Dia

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Eu gosto...Voce me dá - Due Zé Albano & Rozeli Mesquita

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Do jeito que você gosta
É a minha aposta
Para ter de si
O que nunca lhe vi.
Todo o meu desejo
Vai para além do beijo
Realizando o acto
Tornando-o num facto.
As tuas entradas
Serão bem atestadas
Jorrando o tempero
Do amor em que me esmero.
Talvez um dia
Terei a ousadia
De te possuir
E me poder vir.
Para acontecer o caso
Não temos prazo
Mas haverá tesão
Na devida ocasião.
**Zé Albano**

Conheces meu desejar
E pra isso nem precisa apostar...
Nunca me viu..mas me desejou
Com minha boca, meu carinho, meu beijo
Sei que já sonhou!
Todo tempero que em mim encontra
É o alimento pra tua vontade saciar
Degustando lentamente meu corpo
E minha língua em tua boca pousar
Tua ousadia e tua mão atrevida
Querendo invadir minha geografia
Instiga os desejos profundos, insanos
Em também sentir tua anatomia
O caso acontece nesse momento
excitação, prazer , gozo, tesão
Um ato consumado e desejado
Fizemos deste momento, nossa ocasião.
**Rozeli Mesquita **

Foto de sidcleyjr

Uma Nova contradição

No inverno sou a larva incondicional
No amanhecer sou o escuro formidável
Vivendo a contradição
Realizando a utopia
E construindo a cada dia aquele sentimento magia.
Guerra perpetua na suíte de minhas lágrimas,
Fugindo ao hell-cife
Onde as musas coroam o prazer
E escraviza o Amor.
Bem-vindo a terra dos monstros carentes
Das flores contentes
E dos elfos Alcoólatras.
Permanece cantar a melodia da dor
E a descansar o sono dos justos
A cair para por um fim
Nas frases desconhecidas do poeta

'Macro

Foto de sidcleyjr

Conheci o Amor

Conheci o amor.
Intimidades, sorrisos e compreensões,
Teve a honra de apresentar a garota de belos lábios e cabelos encaracolados
O amor obstinado ficou sempre ali do lado
E a garota sempre enchendo seu saco,
Disse que era normal.
Acompanhei a garota até o intervalo
Quando algo estranho aconteceu
O amor no meu peito entrou e pediu para ficar
A garota falou que não iria o abandonar,
Chorando me olhou suavemente e beijou-me
Murmurando falou: És agora composto do amor,
Do qual prometi nunca deixar.

Parecia um sonho que normalmente no dia seguinte acordaria,
A garota que conheci naquele dia
Transformou-me numa das estrelas da constelação
Com meu coração latejando,
Abracei a garota e beijei cultamente...
Sem pensar
A loucura de seus abraços deu-me condição ao embaraço
Sabia que aquilo tudo não era normal,
Continuei,
E hoje estou presente a lembranças que naquele deixei-me levar
O tempo foi blindado achei tinha dormido
Nunca pensei que um dia acordaria.
Meu sábio coração mostrou uma essencial base,
E cada lágrima que derramei
Simples etapas para cumprir as escrituras.

'Macro

Foto de Josi Mozer

Lembrete.

Lembrete.

Caramba como é ruim ficar sem você...
Cada dia que passa, parece que eu gosto mais de você.
Cada momento com você é único, é como se o tempo parasse e eu só visse em você meu mundo!
Quando descobri o que sinto, vi o que era capaz de fazer por você, pra ver você...castigos, loucuras, riscos...
Tudo pelo que estou setindo e eu não me arrependo...
Sinto sua falta sim e dói muito...
Tô com saudade do teu sorriso, da tua voz, do teu jeitinho de dizer que me adora, dos nossos momentos só nossos...
Anjo, que saudade de você.
Te quero tanto, tanto...
TE ADORO!!!

Josi Mozer

Foto de sidcleyjr

Cansei de falar das musas

Viajei para outros mundos
Viajei a procura de avanços,
Encontrei um jardim de flores coloridas
Devotei meus olhos e alma às rosas
Que assediava-me com seu perfume
E o contraste do amor.
As rosas grandes egoístas
Belas alquimistas
Dementadores de consciência
Que orvalha o sangue do poeta.
O poeta foi assassinado
E reconhecido no terceiro dia
Trás as marcas no peito e nas mãos
Quase não escreve mais
Perdeu a pura inocência de amar
Ressuscita ao perdão de suas lágrimas
Tornando-se uma lembrança
Papeis antigos,
Cravados no baú esquecido no porão.

'Macro

Foto de Josi Mozer

Confesso...

Confesso...

Confesso que sei muito bem o que estou sentindo,
mas não posso sentir...
Confesso que sem ele meu mundo fica sem graça,
num oceano de lágrimas
e que assim não dá pra imergir...

Confesso ter por ele uma imensa admiração,
como se somente uma nuvem estivesse no céu,
olhando pra mim, me guiando até a noite sem fim,
tirando esse véu caído sobre mim...

Confesso que o mesmo véu que me cobre
é o mesmo que esconde o seu sorriso sem graça,
quando te falo de mim até altas madrugadas...

Confesso que poderia passar o dia todo falando dele,
mas já que tenho que confessar realmente...
que confesse então pra quem quiser, que ele não sai do meu coração, nem da minha mente...

Josi Mozer

Foto de Sonia Delsin

CADA DIA É UM DIA

CADA DIA É UM DIA

Me perguntaram uma vez o que eu pretendia fazer daqui dez anos.
Eu respondi que cada dia é um dia.
Que busco alegria no que cada dia me propicia.
E que não faço mais planos.

Foto de Carmen Lúcia

A acompanhante

(texto inspirado no conto “O enfermeiro”, de Machado de Assis, em homenagem ao centenário de sua morte.)

Lembranças me vêm à mente. Ano de 1968. Meus pais já haviam falecido e me restara apenas uma irmã, Ana.
Foi preciso parar com meus estudos, 3º ano do Magistério, para prestar serviços de babá, a fim de sobrevivência.
Morava em Queluz, cidade pequena, no estado de São Paulo, quando, ao chegar do trabalho, bastante cansada, recebi a carta de uma amiga, Beth, que morava em Caçapava, para ser acompanhante de uma senhora idosa, muito doente. A viúva Cândida. O salário era bom.
Ficaria lá por uns bons tempos, guardaria o dinheiro, só gastando no que fosse extremamente necessário.Depois, voltaria para minha cidade e poderia viver tranqüilamente, com minha irmã.
Não pensei duas vezes. Arrumei a mala, colocando nela o pouco de roupa que possuía e me despedi de Ana.
Peguei o trem de aço na estação e cheguei ao meu destino no prazo de uma hora, mais ou menos.
Lá chegando, fui ter com minha amiga Beth, que morava perto da Praça da Bandeira e estudava numa escola grande, próxima de sua casa. Ela me relatou dados mais detalhados sobre a viúva, que, não fosse pela grande dificuldade financeira que atravessava, eu teria desistido na mesma hora.
Soube que dezenas de pessoas trabalharam para ela, mas não conseguiram ficar nem uma semana, devido aos maus tratos e péssimo gênio da Sra Cândida.
Procurei refletir e atribuir tudo isso a sua saúde debilitada, devido às várias moléstias que a acometiam.
Os médicos previram-lhe pouco tempo de vida. Seu coração batia muito fraco e além disso, tinha esclerose, artrite, bicos-de-papagaio que a impossibilitavam de andar e outras afecções mais leves.
Depois de várias recomendações de paciência, espírito de caridade, solidariedade por parte de minha amiga e seus familiares, chamei um táxi e fui para a fazenda, onde morava a viúva, na estrada de Caçapava Velha.
A casa era de estilo colonial e lembrava o passado, de coronéis e escravos.
Ela me esperava, numa cadeira de rodas, na varanda enorme e mal cuidada, onde vasos de plantas sucumbiam por falta de água.
Percebi a solidão em que vivia, pois apenas uma empregada doméstica, já velha e com aspecto de cansada, a acompanhava.
Apresentei-me:-Alice de Moura, às suas ordens!Gostou de mim.Pareceu-me!
Por alguns dias vivemos um mar de rosas.Contou-me de outras acompanhantes que dormiam, não lhe davam seus remédios e que a roubavam.
Procurei tratá-la com muito carinho e ouvia atentamente suas histórias.
Porém, pouco durou essa amistosa convivência. Na segunda semana de minha estadia lá, passei a pertencer à lista de minhas precursoras.
Maltratava-me, injuriava-me, não me deixava dormir, comparando-me às outras serviçais.Procurei não me exaltar, devido a sua idade e doença.Ficaria ali por mais algum tempo. Sujeitei-me a isso pela necessidade de conseguir algum dinheiro.
Mas, a Sra Cândida, mesmo sendo totalmente dependente, não se compadecia de ninguém.Era má, sádica, comprazia-se com a humilhação e sofrimento alheios.
Já me havia atirado objetos, bengala, talheres, enfeites da casa.Alguns me feriram, mas a dor maior estava em minh’alma.Chorava, às escondidas, para não ver a satisfação esboçada em seu rosto e amargurava o dia em que pusera os pés naquela casa.
Passaram-se quatro meses.Eu estava exausta, tanto fisicamente, quanto emocionalmente.Resolvi que voltaria à Queluz.Só esperaria a próxima rabugisse dela.Foi quando, de sua cadeira de rodas, ela atirou-me fortemente a bengala, sem razão alguma, pelo simples prazer de satisfazer seu sadismo.
Então eu explodi. Revidei, com mais força ainda.Mantive-me estática, por alguns minutos, procurando equilibrar minhas fortes emoções e recuperar a razão.
Foi quando levei o maior susto de minha vida. Deparei-me com a viúva, debruçada sobre suas pernas e uma secreção leitosa escorrendo de sua boca.Estava imóvel.
Já havia visto essa cena, quando meu pai morrera de ataque cardíaco.
Aos poucos, fui chegando mais perto, até que com um esforço sobre-humano, consegui colocá-la sentada na cadeira e com o xale que havia caído ao chão, esconder o hematoma no pescoço, causado pela minha bengalada.
Pronto!Tornara-me uma assassina!Como fui capaz de tal ato?
Bem, fora uma reação repentina, em minha legítima defesa.Ou quem sabe, a morte tenha sido uma coincidência, justamente no momento em que revidei ao golpe da bengala.
Comecei a gritar e a velha empregada apareceu. Ajudou-me a levar o corpo até o quarto.Chamei Dr. Guedinho, médico da Sra Cândida e padre Monteiro, que lhe deu extrema unção.
Pelo que percebi, o médico achou que ela fora vítima de seu coração, um ataque fulminante.E eu tentei acreditar que teria sido mesmo, para aliviar a minha culpa.
Após os funerais, missa de corpo presente na igreja Matriz de São João Batista, recebi os abraços de algumas poucas pessoas que lá estavam, ouvindo os comentários:
-Agora você está livre!Cândida era uma serpente!Nem sei como agüentou tanto tempo!Você foi a única!
E, para disfarçar minha culpa, eu retrucava:
-Era por causa da doença!Que Deus a tenha!Que ela descanse em paz!
Esperei o mesmo trem que me trouxera à Caçapava e embarquei para minha cidade.Aquelas últimas cenas não saíam de minha mente. Perseguiam-me dia e noite.
Os dias foram se passando e o sentimento de culpa aumentando.
-Uma carta para você!gritara minha irmã.-E é de Caçapava!
Senti um calafrio dos pés à cabeça. Peguei a carta e fui lê-la trancada em meu quarto.
Que ironia do destino!Eu era a herdeira universal da fortuna da viúva Cândida!Logo eu, que lhe antecipara a morte.Ou teria sido coincidência?
Pensei em recusar, mas esse fato poderia levantar suspeita.
Voltei para Caçapava e fui ter com o tabelião, que leu para mim o testamento, longo e cansativo.
Realmente, era eu, Alice de Moura, a única herdeira.Após cumprir algumas obrigações do inventário, tomei posse da herança, à qual já havia traçado um destino.
Doaria a instituições de caridade, às igrejas, aos pobres e assim iria me livrando, aos poucos, do fardo que pesava em minha consciência.
Cheguei a doar um pouco do dinheiro, mas, comecei a não me achar tão culpada assim e passei a usá-lo em meu benefício próprio. Enfim, coincidência ou não, a velha iria morrer logo mesmo e quem sabe se era naquele momento.
Ainda tive um último gesto de compaixão à morta:Mandei fazer-lhe uma sepultura de mármore, digna de uma pessoa do bem.
Peço a quem ler essa história, que após a minha morte, que é inevitável para todos, deixem incrustada em meu epitáfio, essa emenda que fiz, no sermão da montanha:
_”Bem aventurados os herdeiros universais, pois eles serão respeitados e consolados!”

(Carmen Lúcia)

Foto de DeusaII

vamos ficar assim...

Deixa-me dormir
Envolver-me no teu abraço,
Ficar no teu regaço,
Colar minha alma à tua.

Como dois loucos enamorados
Nesta vida destemida,
Ficar apenas assim....
Neste estado de torpor
Que não termina, quando o dia acaba.

Deixa-me dormir...
Sentir teu corpo perto de mim,
Tuas mãos que fazem as minhas tremer
Quando percorres meu corpo
Nesta ilusão de sonhos já sonhados.

Deixa-me dormir
Ouvir o bater do teu coração
O sentimento da emoção
Quando chamas meu nome....

Deixa-me neste estado,
Tira-me da vida e põe-me nos teus sonhos
Faz de mim mulher,
Sentida, amada, sonhada.
Faz de mim estrela cadente,
Desejo em teu corpo.

Deixa-me dormir...
Num sono profundo,
Perfeito, refeito, satisfeito.

E vamos ficar assim,
Para toda a eternidade....

Foto de Teresa Cordioli

Nas asas de um Beija-Flor...

Nas asas de um Beija-Flor...
Teresa Cordioli.
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Nas asas de um Beija-Flor...

Um dia aprendi a voar
voei, voei, voei...
nas asas de um Beija-Flor.
Em nossas revoadas,
vivemos entre
“o sonho e a realidade”
até construirmos nosso ninho
o chamado felicidade...
Durante anos,
nossas revoadas foram
apenas de sonhos
para depois sim,
vivermos um amor de verdade,
esse, que hoje
carrego no peito
apenas em forma de saudade...
E a tua imagem
que ficou cravada
como pedra rara
na pupila de meus olhos
ainda voas em meus pensamentos...

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