Espelho

Foto de angela lugo

Pai... Meu pai





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Pai... Meu pai
Você teceu seus sonhos nas teias da vida
Talvez a todos não tenha concretizado
Assim é a vida de quem tem afazeres
Cuidar da sua esposa e de seus filhos
Muitas vezes ter que se anular para si
Para ver os rebentos da virilidade florir
Você ensinou-me que os obstáculos
Podem ser todos ultrapassados
Por maiores que as pedras sejam
Basta ter a paciência de retirá-las
Para não haver tropeços no decorrer da vida
Com seu ensinamento fui aprendendo a viver
Seguindo suas pegadas visíveis para meus olhos
Quero ser sempre o reflexo de suas boas ações
Jamais mentir para não ser olhada por ti
Ensinou-me que em palavras se pode mentir
Mas não esquecer que os olhos são o espelho
Que mostra a transparência de nossa alma
Pai... Meu pai
Que sempre me deu carinho mesmo cansado
Quando chegava da sua labuta do dia-a-dia
Mostrou-me a sabedoria da sobrevivência
Respeitar para ser respeitada
Amar para ser amada
Sonhar para os sonhos realizar
Cantar quando a tristeza bater
Chorar quando o coração precisar se libertar
Rezar quando a alma se sentir oprimida
Sorrir quando a felicidade encontrar
E, nunca, mas nunca odiar
Pois trás a infelicidade ao existir
E tudo se torna negro ao nosso redor
Pai... Meu obrigado
Por ser forte em sua jornada
Tu és a pilastra de sustento da família
Não posso nem imaginar a vida sem você
Mas quando acontecer... Espero que demore muito
Teus ensinamentos estarão guardados no meu coração
Pode tudo na vida passar e até o meu mundo desabar
Estarei sempre firme com os pés no chão
Lembrando cada passo que demos em união
Aqui neste mundo repleto de tentações
Te amo sempre meu Pai!

 

 


Foto de Homem Martinho

Amor feito força I

São oito horas da manhã de um lindo dia de Agosto, é Domingo, Susana despe o roupão que traz vestido e deixa-se ficar completamente nua diante do grande espelho que ocupa a parede direita do seu quarto de banho, olha demoradamente para o reflexo do seu corpo, gosta do que vê, um corpo de sonho, uns cabelos muito pretos, compridos e sedosos descaem-lhe sobre os ombros firmes e que parecem feitos da mais pura seda, uma seda ainda mais pura do que aquela de que é feito roupão que acaba de deixar cair no chão, levanta o braço esquerdo e enfia os dedos, uns dedos finos e compridos, por entre os sedosos cabelos, repetindo de seguida o gesto, mas agora com braço direito, são uns braços muito bem torneados, longos, mas não compridos em exagero, as suas mãos deslizam pelo couro cabeludo, descem pelos cabelos como se de lianas se tratasse e depositam-se sobre os magníficos ombros, dedica alguns minutos a massajá-los e continua a descida até tocar os bicos erectos dos seus seios, ela sabe, como ninguém, o que significa aquela erecção, nada mais do que desejo, desejo de amar e ser amada.
Susana vai descrevendo pequenos círculos em volta dos mamilos enquanto começa a ver desfilar na sua mente imagens de outrora, imagens onde ela é amada e ama.
Continua a viagem pelo seu próprio corpo, com ambas as mãos percorre as curvas da sua cintura, uma cintura que parece ter saído das mãos do mais perfeito torneiro, começa a afagar as suas ancas e sonha, sonha que são as mãos do homem amado que a estão a acariciar, é ao pensar no amor da sua vida que esperta par a realidade e percebe que precisa de e despachar, no entanto não resisti a acariciar a sua púbis, do mesmo modo que David sempre lhe fazia.
Susana liberta-se do estado de letargia em que se deixara prender, solta-se da amarra dos pensamentos que tomaram conta de si e dirige-se para a faustosa banheira de hidromassagem que está situada no canto oposto ao espelho, a banheira encontra-se incrustada no pavimento pelo que o seu rebordo se encontra pouco elevado em relação ao chão da casa, alça a perna direita, e dá uma ultima espreitadela para o espelho, sorriu, sempre adorara contemplar as suas belas pernas, umas pernas que eram uma tentação para todos os homens com quem se cruzava, David confessara-lhe uma vez que se tinha apaixonado por ela por causa das suas pernas, sorriu uma vez mais e entrou na banheira.

Foto de Homem Martinho

Amor feito força- Capitulo I

São oito horas da manhã de um lindo dia de Agosto, é Domingo, Susana despe o roupão que traz vestido e deixa-se ficar completamente nua diante do grande espelho que ocupa a parede direita do seu quarto de banho, olha demoradamente para o reflexo do seu corpo, gosta do que vê, um corpo de sonho, uns cabelos muito pretos, compridos e sedosos descaem-lhe sobre os ombros firmes e que parecem feitos da mais pura seda, uma seda ainda mais pura do que aquela de que é feito roupão que acaba de deixar cair no chão, levanta o braço esquerdo e enfia os dedos, uns dedos finos e compridos, por entre os sedosos cabelos, repetindo de seguida o gesto, mas agora com braço direito, são uns braços muito bem torneados, longos, mas não compridos em exagero, as suas mãos deslizam pelo couro cabeludo, descem pelos cabelos como se de lianas se tratasse e depositam-se sobre os magníficos ombros, dedica alguns minutos a massajá-los e continua a descida até tocar os bicos erectos dos seus seios, ela sabe, como ninguém, o que significa aquela erecção, nada mais do que desejo, desejo de amar e ser amada.
Susana vai descrevendo pequenos círculos em volta dos mamilos enquanto começa a ver desfilar na sua mente imagens de outrora, imagens onde ela é amada e ama.
Continua a viagem pelo seu próprio corpo, com ambas as mãos percorre as curvas da sua cintura, uma cintura que parece ter saído das mãos do mais perfeito torneiro, começa a afagar as suas ancas e sonha, sonha que são as mãos do homem amado que a estão a acariciar, é ao pensar no amor da sua vida que esperta par a realidade e percebe que precisa de e despachar, no entanto não resisti a acariciar a sua púbis, do mesmo modo que David sempre lhe fazia.
Susana liberta-se do estado de letargia em que se deixara prender, solta-se da amarra dos pensamentos que tomaram conta de si e dirige-se para a faustosa banheira de hidromassagem que está situada no canto oposto ao espelho, a banheira encontra-se incrustada no pavimento pelo que o seu rebordo se encontra pouco elevado em relação ao chão da casa, alça a perna direita, e dá uma ultima espreitadela para o espelho, sorriu, sempre adorara contemplar as suas belas pernas, umas pernas que eram uma tentação para todos os homens com quem se cruzava, David confessara-lhe uma vez que se tinha apaixonado por ela por causa das suas pernas, sorriu uma vez mais e entrou na banheira.

Foto de Homem Martinho

Amor feito força- Capitulo I

São oito horas da manhã de um lindo dia de Agosto, é Domingo, Susana despe o roupão que traz vestido e deixa-se ficar completamente nua diante do grande espelho que ocupa a parede direita do seu quarto de banho, olha demoradamente para o reflexo do seu corpo, gosta do que vê, um corpo de sonho, uns cabelos muito pretos, compridos e sedosos descaem-lhe sobre os ombros firmes e que parecem feitos da mais pura seda, uma seda ainda mais pura do que aquela de que é feito roupão que acaba de deixar cair no chão, levanta o braço esquerdo e enfia os dedos, uns dedos finos e compridos, por entre os sedosos cabelos, repetindo de seguida o gesto, mas agora com braço direito, são uns braços muito bem torneados, longos, mas não compridos em exagero, as suas mãos deslizam pelo couro cabeludo, descem pelos cabelos como se de lianas se tratasse e depositam-se sobre os magníficos ombros, dedica alguns minutos a massajá-los e continua a descida até tocar os bicos erectos dos seus seios, ela sabe, como ninguém, o que significa aquela erecção, nada mais do que desejo, desejo de amar e ser amada.
Susana vai descrevendo pequenos círculos em volta dos mamilos enquanto começa a ver desfilar na sua mente imagens de outrora, imagens onde ela é amada e ama.
Continua a viagem pelo seu próprio corpo, com ambas as mãos percorre as curvas da sua cintura, uma cintura que parece ter saído das mãos do mais perfeito torneiro, começa a afagar as suas ancas e sonha, sonha que são as mãos do homem amado que a estão a acariciar, é ao pensar no amor da sua vida que esperta par a realidade e percebe que precisa de e despachar, no entanto não resisti a acariciar a sua púbis, do mesmo modo que David sempre lhe fazia.
Susana liberta-se do estado de letargia em que se deixara prender, solta-se da amarra dos pensamentos que tomaram conta de si e dirige-se para a faustosa banheira de hidromassagem que está situada no canto oposto ao espelho, a banheira encontra-se incrustada no pavimento pelo que o seu rebordo se encontra pouco elevado em relação ao chão da casa, alça a perna direita, e dá uma ultima espreitadela para o espelho, sorriu, sempre adorara contemplar as suas belas pernas, umas pernas que eram uma tentação para todos os homens com quem se cruzava, David confessara-lhe uma vez que se tinha apaixonado por ela por causa das suas pernas, sorriu uma vez mais e entrou na banheira.

Foto de Sonia Delsin

OBSERVANDO

OBSERVANDO

Estou sentada numa varanda.
Observando.
Estou sentada numa cadeira macia.
Estou olhando.
Estou aqui a olhar.
Não só o que se descortina diante de meus olhos.
Vejo mais.
Vejo o tempo.
Escorrego pros meus primeiros anos.
Que delícia!
Nos balanços vou tão alto.
Meus pés quase tocam as nuvens.
Rio.
Corro pelas terras.
Sou a dona das borboletas azuis.
As que aprisiono e as que ficam soltas.
Agora sou uma menina-moça.
Mas que dor no coração!
A mocinha não pode colocar o pé no chão.
Pronto, ela se libertou...
Mas o tempo passou.
Outro mundo ela encontrou.
Vejo dois enamorados.
Rio de novo.
Tão apaixonados.
Vejo uma mulher madura.
Uma uva...
Um vinho tinto.
Vejo um céu azulado.
Um céu ficando acinzentado.
Vai chover?
Não... já choveu... a cântaros.
Agora brilha o sol...
Um raio vai bater bem na pedra branca do jardim e reflete no espelho do tempo.

Foto de Sonia Delsin

NUNCA UM ESTRANHO

NUNCA UM ESTRANHO

Nunca foste um estranho.
Nem quando me chegaste naquela manhã tão fria.
Eu sentia uma agonia.
Tudo entre nós teve encanto, magia.
Eu pensei ao te falar:
este homem vai me escutar.
Ele tem um coração.
Ele vai me estender a mão.
E assim se deu.
Tudo tão bonito aconteceu.
Quando contigo eu conversava tudo normal eu achava.
Como se de sempre eu te conhecesse.
Como se ao mesmo caminhar a gente pertencesse.
Nunca estranho.
Nem quando teu rosto eu ainda não conhecia.
Nem quando eu escrevi aquela poesia.
Aquela que eu falava de um encontro singular.
Um homem que através de um espelho vinha me falar...
Nunca estranho.
Nunca.
Porque o coração sabe reconhecer.
Coração consegue perceber.

Foto de Cecília Santos

O TEMPO

O TEMPO
*
*
*
O tempo, não parou no tempo,
nem pra me dizer.
Que o tempo, já não tem tempo,
pra esperar pra depois.
No reflexo, do espelho,
vejo o que o tempo me fez.
Marcou, com sulcos profundos,
a vida que o tempo meu deu.
O tempo, determina regras,
o início, meio, e o fim.
O tempo, não para nunca,
caminha rápido e ligeiro.
Marca, o início da vida,
mas também o seu final.
O tempo, não para nunca,
nem pra mim, nem pra você.
Trabalha, o tempo todo,
só pra me fazer ver.
Que as marcas, são pra sempre,
que nem o tempo, pode esconder.

Direitos reservados*
Cecília-SP/04/2007*

Foto de Danielle Piotto

Saudade de mim

Sentimento ingrato que toma conta do ser, o tornado fraco, inquieto e inconseqüente.
Sentimento louco que nos faz querer sem limites ou prudência, ignorando suas facetas mutantes e temporais.
Soubesse eu, que seria prisioneira de tão desejado sentimento...
Em meu corpo não há mais vida, apenas o maldito amor, que me faz romper o atrofio muscular da morte, com nódoa no sorriso, para que ninguém saiba que morri.
Pois o espectro de minha alma não reflete mais no espelho.
Agora sou um clone de quem me amou.
Gostos e hábitos que não são meus se confundem com a lembrança de quem fui.
O tempo é inexorável.
E assim a saudade de mim mesma, me arranca sangue dos olhos todas as noites antes de dormir.

Foto de Rosinéri

O AMIGO

O amigo é como um espelho que reflete a nossa própria imagem...eco, repetindo a nossa linguagem, chega mesmo a pensar como nós.
O amigo é este ser que compreendemos, perdoamos, amamos.E temos a coragem, a incrivel coragem de contar-lhes as nossas desventuras e esperanças.
O amigo é este ser criança que,se preciso for,nos dirá um dia: "Adeus"...
E que não vai embora sem voltar...

Foto de LordRocha®

Soneto do Campo

Brisa suave;
Noite fresca;
Luz do luar;

Noite de paz;
Céu estrelado;
Luar prateado;

Cheiro de terra;
Som do mato;
Canto do grilo;

Brasa que arde;
Fogo que queima;
Estala a chama;

Bailar da palmeira;
Canto do bagre;
Espelho do lago;

Vida do campo;
Vida de canto;
Canto da vida;

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