Deserto

Foto de ADILSON ALOISIO ALMEIDA

POEMAS DA VIDA

fLOR DO DESERTO

Simplismente uma dor

afortunado de amor

seja como for

simplismente uma flor

solitário por destino

silencio em desatino

harmonia de um violino

coração de menino

uma terceira dimensão

uma estranha emoção

beleza em contemplação

ou uma pobre solidão

perfeição da natureza

aurea de imensa beleza

idolatrada como uma princesa

mas com olhos de tristeza

vivendo em dissabor

neste pauco sou ator

como quis o criador

simplismente uma flor.

Adilson A. Almeida

16/07/97

Foto de ADILSON ALOISIO ALMEIDA

POEMAS DA VIDA

fLOR DO DESERTO

Simplismente uma dor

afortunado de amor

seja como for

simplismente uma flor

solitário por destino

silencio em desatino

harmonia de um violino

coração de menino

uma terceira dimensão

uma estranha emoção

beleza em contemplação

ou uma pobre solidão

perfeição da natureza

aurea de imensa beleza

idolatrada como uma princesa

mas com olhos de tristeza

vivendo em dissabor

neste pauco sou ator

como quis o criador

simplismente uma flor.

Adilson A. Almeida

16/07/97

Foto de Diario de uma bruxa

Vou te encontrar

Atravessarei o oceano
Irei por terra ou pelo ar
Mas ao outro lado do mundo vou chegar

Não precisa se esconder
Eu vou te encontrar
Seja a pé de bicicleta
Nunca se sabe...
Até você eu vou chegar

Vasculharei os quatro cantos do mundo
Debaixo do sol
Debaixo da chuva
Caminharei pelo deserto
Estarei vestida ou nua
Nunca se sabe...
Mas vou te encontrar

Pode fugir, pode morrer
Pois até em teu sepulcro
Eu vou te buscar
E pode ter certeza no alem
Vou te encontrar

Poema as Bruxas

Foto de Carolvazzz

Metade do caminho

Ando perdendo meus pesadelos,
Já não vejo mais todos os monstros no escuro.
Na ultima viagem perdi minha toda a minha coleção de selos.
E nunca mais fiquei em cima do muro.

A rotina já me faz bem.
O tédio não me trás mais perturbações.
Eu e mais ninguém.
Olho pro céu, e escolho minhas ações.

Eu já nem quero nada da vida,
Minha paz vai aumentando com o tempo.
Deve ser o peso da partida,
Vim pro deserto pra aprender o poder do vento.

Foto de Carmen Vervloet

PAISAGEM SEM COR

Tanto foi... mas tanto foi o sofrimento...
Que meu coração secou!
Hoje sou um grão de areia ao vento,
tão perdida que já nem sei quem sou.

A falta de paz é meu tormento.
A insônia nas noites me persegue.
Peço a Deus que me faça um acalento
ou então que faça meu momento breve.

Meu silêncio é feito de agonia,
minha alma entregue à dor...
Meus sonhos não voam sobre as pradarias,
minha vida é uma paisagem sem cor.

A esperança acorrentada no meu peito.
A chave perdida no deserto e sua imensidão.
Meu corpo debatendo-se sobre o leito,
meus olhos perdidos na escuridão.

Carmen Vervloet

Foto de Zoom onyx sthakklowsky kachelovsky kacetovisk

Metade.

Cavaleiro errante sou, Quixote sem Sancho, Napoleão com estratégias de paz. Ônibus espacial com paradas estrelares e terminal na lua. Mundo deserto e florescido, ser noturno outrora habitado. Pedaços colados, sobrevivente do holocausto da paixão. Porém lutando na certeza que tudo que importa à um guerreiro é manter-se vivo. Mas ao mesmo tempo crente que o amor é o oxigênio de um poeta, mesmo que de versos roucos e nem sempre com rimas, porque nem todo tempo a luz do dia rima com alegria. Se metade de mim parte, a outra metade procura se recompor com as células tronco da esperança. Se a metade que parte for mais do que a metade e sim o todo, o nada que fica em mim renasce, assim como o Universo nasceu do nada.

Foto de Carmen Vervloet

DOCE ÁGUA DOCE

Brota do olho
da terra que chora...
E ainda menina
acetina o chão
eterna adição
corre entre trilhas
reflete a luz, brilha
e num crescente
fonte, nascente
dá-se gratuitamente
à semente que germina,
à flor tão pequenina,
aos bichinhos sedentos,
às plantas em crescimento,
às lavadeiras de sonhos,
aos homens em desalinho
com a essência da vida...
A sua mais preciosa bebida
em extinção...
Sem zelo, nem proteção.
Poluída...
Por lixo, invadida,
Maculada,
por homens insanos,
comprometidos com planos
de riqueza, de poder,
anestesiados, sem perceber
que sem você,
água cristalina,
doce água dançarina...
Que sem você...
Tudo é incerto,
sem vida,
deserto!

Carmen Vervloet

Foto de Sandro Nadine

Deserto de Areia

Me vejo num deserto,
Onde o homem é a própria Areia...
Que com o tempo se espalha ,
Povoando o silêncio que me rodeia...

O que antes era vivo,
Agora passa a ser Inanimado...
Apenas o calor do vento,
E a frieza do orvalho...

O que deveria ser coração, vira pedra,
O que poderia ser luz, vira treva,
O que deveria ser sentimento, vira sela...

A solidão vira tormento,
A sede se transforma, em desejo incontestável...
À noite, impiedoso relento,
Traz para a alma, fome interminável...

E em meio a essa paisagem, o vazio,
Que em mim tranforma-se em lágrima...
É a prórpia Terra imersa no cio,
Sem Brilho e sem Mágica...

(Sandro Nadine)

Foto de andre-lz

Ingrato Tempo

Estrada estranha percorrida
História da vida mal resolvida
Mudança de rumo não escolhida
O certo virou errado logo em seguida

Se errei, foi em confiar
Se errei, foi em escutar
Se errei, foi em acreditar
Que juntos iríamos lutar

Dizes que me amas
Mas fazes-me sofrer
Não posso acreditar
Não posso nisso crer

Quem ama, confia
Quem ama, escuta
Quem ama, alivia
A dor de quem luta

Dizes que o tempo acalma
Que o tempo amaina
Mas na verdade o tempo
Só deixa mudo quem clama

O tempo testa o sofrimento
Quer saber o quanto dura
Ele esconde o meu lamento
E muitas vezes não cura

Dividistes o que já era um
Achastes que era o correto
Mas minha metade ficou contigo
Agora vago num deserto

Foto de andre-lz

Ingrato Tempo

Estrada estranha percorrida
História da vida mal resolvida
Mudança de rumo não escolhida
O certo virou errado logo em seguida

Se errei, foi em confiar
Se errei, foi em escutar
Se errei, foi em acreditar
Que juntos iríamos lutar

Dizes que me amas
Mas fazes-me sofrer
Não posso acreditar
Não posso nisso crer

Quem ama, confia
Quem ama, escuta
Quem ama, alivia
A dor de quem luta

Dizes que o tempo acalma
Que o tempo amaina
Mas na verdade o tempo
Só deixa mudo quem clama

O tempo testa o sofrimento
Quer saber o quanto dura
Ele esconde o meu lamento
E muitas vezes não cura

Dividistes o que já era um
Achastes que era o correto
Mas minha metade ficou contigo
Agora vago num deserto

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