Foto de Luana Carla Ribeiro

Desejos

Desejo a você
Fruto d mato
Cheiro de jardim
Namoro do portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme de Carlitos
Chope com os amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango Caipira em pensão do interior
Ouvir um paçavra amável
Ter uma surpresa agradávelVer a banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir o canto do passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.
(Carlos Drummond de Andrade)

Foto de Carmen Lúcia

In(decisão)

Não quero mais saber de fazer versos,
Esvaziei minh'alma em poesias,
Gritando meu amor de várias formas,
Poemas,trovas,sonetos...fantasias.

O grito histérico que me sai do ventre
É como o alarido de um demente,
Um andarilho perambulante e algoz,
Seguindo o eco de sua própria voz.

Se tu soubesses...(E tu bem que sabes),
Tento iludir-me,como não soubesses,
Da minha dor,da imensidão que é
Esse vazio intrínseco que me roubou a fé.

Já não sou mais poeta,falta inspiração...
Pra desacelerar,tranquei meu coração,
Ouço a razão...em vão.Sem utopia,
Meus pensamentos vão levar-te poesia...

Foto de HELDER-DUARTE

Conto continuação

II - A FAMILIA
Realmente continuava o senhor Alberto nos seus pensamentos, o certo era que toda a família de Francisco Simão, que era o pai do nosso jovem de quem temos vindo a ficar a conhecer o lado bom de sua vida, ainda que como todo ser humano, teria certamente um lado menos bom. De facto diziamos, toda aquela família eram boa vizinhança. Era uma família que no ano de 1969, se houvera mudado de Monchique, sitio do Vale do Linho, perto da estrada para os Casais de Monchique, se houvera mudado, para o litoral Algarvio, para o sitio da Ladeira da Nora, em Alvor. Fôra em 1969 que se dera o sismo que todos nós nos lembramos, sismo que afectara todo o nosso país, principalmente o sul de Portugal. Isto influenciou a que estes buscassem melhores condições de vida. Os pais de José, continuaram a trabalhar na faína agrícola e os filhos empregaram-se no sector turístico. Ainda que alguns deles, tivessem feito só parte do secundário, outros fizeram-no totalmente, até ao 12º ano de escolaridade. O próprio José tinha completado este ano escolar em 1984. Depois porque não tivera outra oportunidade, começou a trabalhar como empregado de mesa.

III- VAI JOSÉ... VAI
Prosseguia ele o seu caminho para o emprego, estando a metade da distância, quando sua mente sentira uma forte pressão e garnde cansaço. Então para se livrar de tão elevada tribulação, a única alternativa que optou por fazer, foi clamar várias vezes, pelo nome de JESUS CRISTO. Assim o fez repetidamente, até que sentiu paz em todo o seu ser. José sabia que Jesus estava vivo e que o seu nome tinha poder para dar paz. Estava ele já confortado e cheio de alegria, pois o espírito de Deus o consolara, de todo aquele mal, quando sente que alguêm que não viu falava, com ele: - José vai anunciar pelo mundo o meu evangelho, pois só eu posso transformar este mundo humano que como sabes está um caos! Vai José... vai... vai...
- Senhor Jesus, porque me chamas a mim?!... Aliás como posso eu ir na condição de pecador? Meu Senhor!! Tu sabes que tenho uma vida impura, ainda que confio em ti. Como queres que eu vá em teu nome anunciar a tua palavra, que é a verdade; O poder de DEUS; A verdadeira santidade que procede de ti e que só pode transformar vidas, se ao sair da minha boca ter a tua autoridade, isto é tem que habitar na minha vida em todo o meu ser!

IV- CONTO (FIM)
Que vou anunciar?... O meu pecado apenas tenho para mostrar ao mundo! Na minha vida só existe pecado e estou ouvindo para ir anunciar o poder de Deus!? Não posso ir portanto!... - Não te preocupes com o teu pecado, porque eu o tirarei da tua vida. Entrega-me-o pela tua fé em mim. Foi então que José, sentiu dizer as seguintes palavras: - Senhor! Dá-me do teu poder e dar-te-ei o mundo nas tuas mãos. Mas dá-me o teu poder e irei... Foi então que aquela voz mansa e calma se calou, deixando José, numa paz, que não tem palavras para se defenir. Ele nunca esqueceu aquela chamada. Quando deu por si encontrava-se às 14:30 horas à porta de serviço do hotel D. João II, na praia de Alvor, para entrar ao serviço às 15:00 horas. Apartir daquele momento nunca esquecera o que prometera ao Senhor do universo, que virá outra vez e cujo reino é eterno, COMO DIZ A BÍBLIA. AS PALAVRAS QUE PROMETERA FORAM "DAR-TE-EI O MUNDO NAS TUAS MÃOS..."

FIM

LAMEGO, 1 DE MAIO DE 2005

HELDER DUARTE

Foto de HELDER-DUARTE

DAR-TE-EI O MUNDO

I-JOSÉ SIMÃO

Como habitualmente José Simão, fazia, desde Outubro do ano de 1984, também naquele dia de Agosto de 1985, dia quente e torrido de Verão, em que o jovem se dirigia para o seu emprego, ocorreu o que vou contar. José tinha 22 anos de idade, era fransino no seu aspecto, sua vida tinha sido, vida sofrida sob vários aspectos. Apesar de tal sofrimento, cujas causas do mesmo, umas foram por sua culpa e outras da própria existência humana, neste existir que a todos nos faz sofrer. Ele era uma pessoa que nem todos o conseguiam compreender, por seu modo de ser. O motivo era porque naquele fim do século xx, havia este jovem, um pouco diferente de tantos outros daqueles tempos. É porque ele tinha fé em Jesus Cristo e nele confiava, ainda que não ia à missa usualmente. Tinha uma bíblia, a qual lia, sempre que podia. Ela falava-lhe de uma pessoa que para ele era a mais maravilhosa de toda a existência. Pois para José Jesus era o Deus verdadeiro e não somente um homem, que passara com o devir temporal. Jesus era diferente de todos os homens: "O QUE É, ERA, E HÁ-DE VIR; O salvador do mundo, que vençera a morte e está vivo para todo sempre. Como trabalhava num hotel perto de sua casa, naquele dia também se deslocou a pé, para o hotel D. João II em Alvor. Com um gesto simpático, pois por natureza era afável e meigo, ia cumprimentando os vizinhos que encontrava, ao longo da caminhada. O seu vizinho Alberto que se cruzara com ele indagou-o: - Olá José! Como estás?! Como sempre andando a pé. Tens que tirar a carta, para comprares um carro. - É verdade senhor Alberto! Se Deus quiser hei-de tirar brevemente. Pois está a fazer-me falta um carro... estou cansado de andar a pé. (continua...)

Foto de Dennel

Stigmata

Os espinhos cravam na carne
Ferida de amor, sangrando, esvaindo
Desfalecendo, prostada no chão

Uma marca que o tempo não apaga
Que a saudade impõe
Coração reclama insistente

Levo estas marcas comigo onde for
Por onde passar, meu testemunho
Minha fé, minha razão, minha vida

Carrego marcas de amor no corpo dorido
Sinais no coração sofrido
Stigmata! Stigmata

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Joaninhavoa

Eu Confesso...

Aqui, neste site de
e-learning
Eu confesso
que errei, erro
e errarei...
em palavras, actos
e pensamentos,
neste mundo que é de "Mente"
para a "Mente"
Criando fé e pensamento!

E, consciente deste meu "Ser"
que nada sou...nada se é...
Peço e rogo - calor humano -,
que acredito
não ser só profecia
de profeta,
nem ser só ideia pobre
na cabeça de poeta!

Fé é a - fémea -,
e o Pensamento o - macho -,
E pode quem crê
que pode!
Aqui, neste site de
e-learning
Eu confesso
Acreditar
veemente
no captar das vibrações
de esferas musicais
Transmutar
e negar conscientemente
o não desejável
afirmando o desejado!

Eu confesso
Que errei, erro
e errarei...
em palavras, actos
e pensamentos,
Que são consciências
da Consciência Universal!

Joaninhavoa

Foto de Sonia Delsin

O MAIS DOCE DE TODOS OS BEIJOS

O MAIS DOCE DE TODOS OS BEIJOS

Me beijaste e o beijo foi o mais doce de todos os beijos.
Naquele dia eu nem imaginava que te encontraria.
Mas eu te buscava sem o saber.
Eu buscava um homem que pudesse me beijar daquela forma.
Um beijo que adentrasse minha alma.
Que me trouxesse de volta a fé no mundo.
Que me trouxesse a vida que se esvaia.
Senti uma onda de calor me invadindo como se um vulcão de repente entrasse em erupção.
Do nada.
Assim como o poder de uma varinha de condão.
Este beijo foi um marco em minha vida.
Senti que das cinzas fênix renascia.
E ela ansiava pelo que encontraria.
Foi sim o mais doce de todos os beijos.
O mais importante beijo de meu viver.
Ele me fez renascer.

Foto de Stacarca

Amor funéreo

Amor funéreo

"A chaga que 'inda na
Mocidade há de me matar"

A noute era bela como a face pálida da virgem minha. O luar ia ao cume em recôndita dentre a neblina escura que corria os escuros delírios. Eu, pobre desgraçado levava meus pés a mais uma orgia a fim de esquecer a minha vida de boêmio imaculado. - Ah! E minha donzela morta que lhe beijava a face linda? Hoje, Não esqueci de ti, minha virgem bela de cabelos dourados que com as tranças enxugava meus prantos em dias de febre qu'eu quase morria, nem de seus lábios, os doces lábios que nunca beijei em vida, os mesmos que emudeciam os rogados de cobiças fervorosas? Sim, ó donzela de pele pálida que sempre almejei encostar as mãos minhas. Hoje, êxito de sua bela morte, sete dias sem ti, minha romanesca linda dama que as floridas formas diligenciavam os mais escuros defuntos. Os mesmos que indagam da lájea fria?
As lamparinas pouco a pouco feneciam na comprida noute que seguia, a calçada de rebo acoitava outros vagabundos que a embriaguez tomara, o plenilúnio se destacava no céu escuro, como um olho branco em galardão, magnífico. Ah como era bela a área pálida, e como era de uma beleza exímia, tão mimosa como a amante de meus sonhos, como a donzela que ainda não cessei d'amar.
- Posterga a defunta! Diziam as amantes!
- Calem-te, vossos talantes nada significam meretrizes de amores não amadas, perdoai-me, o coração do poeta nada mais diz, pois de tão infame, 'inda que vive, exalta aquela que não mais poderás oscular!?
O ar frio incessante plasmava em minha fronte doente, rígida, sequiosa pela douda vontade d'um beiço beijar, As estrelas fúnebres cintilavam, não eram brilhos obtusos, eram infladas e que formavam uma tiara de cores que perscrutava a consternação do ébrio andante, solene co'uma divinal taciturnidade. A'mbrósia falaz diria um estarrecido boêmio. Aquele mesmo que sem luz entreve o defunto podre que nunca irá de ressuscitar?!
A rua tênebra na qual partia, musgos fétidos aos compridos corredores deserdados p'la iluminação tênue dos lampiões avelhentado co'o tempo, lírios, flores que formavam a mistura perfeita d'um velório no menos pouco bramante, as casas iam passando, as portas vedadas trazia-me uma satisfação soturna, as fachadas eram adiposas e de cores sombrias, ah que era tudo escuro e sem vida. Como eram belos os corredores azeviches, aqueles mesmos que as damas trazia para gozar de suas volúpias cândidas que me corria o coração no atrelar aureolo.
A disforme vida tornara tão medíocre e banal qu'eu jazia a expectação feliz. – Pra que da vida gozar? Se na morte vive a luz de minha aurora!
- Hoje, sete dias rematados sem minha virginal, ó tu, que fede na terra agregada e pútrida comida p'los vermes, tu que penetraste em meu coração como o gusano te definha, tu que com a palidez bela pragueja as aziagas crenças banais que funde em minha febre, tu que mesmo desmaiada em prantos a beleza infinda, tu que amei na vida e amarei na morte. Ó tu...
No boreal ouviam-se fragores d'um canto sanhoso, era uma voz bela e que tinha o tom lânguido de um silêncio sepulcral, bonançosa era a noute, alta, os ébrios junto as Messalinas de um gozo beneplácito, escura, os escárnios da mocidade eram como o fulcro de uma medra irrisória, e o asco purpurava uma modorra audaz;
A voz formidolosa masturbava minha mente em turbadas figuras nada venustas.
Assassinatos horríveis eram belos como um capro divinal que nunca existira, o funambulesco era perspicaz que aos meus olhos era uma comédia em dantesca, os ébrios junto às prostitutas que em báquicos meio a noute fria gritavam, zombavam na calmaria morta, as frontes belas eram defeituosas que fosforesciam no fanal quimérico. Cadáveres riam nas valas frias do cemitério donde foras esquecidos, os leprosos eram saudáveis, os bons saudáveis eram leprosos fedidos que suas partes caíam no chão imundo, as lágrimas inundavam as pálpebras de revéis em desgosto, a febre desmaiava os macilentos, pobres macilentos que desbotavam aos dias.
Era tão feio assim.
- Quem és? De que matéria tu és feito? Perguntei e os ecos repetiam.
O silêncio completava os suspiros de meu medo, a infâmia percorria a ossatura lassa que o porvir eriçava. Tão feio tão feio... – Quem és? Porque me tomas?
Riu-se na noute. Riu-se de uma risada túrbida que nas entranhas me cosia. – Não vês que o medo é o lascivo companheiro da morte? Não sentis que a tremura d'amplidão oscila o degredo da volúpia? Não ouves o troado que ulula por entre os caminhos perdidos da vida? Não crês que a derrocada és a fronte pálida do crente que escarra?
Quem és tu? Quem és? Repetia a estardalhaço.
Um momo representava como um truão, júbilo em tábido que vomitava uma suspeição incólume, do mesmo modo como espantadiço em vezes. O medonho ar que cobria as saliências da rua era fugaz, não era do algo aturdo que permanecia em risos na escuridão das sombras de escassa claridade da noute, parecia vim de longe, cheirava ruim a purulenta, como um cadáver tomado pela podridão do tempo.
A voz: – Sentes o olor que funde do leito da morte? Ei-lo, a fragrância de sua amada como és hoje, podre como a fé de um assassino salivante, oh que não é o cheiro de flores de um jardim pomposo, nem da inocência dos ramos de sua amada que não conseguiste purpurar em seu cortinado!? A voz espraiava uma fé feia, pavorosa como o cheiro lânguido em esquivo.
– Insânia! Insânia! Insânia! Gritava como um doudo ínvio.
A tom lamentoso da voz era horrível, mas... Era uma voz análoga e invariável. Nada poderia mudar o estranho desejo, ouvir a voz blasfemar palavras lindas dolentes.
- Ora, porque tu te pasmas? Quem és a figura a muladar o nome de minha donzela?
O vento cortava o esferal cerco da quelha, os dous faziam silêncio ouvindo a noute bela gemer lamúrias de quinhão. Era tão calmo, tão renhido...
- Moço, não vede os traços que figuram de minha fronte? Não vede que as palavras são como a tuberculose que nos extenua arrancando os gládios do peito? Não vede o amor que flameja e persevera perpetuando aos dias como a cólera. - Agora ouvi-me, senhor! Maldito dos malditos quem és? O que queres? – Sois o Diabo?
O gargalhar descortinava as concepções desconhecidas, era como o sulco dos velhos tomado p'la angústia das horas, do tempo, dos anos. Não era o Diabo, tampouco um ébrio perdido na escuridão da madrugada, nem menos um vagabundo escarnecido e molestado p'la vida das ruas.
A voz: - Quereria saber meu nome? Que importa? Já-vos o sabes quem sou, Pois? Não, não sou o Diabo, nem menos a nirvana que molemente viceja entre as doutrinas pregadas por idiotas vergastas. Não sou o bem nem o mal, nem 'alimária que finge ser um Arcangélico nos lasso dos dias. Não sou o beiço que almeja a messalina tocar-lhe os lábios adoçados de vinho. Oh que não sou ninguém somado por tudo que és. – Sabei–lo, pois?
- Agradeço-te. Disse-o!
Dir-te-ia as lamúrias seguintes, os ecos rompendo os suspiros meus, a lua sumira, o vento cessara, a voz que apalpadelava aos ouvidos descrido. Oh! tudo findou! Não sei se a noute seguiu bela e alta, lembro-me apenas de estar num lugar escuro, ermo, as paredes eram ebúrneas, a claridade não abundava o espaço tomado. O ar era desalento, um cheiro ruim subia-me as narinas;
- M'escureça os olhos, oh! Era um caixão ali.
Abri-o: Ah que era minha virgem bela, mas era uma defunta! Na pele amarelenta abria-se buracos que corria uma escuma nojenta, verde como o escarro de um enfermo; Os lábios que sonhei abotoar aos beijos meus era azul agora, os cabelos monocromáticos grudavam pelo líquido que corria pelo pescoço, as roupas lembravam um albornoz, branca como a tez inocente da juventude. Os olhos cerrados e túrbidos, tão sereno, a bicharia roendo-lhe a carne, fedia. As mimosas mãos entrelaçadas nos seios, feridas em exausto.
... Meus lábios em magreza os encontrou, frio como o inverno, gelado como a defunta açucena, a pele enrubescia aos meus toques, a escuma verde era viscosa e o prazer como o falerno, a cada beijo que pregava-lhe nos lábios, a cada toque na tez amarela, era tudo o amor, o belo amor pedido. A noute foi comprida, adormeci sobre o cadáver de minha amada, ao dia os corpos quentes abraçados, a adormeci em seu leito, dei-lhe o beijo, saí:
Coveiro: - És por acaso um tunante de defuntos? Perguntou-me.
- Não vês que o peito arde de amor como o fogo do inferno? E a esp'rança estertora como tu'alegria? Disse-o.
- Segues meu senhor!

Foto de Paulo Zamora

Recomeço

Recomeço
O ser humano muitas vezes não percebe sua decadência, é diante de perdas, conflitos, pensamentos negativos, atitudes sem pensar, aos poucos consegue regredir, talvez por falta de orientação, ou de não reconhecer que é hora de mudar tudo; e como conseguir o sucesso pessoal? Como recomeçar?
A desistência não pode ser um pensamento forte, isso não constrói, as situações difíceis e complicadas, ou complexas; na verdade são capazes de fazerem com que pensamos no pior, que tudo vá pelo ar ou que já não nos importamos; tende a tomar conta esse conceito; é verdade que não fugimos desses pensamentos quando já estamos cansados, esgotados de alguma situação em que o bom resultado não vem. Falar é simples; o realizar é lutar sem cessar.
Tudo contribui para decidir caminhos, tal como a cultura da pessoa, seu comportamento, seus pensamentos e de que tipo de conselhos recebe dos os rodeiam; mas pense corretamente... o que é melhor para você?
De repente o mau momento já passou, pode ser com o passar de dias ou simples instante; você de repente percebe que viver é como uma missão e que necessita de continuar, olha para os lados; vê as pessoas que mais ama e quer bem, chora emocionado; e diz sozinho no pensamento que precisa lutar, que é hora de novo de recomeçar.
Você não pode perder o carinho das pessoas que verdadeiramente te amam. Você não pode perder a visão de que o futuro se aproxima e que tudo será de outra forma, e realmente será se você fizer por onde.
Faça algo que alimente sua auto-estima, leia, cante... dance, converse com alguém que seja capaz de entender, seja bom ouvinte, busque ajuda começando em você mesmo. Se preciso tire um dia para sair, sentar em algum lugar; pensar... é; pensar...
Pode ser ilusão abandonar seus propósitos, afinal de uma forma ou de outra o tempo passa; então procure ter muita qualidade de vida, para se sentir bem, viver momentos agradáveis com as pessoas amadas e queridas; faça dos seus dias partes do que você sonha e busca alcançar.
Quem são os que precisam mutuamente de você? A saudade ou a tristeza não é motivo para que você perca os valores que possui; olhe de perto o que faz sentido, o que é lógico. Tudo isso pode parecer muito para uma cabeça que está cansada, mas não é; mantenha a calma, faça perguntas a você e não deixe de responder. Fale com Deus no seu coração, respire com fé... a solução um dia chega, no momento certo.
Já é recomeço quando se permite pensar, refletir, comentar sobre o assunto, falar de amor, de paz, união, de perspectivas.
De recomeço em recomeço é que se recomeça.
Nem tudo da sua vida deve ser publico, ou seja; que todos necessitam de saber, questionar ou algo semelhante, selecione assuntos, aja com maturidade; quem está interessado em ajudar? Quem são seus amigos?
Erga-se, vá em frente; persista em aprender com tudo, até mesmo com as perdas, as lições não deixam de acontecer em nenhum instante dessa vida. Você tem um bom coração, tem tesouros em forma de pessoas, tem a vida pela frente, saiba que os defeitos podem ser moldados, os erros podem ser esquecidos se novas atitudes falarem mais alto dentro de sua alma. O que você necessita mesmo é de RECOMEÇAR...
(Escrito por Paulo Zamora em 20 de junho de 2007)

www.pensamentodeamor.zip.net
ORKUT: O POETA
paulozamoracontato@bol.com.br

Foto de Ednaschneider

Nossa História

Encantei-me pelos teus ideais
Sobre assuntos espirituais
Pelo modo de transmitir
A fé que há em ti.

Fiquei encantada logo de início.
E sentia aqui dentro.
E esse encanto já era o indício
De um nobre sentimento.

Era um ponto de interrogação
Amizade com amor: fazia confusão.
Não entendia
Só sentia.

Passei a olhar-te por um outro ângulo;
Tinha que admitir
A essência, o amor, o âmago.
Não podia mais fugir.

Acabei confessando.
A princípio você queria desconversar
Mas também sentia que estava me amando
E não podia negar.

As nuvens escuras foram embora
A interrogação se tornou exclamação
O sentimento de agora
É amor, e emoção!

Estou encantada, apaixonada!
Levito por entre as nuvens estando no chão.
Quero sempre ser sua namorada
Sendo sua mulher, e também sua paixão.

18 de junho de 2007 Joana Darc Brasil*
*Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.

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