste a bonança
O amor faz a sombra como as grandes arvores
Alimenta como as macieiras
Traz penca de amores como a bananeira
Que ficam grudadinhos como a jabuticaba
As vezes amargos como a carambola
Mais tambem doces como a uva
A fruta do amor tem sabor
Sabor variavel
Depende de como é nutrida
E afagada pelos sonhos de DEUS...
,,,,,,,,,,,,, Kaue Jessé 17.01.2011 //*

Foto de Arnault L. D.

7° Concurso literário ( As faces do amor ) Mas uma coisa não mudou

Era um menino quando viu o amor.
Naquele rosto, alegre, de infância.
Não sabia de nada do que sentia.
Primavera então: O mundo em flor...
Todos os lugares, erros de inocência,
enquanto a rosa do tempo eclodia.

Era adolescente quando viu o amor.
Nos traços e curvas firmes, jovens...
Achava saber tudo e tudo podia.
Verão: O sol a queimar em ardor...
Todos os lugares, metas, e nuvens,
enquanto a flor da pele se abria.

Era adulto quando viu o amor.
Face matemática de realidade.
O mundo inteiro, um pouco diminuía.
Outono: frutos a tomar o lugar da flor.
Os lugares, opções e responsabilidade,
enquanto as verdes folhas desprendia.

Era velho quando viu o amor.
Sua cara, pelo tempo macerada.
Sábio, em saber menos que achava...
Inverno: O frio, o dormir, o torpor...
Os lugares, distantes; sol, fruta e florada,
enquanto seu calendário completava...

Foto de Runa

7º Concurso Literário - No fundo das gavetas

Dou uma volta pelo fundo das gavetas
onde velhas palavras repousam
no pó amarrotado de folhas esquecidas

tinta seca de outros dias
na face por polir de versos rejeitados

Dou uma volta pela inspiração gasta
que geme na clausura do tempo
à procura de antigos sentimentos

qualquer coisa que faça renascer
a juvenil fantasia do teu rosto esbatido

Foto de Deni Píàia

Do outro lado da vidraça

Lado A

Entrelaçando-se à árvore nua o vento uivou um tom acima do habitual. Trouxe com ele folhas secas, sensações molhadas, lembranças amargas. Do outro lado da vidraça a mulher, cúmplice, com seu coração seco, face molhada, um gosto amargo na boca que ansiava por outra boca. Via na árvore seus próprios braços a se agitarem em desespero, o desespero dos abandonados, tentando se agarrar ao rastro que ficou. Nem viu o tempo passar convidando-a para seguir com ele. Preferiu o conforto da autopiedade ao incômodo da verdade.
Do lado de fora, bem próximos à arvore, dois olhos mergulhados em arrependi-mento esperavam ser notados. Absorvidos pelo medo do regresso, pela incerteza do acolhimento, aguardavam que a fantasia do reencontro se realizasse por si só. O medo... Sempre o medo. E ninguém notou que tudo estava do outro lado da vidraça.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Lado B

Uma árvore nua colocava-se entre ele e a janela atrapalhando a visão. E para piorar, o vento barulhento que enchia a atmosfera de poeira, folhas secas e pingos de uma chuva que prometia não desabar. Muito pior, porém, era o nó na garganta, a boca seca, os olhos encharcados que procuravam a visão tão esperada de alguém do outro lado da vidraça. Pensou no tempo passado que, certamente, já teria apagado seu rastro deixado quando foi embora, quando preferiu seguir em frente, buscar algo que nunca soube o que era, não se dando conta da besteira que fazia. Agora só o medo da volta, da rejeição.
Lá dentro um rosto quase colado à vidraça, dois piedosos olhos inundados de arrependimento por nada terem feito, aguardando por um retorno que parecia tão distante. Quanto sentimento guardado! Mas o tempo atrapalhou tudo e eles não se notaram.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Foto de ivaneti

Destino

Sofri... chorei... andei
Encontrei, Apaixonei!
Me perdi
Esse amor escrevi

Nestas folhas secas
Amareladas pelo tempo
Rabisquei seu destino
Assim!!! pertinho do meu

Meu coração adverti
Mas não me ouviu...
Rasgou minha alma
Gritou teu nome em vão

Sofro tanto por amor
A culpa não é minha!
Foi o espinho daquela flor
Que me deixou assim!

Sigo sonhando e chorando
Sem saber qual é o fim.

Foto de ivaneti

Destino (7° Concurso) sobre o amor

Sofri... chorei... andei
Encontrei, Apaixonei!
Me perdi
Esse amor escrevi

Nestas folhas secas
Amareladas pelo tempo
Rabisquei seu destino
Assim!!! pertinho do meu

Meu coração adverti
Mas não me ouviu...
Rasgou minha alma
Gritou teu nome em vão

Sofro tanto por amor
A culpa não é minha!
Foi o espinho daquela flor
Que me deixou assim!

Sigo sonhando e chorando
Sem saber qual é o fim.

Páginas

Subscrever Folhas

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma