Dia

Foto de alentejana

««Deixa-me louca parecer««

No teu corpo quero cair em tentação
Num rio de sabores e desejos envolver-me
Sentir o calor de dois corpos em fusão
Em labaredas loucas aquecer-me

Quero ouvir no teu peito o coração
Quero desvendar o que tens para dizer
Quero embriagar-me num rio de paixão
Meu amor deixa-me louca parecer

Eleva-me aos céus pelo firmamento
Essa noite será nossa até se fazer dia
Porque os sonhos de amor, desfolha-os o vento

Eleva-me nos braços da fantasia
Serei tua musa num breve momento
E a seguir meu amor, feliz morreria

Antónia Ruivo

Foto de Thyta2000

Dias tristes sem você

Dias tristes sem você
By Thyta

Dia longo sem você,
Tudo escuro, sombrio...
Espantosamente triste.
Nem consigo entender
Como posso amar tanto
Deixar a razão fugir
Elevando-me ao pranto.

Grito com a alma
Mas não estas a me ouvir,
Olho para todo canto
Não há ninguém aqui!

Preso no peito, um soluço.
Nem consigo chorar,
A dor me castiga
Como se quisesse me devorar.
A luz que um dia
Pra mim sorria,
Hoje só me faz calar,
Nem o espelho amigo,
Esta a me engraçar.

Meu coração não pode comandar
Nem impedir-me de te amar,
Porem como eu poderia saber,
Que por você,
Somente por você
Ele pulsaria como louco
Tentando me enlouquecer?

Diz-me o que faço agora,
Na calada da noite sombria,
Em que são tristes...
Muito tristes os meus dias...

Foto de Anderson Maciel

SENTIMENTOS

muitas vezes ja estive sosinho
sem ninguém sem caminho
agora tou eu de novo aqui
poxa não me falta o que falar
nem sei como começar a recitar
mais a medida que vou pensando
eu vou aqui estar lhe falando
não é meu desejo que seja assim
queria que tivesse mais de mim
quero ser feliz ao teu lado
ser o teu amor amado
será que não podes dizer um sim
eu tenho os meus sentimentos
não me falta coragem para expresa-los
pois eu sei o que eu aqui te falo
falo do meu grande amor por você
e mesmo que seja só um sentimento meu
um dia eu tornarei a falar que também hoje ele é seu. Anderson Poeta

Foto de Anderson Maciel

PENSAMENTOS MEUS

pensei que eu iria poder fazer o que queria
mais não veio sobre mim uma luz vadia
que me consumio até eu dizer basta
o que fazer quando se ama de verdade
não queria que isso afetasse a nossa amizade
mais é o que eu posso te dizer
somplesmente minha vida a cada dia tem um novo começo
e a você eu axo que eu mereço
mesmo que seja em meros pensamentos meus. Anderson Poeta

Foto de Joaninhavoa

Rosa Vermelha! Lá fora no jardim I

*
Rosa Vermelha! Lá fora no jardim - I
*

Poderia chamar-se rosa enjeitada, pois não fora colhida
nem uma vez para a cerimónia do altar…
Mas a estória não reza assim…
Guardou-se angelical por opção, condição única dos sonhos
imaginados de um dia encontrar seu príncipe, o tal do
Saint Exupéry! Deixa-me rir…
Deixou-se ir na correnteza mansa de um rio sem nome e sem
destino e quando tudo à sua volta se desvanecia em linhos
de bordados e de cachemira, sedas tecidas pelas lagartas
e onde as osgas tinham largado suas bênçãos em noites de
teatro de sopro derrotados pelo desmaio apático da rosa pálida
de não saber o porquê de estar num buquê que não escolheu…
(continua…)

Joaninhavoa
(helenaFarias)
15/02/2009

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DOR

DOR

Quem dera a dor fosse uma valsa
E rastejasse como o fino salto
E gastasse como a sola do sapato
Entrelaçados como ao som da melodia
Todavia mudaria de lugar.

