Dedos

Foto de psicomelissa

Inicio de ano

Maria Eduarda inicia o ano entristecida, pois sabe que o seu companheiro ideal talvez não exista...
Na virada o Sr. Café lhe abraçou e perguntou: - o que você deseja pra este ano Duda?
Duda respondeu: - um grande amor, que dure a minha vida inteira... E chorou.
Depois os dois grandes e velhos amigos sentaram e conversaram sobre os planos de Duda pra 2008.
Mas como sempre o Sr. Café teve que puxar a orelha de sua amiga, ela se apresenta como narradora da própria vida, sem colocar a sentimentos e emoções no que vive, como se ela estivesse anestesiada.
Após esta conversa o Sr. Café ficou extremamente preocupado com sua amiga, que foi ao encontro de uma amiga em comum, que Duda tem um carinho muito grande e admiração desmedida, Maria Elisa.
E para nossa surpresa o Sr. Café e Maria Elisa também tinham ficado muito preocupados com Maria Eduarda, lógico que pelos mesmos motivos, pois quem conheceu Duda, tão cheia de vida, expectativas mil, sempre de alto astral, dura na queda. Assusta-se quando encontra Duda (atualmente) sem motivação nenhuma, sua característica que lhe eram singulares e que fazia com que todos se encantassem com ela, parece que estão perdidas dentro de um vazio gigantesco.
Como se a vida de Duda não fizesse mais sentido, sem motivação.
E Maria Elisa saiu da conversa com o Sr. Café muito aborrecida, pois sabe que Duda teve uma grande paixão em 2007 e o individuo não teve a menor decência para com ela, uma pessoa extremamente honesta e transparente, sem contar dos desaforos vividos por Duda, que fez tudo para que Mrs Jones se tornasse alguém e este cometeu o pior crime: não soube ser grato.
A ingratidão foi o grande erro deste projeto de ser humano, mas Maria Elisa já havia dito que ele nada valia – pura intuição.
O mais incrível é que Mrs Jones hoje prosperou e sabemos que tem os dedos de Duda, e que ele não terá como se manter sempre assim afinal Duda e ele cortaram qualquer tipo de relacionamento.
Mas o que Maria Elisa se questiona e questiona o Sr. Café é se o acumulo de frustrações amorosas e depois este banho de água fria (ingratidão) junto com uma cobrança pessoal da própria Maria Eduarda que se questiona: pra que eu trabalho? Quem me espera de noite?
Diria que Maria Eduarda vive um vazio existencial, pois passou boa parte da sua vida se dedicando a sua vida profissional e hoje só isso não lhe basta, o vazio ainda existe, por que Duda desejaria ter uma família, um companheiro que preenchesse este outro lado de sua vida que por mais que ela o sublime, tem momentos que ele surge, trazendo uma tristeza sem tamanho tudo por conta do VAZIO.
Maria Eduarda que é tão determinada e ousada tem tido reações que não eram esperada, se almeja ter uma família um grande amor, deveria (ou os seus amigos mais íntimos acreditavam) que ela fosse ir a busca dos seus sonhos.
Porém ela se mostra apática, sem muita esperança com uma descrença sobre os outros indivíduos que deixa seus amigos extremamente preocupados.
A vida de Maria Eduarda parece que foi pausada... Tanta determinação, ousadia, cadê aquela mulher destemida que nada lhe abalava, inteligente.
O que podemos fazer pra ajudá-la?
Será que ela irá sair desta?

Foto de Raiblue

Senhor dos sonhos

.
Palavras encantadas
Poção mágica
Soprada em nossos ouvidos
Gotas de sussurros perdidos
Na noite mais incandescente
Que a mente possa imaginar...

Feitiço, antídoto e veneno
Mago dos desejos delicadamente obscenos
Guardados nos labirintos dos sonhos mais sedentos
Chama vermelha rasgando o céu da noite
Desvendando os sinais das estrelas,doce açoite...

Fantasia mais real
Nos dedos, a varinha de condão
Na mente e no coração, a intuição
Em cada canto dos seus versos
Há um beijo e um aroma discreto
Exalado de cada pedacinho da palavra...

Poesia, sua trilha e sua ilha...
Onde tudo deságua...
Turbulência e calmaria
Viagem ao fundo da alma...
Onde sempre repousam
Os nossos segredos, em brasa...

Eis o mago mais doce e místico
Senhor dos sonhos
Poeta intuitivo
Eis você,Albino!

(Raiblue)

Para você ,Al,com muito carinho e admiração!
Feliz aniversário!!
Be happy!

