Dor

Foto de fer.car

Hoje quero ser triste e nada mais

Cansei de escrever versos tristes, mas que minha alma ainda é triste
Cansei de falar de dor, mas minha alma hoje se encontra vazia
O passado misturado ao presente, minhas lágrimas correm sobre a face
Mais fácil dar um sorriso falso ou dizer do que meu peito arde?
Não sei qual meu destino e que missão ei de cumprir
Mas uma nostalgia me permite pensar que hoje posso ser eu
Sem máscaras, sem meios e entremeios
Hoje quero me dar o direito de chorar sem olhares repressores
Porque muito luto, muito corro, mas hoje me deu vontade
De olhar mais atentamente aos fatos que trazem dor
Aos momentos que não quero que se percam
Porque triste estou, não sou, mas hoje estou
E o ser humano sofre por sua sensibilidade de ser pensante
E quando se diz até amanhã pode ser um adeus
E a palavra que cura, fere
E a alma que ama, morre por dentro
Não quero passar meus dias nesta prisão
Talvez uma prisão que eu mesma tenha criado
Uma solução seria esquecer, me transportar para outro lugar
Viver uma nova história
Mas ela está presente demais em meus dias
Para simplesmente esquecer
Hoje quero ser triste e nada mais

Autoria: Fernanda Carneiro

Foto de fer.car

VERDADEIRO AMOR

Minha alma padece ante a sua ausência
Mas tenho fé que tal falta não será eterna
E quando avisto seu rosto em meus pensamentos
Acredito que nada foi em vão
Nossos momentos mais lindos, nossos beijos
Nos fazem perceber o quanto nos amamos
E no final de uma grande tempestade vem a brisa fresca
E depois de tormentos sentimos novamente a paz
Tantos procuram um verdadeiro amor
Uma razão a mais para existir e sentir
Uns falam de dor, outros de saudade, alguns de solidão
Uns encontraram apenas paixão
Outros o amor, que em desatino deixou o coração em pedaços
Mas poucos, muito poucos têm a chance de serem felizes plenamente
Não se fala mais em união, mas separação
Tempos modermos, tudo tão prático, tão rápido
Mas nós, eternos amores desde tempos
Não nos esquecemos, não nos perdemos no meio deste espaço
Acreditamos neste amor mesmo longe, separados,
Quando a dor fincava espinhos n'alma
Muitos foram que nos faziam seguir outros caminhos
Mas persistimos, no fundo sabíamos
Eu era sua, e vc era meu, e o nosso destino era esse
Eternamente sofredores, e seres tristes
Ou juntos como quis Deus nos unir agora não só num namoro
Mas num matrimônio que está por vir
Uma união abençoada porque verdadeira
Porque não possui interesses, máscaras
Somos o que somos, e nada mais
Amamos declaradamente
Sem mais receios, sem orgulho

aUTORIA: FERNANDA CARNEIRO

Foto de alentejana

«« Sonho««

Um dia sonhei
Divaguei
Simplesmente imaginei
Que caminhava na lua
Que seria tua
De alma nua

Dei-me sem pudor
Sem nada impor, esquecendo a dor
E dancei na rua
A dança do amor

Deste-me uma flor
De um perfume intenso
Com algum bom-senso
Foi o teu amor
Neste mar imenso

Quando adormeço
Já quase amanhece
Tudo se esquece
E num recomeço
O sonho acontece ………………. Nova versão Dezembro de 2008

Antónia Ruivo

Foto de killas

ESCREVER MEMÓRIAS

Ainda vou escrever as minhas memórias,
Cheias de dor e muito sofrimento,
Já olho bem lá longe as estrelas,
Naquele longínquo firmamento.

Com tudo aquilo que eu já chorei,
Uma grande fonte de lágrimas criei,
Aquilo por que eu já passei,
Quando na eterna escuridão caminhei.

Com as dores de alma eu já lutei,
Tentando o meu mundo perceber,
Onde será que foi que eu errei,
Para a vida para sempre me esquecer.

A luz da lua eu sempre observei,
E o seu singelo e triste luar,
O mundo que eu um dia já amei,
Está indelevelmente a acabar.

Um mundo de um intenso amar,
Eu queria e quero a todos mostrar,
Aquele cheio de um grande calor,
Que a todos um dia vai abrasar.

É triste o meu contar,
Mas são estas as minhas memórias,
Já nem consigo mais chorar,
Ao recordar estas histórias.

Foto de killas

CONFIDÊNCIAS AO VENTO

Ouço o vento a soprar,
De dentro da minha janela,
Tem histórias a contar,
Nesta nova primavera.

Histórias de amor,
E muito sofrimento,
Histórias de dor,
E muito lamento.

O amor é uma cruz,
Que temos de suportar,
Às vezes até nos seduz,
Para logo nos desprezar.

Ora temos acontecimentos,
Que são de arrepiar,
Para passados momentos,
Já estarmos a chorar.

A vida é só solidão,
Angústia e melancolia,
Pobre do nosso coração,
Que canta esta melodia.

Dizem ser a primavera,
O nosso tempo de amar,
Tomara e pudera,
Eu nunca mais respirar.

Perdido nos sonhos,
De querer ser feliz,
Tenho esperança aos molhos,
Como um pequeno petiz.

Tentei desde muito cedo,
Mostrar o meu amar,
Mas muito me enredo,
Sem nunca o achar.

Assim vou confidenciar,
Confidências ao vento,
Isto de uma pessoa amar,
É muito mais um tormento.

Foto de manoel freitas de oliveira

Falácia

*
*
*
*

Este amor equivocado

Com presença nos olhares perdidos

Ao passo das decisões incertas

A decepção marca ponto

É preciso caminhar descalço

Onde as pedras não machucam mais

Olhar o presente sem culpa

E o passado sem muita dor

Nas conquistas incertas

Simplismente sentir

A brisa leve da saudade

O desejo dado silêncio

As loucuras da caçada

Pede o fim da procura

Tão grande o momento

Com preconceito nas fases

Que cala todas as vozes.

Manoel freitas de oliveira

Foto de manoel freitas de oliveira

Insolação

*
*
*
*
A insolação da noite
Que visita a mente
Com reservas de frio
Na carcaça, no deserto
Que veio do ontem
Esta dor imaginária
Criada pelos chegados.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de ivete azambuja

RETRATOS DE AMOR

O carro,
O clima,
A cama,
O cigarro australiano,
O cálice de vinho do Porto...

A chuva,
O chá,
O chão,
O chinelo,
A chave da porta girando no escuro...

A donzela,
A dança,
O dedo,
A dor,
A despedida sempre adiada...

A escada,
A empregada,
O emprego,
A estação das flores,
Os encontros furtivos no meio da noite...

O jeans,
O jato,
O jogo de xadrez,
A janela,
O jeito exótico de piscar os olhos...

Os livros,
As lâmpadas,
As leis,
A lingerie de renda branca,
O licor de damasco em taças de cristais...

O mundo,
O medo,
A música,
A mesa,
A massa italiana da pizza de banana....

Os queijos,
Os quindins,
Os quadros,
Os querubins,
O quer mais dito com gosto...

A rua,
A reunião,
A roupa,
O relógio,
A roda-viva da vida...

O sofá,
A samambaia,
O sabonete,
A solidão,
A sensação,
O sono, solto, suado...

O telefone,
A televisão,
O teto iluminado por mil formas multicores....

A varanda,
A vidraça,
O retorno da viagem,
A vinólia do nosso banho...

Retratos,
Pedaços,
Momentos de amor!

Foto de ivete azambuja

CONFLITOS

Ao voltar de um momento de descontração, onde viajava em pensamentos, vejo absurda e literalmente o paradoxo projetar-se à minha frente...

De um lado, a luz, o verde, o estonteante amarelo de um ipê desabrochando sem limites! Do outro, olhos inchados, desalento, dor. Dor intensa, porém contida, como que com medo de aflorar...

Vejo por uma fenda milimétrica da janela do ônibus esses dois momentos presos num só olhar meu...
Num olhar feliz que me pareceu inoportuno, quase ofensivo, diante dos olhos de quem acabou de passar pela vida...

Fico paralisada, estática, procuro o choro que não vem!

Por um instante tento fixar meus olhos nas mãos dos que acariciam a morte numa muda, mas frenética despedida. Meus olhos porém, como que driblando o momento funesto, se inundam de amarelo. Procuro o choro, desponta a vida!

Oh! Céus, não posso me envergonhar de ser feliz!

Ivy Portugal

Foto de Dirceu Marcelino

VÍDEO-POEMA: ESPADACHIM - TRIETO ("JOANINHA VOA"), "LU LENA" e DIRCEU

1ª Poesia: MEU QUERUBIM ENCANTADO!...

D`espadachim...

Ao tocar no ponto fraco, o espadachim
A arte de amar só para quem sabe
Despertar o amor é ser querubim
Sentir alvoroço realizar desejos carne

O instinto age assim e anseia amor
Correspondido! Ser amado como quem ama
Um belo dia foi uma vez conheceu flor
Alimentou o corpo e é constante a chama

Adentro-me pelo jardim e os sons soam-me
Como a reprimidos risinhos de ninfas em becos
Sem saída. Vou em frente volto à direita

Depois à esquerda e ouço o som da fonte ao lado
Nada melhor que águas cristalinas e árvores de porte
Sem cajado, nem pau lá vem meu Espadachim

E no jardim encantado surge um Achtim! Despertado...

Joaninhavoa,
(helenafarias)
22 de Setembro de 2008

2ª POESIA: TE ESPERO ESPADACHIM

Amórfica...
num quanto qualquer...
vejo epitélios infectos
de seres mortais...

Podridão, vermes no chão
espremidas em lágrimas de dor...
corroídos sem viço num coração
que goteja rastilhos do amor...

Na imagem mórbida que ficou
vejo amargura em teu semblante
sina lírica, diabólica e mortal
seguimos entre o bem e o mal...

No brilho da arma reluzente
vejo um olhar trepido e ausente.
em outras vidas foi meu algoz
corpo e alma o que será de nós?

Vácuo inexistente...
efêmero e persistente...
último suspiro fecha os meus
olhos e beijas minh'alma...

Sopras ao vento cinzas de ti
e de mim...
grifada em tua espada fica essa
frase:

Voltarei...

Amo-te, meu espadachim...

(LU LENA)

3ª Poesia: ESPADACHIM PROTETOR

Gostaria como teu cavalheiro protetor
Desembainhar meu cetro de espadachim
E descrever versos em teu corpo com ardor,
Em formato de soneto como faço assim:

Em doze estocadas silábicas com fervor,
Marco o ritmo inicial que seguirei até o fim.
Após sempre em forma suave, mas com destemor
Fecho os quartetos com você abraçada em mim.

Prossigo com o florete e em toque sedutor
Marco a tua pele com o aroma do jasmim
Que lanço em ti com as pétalas dessa flor

Viçosa e cheirosa que engalana meu jardim
E de onde tiro meu poder e todo o amor,
Que me permite possuí-la assim como Espadachim.

(Dirceu Marcelino)

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