Dor

Foto de Mirror Man

Dedilho-te...

Toco-te aqui
E toco-te ali...
Toco aonde eu não esqueci...
Dedilho a musica divina,
Do prazer que te faz sonhar...
Qual cego lendo baille,
Leio teus desejos,
Mapeio dedo a dedo,
Esse corpo meio de sonho,
Meio dádiva infernal...
Armadilha de carne e fogo,
Onde queimo meu desejo.
E logo a chama arde forte,
E não há mais tempo,
Não há mais morte!
Perco o Sul e viro a Norte!
Ardeu a pauta da sinfonia,
Mas há esta quente sintonia,
E sei bem a musica de cor...
É a musica do amor...
E se há alguma luxuria
Não há amor sem loucura,
Não há paixão sem desejo,
Não ha amor, sem um beijo!
E nossos intensos beijos,
Não são apenas lampejos!
São o prenuncio de um tempo,
Que poderia virar o Mundo!
Minha Terra, eu não sou cometa!
Seria para ti como uma estrela,
Guiando-te no teu caminho,
Espero-te aqui... sozinho...
Sozinho com o meu amor,
Meu desejo e a minha dor,
Lamberás minhas feridas?
Sê minha em todas as vidas!
Sei que até ao fim dos tempos,
Serei teu por todos os momentos!

Mirror Man

Foto de Logan Apaixonado

Amores

Me escapam as palavras pra definir meu amor;

Um misto de desejo e dor;

Vejo seu rosto em tudo que olho;

Seu sorriso tão grande;

Invade meus olhos;

Me cega de amor;

Não posso esquecer, o beijo dourado;

Que demos apaixonados;

Enlouquecidos de amor;

Sinto saudades, dos mimos, afagos;

Carícias sinceras, outrora tão fartas;

Hoje escassas e sem calor;

Me pego vagando;

Lembranças antigas;

Do que fomos um dia;

Espero que um dia;

Sem magoas nem mentiras;

Podermos viver tudo que sonhamos;

Pois meus sonhos foram tão concretos;

Reais e estavam tão perto;

Ao alcance das mão;

Mas escaparam entre os dedos;

Feito areia fina, caíram ao chão;

Num pobre refrão, grito seu nome;

Pois estou em você, tanto quanto estás em mim;

Fomos atores perfeitos, no palco do amor;

Hoje somos, dois bravos guerreiros;

Que mesmo feridos, cansados e perto da morte;

Ainda lutamos;

Não sei quanto tempo terei pela frente;

Espero sinceramente;

Não ter tanto assim;

Entreguei meu destino ao sopro Divino;

Que sem saber ao certo, me leva pra longe;

Perdoe este poeta, pobre de espírito;

Que escuta meus gritos;

Chamando seu nome...

Foto de fer.car

ELE

Ele que mexe com meu íntimo
Ele que tocou-me a primeira vez, que descobriu o significado do meu silêncio
Ele que acalmou a minha dor, saciou a minha vontade de ser amada
E neste fim, ele se foi,
Mas que volta e me tormenta
Sempre a mesma história com este mar de lágrimas
Ele que modificou o que eu pensava ser e de repente diz adeus
Como pode tal coração?
Um coração desumano, sem sentimentos
Frio e calculista
Ele que se vai, depois que me fez feliz como nunca o fora antes
Meu amor, meu amigo
E outra vez estou a pensar
Por que me amou tanto?
Por que me desejou tanto?
Não tem coração?
Me fez amá-lo para depois dizer nunca mais
E por que mesmo amando não cede por um maldito orgulho?
Que amor é esse que diz que sente neste peito se ao menos não sabe ser humilde e admitir que ama?
Tantas perguntas sem respostas
Mas foi Ele
O meu amor...

Foto de Max Seridó

Iluminada

Quisera eu estar contigo
Viver tão desvairados delírios,
Estar além da terra, céu e mar
Deleitar-me nas delícias
Desse teu intenso e envolvente amor,
Tanto que parece querer-me
Como duas criaturas juntas numa só
E perdidas nessa paixão sem limites
Feito as nuvens no seu doce e suave vagar,
Sem destino pelo firmamento sem fim
Poder saborear-te com todo o meu desejo,
Todas as minhas forças,
Todo o meu amor, louco amor
Passar minhas mãos pelas tuas
Para serem apertadas como quem sofre
Mas não de dor, sofre de paixão,
Esse sentimento possessivo, cruel,
Maldoso, impiedoso, tirano,
E ainda assim conquistador
Paixão que se arraigou
Em minha mente, vísceras,
Dominou todo o meu ser,
Paixão desvairada,
Irresistível prazer !
Olho os teus olhos,
Vejo-os tão pesados,
Sua face como a de quem
Passa por enorme cansaço, exaustão,
Tua respiração continuamente ofegante
E tua boca parece querer falar-me e fala,
Não são palavras
Mas vozes da brisa que soa leve
Em meus ouvidos e minh’alma,
Eregindo meus pêlos,
Excitando meus nervos,
Despertando minha firmeza carnal,
Fico teso,
Então entro, me adentro,
Me aprofundo, me arrebento,
Não lamento, desalento
Que tormento
Entre ser você e estar a te imaginar
No tédio ocioso e perturbador da solidão
Ouço o vento, fico atento,
Me recordo, me contento
De nosso delicioso momento,
Ai que prazeroso sofrimento
Imaginar tua pele com a minha,
Tua boca com a minha
E tuas pernas alvoroçadas
Me abraçando, me apertando,
Querendo me engolir, devorar,
Estão famintas, sedentas
De amor pra dar
Em nosso leito, que deito, me deleito
Em teu peito e gozo
Satisfeito, contente,
Feito azul do céu resplandescente
Com a luz do sol nascente,
Assim é entre eu e você
Paixão que acende,
Amor que não pode se apagar

Foto de TrabisDeMentia

Amor cego

Te procuro entre as sombras da paixão
E enquanto não te achar eu não sossego
O teu corpo ao passar da minha mão
Me ilumina, como o braile, o mundo ao cego

Pois te ler é um prazer que eu nunca nego
É como ter para esta vida, uma razão
E dessas noites de saber em que me entrego
Sempre levo uma ou mais outra questão

Então me guia, meu amor, então me guia
Que esta estrada tão silente jaz tão fria
Sem o som da tua voz, sem teu calor

E me alivia, meu amor, ai me alivia
Que viver sem jamais ver a luz do dia
É não saber sentir mais nada além de dor

Foto de Neryde

Sinceridade ou falsidade, à escolha é sua....

Sentimento puro ,perfeito.
Iluminado por assim dizer!
Naturalmente vindo do
Coração de quem ama.
Elo entre o que é,
Real e verdadeiro.
Imprescindível e necessário,
Dentro de qualquer relacionamento!
Amizade,amor ,paixão...pois,
Deixado de lado e esquecido,
Enunciará sua infelicidade!

Faça nascer dentro de você,
Algo de muita importância!
Liberte-se de preconceitos vindos da,
Sociedade corrompida pela amargura.
Incondicionalmente busque à verdade!
Dedique-se,permita-se ouvir
Ao coração, possuidor de grande sabedoria!
Desperte para o amor que existe em ti.
Encontrando assim a "felicidade".

Agindo com discernimento,
Devemos ser senhores de nossos sentimentos.
E não escravos de nossos sentidos.
A "sinceridade" pode te levar à amizade, ao amor!
Porém a "falsidade" te levará a mentira,a amargura e dor!

Foto de Lou Poulit

Cena de Natal, Num Hospital

Não te iluda a tristeza
que te prende, ilesa, antes da janela,
porquê para depois dela não há ceia
muita ou pouca, feia ou bonita,
em que não se lhe omita a menção.

Não te iluda a tangível impressão
das lembranças luzidas pelas horas:
memória das fartas tranças, cartas vestais
de outros natais de nossa estória,
que não têm mais que hoje
a glória de ser o dia
de celebrar a mais bela história,
que já se pode um dia contar;
porquê para além da tua porta
e por toda a casa que hoje te hospeda,
há mais caídas que saídas
e há muitos tipos de queda.

