Não tenho mais inspiração
Nada a dizer
Acabou :
A paixão, emoção, prazer, viver
Ficou :
A escuridão , vazio, angustia de ser
Fazer o que?
Isso é viver......
Fina
20/08/2008
Eu me sinto como se estivesse a velejar
Num barco entre rochedos ao sabor dos ventos
E avisto sobre as falésias de beira-mar
A tua imagem a tocar em meus pensamentos
E ouço a beleza de tua voz que está a cantar
E assim atinge minha alma neste momento
Sob o acorde do violino que vem afagar
O meu coração e me estimular com o alento
Da tua sublime canção que me faz delirar
E exprimir em versos os meus sentimentos
Nesse porto de esperanças onde irei atracar
A nau que navegou em águas d’um mar cinzento
E ora se alumia com meu desejo de te amar
Sob a luz do luar que trazes do firmamento.
2ª Poesia: ALENTO
É bom acordar e sentir a sensação
De alento ao ouvir pela manhã teu canto ao vento,
Atingir-me em terra ou no mar o coração
E fazer exprimir todos meus pensamentos
Pela força d’ amor que enche de inspiração
A minh’alma que pode sem qualquer lamento
Escutar-te e responder-lhe com emoção
Para começar a sentir o novo tempo,
Deixar no passado o que causou desalento,
Não rememorar essa má recordação,
Esquecer de vez o que lhe deu sofrimento
E trouxe ainda de qualquer forma desilusão,
Recomeçar agora a viver sem tormento,
Tendo como norte os ponteiros da razão. (Dirceu Marcelino )
3ª Poesia: Trechos de TE QUERO de autoria de LU LENA
QUERO-TE
O que faço
Se tu não estás aqui
E te quero,
Como um fogo quente e brasido
Que se alastra,
Num campo verde e florido.
Quero-te,
Como uma relva macia
Onde deito meu corpo
E queimas-me
Tomas e invades cada
Partícula e deixas,
Uma gota de orvalho
Com desejo de lascívia.
Quero-te,
Como labaredas de brasa
Que tem a proporção
Descomunal
Que em meu corpo consome
Partículas sem igual.
Quero-te,
Como um oceano imenso
Onde inerte o meu corpo descansa
Desse prazer quente e intenso
Quero-te,
Na luz radiante dos astros
No mistério da lua
Na total escuridão
Onde me aconchego nua
Totalmente tua
Como imã
Delirando de paixão
Quero-te,
Com a força misteriosa da natureza
Onde exala o perfume e a beleza,
Mas que faço
Se tu não está aqui e
Também te quero
Na fúria descabida de um furacão
Deixando-me desnorteada
Flutuando ao vento
Levando de ti fagulhas ardentes
Dessa explosão.
Quero-te,
Com braços fortes
e a ti me aconchegar
em teu peito másculo e sensual
aquecer-me e me entregar
e o teu toque
fará-me delirar, flutuando no ar
Quero-te,
passo a passo ao meu lado
na luz e escuridão
caminhando juntos como vidas
irmanadas, seguindo numa mesma
estrada e numa mesma direção.
sem pressa e sem medo,
onde as estrelas serão cúmplices
de nosso louco e cobiçado segredo.
Quero-te
Na brisa suave do vento
Onde me sinto acarinhar
Pelo teu enigmático e
Estonteante beijo
Quero-te
na tempestade
enfurecida
onde me possuirás
de uma forma antes nunca vivida
e intensamente sentida...
Quero-te
Para sempre na Terra, no céu
no Inferno e no Paraíso
Unificados num ato conciso
Eternizando esse desvario
Como as águas das vertentes
Que se perdem pelo rio...
Simplesmente,
Mas que faço
Se tu não estás aqui e
.
O Amor está sentado
Na escuridão desses homens
Espera que uma mão se estenda
Pra não desaparecer no breu
Homens que matam homens
Homens que matam
Os semelhantes seus...
O Amor assiste de longe
Homens que matam monges
Homens que violam direitos
E o Amor se pergunta:
Será que algum dia
Me carregaram no peito?
E o Amor sentado na neblina
Assiste homens fazendo viúvas
Homens fazendo órfãs
Matando meninos e meninas...
