Desamor

Foto de Mitchell Pinheiro

O segredo no final do arco-íris

Tantos caminhos trilhados sem um mapa
Arrodeios, atalhos, decepções e dor
Conduziram o amante em sua jornada
Pelos segredos desse caminho multicor

A muralha do desamor se interpôs ao caminhante
A frieza do mundo sorriu de sua perseverança
Mas os contrários amargaram seu intento errante
Pois o guia em seu peito o manteve em segurança

O longo tempo decorrido não enfraqueceu suas passadas
Os sentimentos mais belos conspiraram a favor
E nosso amigo caminhante concluiu sua jornada
E reluziram em seus olhos os segredos do amor

Encontrou a felicidade na sua forma mais completa
O sabor sublime da mais bela melodia
A musa inspiradora do poeta
A aclamação máxima da poesia.

Foto de Elias Akhenaton

Deusa Poesia

“Onde existir um sonhador,
Eu estarei presente navegando
Nos mares dos seus sonhos...
Onde existir o amor,
Eu serei a doçura da flor...
Onde existir desesperança,
Tristeza e desamor,
Eu serei o alento da esperança...
Seja como for,
Na tristeza, na dor ou no amor,
Eu serei a luz e estarei
Sempre presente,
Na mensagem de um profeta
Ou na lira de um poeta...
Sou bela e imortal,
Inspiração dos teus dias...
Sou Deusa Poesia!

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

Foto de raziasantos

ASSIM SOMOS NÓS...

Assim somos nós.
Como uma garça ferida diante dos olhos dos espectadores.
Apenas olham incessível a sua dor.
Assim somos nós...
Abrimos nossa boca e declaramos amor:
Mas somos incapazes de estendermos as mãos aos pobres coitados.
Que sem destino se arrasta diante nossos olhos, em meio à sujeira.
Solitários se tornam como vegetais.
Como zumbis rondam as cidades em busca de uma lata de lixo para matar sua fome.
São esses os filhos da miséria:
Hoje muito se misturam aos adultos, crianças inocentes que já nascem em meio à miséria.
Não sabe o que é um lar, um teto para se abrigar.
Ironicamente brincam em meio ao lixo, dos ricos, correm felizes quando encontram um brinquedo quebrado:
Ou um pão mofado.
São esses os anjos de rua que perambulam por nós.
Quem de nós nunca cruzou com esses anjos?
Fala-se em muitos projetos, abrigos, amor, onde esta esse amor?
Entre os destorço de sua mente perturbada, se formam na oficina do diabo.
São os pássaros sem asas atingidos por vil caçado.
Neste emaranhado de horror.
Perdem por total sua identidade...
Mãe! “Pergunta a crianças, esquelética franzina” quem eu sou?
A mãe sem reposta olha para o filho em seus braços, e silencia-se...
E no silencio surge um grito em sua alma Deus quem eu sou?
O dia findado e a noite chega Deus para onde iremos...?
Assim se formam os anjos de rua, na miséria e desamor.
Sua única certeza é um caixão de madeira doado pela prefeitura.
Neste mar de amargura, não se dão nem ao direito de sonhar.
Depois de uma noite ao relento ainda molhados pelo orvalho da noite.
São acordados com tapa na cara levanta ladrão!
São os homens de farda dando ordem de prisão:
Como pode ser preso aquele que jamais esteve livre?
Anjos da rua entre a miséria, fome e podridão, drogas, violência, abandono!
Futuros clientes das penitenciárias, grades do inferno.
Será este o passeio turismo no futuro?
O que nossos filhos terão como diversão neste mundo que destruímos a cada
Passo sem compaixão...
Esses pássaros feridos aprisionados em seu interior sua mente cauterizada pela fome e dor.
Não sabem sonhar nem tem forças pra lutar, mas são humanos e necessitam reaprender amar.
Quem se habilita estes anjos adotar?
Onde poderão encontrar alem das promessas dos gigantes da terra, políticos engravatados na época de eleição,
Um abraço sincero, e um aperto de mão...
Esse ato simples poderia aquecer esses corações que se perdem a cada amanhecer em suas desilusões.

