Escuridão

Foto de _João_

Espera(nça) ...

Espera(nça) ...

Que homem sou eu destinado a ficar sozinho
Só me resta ficar sentado a espera do meu caminho.

Longo ou curto mas de certo na escuridão
A espera de alguém que me acalme esta solidão.

Rodeado de tanta gente e ao mesmo tempo por ninguém
So me resta esperar, esperar que apareça alguém.

Quem sabe seja destino vaguear na noite sozinho
A espera de um abraço a espera de um carinho.

Um simples “olá” ou um alguém que me acolha
A vida e um caminho mas não foi esta a minha escolha.

Mais sozinho era impossível pareço ser transparente
E sei que não sou ninguém aos meros olhos desta gente.

O que será isto? Arrogância?!
Talvez depois da morte me dêem a devida importância.

Por agora finjo estar tudo bem, farto de ser ignorado
Ergo-me e parto a procura de um ninguém em nenhum lado...

João Carreira

Agosto de 2009

Foto de fer.car

Quando eu vejo seus olhos

Quando eu vejo seus olhos já esqueço quem sou
Você traz a lembrança do passado não vivido
A saudade ainda em meu viver de tudo que calamos na alma
E a cada palavra dita, a vontade ainda não saciada
O beijo nunca dado, o momento ideal que jamais aconteceu
O amor mais sincero e o mais puro também
Aquilo que de tão intenso não tivemos coragem de tentar
O sonho tão belo, a beleza pueril que está em minha memória
Quando avisto seus olhos, é como se parte de mim se perdesse
Como se eu quisesse falar do amor que não morreu
Mas me calo novamente por medo de declarar o amor
Ao passo de uma valsa ainda sinto suas mãos sobre minhas mãos
Seu rosto em meu rosto, sentindo seu respirar, seu coração acelerado
Aquela noite ainda em meus dias
De um amor que começou assim com um brilho no olhar
Este seu olhar, que por tantas vezes me levantou da escuridão
Que me disse sem nada dizer as mais lindas declarações de amor
Já sabíamos o que éramos um para o outro, nada mais era preciso
O amor que existiu e ainda existe em nossos corações.

Foto de Kira

VENHA COMIGO

VENHA COMIGO

Na roda que o mundo gira

Muitas canções são cantadas…

Canções de amor

Canções de dor

Canções de maldizer

Também de bem-querer

Que levam emoção

E acabam com a escuridão…

E na roda que o mundo gira

Muitas canções são cantadas…

Sorrimos de mãos dadas

Felizes, de Almas atadas

Nas voltas que o mundo dá

Venha comigo!

Venha cantar!

Kira, Penha Gonçales.


Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Foto de Kira

ANJO DO ORIENTE

Quem és tu?

Vens do Oriente,

lanças sua semente…

Danças com teus véus,

dissipas minha dúvida cruel

Incenso de rosas e mel…

Cabelos ao vento.

Rodopias com graça.

A tristeza ameaças.

Quem és tu?

Que ilumina a escuridão,

falas ao meu coração,

advinhas a minha paixão…

Linda!

Danças com a serpente,

teus olhos penetra a mente

e não deixas lugar para quem mente…

Sei quem és tu,

Anjo do Oriente!

Acompanha-me desde sempre,

és minha inspiração.

Defende-me do dragão.

Proteges meu coração…

Quando estou triste…

canta-me uma canção.

Kira, Penha Gonçales


Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Foto de MarioC

A tua vida num livro...

Se contasses num livro teu
Tudo aquilo que já viveste
Tocaria, algures no céu,
O volume do que escreveste.

Personagens lindas, ou nem tanto.
Enredo por vezes surpreendente.
Houve ocasiões de encanto
Que ficaram na tua mente.

Escritas pela caneta da esperança
Que sabe bem daquilo que trata.
Por isso, pede sua vingança
De uma existência tão ingrata.
Letra inclinada, vida tremida
Que nunca te mostrou a paz,
Mas se ela pensa que tem saída
Engana-se, pois aqui estás!

Capítulos longos, já terminados
São tempos perdidos na imensidão.
Momentos felizes, um dia roubados
A alguém que viveu na escuridão:
Foi tua pessoa de outrora,
Quem de muito já se arrependeu!
Mas levanta-te e pensa: “Agora,
Quem escreve meu futuro serei eu”.

Foto de Felipe Ricardo

Lua Minguante

No principio em meu coração
Existia apenas o brilho das antigas
Estrelas de outras vida, pois a Lua
Nova era e seu brilho era escuro e sem vida

De repente teu brilho nasce em paginas
De um livro, pois meu amor renasce
E logo logo ele cresce e ilumina a minha
Noite como o luar nascente de uma Lua Crescente
Então tu em teu resplendor vem e dilacera a
Escuridão latente de mi'alma e assim faz de
Minha noite bela, pois tu é minha Lua Cheia e
Sutilmente me faz fazer o melhor de nossa historia

Mas sinto acabar teu caminho em minha
Historia menina e logo teu brilho se esvai
E linhas e palavras que agora com a Lua Minguante
Se apaga, mas quetal nesta historia não haver fim? [...]