Esses mesmos que foram a Lua
Acham-se tão inteligentes
E destroem a raça sua...
E o Amor se esconde
Sente-se incapaz de ver
Homens que falam seu nome
Mas não sabem
Com Ele viver.
Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...
Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...
Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.
Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...
Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...
Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.
Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...
Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...
Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.
Quem sabe um dia
Eu olhe para esse hoje e comece a ri
Mas ri prantos de gargalhadas
Ri como nunca ri em minha vida.
Esse hoje ruim talvez em suma
Tenta existido só pra eu fazer
Um poeminha ruim
Um poema cheio de rimas infantis
Coerente com a minha juventude infeliz
Quem sabe um dia...
O que distrai meu sono
Não passe de uma folha rabiscada de alguma coisa
Em branco
De tudo se pode nesse mundo
O amanhã existe pra isso
Pra deixar um ar de mistério
Nos desejos fictícios
Eu detestei crises de choro, olhar cansado
Vontade de voltar pro nada de onde não deveria
Ter saído
O seu amor...
Há quem tu pedes a mão
Outro alguém invisível no teu mundo
Te dá braços abertos
Onde você caminha na escuridão
Tudo o que pôde iluminar
Minha esperança iluminou
Mas caminhos trágicos escolhem o amor
O amanhã vem curador
Mares e tristezas voam
Quem sabe...
Minha história hoje na prateleira
De uma sessão vulgar qualquer
Eu sei que vai chover na minha horta
Mil casinhos hipócritas
Mas a água que eu quero que bata na minha porta
Corre pra outra esquina
Que não tem nada haver com a minha.
Me sentindo solitário
Meu coração está prestes a se perder
Não quero que ele acabe de se corromper
Como no sonho perverso que eu vi uma vez
Prazer, eu desejo pela eternidade
Enquanto você não parar de sorrir
Esperando apenas para te seduzir
Boneca de cristal...
Eu quero ser possuído por seus braços
Enquanto deixo-me cair na perdição
Você é uma parte do meu coração
Seu toque gentil não é o bastante
Eu quero chorar, me faça implorar
Seu beijo faz até minha última lágrima secar
Atrás da porta suavemente aberta está
Um segredo reservado apenas a nós dois...
Por favor, não me deixe
Por favor, não vá embora
Por que temos o mesmo sentimento
Vamos fazer um juramento
No momento em que a gloriosa lua brilha
Tentamos esconder e nos ocultar na escuridão
Pois sentimos naturalmente entre nós uma paixão
Estamos quase nos entregando...
Por favor, serei gentil mas não vou parar
Você é aquela pela qual me apaixonei
Assim como seu lado puro tranformei
Eu também mudei e percebo que
Quero te fazer desabrochar como uma flor
Mas através de seus olhos vejo o meu reflexo
Essa pessoa que você vê à sua frente, meu amor
É um garoto que eu mesmo não conheço mais...
Finalmente eu percebi que o segredo escondido
Era apenas entre nós, amantes...
Tive caminhos que me levaram,
a muitas alegrias,
Tive grandes amores
Cultivei sonhos e esperanças
sem me importar com o mundo lá fora,
Tive um caminho , que me levou a voce
Foi fascinante,
Poder tocar, abraçar e acariciar voce
Amei seu jeito de conduzir a vida,
sua tendência natural,
Afinal, ser feliz era o meu caminho
Mas o meu passo, era corrido,
e nesse caminho ,
ser feliz significava
ir mais devagar,
e interromper meu acelerar
Mas num impulso feminino
começei a me sentir estranha
e passei a esmorecer
me perdendo em meu próprio caminho
Então, mudando ,
eu acabei me condenando
na escuridão
da calada da noite.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 29/07/2008 - 14:16
LUZ CINTILANTE
No meu quarto escuro de repente uma luz apareceu.
Pensei.
Amanheceu?
Olhei a hora no rádio-relógio.
Duas da matina.
Que claridade é esta?
Entrou pela fresta?
Ó não!
Então deixei a luz me invadir.
Comecei a sorrir.
Entendi.
Alguém esteve aqui.
Me visitando na madrugada fria.
Veio me trazer alento.
Alegria.
Pra acabar com a escuridão, com a minha solidão alguém acendeu uma luz sem apertar um botão.
Meu paizinho do coração.