Entranhas

Foto de Jósley D Mattos

Fluídos humanos (DNA)

Homo cyber nada sapiens...
ejaculação precoce em estéril tubo de ensaio,
útero atômico...
Guerra fria...
Morte & CIA,
Guerra Santa sintomática,
automática,
Carismática,
Olho Clínico,
Vejo o cínico...
Deserto ártico,
Saara aquático,
Nada sério...
Desevolução!!!!!!!!
Proclamam.
Clone, colera, nausea...
livre-arbítrio,eutanásia, apagão aereo,
Ícaro paraplégico...
Vicio analgésico..............
Cem mistérios.
Decretam.
Bicho homem, em fome se consomem,
Sem ideário, ideologia, neoplagia
A peste já não é negra etnía
Circulo-palhaço não tem graça
ariano estardalhaço...estúpido
estopim...a desgraça...
sem censura,não depura,não escolhe...vícios,nem crênças a doênça... HIV, EBOLA
não é futebol
Na carne na alma preconceito nas entranhas...
QUEM SE ENGANA???
QUEM SE ESGANA???
RAÇA HUMANA.

Foto de Carmen Lúcia

Em aberto

A porta permanece aberta
Desde que se foi e por ela passou,
À custa de aventuras fúteis,
Fantasias vãs...momentos inúteis.

Ainda a mantenho aberta
Como a esperança da hora incerta
Que entre pela mesma porta
Sem sequer bater...sem dizer porquê.

Aberta está sua passagem
Em minhas entranhas, que a remoer
Estranham esse seu vazio,
Aguardam sua bagagem dentro do meu ser.

Aberto está meu coração...
Vive oscilando: razão ou emoção?
Mas pende, perdendo o juízo,
De amor fortalecido, a esse turbilhão.

Abertos estão todos meus poros
Exalando ávidos os rastros de você...
Abertos os meus vãos que anseiam
Toques de seus dedos a me enlouquecer,
(a seu bel-prazer)

Aberto está o meu olhar
Sempre a (di) vagar, além da porta aberta...
Anseia ver você voltar, em mim se adentrar
Corpos se doando...Almas misturando...
Porta a se fechar!

(Tema:Nós dois)

Foto de Jósley D Mattos

luz

O sol, eu sei...
são teus olhos castos
de sonhos em braços,
de abrigo em flores,
líbido e amores
onde deitei.

(A ti que em mim de amores fez o eu alma, músculo e entranhas...)

Póis o universo é uma ignóbil faulha dançando nos palcos da procela torrente e incessante se comparado ao amor que nutro por ti.

Foto de Jósley D Mattos

Caricatura (Épico)

Desjejum carnivoro,
prato do dia???
esteriótipo alheio...
O outro que degusta o outro
num consumo demedido.
Prato feito, mordaça da censura
posta à mesa da desarmonia.
Entranhas nua,
a minha... a tua...
de sol e sombra noturna lua
O novo histérico deduz:
Berro é grito...
Individuo desdito,
morbido sinônimo...
Berro é arma...assassina...
luto da alma, enxofre na carne, e o aço afiado nas digitais de quem não assina.
Porno grafia crua,
estranha nua...
Retinas pervertidas,
emana líbido,
pré-fetos nas mãos do anônimo.
Trio eletrico seduz...
pura alegoria, preconceito, carnaval desunda o óbvio, sem escarnio ou homo fobia...
hetero mania e machismo feminista da turba insana,ditosa e ifame...
???Quem aplaude?
???Quem é plauge?
Dogma esclerozado,
ideário cálido, pálido, nocivo, passivo, cético - matrialista,
pedófilo - católico e irmão em conservas de mofo...
???Sou tolo...
???Sou nenhum...
???Sou em termos, o sim - não
???O todo caduco - novo...
???O apenas impar...
Sou povo.

Foto de Neryde

Nesta noite...

Não nos conhecemos pessoalmente,
Trocamos fotos,e-mail's
E desejos virtualmente!
O que foi suficiente para despertar,
A vontade um do outro,
De nesta noite se amar...
Com palavras você
Continua à me provocar.
Novos meios vamos achando
E,na busca de nos saciar
Seguimos imaginando...
Minha pele fica arrepiada,
Quando vejo seu olhar penetrante.
Como se fosse comer,
Meu corpo nu e vibrante.
E desejando suplicar,
Para que o deixe,
Em minhas entranhas se perder,
Sem o caminho de volta achar...
Com minhas mãos vou me tocando.
Estou agora me sentindo molhada,
Querendo à você enlouquecer,
Sugando-o com prazer...
Vou eroticamente me tocando,
Sinto fortes contraturas e espasmos,
Amor, estou por ti gozando...
Este jogo da imaginação à ambos alucina,
Nos sufoca e nos domina,
Você também não consegue resistir...
E gozando,gemendo,me diz pra imaginar,
Que dentro da minha boca está a jorrar,
Sua seiva quente me fazendo engolir....
Imagino o gosto agridoce que sinto agora,
É o fruto da paixão que nos devora...
Nesta noite o que mais gostaria,
Era estar fazendo amor com você, agora!

Foto de Lou Poulit

Quem daria por seu sonho um vintém?

Quem daria por seu sonho um vintém...

E poria em suas mãos vazias

um raio de esperança, um querer-bem...?

Quem jogaria na fonte das suas entranhas

um desejo metálico de se perpetuar,

onde não ousem tocá-lo mãos estranhas?

