Encontro

Foto de Edigar Da Cruz

Depois De Você

Depois De Você
Vou ser sincero depois de você!
Somente deixo rastros por onde passo,..
Para marca sem mascaras as faces das fases da vida,..
E depois que você!apareceu na minha
Vejo mais sentindo a vida,..
Sinto soar de sinos! de lindas recordações,..
Esse soar! Que vem ao ouvido
E você uma estrela guia da vida,..
Iluminando o céu dos apaixonados,..
Graças adeus aceito todos os desafios da vida!,.
Aceito viver o amor que deus me enviou..
Aceito você uma estrela linda a iluminar
Depois de você! Somente vejo e oro e sinto
O seu coração bater pertinho meu naquele descompasso gostoso de encontro de amor
.Que vai além sobre alêem do Eu Te Amo
Falar de amor e Falar de você
E falar em, dois corações que estão em uma única junção
Que vai além do Eu Te amo
Autor: D.Cruz
Do meu Livro: Jardins Das Palavras

Foto de Edigar Da Cruz

ESSA RELAÇÃO E SÓ LOVE

ESSA RELAÇÃO E SÓ LOVE

Só Love
Esse nosso Amor de Puro
Amar é o brilho gostoso de um olhar o outro,
De trocas sensuais de olhos de desejos ,.
Um Tipo de Só Love bem apaixonado...
Um sorriso maliocioso de cada um,
Sorriso e,..
De lábios de beijar...e sentir...
E faz os corpos se arrepiar quando um abraça,..
Ao outro que chega a emociona pelos carinhos adqueridos,..
Que amor de puro love gostoso..
Que vai até novo amanhecer,..
Que acolhem segredos ocultos um ao outro
A chave do amor e o pleno desejo,...
O encontro da sede da agua e a fome,.
Uma entrega perfeita de corpos de puro Só love.
Nosso amor e perfeito ,..
Sei que quando te sinto eu te chamo
Quando me chama voce me sente,..
Nosso amor uma presa perfeita do destino,..
Perguntei ao coração;.que amor e esse
Me respondeu a ele e um amor de PURO SÓ LOVE
AMOR SÓ LOVE..

Autor:Ed.Cruz

Foto de odias pereira

" SINTO FALTA DO TEU OLHAR AZUL "...

A saudade que eu sinto de ti,
É muito grande é muito forte.
E o meu coração pode explodir,
Eu estou assim desde que foste embora pro norte.
Me deixas-te aqui sózinho,
Trabalhando aqui no sul.
Sinto falta do teu carinho,
E do teu olhar azul.
Todo dia quando chego a tardinha,
No portão de nossa casa.
Aumenta a saudade minha,
E a tristeza me arraza.
Abro a porta e vou entrando,
Encontro no silêncio a companhia.
Sinto um vazio, pois algo esta faltando,
É o teu lindo sorriso , e a tua alegria...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
14/07/2011

Foto de Edigar Da Cruz

O QUE OS POETAS SÃO

O QUE OS POETAS SÃO

O É a forma mais simples e verdadeira,
De falar e sentir amor..
E umas das formas mais bonitas de expressar as emoções,...que com as palavras
Consegue se libertar de todas as emoções..
Que emana, ao homem! O seu tudo que tem ao coração
Que conhece ou não
Que envolvido ou estando sós!!!!...
Fala e ora amores das mais sutis perfeições,..
Da tristeza e da alegria descrever com todo amor! E muita paixão...
Da maneira mais bonita e singela de encontros de emoções..de metáforas e rimas diretas..
A poesia abre uma enorme tela de vida em cores,que
.Tira um toque de Drummond de Andrade
Que busca um ar de Cecília Meirelles
Ao encontro de Fernando Pessoa..
O que é ser poeta o que os poetas são!
Poesias abrem uma tela de emoções!de diversas cores ...
Poemas e Poesias são gotas de palavras
Exaladas de amor e paixão enviadas aos sutis corações .

Autor:D.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

E Mais Que Sonho De Amor

E Mais Que Sonho De Amor
Tenho dentro de mim algo que se revela
Que nesse revelar de cada momento, que vejo
Sinto em mim uma vontade dividida por desejos!...
Quando estou longe de ti..
Ai que sinto esta mais perto em estar, contigo como agora que sinto
! ao sonho ou sonhos ,só nos damos real conta deles
Depois que nos acordamos e da aquela angustia de voltar onde parou..
Aquela vontade de sonhar novamente com aquela pessoa essência querida e ...amada ou amado..
Somente para sentir mais um pouquinho daquele carinho do cheiro gostoso daquela flor
Que exala aquele perfume gostoso..
Aquele cheiro doce! Que flora a pele
Daquele perfume gostoso que do sonho passado
Que esta ainda imagem daquela rosa púrpura de amor
Ainda de encontro e reencontro de entre vontades !..
A Esses sonhos fazem malabarismos com sentimentos,..que nos levam a momentos tão bons
Que nos conectas a violetas lindas discretas
Que alegram o nosso caminho ao nosso encontro do novo dia..de esta as vezes a lembra dos sonhos passados!!!
Daquela flor linda vermelha e cheirosa.
Com a cor do seu perfume
Exalando aquele calor daquele lindo completo amor.
Não de qualquer tipo de amor
Digo do amor de MEL DE FLOR..
Que desabrochou numa estrela que nos veio,simplesmente no amor composto de corpos
Dois corações e únicas vontades!
De Sonho e Paixão

Autor:D.Cruz

Foto de Rute Mesquita

A Cinco Pontas Dos Pés

Sinto que carrego correntes… pesos que se arrastam no chão. Oiço um rugir perseguidor. Um perseguidor tão pontual e assíduo quanto a minha própria sombra. Ainda não sei bem o que se passa à minha volta, ainda está tudo tão turvo… e eu sinto-me carregada de culpa, de arrependimento, de tristeza, de exaustão e de ódio por sentir tudo isto…
As coisas à minha volta estão a começar a compor-se, talvez deva continuar a desabafar…
Estou cansada, de tanto cair, estou cansada de olhar em redor e nada ver… estou farta de ouvir as minhas próprias lamurias, estou farta… neste momento só me apetece ter um tempo para mim. Preciso de travar mais uma guerra dentro de mim, aquela voz destabilizante não pára de querer medir forças comigo. Não me vou deixar vencer e é por isso que preciso deste tempo para mim, para que esta voz não venha como uma onda gigante e me leve este meu castelo que com tanto carinho construi.
De repente, uma súbita mudança surgiu, deixei de ver… mas, transpareci calma… não sei porquê mas, tinha confiança no destino e por isso passei neste primeiro teste, penso.
Sinto os meus cabelos a bailar com o vento. O meu corpo elegeu-se mais ou menos um palmo da superfície e flutua… não sei ao certo se deveria ansiar ou até implorar pelo chão, só sei que não o farei pois sinto-me leve como uma pena que voa aos sopros de brisas suaves. Recorda-me aqueles sonhos em que parece que a minha cama é um teletransporte.
Não vejo… mas, mesmo que visse iria fechar os meus olhos. Começo aos poucos a perceber esta viagem.
Cheira-me a sal, oiço o mar e nem preciso na areia tocar para saber que estou algures numa praia. O som das ondas diz-me que está maré baixa pois rebentam umas atrás das outras arrastando sal e humedecendo os pigmentos de areia que alcança. É como se as ondas beijassem constantemente a areia e a puxassem cada vez mais para si.

- ‘Serão amantes?’, pergunto e ao escutar a minha voz surpreendo-me com a minha pergunta, pois nunca tinha pensado assim.

Os meus pensamentos voltaram e pesam por isso, a gravidade actua novamente e pousa-me naquela areia. Acontece num processo tão lento que sinto que comecei por tocar a areia e agora entranho-me na mesma como se neste momento fizesse parte desta.
A minha visão, continua ausente mas, vejo um clarão de tons que vai desde a gama dos amarelos até aos laranjas mais avermelhados que me faz perceber que um calor se afoga naquele mar, dando lugar a uma outra gama de cores, cores que vão desde os violetas mais azulados aos verdes mais acastanhados. Julgo que seja o pôr-do-sol e que daqui por uns minutos se dê o erguer da lua.
E mais uma vez me surpreendo com o meu raciocínio, nunca tinha visto as coisas desta maneira tão sensível. Talvez por ter tido sempre a visão da ‘realidade’ facilitada e por isso nunca tivesse dado valor, penso.
Nisto, o mar agora beija os meus pés, como se me convidasse para entrar… mas, vou aguardar sentada de joelhos encostados ao peito e com os meus braços sobre os mesmos, pois uma brisa fria em breve virá arrepiar-me.
A lua já se ergueu, as cores que ‘vejo’ mudaram como, tão bem pensei que fosse acontecer. Um arrepio percorre a minha espinha, aquele arrepio por que já esperava mas, que não deixou de distorcer o meu corpo e fazer levantar todos os meus pêlos.
Os meus cabelos, agora mais que nunca parecem sem direcção, uns atravessam-se à frente minha face.

