Encontro

Foto de Sandro Nadine

Alma em Fluxo

Em algum lugar,
Repousam teus sonhos, teus anseios...
Menina de encantos e desejos,
Tu és a mulher que ainda não encontro...

Em teu corpo me assanho,
Me debruço sobre a flor que eu mesmo planto...
És a imagem do amor,
Que em versos, componho...

Sei que podes estar longe,
Mas de meu coração, nada fica distante...
Espero que um dia, tua voz me chame,
Calma e seguramente constante...

Não importa teu nome,
O que veste, o que come...
Basta que em mim encontres,
O alimento que mata a tua fome...

És minha vida, meu horizonte,
Meu destino, minha larga fonte...
És minha alma em fluxo,
Meu tudo que me some...

(Sandro Nadine)

Foto de Sandro Nadine

A Pedra Que Às Vezes Flutua

Da vida não guardo segredos,
Sou tristeza que anda, alegria que convida...
Sou caminho, sou balança,
Encontro e despedida...

Sou lágrima que derrama,
Chuva que não exita...
Para uns sou afronte, para outros vida,
Para uns o nada, para outros o tudo que analisa...

Nem sempre sou flecha que acerta,
Água que inunda...
Sou pena leve que flutua,
Pedra que às vezes afunda...

Sou voz que cala, vento que murmura,
Sou do chão o pó, o mesmo pó que fagulha,
Sou o erro que tropeça,
A fé que no mundo mergulha...

(Sandro Nadine)

Foto de betimartins

Paz!

Paz!

Onde, estás tu? Oh Paz!
Procuro-te e não encontro
Os meus sonhos foram roubados
As aves encarceradas na caverna
Os mares foram poluídos, sujos
Gaivotas choram a liberdade perdida
A terra sacudiu como ela, tremeu na dor
O mar revoltou-se, engoliu e desbastou
Tudo que estava a sua frente, feroz
Matou como ele matou e cobrou
O pobre mortal, nada é teu, nada!
Foste tu. Que plantaste aqui a destruição
Colheita é certa e desmedida, mas só tua
Não esperes a piedade, colo e afagos
Como uma criança que errou, tu sabes!
Pois Deus é justo, na hora dos acertos
Tratem de caminhar junto da paz
Renovarem o vosso coração
Em sentimentos nobres e amor
Despirem a maldade, ganância e a inveja
Pois somos todos exatamente iguais
Corre o mesmo sangue nas veias
Temos os mesmos órgãos
Dentro de nós, saudáveis ou não!
Entre olhos coloridos, as lágrimas
Correm transparentes e salgadas
As gargalhadas são variadas
Os corações batem igualmente
È urgente despertar a paz, a real paz
Dentro de ti e de mim, rápido e agora
Soltar as amarras da escuridão
Trazer a luz dentro de cada um de nós
Para juntos, unidos, em massa
Poder mudar a vibração do mundo
Que esta agonizando, morrendo
Por Seres sem amor, sem dó
Que não se importam...
Nem da criança, nem do velho
Sequer do doente e do desprotegido
Apenas importa seus interesses
Mas eu te suplico... Oh Paz! Volta...

Betimartins
www.betimartins.prosaverso.net

17 de Março de 2011

Foto de Zoom onyx sthakklowsky kachelovsky kacetovisk

Lâmina.

Corto tua imagem com a lâmina afiada do esquecimento, lembro de mim e encontro a nobre simplicidade da alegria explicita. Conto com a cumplicidade dos amantes tortuosos, me embriago na saliva das bocas ansiosas e me alimento dos desejos das paixões maliciosas.

Foto de P.H.Rodrigues

Nos sonhos

Nos sonhos eu ainda te encontro
sudades dos dias que acordava animado
levantava cedo com sorriso no rosto estampado
pois sabia que minutos depois estaria ao seu lado

Saudades das tardes que anciava
depois de passar a manhã, esperava
dar o horario, pra poder te rever
pra me fortalecer e poder encarar o mundo

falta daquele mundo
onde não era escuro, e tudo era visível
onde o azul dominava o ceu
onde tudo que era doce e mel

falta da itensidade do brilho do sol
que era sobreposto por seus olhos
que erradiavam mais que a luz do luar
que iluminavam o meu caminho sem parar

necessidade de não se preocupar
de só viver, e deixar estar
de saber que no outro dia tudo ia se acertar
de aproveitar, e se eixar levar

necessidade de sentir e sorrir
de se deixar preencher, esquecer do mundo
de pular, dançar, cantar, sem se importar
de ir pra qualquer lugar

esperança de que talvez as peças voltem a se encaixar
de que o sol volte a brilhar
e que 2 sejam o número de pessoas que estão a caminhar.

Foto de Marilene Anacleto

A Estrada da Minha Casa

A estrada da minha casa é o caminho do paraíso.
Anseio com o encontro daquele ser mais querido.

Versa e conversa, a pluma do pensamento,
Dança e regressa com as luzes do vento.

Gotas diamantadas num raio de sol
Descem em cascatas a desfazer nós.

Manacás explodem seus violetas e lilazes
Em suaves bordados com brancos e rosas.

A rua de asfalto, de verde ladeada,
Imensos bailados de flores, tesouros ainda guarda.

Danças de borboletas, orquestras de pássaros,
Grandes espelhos d’água, corais de sapos.

Bem-te-vis, sabiás, quero-queros, pica-paus
São a voz do silêncio, da solidão sem preço.

Palavras, imagens, perfumes, cores, cantares,
Raios de sol sobre orvalhos, estrelas tão perto dos olhos.

A onda da mata a brilhar; na face, perfumada brisa,
Caminho de casa, em riso, sem vergonha e sem juízo.

No final da estrada se ri, aquele que divide comigo
Cantigas de vários amores, na estrada do Paraíso.

Marilene Anacleto
14/12/06

Foto de Jessik Vlinder

Um Amor Intangível

Acordo às três da madrugada e lentamente desperto
Ocupo mais espaço na cama do que o necessário
E mesmo meus olhos lutando para continuarem fechados
Os obrigo a deslumbrarem o escuro do quarto...

De repente, antes de me encontrar em total lucidez
Teu semblante surge lindamente a minha frente
Parece um sonho, mas estou acordada – ou penso estar
E fico parada, te olhando a me olhar com teu jeito meigo...

Ah... como tu és lindo. Beleza digna de anjo
Tenho medo de me perder totalmente de mim
E acabar descobrindo que só me encontro em ti
Que minha vida agora é vagar pelo teu mundo...

Mas essa ideia me assusta de tal maneira
Que me faz voltar à realidade subitamente
E como numa queda brusca, percebo minha loucura
Você não está aqui, nunca esteve e talvez nunca estará...

Tu és como a aurora. Esplendente, feérico e divino
Porém, intocável. Sempre distante, sempre intangível
E até mesmo para mim que ouso voar os mais altos céus
Deslindando os segredos do alto, permaneces assim...

Me resigno ao silêncio, ao vazio e à negrura de mais uma noite
Volto a fechar meus olhos na tentativa de apagá-lo do meu pensamento
Repito mentalmente pra mim mesma que estou sozinha e que assim devo ficar
E me conforto com a ideia de que ao amanhecer já não saberei mais nem quem tu és...

Foto de MALENA41

SWING

Eloísa chegava às quartas-feiras à tardinha e trazia sempre um presentinho para Nara.
Dava-lhe um beijo selinho e em seguida beijava Antero. Outro selinho. Ele a apertava nos braços chamando-a de gostosa.
Nara e Antero conheceram Elô quando fizeram uma viagem de excursão para a Argentina. Eles estavam casados há seis anos e Nara sempre tivera desejo de trazer uma mulher para a relação deles. Ela tinha muitas fantasias a respeito e quando comentava com o esposo ele dizia que se encontrassem a pessoa certa poderiam fazê-lo. A amizade entre eles cresceu e depois de seis meses conversaram sobre o assunto. Há dois anos mantinham este relacionamento e tudo ia bem entre eles.

Eloísa conheceu Nélio numa sala de bate-papo e o romance estava evoluindo. Acabou contando-lhe sobre o relacionamento que mantinha com o casal e Nélio perguntou se eles não tinham interesse em trazer mais um componente para o grupo e contou que gostaria de participar. Então ela lhe falou que precisava reunir-se com os amigos para saber o que eles pensavam a respeito e nesta quarta-feira a decisão seria tomada.

Antero no começo rejeitou a ideia, mas como as duas mulheres ficaram insistindo, acabou concordando.
Decidiram que já no próximo encontro Nélio estaria presente.

Na semana seguinte Eloísa chegou acompanhada de Nélio.
Apresentou-os aos amigos e beijou-os como sempre fazia. Desta vez caprichou ainda mais quando abraçou Antero.
Nara a olhou e ela se desvencilhou do abraço.
Beijou a amiga na boca e acariciou seus seios.
Logo em seguida foram os quatro para o quarto do casal que era amplo e tinha uma cama redonda e grandes espelhos nas paredes.
As duas foram tirando a roupa uma da outra e beijando-se na boca.

Nélio ainda estava meio sem jeito. Ele nunca estivera em encontros de swing.
Estava separado da esposa há seis meses e com ela sexo era meio papai e mamãe. Vez ou outra praticam sexo oral e anal nunca.
Nos tempos de juventude ele tivera alguns encontros com moças que permitiam tudo.
Nélio estava agora com 50 anos.
Achava um pouco estranho estar com aqueles três jovens. Antero tinha 32 anos e as moças 28.
Ele era pai de dois gêmeos que completariam naquele mês 25 anos. Mas não queria pensar no assunto naquele instante. Estava ali para ser feliz. Quando conheceu Nara na sala de chat não pensou que chegariam a tanto. Swing. A palavra Swing lhe soava estranha.
Olhar as moças se beijando lhe provocara ereção e agora as duas já estavam realizando um 69. Como gostavam da coisa!
Ficou olhando Antero se despir e notou que ele era muito bem dotado. Ver o avantajado pênis do amigo deixou-o ainda mais excitado.