Quem dera esta dor viesse de dentro
Se gritasse ninguém me ouviria
A o ficar em silêncio ensurdeceria
No timbre da voz ninguém notaria
Um doce no final e amargo no começo.

Quem dera fosse a música, a ti ouviria...
E se dela fosse o volume
Pudesse baixar, ou pudesse aumentar!
A letra do verso que me trairia
Tornaria em outro verso a me aliviar.

Quem dera a dor fosse uma valsa
De falsas ilusões e saudades devassas
Em poucos minutos não a mais sentiria
Pois a valsa termina, como assim a vida...
E a dor este pobre miserável a de deixar.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2008 no dia 03
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DEVASTO INCOLOR

DEVASTO INCOLOR

O branco do papel
Convidou-me para um romance
Seu corpo transparente
Ludibriou-me os dedos
Devasto incolor
Roubaram-me palavras
E histórias também...
Convidou-me para um sonhar
Um conto ou segredo
Bem que poderia negar
Mas... Este branco
Me assalta de preenchimentos...
Então despertei a poesia
Palavras e palavras
Pela tinta esturricada
Extravasar a dor
Embora soubesse
Havia de me perder
Mas... Este branco
Me vara o pensamento
O branco do papel
Convidou-me para um confessar
Um amor que passou
Ou um medo!
Mas este branco do papel
Quem diria!
Sucumbiu na escrita.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village Dezembro de 2008 no dia 22

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DESILUSÃO

DESILUSÃO

Há tempos ouvi dizer
De estórias que... Por alguém morrer
Ou viver... Sem alguém, se perder...
O amor com saudade do ódio
O bem e o mal, por sinal!
Juntos em um mesmo objetivo
No coração pulsar, furtar, sofrer...
Como ouvi dizer, há tempos...
O amar, o trair se enganar...
No olhar que cega este meu duvidar
Desenganos... Hó quantos
Sorrisos profanos, e desilusão...
Quando se senti escapar pelas mãos
Uma vida, uma saudade, uma lida...
Da perversa soma subtraída
Os anos de quem amei ou odiei
Nos versos desta poesia recitei
Sei que ainda vou amar odiar e sofrer
Como há tempos ouvi dizer.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli / Dezembro de 2008 no dia 12

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DESERTO INABITÁVEL

DESERTO INABITÁVEL

Calmo, insuportável e monótono pensar...
Onde se faz noite meu entardecer
Onde reconheço este meu pesar
Dor incalculável do meu ser
Meu corpo não sei bem certo
Ferido, desprovido de desejos incorretos...
Deserto inabitável de segredos e lar perverso
Tenho tamanha admiração e tristeza no coração
Qual estrada comprida e abrigo no sótão
São tantos chãos e mares sem razão
Não se pode descrever nem explicar a solidão
Sangue derramado nas areias da dor
Ironias desta vida desencontros do amor
Deveras estas dunas tivessem sentimentos
Mas sois corpos minúsculos, vulneráveis e ventos...
Pobres areais sois injurias e lamentos
Não podeis conhecer o final desta estrada
São avenidas de veias sofridas
Nem o sol nem o mar é maior que o desengano
Então por que fazermos planos
Todos caminhos são inversos de compaixão
Recordar talvez seria plantarmos uma flor
No deserto inabitável deste nosso coração.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Julho de 2002 no dia 21
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DE TANTO NÃO QUERER

DE TANTO NÃO QUERER

Às vezes eu penso
Que você pensa
Que eu não penso em você;
Às vezes eu sinto
Que você sente vontade de sentir
O que eu sinto;
Às vezes você quer
O que eu não quero
Às vezes eu quero
O que você não quer;
E de tanto não querer
Eu tenho você
E de tanto que me queres
Me tens pela metade
E a outra que não tens
Não é minha
É saudade de alguém
Pensamento que vadia;
Sei que às vezes você pensa
Que de tanto te querer
Às vezes penso
Que não te quero
E de tanto não querer
Às vezes penso em você.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Agosto de 2002 no dia 09
Itaquaquecetuba (sp)

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