Quem vestiria o poeta da própria nudez,

da própria luz e da própria prece...

E que beijo habitaria a sua prenhez?

Que tez mordida seria, branca, seu agasalho,

quando a brisa trouxer o hálito refrescante

sobre as estrelinhas que habitam o orvalho?

Já é feliz esse pássaro sonhador,

que não cabe no peito por queimores agrisalhado,

nem na fibra sua, íntima das dores do amor.

Já é feliz essa tão nua mulher, enquanto vem

no passo do sol, rico senhor do tempo,

trazendo guardado, tépido, seu túrgido vintém.

Foto de Enise

Novelo

.

junto ao muro
transparente
que a luz fria
se emaranha
sigo a ponta
do novelo
das meadas
nas entranhas...

sigo o fio
sigo a jornada
ao teu cio
vivo amurada
sob a ponte
do teu rio
rolam pedras
buriladas...

rasgo o verbo
solto a voz
crio caso
sou feroz
junto ao muro
transparente
sigo a ponta
do novelo
que emaranha
sobre nós...
.

Foto de Senhora Morrison

Liberta

Livra-me do seu sentimento de posse.
Amar, não sabe o que é.
Livra-me do seu moralismo vil.
Honra, nunca tivestes.

Ris da dor alheia
Mas não suporta a tua própria
Engenhava-me mais sofrimento
E tivestes minha devoção!

Chama-me verme
Julga-se forte, viril.
Mas faz-me seu escoro
Seu chão, para que pise, pise...

Só sabe ploriferar o medo
Ganhas-me no grito
Violenta minhas entranhas
Sempre que se sente só

Eu que parecia lhe dever
Nunca ousaria seus olhos
Dei-te a submissão
Fui-te um depósito de gozos, esporros...

Era só o que valia
Só o que me fazia valer
Diante de um semblante psicótico
Acompanhava-me da incapacidade

Almejar-se-ia seu reconhecimento
Se não lhe descobrisse agora
Tão fraco, tão fora.
De realidade que ainda desconheço

Tu foste meu primeiro, meu único.
E com mãos de ferro
Marcava-me com sua brutalidade
Com prazer em me sangrar

Jamais saberia ter força olhando estas marcas
Não poderia sequer tentar fugir
De sua presença negra e duras palavras
Mediante suas perspectivas

Nunca tiveste um horizonte
Não me mostraste as rosas do mundo
Deixara as pétalas a outras
E me enfeitava de caules e espinhos

Acostumaste-me a pouco amor
Mas minha alma já cumpriu sua sentença
Agora que com fôlego caminho para a luz
Sinto-te ainda mais agressivo

Nunca me ganhaste
Não me amedronte
Mesmo em flagelos irei recomeçar
Aqui ou em qualquer lugar

Vou curar minhas feridas
Com minha saliva
Tenho a mim
E isto me basta

A dor me abriu os olhos
Vejo-me tão capaz
Vejo que te suportei além
Sozinha será mais brando.

Suas ameaças já não me martirizam
Tão pouco o cumprimento
Nunca tive nada a perder
Não me destes nada

Vou antes de tudo acontecer
Antes que nada se faça
Ainda que respiro
Agora que me livro...

Então dormes homem
Que ontem foste digno do meu amor
Dormes que enquanto isso
Vou para onde não alcance seu cheiro

Que seja embalado em sonhos malditos
De murmuras e lamentos
E que quando desperte
Tenha uma vida em sofrimento

Aqui jaz tudo que fui pra ti
Neste ímpeto de coragem
Deixo-te, a querer que esqueça.
Que um dia existi...

Senhora Morrison
30/05/2006

Foto de Lou Poulit

Mulher de Verdade

Essa mulher de imagem pública,
Cúbica pintura, me implora
Despir-lhe muito mais que roupas,
Rotas de tão despidas.

Essa personagem em nossas vidas,
Que nega o que me importa,
Nem mesmo morta me interessa,
Não me excita, não me apressa
E se me apanho numa cantiga
É de falo fanho, sem prumo certo,
Sem as estrelas que sempre oferto
Ao ventre escuro que me ilumina.

Não é uma menina... Uma menina...
Não é uma promessa... Uma promessa.
Não é um prato de louça fina
Mas é uma travessa... Uma travessa.

Queria que fosse de verdade!
Desperta, de mentiras deserta,
De sabor curtida, mas nem tão pura!
De cheiro e da vida madura,
Moldura dos meus parcos segundos,
Eternos e tão gratos segundos.
Que em minhas mordidas se leia:
Um homem ama essa mulher!

E num momento, deserta de sanhas,
Quando o tempo chegasse a pesar,
Eu a sentisse nas minhas entranhas
Como a selva sente o rio passar.

Foto de Poeta Caricarioca

MULHERES

Lulu minha deusa
tuas pernas me entontecem
teus lábios marrons
relaxam a minha loucura
Tereza me escravize
com tua silhueta
Quebre no meio o apetite
que tenho por ti
tua virilha peludinha
estacionou nas minhas entranhas
Joana Joaquina
quero de tua boca
arrancar o mel das papoulas
beijar teus morenos
bicos pequenos
e me jogar debaixo
da sua saia cinza
E com Matilda
fazer milhões de promessas
cumprir todas elas
e gozar num eterno viver
Adoro chupar você

J.Miranda
RJ/2001.

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