Foto de Sonia Delsin

RESISTÊNCIA

por que não eu? por que não nós?
eu me perguntaria

você já se esqueceu?
da rosa vermelha?
dos cravos?
das velas?
das margaridas tão belas...
do vento nas janelas

e do cheiro do pão assado?
cheiro bom do passado
apagar tanta coisa chega a ser um pecado

por que não eu?
por que não nós?
por que tantos nós?
por que o desamor onde reinava tanto amor?

estendo o olhar para um campo em flor
ali, ali, bem ali ainda mora a mesma mulher e o mesmo homem
ainda namoram nas espreguiçadeiras
embaixo das lindas paineiras
ainda existem
e
resistem
ao mal que lhes fizeram

Foto de raziasantos

Uma carta para Deus.

Uma carta para Deus!
Eu estou aqui nesse momento iniciando a minha jornada.
Esse amor que é o ar puro que eu respiro todas as manhãs.
Senhor Deus hoje de manhã ao abrir a janela do meu quarto
Fui surpreendida, com uma mãe que aos prantos arrastava seu filho de mais ou menos uns
Doze anos pelos braços, a criança estava visivelmente drogada:
A pobre mãe desconsolada senta-se na calçada em frente ao meu portão
Com muito custo ele consegue fazer que o filho se sentasse,ao seu lado:
Á mãe com voz doce conversa com o filho sua voz embaraça belos soluços de seu choro...
___ Meu filho você sabe o quanto eu te amo, sabe as lutas que passamos para te criar,
Somos pobres, mas nunca eu e teu pai deixamos faltar-te nada.
Aceita ir para o centro de recuperação pelo amor de Deus!
Enquanto á mãe falava o menino permaneceu calado.
Eu na minha janela me senti tão incapaz, olhei para o céu nublado coberto por nuvens cinza, e imaginei se a chuva, o sol, as arvores, é o milagre da natureza nos também somos então senhor resolvi escrever esta carta.
Nós nos emocionamos com todos os fenômenos da natureza, á chuva, os trovões,
Os primeiros raios de sol, as cores do arco Iris.
Por que o homes se emociona tanto com a beleza da natureza, e se esquecem
Das nossas crianças e adolescestes que se perdem neste mundo vil...
Onde esta o amor?
Este amor tão pregado, tão falado. Que amor é este que não se vive?
Enquanto no silencio e na intimidade dos meus pensamentos.
Emociono-me com os anjos de rua que mesmo recebendo os primeiros raios de sol
Perambulam na escuridão.
Serão estes os homens de amanhã?
O que nos reservas a dureza dos corações humanos...
Sei que esperamos demais para fazer o tem que ser feito.
Lamentamos que á vida e curta e agimos como se tivéssemos
Um estoque inesgotável de tempo...
Mas sabemos chegara o dia que a vida ira nos deixar, para um futuro incerto
Entregar-nos.
E essas crianças e adolescentes que hoje o mundo despreza.
Delas o que será?
Anjos de rua entre á miséria, drogas, perversidade de uma sociedade?
Ou destino?
Haveria em teu templo algo escrito e pré- julgado que desse miserável
Inocentes, serão as mascotes das cidades...
Senhor Deus esperamos demais nos bastidores quando a vida tem um papel para apresentar nos palcos.
Esperamos demais para dizer a palavra certa.
Palavra de amor, gratidão, perdão e paz...
Ou melhor, esperamos de mais para colocarmos em pratica todas
Estas palavras ditam com a boca e longe do coração.
Neste abismo oculto, nos entregamos às falsas promessas, deixamos
Enganar-nos, e acreditamos que como o sol contínuo a brilhar:
A vida de todos pode alcançar.
Mas nós nos esquecemos de para o mundo esse amor declarar.
Não apenas com palavras, mas com gestos e atitudes.
Por isso Deus está aqui para lhe pedir que mude nossas vidas.
Que possamos viver o seu tempo e amarmos de verdade aqueles que necessitam de amor.
Um sorriso amigo, um abraço, um prato de comida quente, e muito amor:
Seja quem for.
Abençoe senhor os anjos das ruas, não deixem que eles terminem seu tempo
Em uma pedra fria de um necrotério, ou por trás das grades do inferno.
OLHA meu Deus por esses anjos da rua.
Muda nosso coração, tira as pedras, da insensibilidade, e nos faz amarmos de verdade.
Perdoa senhor as nossas fraquezas, e nosso egoísmo, nosso desamor.
E dê-o meu PAI um mundo diferente, devolva o Deus as nossas crianças sua inocência,
Perdida neste tempo de guerra onde se predomina a dor e á maldade.
Guerras do nosso interior, sem propósitos por falta de amor.

