Dia

Foto de angela lugo

Mensagem do Dia Valentine's Day

XXXXX
XXXXX
XXXXX

Meu amor
Sou tua amada, tua enamorada
Tua amante, tua mulher apaixonada
Que vibra por ti a cada instante
Neste dia do amor
Envio-te um beijo molhado
Dentro deste círculo mágico
Do nosso amor abençoado
Te amo

Foto de fer.car

PAI

As perdas que temos em nossa vida
Os momentos que ficam na lembrança
A marca que nunca sai, a saudade que não cessa
Tudo que foi sentido em plenitude
As palavras, os ensinamentos, a luta constante
Hoje, a ausência de uma presença física
Mas como sinto-o aqui, perto de mim
Não seria capaz de pedir que ficasse
Não seria justo o seu sofrimento
Sua imagem para meus dias é a mais linda
Daquele que foi e continua sendo o meu herói
A pessoa mais justa, mais correta
O eterno sonhador num mundo de tanta adversidade
O sorriso mais encantador e a crítica mais inteligente
Pai, eu nem poderia em palavras dizer o que sinto
Apenas que me prosto em teus pés e digo que sinto
Sinto por não poder dividir o futuro e experiências ao seu lado
Por talvez não ter lhe dito o quanto o amava
Mas sei que vc enxergava que em minhas ações
Havia a filha mais dedicada em prol de um pai maravilhoso
Um ser de uma mente brilhante, de um carisma único
E por não saber exatamente o que lhe dizer
Toquei pela última vez a sua mão e apertei
e em meu coração e em minha alma
pude dizer: Obrigada por vc existir em minha vida
Obrigada pela paciência, pelo amor de pai
Insubstituível, especial, e que somente vc Pai
soube ser um verdadeiro Pai na essência da palavra
Porque sou fruto de um amor que nasceu um dia
E a continuação de sua descendência
Obrigada por me dar este sorriso tão pleno
Este olhar de um lutador, um guerreiro incansável
Por vc, sou muito mais do que um ser
Sou sua filha, e vc meu Pai!!

Te amo!!

Autoria: Fernanda Carneiro
Direitos Autorais Reservados

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DE TI TALVEZ

DE TI TALVEZ

Liberta estas tu de ti
E de mim também;
E lutas contra todos
Teus tormentos
Entre tornar a si
Ou transportá-la, titubeias...
Por ser teimosa tentas até o fim.

Livra-te de ti
E de mim também;
Teu passado torto te transtorna
E te transforma
Metamorfose tensa
Traga dentro de ti
O que de ti te traga
Entregas a mim
Que de ti me compadeço
Não pranteia tristezas em vão.

Traída estás de ti
E por mim também
Tens por mérito tão sonhada sorte
Em me ter e torná-la a morte
Antes não tivestes
O que de ti tomastes
Liberta estás tu de mim
Mas de ti talvez.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Agosto de 2003 no dia 21
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CREPÚSCULO

CREPÚSCULO

Sobre a mesa da áspera madeira
A vela que lhe faz companhia
Empresta seu corpo de luz por inteira
De resina e pavio apagada
Morre debruçada no colo do dia.

Sobre o papel amarelo envelhecido
Descansa a condoída poesia
Quando cai a noite fria de improviso
A pena que com pena do autor
Empresta a tinta
E morre esturricada e vazia.

O velho homem bem que tentou
Tomar inspiração na tal tristeza
A saudade da mulher que amava
É o que restou
Quando o sono pesava-lhe
O rosto sobre a mesa.

Ao dormir no crepúsculo da noite fatídica
A vela se apagou junto à poesia
Talvez em sonho a realidade verídica
Daquele velho homem
Extraia toda a dor
Como da pena que vazou a tinta.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Abril de 2008 no dia 30
Arujá (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CORPO VIOLENTADO

CORPO VIOLENTADO

Visão obscura
Nas feridas de um corpo
Insensatez de ternura imatura
Doença sem cura
De um corpo quase morto
Pelo desejo consumido
Desejo impulsivo
Pelo pulso esculpido
De um artista enlouquecido
Quando ao longe percebido
O cansaço de um gemido
Deste corpo quase nu
Lentamente pela obra despido
Feito luz de abajur
Quadro imperfeito na pintura
De falsa moldura
Reflexo de um corpo em desespero
Violentado pelo medo
Revelado na loucura do pintor
Atentado ao pudor
Escandalizado em sua beleza
Acorrentado na pureza
Penalizado por sua cor negra
Dentre tantos outros corpos
A imaginária de um crepúsculo
A visão de um corpúsculo
Subitamente violentado.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2002 no dia 05
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CORAÇÃO DOENTE