Foto de Athayde

O Machucado e o Moleque

Proponho um novo ponto de vista...
Esqueça cheiro,credo,amor ou sangue...
Pense que a água é terra,
Que o ouro é mangue...

Lhes direi um gesto nobre...
Nem rei,nem herói...
Mas uma infecção que comove...

O pus resplandece nas canelas de um menino,
Raquítico,feio,pobre...lindo!
O futebol é mesclado de suor e barro,
O “caminho” abre a ferida,
E envolve ambos num pacto bizarro,

Que a cicatriz nunca chegarás!
Pus ,sangue e machucado,
Na canela sempre estarás!
Menino...bola...fome...
Fome de gol!?...sangue,terra...
Machucado...canela!

A ferida se engrandece com o sorriso da criança...
Abertas estarás...é a nossa aliança.
O machucado é um poeta...
Beija os ossos da perna,
Abraça os glóbulos da carne,
E dança valsa com a excreta...

Menino e machucado,
Que união mais injusta...
Um extravasa sangue e o outro na usura ...

O sorriso do moleque é desdentado,
Cativa...magoado..usado!
A consciência do machucado pesa...
Por dentre as entranhas da ferida,
Nasce a solidão despida...

Vou secar!Cicatrizar!
Acalentar minha alma,
O sorriso do garoto me acalma...
Gesto nobre para simplório ferimento,
Provocar a inexistência por um menino virulento...

Vou secar!Cicatrizar!
Estou secando...
O sangue que batiza minha alma,
Não refresca mais a poesia...

Pele,casca,pele...
Cura...Cura...
Sorriso da falsa desventura...

Epiderme...verme que não devora-me
Escuridão...veias...corrente sanguínea...
O tambor dos deuses julga minha sina...

Tum ...Tum...Tum...
Vôo com o menino ...cada batida é um ensino...
O machucado ganhou seu galardão...
O menino está curado...
E ele chegou ao coração.

Foto de Felipe Ricardo

Aquarela

Mesmo na escuridão de minha
Mente tento nos mais escasos
Raios de luz enxergar as cores
Para desenahr os traços de teu

Sutil rosto que sinuosamente
Faz morada em cada sorriso
Meu que nasce quando te vejo
Poois dele tiro o branco para pintar-lo
Lembro-me do deslumbrante dourado
De tas madeixas que me leva ao
Passado onde havia duas luas, mas
Agora tu me embriaga com o doce

Castanho de teus olhos que vou tentando
Desenhar a sublime gravura divina, mas
Sempre me pego destraido, pois o rosa de
Teus labios me hipnotiza fazendo teu amor em mim [...]

Foto de nó

Resgate

Nuvem de sentimentos carregada com o maior deles
Que sem querer choveu todo em mim
Fogo que incendiou a floresta que escondia o meu coração
Mania que eu descobri que tenho no momento em que te encontrei
Onda que me acertou quando eu caminhava à beira do mar do amor
Sonho que me fez acordar e ver que o amor vai muito mais longe que podemos caminhar
Mentira que me fez acreditar novamente na maior das verdades
Luz que me resgatou da escuridão em que me encontrava
Estrada que me guiou para um caminho há muito perdido em minha vida
Rocha que despedaçou a barreira que separava meu coração da emoção de amar
Alegria que contagiou a minha vida que andava tão cheia de tristezas me fazendo novamente acreditar que o amor existe e está onde
menos esperamos encontrá-lo.

Foto de Raphael Miranda

O branco e o azul

Tudo na vida passa

até uva passa

só não passa se virar vinho

no coração

ficar somentes espinhos

no olhar

a tristeza de um menino

na sua frente

o desespero eminente

de não ser mais contente

sem fada dos dentes

de viver na solidão

sem amor em suas mãos

se lembrar do coração

que te tirou da escuridão

e ao se tocar

vai olhar e não achar

aquele que te deu um lar

na morada do conto de fadas

e vai notar

que o cavalo branco corre só

que a realidade faz o conto virar pó

sem castelo e sem rei

o tesouro se perdeu

o principe envelheceu

o amor enfim derreteu

o vermelho do peito de ferro

que nunca se fere

ao menor dos atos

como o de amar ou gostar

no sonho de cavalgar

com o branco e o azul

entre as nuvens do céu claro

o sol brilhará forte

como quem vem do norte

se chuva acontecer

o jardim vai florecer

no peito de quem um dia

irá adormecer

nos braços de quem

sempre existiria

nos contos de Gonçalves Dias.

Macaé, 14 de Setembro de 2009, "O branco e o azul" de Raphael Miranda.

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