Foto de betimartins

Chorei!

Chorei!

Caiem teimosas as minhas lágrimas
Deste meu rosto já envelhecido
Cansado pelo esforço do caminho
Quantas tempestades, eu enfrentei
Quantos medos meu coração, não sentiu
E por vezes precisava de ombro amigo
E eu estava na mais completa solidão
Mas um dia descobri um grande amigo
Deus do meu coração, sempre presente
Sem folgas, sem amuos, nem mesmo vaidade
Apenas escuta minha dor e pega em meu colo
Hoje eu voltei a chorar de tanta tristeza contida
Mesmo tentando conter as lágrimas, elas rolam
Entre uma saudade, uma vontade de vos abraçar
Vendo-vos em tamanha destruição de vida
Mas pedi a Deus, que ele o fizesse por mim
Entrasse de mansinho em vosso coração endurecido
Onde a compreensão não tem entrada, nem portão
A bondade nem morada, morando sim, a conspiração
A intriga e desamor e eu, me pergunto. Onde eu errei?
Onde esta o amor que tanto ensinei? Onde esta ele?
Mas ciente da vida, eu tenho que caminhar, chorando
Lágrimas escondidas e abafadas por vós.
Sentada em meu refugio sagrado, eu chorei... Por ti...

Betimartins

Foto de betimartins

Caminhos de dor.

Caminhos de dor.

Quis tirar do teu rosto um sorriso
Um simples sorriso, arisco e feliz
Mas o tempo da incompreensão
Rasgou minha garganta e silenciou.
Entre tristezas e conflitos trazidos
No umbral da minha existência, aqui
Quis aceitar o que a vida impõe
Mas as lutas da existência são fatais.
Na lei do conhecimento justo
A colheita é feroz e dolorida
Eu sei quanto dói meu coração
Vendo tanta destruição e desamor...
Quando tudo podia ser tão simples
Na lei do amor e da compreensão
E trazeis a angustia para mim?
Ai! Pobre de mim que eu sou mortal!
Eu sou da paz, harmonia e amor.
Eu tenho que deixar-vos seguir sozinhas
Nas malhas da destruição e egoísmo
Aplaudir, certamente não, vai rir!
Chorar, sim tu, vai chorar, certamente
Ficar humilhada, vencida na escuridão.
Eu vou te libertar e entregar a Deus
Lamentando claro! A tua forma de caminhar
Mas que é tua só tua!Jamais é não minha forma.
Eu caminho no amor e na compreensão
Jamais quero voltar a ver mais destruição
Desunião e guerra do egoísmo. Chega!
Onde sois presunçosos, frios e calculistas
Minha vida é simples, cheia de positivismo
Eu sou feliz com aquilo que plantei. Aqui!
Apenas amor e apenas simplicidade, paciência
Onde Deus está em todas as coisas. Simples!
Caminha, mas eu vou ficar aqui. Observando!
Chorando no silencio e repleta. Apenas!
De tristeza de não teres aprendido
Mas ciente que é teu caminho
Poderias ter outro caminho
Mas escolheste o mais difícil
Aquele que vais amadurecer
Chorar e aprender!
E eu vou te respeitar...
Hoje e agora!
Chega.

Foto de betimartins

Quem és tu! Amor?

Quem és tu! Amor?

Quem és tu! Que chegas sem avisar
Sem pedir licença e identidade...

Quem és tu! Que raiaste o dia em mim
Partindo minha alma ao meio...

Quem és tu! Que me despes sem preconceito
Desnudando minha intimidade ao limite...

Quem és tu! Que deixas baralhada, desatinada
Quando em mim, vens com todo o teu desejo...

Quem és tu! Que fazes disparar meu coração
No auge da paixão, do desejo, onde tu me acalmas...

Quem és tu! Que vens da outra dimensão
Para baralhar meu caminho, minhas decisões...

Quem és tu! Que me deixas a escrever sem limite
Poesias, hinos, reflexões, contos e canções...