CORAÇÃO DOENTE

Quando dói o coração
Não tem jeito
São lágrimas que vem de dentro
Do fundo do peito
Não sou perfeito
Sou pensamento
Sou folha seca
Que baila no vento
Sem tom, sem cor, sem sabor...
Barco que navega entre a dor
Encalhado no porto
Sem calor, sem amor...
Deveras, eu soubesse
O dia de amanhã, zombaria de hoje...
Esqueceria o ontem
Renasceria depois de amanhã
Mais... Quando dói o coração
O orgulho chora baixinho
De mansinho, bem de mansinho...
É o medo da solidão
Se faz presente todo momento
A transparência do sentimento
Não a hipocrisia, apenas lamento...
Liberdade sofrida de expressão
Os olhos falam o que sente o peito
Pudera olhares em meus olhos
E conversares com meu coração.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Julho de 2002 no dia 22
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CONVIVER COM A SOLIDÃO

CONVIVER COM A SOLIDÃO

Há quem me dera saudade
Não sofresse por ti, e...
Despojasse de minha carne
Tudo aquilo que senti;
Quem me dera...
Pergunto sem interrogação,
Pois quem me ouve
Jamais sentiu algo assim,
Se ti absolvesse
De qualquer culpa, tal saudade...
Estaria traindo o que já vivi,
Mas já não morro
Por ti novamente
Nem te quero pra perto de mim;
Às vezes penso saudade
Que não te quero por maldade
Ao desprezar-te com razão
É que ao lembrar-me do passado
Posso ver-me condenado
A conviver com a solidão.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Agosto de 2003 no dia 16
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CLARABÉLA

CLARABÉLA

Não há mais canto de um pássaro
Não há mais canto;
Só a lembrança de um choro
De criança sem acalanto;

A solitária prisão de uma gaiola
Amanheceu gritando de saudade
Do canto majestoso que se foi
Recebendo de presente à liberdade;

Como carta desprezível de alforria
Assinada e concebida pelo tempo
Desapareceste nesta tua valentia
Na incumbência de um falso juramento;

Predestinada pela fria natureza
Cumpriste com brio a tua obrigação
Teu canto sofrido de uma rara beleza
Calou-se pra sempre me trazendo à solidão;

Onde repousas pequena Clarabela
Meu ouvido reclama o teu canto
Diga-me e juntarei as tuas cinzas
E de min’halma extirparei meu pranto;

Pudera fosse eu o Criador
E não partirias do meu lar sem razão
E arrancaria do peito tamanha dor
Trazendo de volta teu canto em meu coração.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Abril de 2002 no dia 14
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CIGARRO AMIGO

CIGARRO AMIGO

De bituca em bituca
Nas calçadas desta vida
És falado mal nas bocas
Desta sociedade maluca.

És como eu;
Consumido a cada trago, e...
Queimando assim por dentro
Até que as cinzas nos separem
És assim como eu.

És comprado pelos bares
E eu pelas urnas
Causando a dependência
Da cabeça imatura
És comprado como eu
Pela falta de cultura.

Cigarro amigo;
A cada suspiro
Na cadeia de inimigos
És fiel até a morte
Do primeiro ao vigésimo
São tantos a serem consumidos.

Se te lanço dos meus dedos
É que não te quero nos meus lábios
Tua alma em fumaça dispensa da narina
Se te lanço dos meus dedos
És bituca, cigarro amigo...
Nas calçadas desta vida.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2002 no dia 18
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CHANCE

CHANCE

Descalço na areia frente ao oceano
A onda vem e molhas os meus pés
E conseqüentemente
Volta para os seios do mar
Por que não posso voltar;
Assim se faz o vento
Vem de onde não se imagina
E vai para onde ninguém determina
Assim sou nessa sua vida;
Preciso apenas uma chance
Pra recomeçar,
Você precisa de um milhão
De motivos pra me aceitar;
A imensidão do mar me deixa muitas dúvidas
Tamanha é a grandeza da sua solidão
Não é diferente no deserto que
Mostra-se no meu coração
Sem você não faz sentido a vida
Preciso apenas uma chance
Pra me encontrar;
Estou perdido nas esquinas
Embriagado neste bar
Pedindo pra voltar;
Existe uma vontade dentro do meu peito
Pedindo pra gritar
Mas o silêncio que descansa nos teus olhos
Impedem-me de falar
Preciso de um instante para respirar
Preciso de uma chance pra recomeçar.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Janeiro de 2002 no dia 08
Itaquaquecetuba (sp)

Páginas

Subscrever Dia

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma