Dia

Foto de fabricioadriel

Um simples afago

Muitas vezes o que queremos
é um simples afago,
é ter alguem que possa
sempre estar do seu lado.

E dizer toda manhã
para sempre te amarei,
e mesmo nas dificuldades
do seu lado estarei.

Não preencher isso
apenas com presentes de valor,
mas algo mais precioso
chamado amor.

Mas que possamos cuidar
e lapidar a cada dia,
não deixar que as coisas de fora
atrapalhe nossa alegria.

Vamos viver cada momento
seja na alegria ou na tristeza,
vamos fazer desse nosso sentimento
e nossa mais bela fortaleza.

Onde nada e ninguém vai conseguir
atrapalhar nossa felicidade
pois quando se ama de verdade
nada e ninguém consegue destruir.

Foto de Paulo Master

O Mal Irremediável

Nascer, crescer, morrer. Um ciclo necessário para o bem da humanidade, não apenas um mal irremediável, mas uma realidade sublime, uma dádiva. A função da morte é primariamente permitir a evolução.
Eu vejo a luz! Expressão que ironicamente deixa de existir a partir do momento em que nos deparamos com ela. Após a morte é possível ver a “luz”? No momento em que a luz se tornar visível passará a ser impossível afirmar sua existência. Pacientes terminais que vivem experiência quase morte tem a convicção afirmativa que estiveram lá. A fé não apenas nos leva a creditar a morte, nos faz também acreditar que estamos vivos e podemos seguir adiante.
Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas do deus Odin, belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros iriam morrer.
No campo real essa hipótese deixa de ser uma opção viável, pois é difícil aceitar uma perda. Como seguir em frente sozinho? Um sentimento corrosivo, destrutivo e desleal entra em cena nos tomando as forças, forçando-nos a digerir o triunfo da morte. A definição da morte extrapola o senso comum, um termo pejorativo que exprime um sentimento desagradável e mordaz.
Poderíamos aceitar a concepção da morte como a volta do filho pródigo, aquele que voltou para o seu verdadeiro lar, os braços do pai. A morte como uma entidade sensível é um conceito que existe em muitas sociedades desde o início da história. Uma linha tênue. Os que continuam a viver seguem em um mundo de equilíbrio precário, frágil paz de espírito, uma simples lembrança pode destruir toda sua harmonia. As lembranças são imagens diáfanas de contornos além do surreal, mas que carregam uma figura caracterizada pelo uso de uma referência evanescente. Sucumbir à difícil transição é um ato doloroso. A teoria da “extinção absoluta” personifica a morte, tornando-a real e absolutamente possível embora duramente aceitável.
O escritor sábio do livro de Eclesiastes disse que o dia da morte é melhor do que o dia em que se nasce. (Eclesiastes 7:1).
O sentimento condescendente é complacente a dor de outrem cria uma ligação profunda entre os seres humanos. Afirmações de profundo pesar; pêsames que exprime ou inspira tristeza sombria; fúnebre. Contudo, já nascemos obstinados ao fatídico fim, estigmatizados ao necro acontecimento. A morte, aceitando-a ou não, faz parte do ciclo da vida. O nascimento é o precursor da morte.

Foto de Betocorrea

Vc

Vc q conseguiu me cativar virtualmente.
Quero lhe agradecer de coração essa
Amizade q me ofereceste sem me
conhecer e com tanto carinho!
Vc sempre assim com esse jeito
de menina mulher!
Sensíveis q está sempre buscando
eternamente o seu equilíbrio
Mas neste dia, quero q vc lembra
das coisas da sua infância
Coisa q com qualquer
coisa se satisfaz, menina vc é linda
BETO.

Foto de betimartins

Crônica de um homem só.

Crônica de um homem só.

Viajamos através do tempo, assumimos identidades e corpos, voltando a estaca zero, assim é a história deste homem só.

Eram quase meia noite de sexta feira dia 13 de Março, nasce apenas perdida no tempo da imensidão, uma criança brotada ao acaso da vida com o nome de Solidão, não teve batismo, o padre estava ocupado com as beatas da sua igreja e era insignificante para a sua paróquia.

Solidão crescia aos trancos e barrancos, ora doentes ora saudáveis, mas Solidão lá caminhava pelo seu triste caminho, sem ninguém. Batia de porta em porta e ninguém a queria abrir, alguns ainda hesitavam, outros rapidamente a fechavam era feio, cruelmente frio e impessoal, mas duramente real.

Passou fome, muita fome, sede muita sede, nada era dado, nada facultado, suas vestes estavam rasgadas pelo tempo, deixadas ao pó, a chuva, ao frio e ao sol forte dos desertos. Afinal quem nunca caminhou por um deserto?

Quem nunca bateu em uma porta que ela fosse fechada? Quem já pediu água e ela lhe foi recusada ou dada de má cara, todos sabemos que a vida é assim madrasta com o destino cruel da triste caminhada.

Solidão ficou homem forte, aprendeu a escutar os murmúrios da vida, decifrava o vento, a lua, o sol, as nuvens e até sabia o que conversava a floresta e as estrelas.

Aprendeu no silencio a escutar os conselhos do rio, dos povos passados, os que hoje são ridicularizados e ultrajados e também aprendeu a vivenciar o mar na sua imensidão.

Aprendeu a caminhar entre as estrelas, cantarolar entre os limbos e os restos dos homens cruéis, aprendeu a se contentar com as sobras dos outros, sem reclamar e claro agradecer ao grande Deus o seu único criador.

Solidão cresceu por ai, mas sempre sozinho, nunca mais envelheceu, nunca escutei que ele morreu ele nunca foi encontrado, apenas que ele vive ainda em cada um de nós!

Betimartins

Foto de Lefurias

O nosso amor é pra valer

Um dia você vai entender
Que o que eu sinto por você
Não tem explicação
Na minha vida,
Minha querida...

Um dia você vai entender
Que o que eu sinto por você
Não tem saída,
Não tem razão,
É sentimento do coração!!!

Então... então...

Pega o telefone e me ligue agora,
Que eu to te esperando a toda hora,
Vem encontrar meu bem querer
Que eu to louco pra te ver...

Pega o telefone e me ligue agora,
Que eu to te esperando do lado de fora,
Vem encontrar meu bem querer
Que o nosso amor é pra valer!

Iê, iê... O nosso amor é pra valer!
Iê, iê... O nosso amor é pra valer...

Foto de Marilene Anacleto

Quero Esvair-me Daqui

Quero esvair-me daqui
Feito águas de cascata
Emitindo serenata
Aos ouvidos e sentidos
Dos que têm alma apurada.

Sem um minuto parar,
Assim que puder ver o mar,
Às areias me abraçar
Despedir-me sem soluçar,
Do amado, a caminhada,
Ora alegre ora chorada
Em melodia vibrada.

Como quem ouve o vento
Chamar todos os pensamentos
Os bons e maus sentimentos
Sejam de festa ou lamento,
Agradecer sinceramente
Integrar-me ao mar, finalmente.

As dores que um dia senti
Quando partiste daqui
Pesadelos que vivi
Decepções que sofri
Tua maneira de mentir
Esquecerei tudo, enfim.

Quando me esvair daqui,
Amores irei sentir,
Pela natureza e por mim.
O sol irá transluzir,
O clarão da lua, repartir,
Outro amado a me conduzir,
Nas ondas do mar sem fim,
Estrelas a reluzir.

Foto de Carmen Vervloet

Acredite

O meu desejo, nas madrugadas, perambula
e nos confins caminha sem medo
procura a senha ou quiçá a mágica bula
dos meus sonhos traçados num bom enredo

São sonhos tantos, à felicidade, emparelhados,
são sonhos lindos elaborados com poesia
são sonhos simples pelo coração talhados,
são persistentes, tornaram-se minha mania.

E na certeza de efetivar sua realização
eu atrás deles corro muito todo dia
e esta crença dá vida à minha alegria.

E bem feliz, caminha meu coração
vendo vingar meus devaneios em desatino
aplaude sonhos que vão mudando meu destino.

Foto de Carmen Lúcia

Eternizando momentos...

Vou eternizar nossos momentos,
guardá-los distantes do tempo,
conservá-los no congelamento
pra revivê-los sem desgastes,
sem mudanças e resgates
quando longe estiveres de mim,
afastando os dias ruins.

Vou reforçar tuas pegadas
em todos os cantos do quarto
e em meu corpo as marcas do teu tato.
Nos lençóis, o azul do cetim,
como um céu a presenciar o pecado,
induzindo ao que é proibido,
convertendo o profano em sagrado,
pensando estar próximo o fim.

Vou reacender os sentimentos
que fizeste desabrochar em mim
pra que me envolvam a cada momento
enquanto longe estiveres daqui,
feito luzes a projetar nas paredes
sombras de um filme de amor sem fim
ocupando o vazio dos espaços
- que deixarás quando partires-
até o dia em que aos meus braços voltares
e inundares a mim e os lugares
“de ti”...

_Carmen Lúcia_

Foto de cnicolau

Aprendi que...

Aprendi que...

A família é a única coisa que você tem de coração (não a perca).
Amanhã sempre é um novo dia.
O passado não te traz certezas, muito menos vitórias e sim experiência.
Sofrer não é viver, é uma opção.
Ser feliz é meu dever.
O futuro, não tenho mais medo.
A Paz, busco com todas as minhas forças.
A leitura, me trouxe calma.
O trabalho, me trouxe "de volta".
Independentemente de tudo e de todos, só pode contar contigo mesmo.
Amar, ainda não consigo definir...
Somente amando a mim, posso amar o próximo.
Amigos, poucos, porém verdadeiros (me fizeram e fazem VER).

e morrer,

Morrer é apenas o recomeço...

Cleverson Luiz Nicolau
27/11/2011

Foto de Marilene Anacleto

Amores de São João

Frio. Naquele tempo, só tinha isso.
Cachecóis, casacos, meias de lã,
Nove noites de espera, de suspiros,
Pouca luz, o rosto dos namorados futuros
Colhiam na alma imagens de anjos divinos.

Longo dia, manto de ensaios das falas,
Mãos perfumadas para colher sonhos
Em balés, na noite que custava a chegar,
Para o possível abraço do amor eterno.

Domingo. Dia do santo. Dia de sol.
Rostos leves, sem gorros e cachecóis.
Os sonhos berçados na longa semana
Materializam-se em enredos celestiais.

E as surpresas não afastam o calor
Das ilusões da semana a sonhar beijos.
- Não é tão lindo quanto parecia ... -
A piscadela marota acaba em casamento
Sonhado a cada noite de novena, de desejo.

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