Quem és tu! Que inspiraste o pobre Luís Camões
Deixando-o vivo na sua escrita, na sua grande paixão...

Quem és tu! Que fazes ficar com as pernas bambas
Rendendo-me ao teu mais alto poder, as asas da paixão...

Quem és tu! Que me acordas com luz do dia, beijando
Falando palavras incompreensíveis ao desamor...

Quem és tu! Que transmutes a alegria da vida, vivida
Que dentro do ventre materno, cresce e avança a tua vida...

Quem és tu! Que trazes o manto de luz, o manto do aconchego
Que fazes a noite descer e travar as trevas da solidão e podridão...

Quem és tu! Tu quem és afinal? Serás! O Céu, as estrelas ou o Sol?
Serás! O silencio da alma incompreendida, alma sedenta ou até faminta...

Há! Afinal eu descobri quem tu és, é o Amor, o Amor tão falado
E foste tu que me derrotaste, foste tu! Tu Amor e agora? Que eu faço?

Que eu faço Amor? Que eu faço para que nunca vás embora de mim?
Há! Descobri, vou também te colocar amarras a ti e nunca mais vais embora....

betimartins

Foto de betimartins

Poema da solidão

Poema da solidão

Busquei palavras alegres e elas, sumiram
Sumiram, cansadas do tempo e da espera
Nos rostos cansados, envelhecidos, tristes
Alguns queimados pelo sol quente e agreste
Nos campos, onde ali, nada se passa, somente...
Rasgam nos céus, os abrutem negros, esperando
A hora certa, a hora da morte que espreita, atrevida
Em cada momento, num gesto impensado, espera
No passo mal dado, no gesto desesperado, aflito...
As horas cravam no peito da minha insanidade
A dor de se sentir sozinho, ali no meio do nada
No meio de tudo, no centro da terra, ninguém...
Continuando aprender a solidão da vida, velozmente
Que na espera, sem a grande vaidade e ela é sagaz
No corpo morto, ali, abandonado na mata, sozinho
Outrora, ela fora uma jovem bela e bonita, tão alegre
E foi a cobiça do homem da solidão agressiva, doente
Que jamais deixou entrar amor sadio, puro e inocente
E o seu coração, fechado maltratado e aberto a solidão
Um dia também foi deveras mal tratado por atos de desamor
Mas a solidão não perdoa e cobra sem medo de errar
Vestindo as vestes negras, vestes da noite fria e mal cheirosa
Deixando fluir os fantasmas do passado sombrio! Quantos...
Onde esperam pacientemente o passo prometido, mal dado
Para a tua alma envenenar, povoar tua mente de pensamentos ruins
Esta é a solidão de quem nunca está sozinho, de quem está revoltado...
Quis escrever um poema à solidão e revoltei-me, chorei até
Pelas palavras que escrevi sem querer, algumas bem desagradáveis
Algumas duras e sinceras, mas que dilacera corações, tristes...
Corações que choram sozinhos, choros de desamor
Choros aflitos e sombrios, na agonia de estar sozinho
Na solidão de cada um que caminha por ai... Sozinho...

Betimartins

Foto de vino silva

Não Sei Se Voltarás

Não sei se voltarás
Sei que te espero.
Mesmo que se faça noite,
eu não arredo o pé daqui!
Não quero viver de desamor
e nem do gosto do dissabor

Não sei se voltarás
mais as minhas mãos e o meu corpo,
esperam-te, faminto como um instinto.
Vem quando quiseres,
estarei aqui, mesmo que amanheça o dia!

Não sei se voltarás
Mas o se voltares, vais encontrar,
vestígios dos teus dedos em meu corpo,
e a marca dos teus beijos venenosos,
em minha boca cúmplice.

Não sei se voltarás
Mas o meu corpo já não será o mesmo.
O teu perfume criou raizes em minha pele,
pareço hipnotizado por ti,
já não tenho vida ,só vivo para ti,
respiro você todos os dias,
parece um vício de um feitiço!

OBS
Todos os meus poemas estão registados,
quero que o site, cria um mecanismo
de defesa, contra cópias das nossas obras,
para manter a beleza dos poemas postados aqui..
Um abraço a todos poetas do site, um bem haja...

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