-‘Tenho que me mover, senão irei congelar’, disse para mim. E sentei-me de uma forma mais descontraída enquanto mexia na areia.
Imaginava a minha mão como uma ampulheta que com imensos grãos na minha mão suspensa no ar, decidia faze-los juntar-se aos outros seguindo uma constante, o tempo… e foi então que outro raciocínio inesperado da minha boca se soltou:

-‘Se encher a minha mão de areia e por uma abertura constante, a deixar cair e enquanto isso for contando os segundos até sentir a minha mão sem nada consigo perceber quanto tempo tem uma mão de areia, com aquela abertura de raio fixo e àquela distância do solo’.
Assim, percebo rapidamente que o tempo varia com dois factores, com o diâmetro do buraco que deixo, por onde a areia irá soltar-se e com a altura a que tenho a minha mão do solo arenoso, percebo que se me puser de pé a areia demora mais tempo a juntar-se àquele solo arenoso do que se eu estiver sentada. Após a experiencia dou por mim boquiaberta envolvida numa brincadeira de pensares, como se unisse uns pontos aos outros e no fim os justificasse com a experiencia.

-‘Deveria perguntar-me o que se passa? De onde surgem estes raciocínios? Porquê? Se ainda agora começo a descobrir os tais pontos, se ainda terei de uni-los e acabar com a sua comprovação que provém da experiencia?’

Sinto algo musculoso e texturado agarrado ao meu pé direito. Volto a sentar-me e pego naquele músculo e começo por tentar perceber a sua forma, percorrendo as minhas mãos pelo mesmo.
- ‘É uma estrela-do-mar!’, exclamei. E dou por mim a falar com esta estrelinha pela qual baptizei de cinco pontas dos pés.
- ‘Tens tantas pontas quanto os dedos que eu tenho nos pés e nas mãos. Não preciso saber a tua cor, pois para mim já és a Cinco Pontas Dos Pés mais bela que conheci.’ Confessava-lhe.
-‘O que te trás por cá minha Estrela? Bom, não interessa se aqui estás, é porque certamente fazes parte desta minha viagem e simbolizas algo na mesma, quem sabe sejas um daqueles pontos que terei de unir.’ Contava-lhe mas, discutindo comigo mesma.
-‘Sabes querida Estrela, esta viagem começou por ser um refúgio… passou a ser uma viagem de sensações, depois uma viagem rica em sensibilidades das coisas mais simples que agora vejo que são as mais belas e agora, encontro-te a ti, uma amiga como se adivinhasses que aguardava inquieta por contar tudo isto a alguém. Espera… é isso!’

Pousei a Cinco Pontas Dos Pés naquele meu pé que um tempo atrás se havia agarrado e comecei a unir os pontos.

-‘Vim num transtorno de estado de espírito, numa revolta por nada ver a minha volta e fiquei sem visão. Recordo-me que vinha carregada e que me sentia perseguida enquanto arrastava umas correntes e tudo desapareceu, eu elegi-me cerca de um palmo do chão e senti-me livre, leve como uma pena. Lembro-me também que procurava um tempo só para mim e vim parar a uma praia deserta. Depois aqueles meus raciocínios e olhares às coisas mais simples mas, que jamais em tempo algum lhes tinha dado tal valor. Desde aquele pensamento de o mar e a areia serem amantes, o pôr-do-sol e o eleger da lua, o arrepio e à pouco sobre os grãos de areia. E por fim, apareceste tu, claro! Vieste para eu me ouvir, a mim mesma e assim unir estes pontos.'
E continuei o meu discurso:

-'E com esta viagem, aprendi uma grande lição, que ao invés de me deixar domar pelas minhas lamúrias deveria confronta-las como sendo o que não são, belas e assim elas ficarão belas, porque assim as olho e quero que sejam. Isto de uma forma inteligente.
Aprendi que a beleza no Mundo está em todo o lugar, nas mais pequenas coisas encontramos o nosso mais sensível, o nosso mais profundo sentimento e assim afirmamos a nossa humanidade.
Aprendi que um amigo nos aconselha, nos apoia mas, que sobre tudo nos ouve, como tu minha amiga, Cinco Pontas Dos Pés que pouco precisaste dizer pois fizeste com que me ouvisse a mim mesma e chegasse onde cheguei.
Aprendi (…) a minha visão voltou!’

Está tudo turvo, sinto-me a regressar ao sítio de partida… e imploro:
-‘Estrela, estrela! Não largues o meu pé! Vens comigo!’

Estou de regresso e como me sinto bem, estou radiante de felicidade e tudo o que carrego agora comigo é paixão, paixão por toda a beleza que me rodeia e admiração, por esta experiencia que jamais esquecerei. Os meus olhos brilham, como duas pérolas, o meu rosto está iluminado como se uma auréola pairasse sob a minha cabeça. Estou vestida de branco e de sapatos e só penso ‘a minha Estrela!’. Descalço-me e não a encontro, dispo a camisa, as calças e o casaco e nada, não a vejo em lado nenhum… sento-me agrupada e lágrimas escorrem pelo meu rosto e quando já quase me sentia preparada para repetir a viagem vejo algo a mexer-se no meu casaco e qual é o meu espanto quando vejo a Cinco Pontas Dos Pés?! Que encantamento!

-‘Eu sabia que eras bela, minha Estrela, bela como aquele pôr-do-sol e ainda bem que vieste comigo pois serás sempre a minha melhor amiga e serás tu quem irá manter aquela experiencia sempre viva!’

Foto de powtpotter

Ao teu lado...

"As vezes quando acordo,
E encontro teu olhar,
Sinto por um instante,
Que contigo quero estar.

Sinto voce ao meu lado,
É como renascer,
Ali me sinto amado,
Teu homem,teu ser!

Te amo tanto,
Que parece que nao vou aguentar,
Essa vontade incompreensível,
De ao teu lado sempre estar.

By: Alex...um eterno apaixonado...

Foto de Marilene Anacleto

Luz da Manhã

Luz tímida da manhã de outono
Surge atrás do morro entre a neblina.
Entra em casa pelo portal leste
Da janela e da porta que ilumina.

Mansão abençoada, em dimensões suspensas,
Ao som do rio que pára, e corre, e represa
A água temperada de cantar de pássaros,
Com respingos aéreos prateados,
Salpicada de árvores e de borboletas.

Sensações várias me tiram do ar:
As flores orvalhadas de infinitos pigmentos,
Mosquitos afugentados pelo incenso
A disputar tudo o que tiver exposto,
Feito eu, a querer aproveitar cada momento.

Aqui tudo é paz. Desejo recostar-me
À luz do sol e ao calor ardente do sofá
Azul e amarelo, em blocos bem dispostos,
Recostados no guarda-roupa. Deixar o sol
Invadir todos os poros. Mas... será?

Preciso sair, mas esse lugar me prende.
Por pouco tempo posso ficar aqui na paz
E no aconchego da solidão aparente,
Que ascende a luz que cada um se faz,
Que a magia me traz a mim somente.

Comer? Dançar? Tudo é muito bom.
Entretanto, nada se compara ao encontro
Dos quereres que minha alma me reserva,
À paixão e à vida que há em cada canto,
Disfarçada nos brilhantes dessa relva.
E, revigorada com os encantos que encontro,
Levar ao amado o Amor que, unidos, nos conserva.

Foto de Edigar Da Cruz

POETA DA ALMA

POETA DA ALMA

Poeta da alma que descrever com o coração
Contempla os quatros cantos do mundo
E ate chegar ao astro rei a interpreta
Poeta da alma
E Poetisa o que sente dentro do profundo coração,..
De encontro e desencontro de emoções!..
De vários pontos de um infinito universo
Através de rimas e prosas e variados de versos
Essa alma esse poeta..
Esse coração poeta..
De un cortes de galantear as emoções
Que faz palavras a mãos descritas do coração!!!
Que transforma- as em belas poesias!!!
Em encontros de sentimentos de rimar...
De encontro do artista e a rima perfeita
Como do poeta do papel e da caneta..
Um êxtase sublime de um vicia gostoso!!
Da alma que faz guarita..
Aos versos aonde venha eles se exprimar..
Para dar a vida um poema, de carinho e amor..
Onde emoções se encontram...
Em cada verso que descrevo...
Escolho a divina inspiração!!!
Para unir harmonizar os sentidos
Ao nascer da alma do poeta
Nasce um poema qual identidade pessoal..
Onde produz e reflete o brilho..
Que uma alma reluz... a caneta
A supremacia das palavras
De uma pequena alma chamada POETA..

Autor: D,Cruz

Foto de Marilene Anacleto

Pérolas de Poemas

Amadas preciosas pérolas,
Desfilam em minha estante,
Livros de tantos poemas,
Poesias de agora e distante.

Entre os saldos de sebos,
Os presentes de amigos,
As sobras de prateleiras,
E doações de parentes,

Estão algumas relíquias
Dos velhos tempos de escola
Encontrados em perdidas
E surradas caixas e sacolas.

Poemas, textos e poesias
Da nossa rica literatura
Municípios em poemas
Mobral, uma nova leitura.

Livretos e antologias
Dos que se foram, autores,
E, desde os anos sessenta,
Uma antologia da árvore.

Visitar um sebo é lazer,
É perder-se entre esquecidos,
É voar ao futuro distante,
É a saudade dos tempos idos.

Aprendo novas palavras
Nos sentimentos que aflora
Da vida que se desnudou
Em versos escritos outrora,

Em tantos desejos perdidos,
Em amores sufocados
De pessoas, talvez tímidas,
Nas palavras libertadas.

Cada leitura é uma pérola
Que acrescento ao meu saber
E, de tantas agradáveis,
‘Poemas para encontrar Deus’.

Nem sempre me apego à métrica
Mas, à melodia que me anima
Neles eu encontro a história
Do escritor, e do povo e seus viveres,
No entusiasmo que me contamina.

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