Eloísa veio em sua direção e Nara a antecipou pegando na mão seu pênis que estava tinindo de duro. Nélio até gemeu.
Ela o acariciou de leve e depois foi fazendo pressão. Ele até chegava a tremer de desejo.

Antero e Eloísa se beijavam e ele acariciava as nádegas dela. Elô puxava sua mão para a vagina e ele ia enfiando o dedo e puxando-a mais de encontro a si. A outra mão deslizava pelo bumbum redondinho da moça.

Nara ajoelhara em sua frente e Nélio achava bom demais o jeito que ela o chupava. Era delicioso aquilo. A boca estava quente demais. Ela colocara o quê na boca? Sentiu vontade de perguntar. Não tinha sido bom assim com a esposa.
Ela continuava e ele estava achando aquilo sensacional
Via Eloísa deitando-se e Antero beijando-a toda. Ela gemia e se contorcia.
De repente Nara deitou-se no tapete e ele também começou a lambê-la toda e a chupá-la.
Ela também se contorcia. De repente Nara se afastou e foi beijar a amiga.

As duas começaram a se esfregar e os dois homens ficaram parados olhando.
Elas estavam sentindo grande prazer e não se contentavam com pouco. Gemiam e se contorciam.

Antero veio acariciar o bumbum da esposa e ela se afastou da amiga. Começou a acariciar o avantajado pênis do esposo e ele a colocou na cama. Foi se deitando lentamente sobre ela.

Eloísa começou a beijá-lo e encostou os seios fartos em seu peito correndo as unhas por suas costas peludas.
Elô era bem farta de carnes e fogosa demais. Apertava-a enquanto olhava o outro casal. A essa altura o esposo já a penetrara e Nara gozava.
Queria que ela gozasse com ele.

Foram se abaixando lentamente e no chão Eloísa abriu as pernas. Então o outro casal se aproximou e Nara tomou o lugar da amiga oferecendo-se para que ele a penetrasse.

Elô passou a chupar Antero que apesar de ter gozado continuava muito excitado.

Como Nara era gostosa! Seu corpo se contorcendo e os movimentos da vagina fizeram com que ele gozasse quase que imediatamente.

Então Antero se aproximou e deitou-se por cima dele e esfregou o avantajado pênis em seu anus. Nélio adorou aquilo. Sentir a ereção do amigo o excitava e desejou que ele o penetrasse. Continuava deitado sobre Nara e Nélio continuava esfregando-se nele.

Eloísa começou a beijar Nara na boca e acariciar seus seios enquanto Nélio gozava sentindo o pênis de Antero tocar seu anus.
Nara gemia de prazer e acariciava a vagina da amiga.

Por fim Elô puxou Nélio. Deitou-se sobre ele e começou a se movimentar rapidamente. Gozou intensamente enquanto Antero e Nara os observava.
O casal comentou baixinho que acertaram em cheio em trazer aquele homem para o grupo.
Eloísa sentia-se satisfeita nos braços Nélio e pensava em como ficara excitada em vê-lo ser tocado pelo amigo. Aquilo fora excitante demais...

MALENA

Foto de Antonio Zau

Anel perdido

Já pensei como recuperar o anel perdido
Depois de muita tempestade na minha vida
Que transportou para o inferno o amigo querido
Que no passado encorajou-me bastante na corrida

As cicatrizes ainda as tenho no meu coração
Mas não quer dizer que fico com a cabeça tonta
Pensando nos caminhos estreitos da imprecação
Que nutriu este brilho que em mim se desponta

Agradeço os que me deram um pedaço de pão
Quando o meu começo ainda não fosse visível
E que Deus esclareça ainda mais a sua visão
No decorrer de viver desta vida tão terrível

Terei o meu anel de volta a qualquer momento
Mesmo que passam anos a esperança não morre
Com ele nas mãos nunca serei levado pelo vento
Quando me encontro na beira da morte me socorre

Foto de Marilene Anacleto

Vermelho e Ouro

Saudade, tu me preenches
Tal flores a cobrir o chão
Em tapetes vermelho e ouro.

Saudade, palavra doce.
Se há esperança do encontro
Somos romance, pensamos flores.

Árvores de jardins separados,
Dançamos ventos celestes em canções
Entre nós, no perfumado espaço.

Nos poucos encontros que temos
Brotam flores para o ano inteiro,
Espalhamos cores em todos os canteiros.

Embalamo-nos na brisa tal magia
Perfumamo-nos na música da alegria
No pulsar das canções de amor em sinfonia.

Braços feito ramos estendidos,
Entregamos tudo à cúpula infinita:
Carinhos, cirandas, beijos e risos.

Vermelho e ouro, flor e perfume,
Anil infinito, estrela e lua,
Em nosso corpo palpitam,
Em nossa alma flutuam.

Coração de flores coberto,
Feito tapete, dourado o chão,
Somos felizes, por certo,
Almas em festa num corpo liberto.

Marilene Anacleto
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br
Publicado no livro Jardins, Jardins : [poemas[ / Marilene Anacleto. – Itajaí (SC) : 2004. 72 p. : il.

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