Nem te iluda o silêncio escuro,
que ante o muro das tuas crenças
lamenta o instante que te pertence,
num vau de horas imensas;
porquê um dia serão todas apenas
não mais que apenas um dia,
do rio eterno de águas lentas
que há de lavar esse momento
e de te levar ao centro
de tudo que te compõe a vida.
Para todos verem que só a ti pertencem,
para além da dor, o julgamento,
o inexplicável, o grado e o malgrado,
e todos os direitos que pertencem
a quem já foi julgado.

De entre os tristes abraços
erguem-se do abate os pedaços
de cada um de nós, coadjuvantes,
que assim encenamos o próprio resgate.

Foto de Broken Wings of Butterfly

Saudade

Hoje que a mágoa me apunhala o seio,
E o coração me rasga atroz, imensa,
Eu a bendigo da descrença em meio,
Porque eu hoje só vivo da descrença.

À noite quando em funda soledade
Minh'alma se recolhe tristemente,
Pra iluminar-me a alma descontente,
Se acende o círio triste da Saudade.

E assim afeito às mágoas e ao tormento,
E à dor e ao sofrimento eterno afeito,
Para dar vida à dor e ao sofrimento,

Da saudade na campa enegrecida
Guardo a lembrança que me sangra o peito,
Mas que no entanto me alimenta a vida.

(Augusto dos Anjos)

Foto de Broken Wings of Butterfly

Pulsos Sangrentos

Eu quero matar-me...
Por não saber mais como viver.
Eu quero matar-me...
Por fazer um ser tão nobre sofrer.

Quero matar-me,
Enfiar de uma vez uma estaca em meu peito.
Quero matar-me,
E morrer lentamente deitada em meu leito.

Eu quero matar-me...
Pois já não quero te causar mais toda essa dor.
Eu quero matar-me...
Pois sinto falta de teu abraço, de teu calor.

Quero matar-me,
Por fazer lágrimas escorrerem de uma face tão pura.
Quero matar-me,
Por não poder tirar de mim essa maldita armadura.

Eu quero matar-me...
Pois já não sei como agir diante de teu sofrimento
Eu quero matar-me...
Por estar te causando todo esse terrível tormento.

Quero matar-me
Por não poder secar suas lágrimas, seu pranto.
Quero matar-me
Por sempre tentar permanecer encolhida num canto.

Eu quero matar-me...
Pois já não sei mais o que fazer...
Eu quero matar-me...
Pois já te amo e não quero te perder...



By .: † MaLu Dark Butterfly † :.

Foto de fer.car

Escrever um poema é soltar palavras manchadas de sangue

Escrever um poema é soltar palavras manchadas de sangue
Abrir as feridas do coração, e transportar para um papel aqueles sentimentos mais íntimos, mais guardados, mais meus...
Escrever um poema é como gritar com olhos cheios de lágrimas
Verter a face com as mesmas
E sorrir ante a emoção de relembrar do ser amado, ou da volta antes da partida
Escrever um poema é escrever palavras manchadas de sangue
Palavras que representam muito do que se passou, muito do que se amou e padeceu por tal sentimento
Ás vezes as palavras são frias, sombrias e tristes, que rimam com dor e perda
Ás vezes as palavras são vibrantes, alegres, e cheias de vida
Mas de tudo que ficou em cada poema escrito
Ficou um pouco desta alma de poeta, com lágrimas de sangue de quem muito viveu e ainda viverá
Escrever é tarefa árdua, pois requer não só a entrega de dizeres, mas alma de renunciar ao próprio orgulho e medo
E abrir-se ao mundo para ser lido, ser desnudado
Porque um poema é uma parte de mim, parte de você, é um cálice de lágrimas descarregadas no momento que escrevo a primeira linha... até o ponto final
Por isso...
Escrever um poema é como soltar palavras manchadas de sangue

autoria: FERNANDA BENEVIDES CARNEIRO
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

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