O mundo grita á minha volta...
Sinto dentro de mim
Uma ânsia quase descontrolada de o ouvir,
E no entanto, tapo os ouvidos
Para não ouvir seus gritos.
Sinto a cabeça zonza,
Tudo gira á minha volta
E caio não chão ... inanimada.
Sinto o frio a gelar meu corpo,
Meu sangue... e todo o meu ser.
Meus sentimentos passam a ser
Meras recordações de um passado...
Que quase já não existe.
Meus pensamentos vazios....
Dão lugar a um mundo frio e escuro.
Onde tudo é desprovido
De um nada atordoante...
Sinto-me presa, fraca... e sem vida.
Tudo em mim morre aos poucos..
Desaparece... entre um tempo que não vai surgir mais.
Fiquei presa... pelas grades do medo e da ignorância.
E neste estado...
Quase não dou pela tua presença.. suave...
Aproximas-te devagar... olho-te...
Sei quem és... mas minha alma não te reconhece...
Aproximas-te mais...
Quase sinto teu cheiro...
teu olhar em mim...
Teu toque em meu corpo...
Mas meus olhos e meus sentidos
Já perderam sua vitalidade!
Sinto a morte a se aproximar..
Tão perto que sinto o seu poder
Seguras então em meu corpo já desfalecido
E em desespero... chamas-me...
Meu coração reconhece então, tua alma....
Teu toque... e desperto...
Olho-te nos olhos...
Sinto tua respiração...
Quente... harmoniosa...
Toco-te... Desejo sentir tua pele
Teus lábios nos meus...
E dentro de mim...
Tudo renasce novamente!
Enviado por tiago martins em Dom, 21/08/2011 - 16:48
mais um dia!!!
mais um dia e vejo como fui enganado por suas palavras doces!
mais um dia e nao vejo alegria nesse quarto escuro!
mais um dia e vejo o quanto o amor me deixou cego!
mais um dia e minha admiraçao se tornou angústia!
mais um dia e vi que seu amor nâo existiu,foi so um passa tempo um momento de carencia onde eu tentava te fazer feliz,te acordando com lindas messagens de amor e carinho e eu criava uma imagem sua que na verdade nâo existia.
mais um dia vejo que minhas palavras nunca foram ditas ou jogadas ao vento,foram feitas e criadas pra vc,mais vc nao viu isso,talvez voce veja algum dia, que te olhei te amei de um jeito unico e vedadeiro!! que voce enxergava mais meus defeitos do que qualidades,que voce nao via o mal em ninguem so em min,que na verdade so te queria bem e so te fazia bem;claro eu errei!mais quem nao comete erros quando se ama!proteçao era tudo que eu queria pra voce! mais vamos deixar o tempo apagar as cicatrizes e deixar os dias apagarem sua lembrança que ainda habita meus pensamentos!!!
Falei da angustia, da tristeza, da solidão...
Porém, esqueci de falar do meu amor
Esse sim foi o fim, o pior pra mim.
Questiono o amor como sendo o melhor
O melhor dos sentimentos, o ápice
Não, não o é, é sim o pior de todos
Foi nele que conheci a profundidade
O mergulho sem fim, escuro jardim
Onde passeio até hoje como sombra
Deslizando entre rosas murchas minha dor
São tantos os espinhos, estes não murcharam
Tornaram-se vivos, pontiagudos, cortantes
Dilaceraram minha alma entrelaçando-se na eternidade
Todos dizem que isso não é amor
É idolatria, pois o amor é alegria
Quanta ignorância Deus!
Sabemos que por amor pagamos caro
Só assim, apenas assim ele se manifesta
O sofrimento é a causa o que causa
É a escada para buscar a felicidade para os outros.
Enviado por Paulo Gondim em Sáb, 06/08/2011 - 22:18
MÁGOAS
Paulo Gondim
06/08/2011
Meu infortúnio não foi perder você
Mas a certeza amarga de me ver
Frente a frente, no espelho
Só eu e minha imagem fosca
Que demonstra um estranho ser
Não sou eu. Não me reconheço.
Essa imagem nunca foi minha
E diante da ausência da verdade
Desfeito em sonho e realidade
Melhor ter sido assim...
Hoje, somos apenas fantasmas
Cada um com medo da escuridão
Que envolve nossas pobres almas
Num labirinto escuro, de mágoas
O que sobrou dessa triste paixão.
Enviado por Rute Mesquita em Qui, 04/08/2011 - 01:55
Baloiço suavemente…
sinto-me a pairar.
Acordo de repente,
e questiono este lugar.
Nuvens? E mais quatro balancés,
dois em cada lado.
Sinto-me sem pés…
Provo, o meu medo mais flamejado.
Eles bailam,
ao suar uma melodia assustadora.
Temo que eles caiam,
pois ira sentir-me comprometedora.
Sinto uma grande pressão,
em saber o que faço ali,
será uma ostentação?
De algo que escrevi ou li?
E se eu me acalmar
e tentar perceber o que me diz esta imagem?
Talvez, o clarear,
não seja apenas uma miragem.
Quatro bailados,
divididos por igual,
contudo, desequilibrados,
num bailar desigual.
Eu encontro-me precisamente no meio,
como se eu fosse a palavra ‘equilíbrio’.
Quando esta palavra nomeio,
os bailados entram em declínio.
Os meus pés perfuram aquele manto de algodão,
e o ar fica menos denso.
Serei eu a desejar o chão?
Ou será meu imagino?
Penso…
Vou nomear outra e outra vez,
aquela palavra,
agora é a minha vez,
de a fazer minha escrava.
Equilíbrio,
diz-nos estabilidade,
diz-nos moderação.
É tão grande este meu fascínio,
que desta irrealidade,
faço uma canção.
Grito ‘Harmonia!’
e inclino-me para a direita,
tentando equilibrar.
‘Nostalgia’,
leio numa vistosa colheita,
que parece me chamar.
Ficou tudo escuro,
passou uma ventosa.
Será que ainda aqui perduro,
ou estarei venenosa?
Abro os olhos,
e encontro-me num jardim,
baloiçando…
E sorri,
por ter afastado os medonhos,
racionando.
Se terei medo de bailar novamente?
Se serei perseguida por este pesadelo?
Apressasse e responde a minha mente:
‘Numa próxima será belo’.
. Percebo um céu diferente sem estrelas,..
A ele um limo sem fim!..Uma decida desenfreada,..de estrela indo embora
Um céu enorme de uma fria noite, sem estrela
Não vejo nada somente uma escuridão sem fim...
Um negro céu escuro sem brilho algum..
Ate a lua esta mais, triste sem estrelas do céu!..
Esta tudo mais triste! Mais saliente a dor,..
A falta de brilho de um calor que fazia parte da noite! Era a estrela ,maior e cadente de amor e carinho,..
Dessa estrelinha que deferia eu ter tomando conta,..e foi embora feito um lindo cometa...
Foi triste magoada pelas faltas que o insano cometeu..com essa estrela do céu...
Foram todas outras mais juntas deixando um céu interno sem brilho algum..
Cadê a luz do céu! Cadê aquela estrelinha linda
Que era um céu lindo que se foi!
Falta algo! Por Falta de ser um fracasso...
Que a estrelinha linda se foi..deixando um céu nu e negro sem luz ..
Ainda hoje chocado fiquei
Mesmo me escondendo
pra não cer julgado
ainda assim fui condenado
"sofro"
sinto vontade de chorar
Nâo nasci assim porque quis
Mas se pudesse
escolheria assim nascer
Deus quis assim
Assim nasci
Assim viverei
Até morrer
Tudo acontesse
por uma causa maior
assim creio
Como pode, me chamar de macaco
se um rabo não tenho, pra me pendurar
"Tenho fama"
mas nunca roubei
"matei"
só aulas quando criança
Ainda hoje; me arependo
Carrego a culpa de ser
"pobre" ser de cor não nobre
Ser "escuro" talvez
A morte em longas vestes negras,
nariz afilado,
garras afiadas, foice na mão
bate à nossa frágil porta
sem chave, sem tranca, sem escoras...
Diz que é chegada a hora...
E nem se importa
se ainda nos sentimos crianças...
Nem se nossa amiga esperança
empresta-nos forças para enfrentá-la.
Destina-nos um túmulo hostil
um lugar tão frio,
um espaço escuro e vazio
coberto por granito polido
que esconde o anil escorrido do céu!
Asfixia-nos com seu negro véu...
Gatos pretos rondam nossa sorte,
lobos prevêem nossa morte e
soltam uivos que arrepiam na escuridão!
Bate acelerado nosso coração!
Momento de medo e solidão!
Arre morte!...
Bata em outra porta,
não injete seu veneno
em minha aorta
não quero ir, não posso partir...
Cumpro ainda minha missão.
Tenho que fiar poesias...
Tecer versos de alegria,
semear sentimentos em profusão
sobre a terra deste nosso mundo
às vezes cordeiro outras vezes cão.
Porque que eu vivo, se tudo está contra mim, não sei a razao desta solidao, só sei que não tem fim!
No escuro eu vivo, como se fosse um mostro perdido, toda a razao está escrita em mim, como se fosse um livro!
A noite penso, e todo o sonho se ausenta, ouço sons como se fosse um cometa.
Meu coraçao não aguenta, hora bate a 60 e as vezes a 80, será que tou doente, ou impaciente!
Todo coisas que não sei explicar, ou o sonho volta ou a manha nunca mais irá brilhar!
A razao não sei mas a noite vira, o sonho que sonhei nunca mais irá voltar...