Um beijo blue...perfumado de eternidade...e um abraço bem apertadinho...
Rai

Foto de Sonia Delsin

O SEMEADOR E O VENTO

O SEMEADOR E O VENTO

O nome do sujeito era João. João ia com um saco na mão, um saco de sementes.
Ventava forte naquela manhã e ele se encaminhava para um terreno íngreme e ia assoviando.
Usava um roto chapéu de palha e na mão carregava um cigarro que de vez em quando rolava entre os dedos.
Ele o enrolara ao cair da tarde do dia anterior, quando seu coração era puro amor.
Levava um bornal dependurado no ombro.
Ali por certo ele carregava a bóia.
João parecia contente, mas o vento soprava forte e os dois ficavam brigando.
Pronto, o cigarro caiu quando ele tentava segurar o chapéu.
Entredentes um resmungo.
Abaixar e pegar o cigarro e deixar o chapéu voar? João optou pelo chapéu, pois faria falta quando o sol esquentasse.
Ele chegara ao tal terreno íngreme e sabia que jamais alcançaria o chapéu se saísse voando.
Virgem Santa! Aquilo parecia uma escada pro céu e o rapaz seguia com dificuldade.
Um arbusto. Pronto. Dependurou o bornal e pegou a ferramenta que ficara guardada, pois na véspera estivera trabalhando ali por várias horas.
A terra não era das melhores não e até dava pena de jogar o grão, mas era seu o chão.
Plantar o milho. Esperar crescer. E colher.
João assoviava.
Sementes jogava e com o vento brigava.
__ Vento dos diabos.
Uma ave de rapina passava voando e ele se distraia olhando.
O chapéu da cabeça escapava, pelo morro rolava.
João com o vento gritava.
Sol escaldante, cabeça exposta.
Um olhar pro céu. Cadê resposta?
Duas horas depois João ia até o arbusto, abria a marmita gelada. Parecia até piada.
Um arroz oleoso, um pedacinho de carne seca, esturricada. Num saquinho à parte uma laranja descascada. Amargara... coitada! Há horas que tinha sido cortada.
João lembrava de Tereza à mesa. De Tereza ao tanque, de Tereza na cama.
Tudo é lindo quando a gente ama.

Foto de Inês Santos

Noite.....

NOITE

Já estou pronta…
Pela noite deambularei…
Buémia serei…
No escuro que me afronta…

Brilhantes, olhos pintados…
Topes rebaixados…
Difusas fragâncias…
Pessoas cheias de elegâncias…

O fumo encandeia…
Perante as luzes distintas…
Mulheres famintas…
Pelos homens que observam em cadeia…

Copos em todas as mãos…
Entre os dedos um cigarro…
Parecem todos irmãos…
Que panorama bizarro…

Inês Santos

Foto de Daemon Moanir

A mudança do nada!

Fujo do local onde sempre escrevo,
Porque quero fazer de novo uma vida
Sem piano, sem música, sem fado…
Quero, exaspero para além do que respiro.
Um passado eu beijo de amargo,
Já não o tomo ao meu lado.
Desfaço-me e não me apanho mais
As sobras deixo-as onde irão estar pra sempre
E quem quiser que me refaça bocado a bocado.
Mas esse não mais serei,
Nem me procurarei por tais caminhos
Dentro, fora e sob aquele prado
Aquele céu cintilante,
Aquele som vibrante que d’antes era meu
E agora nem algo me diz.

Para trás ficam só os pequenos versos
Ao tempo persistentes.
Os de tons suaves, tão quentes
Que me davam desejos demais ardentes.
Abraço a mudança que repudiava
Apenas pelo egoísmo de minh’alma,
E para meu bem.

O fogo crepita à minha frente
Quase morto tal como a noite,
Que nem me aquece nem sequer arrefece
Nem o espírito nem a mente,
Alumia somente o que escrevo
De maneira a ouvir tragédia
Em cada palavra que da minha boca sai.
Oh! Quem dera esquecer o passado,
Tal como as árvores esquecem que suas folhas caiem
E as deixam cair outra e outra vez.
Oh! Quem dera cortar o fio
Que me prende com vigor a tempos pra trás de hoje,
Porque tal como este é o último poema da minha vida
É o primeiro de uma outra
Em que pretendo antes de nada rejubilar de prazer.

(Não mais escreverei por louco desabafo,
Nem por eterno amor, escreverei porque é
E não por gosto.
Que não tu! Que não tu! Algo que não tu!
Amarga a raiva que sinto por mim e por ti
Por não me quereres, por nada acontecer…
Algo irá ter de mudar, ao pensar em ti estou de novo
Dominado pelos sentimentos, não mais quero estar assim).

As brasas já pouca luz têm
E finda daqui a pouco
A decisão do meu poema,
Que tem de acabar,
Que carrega em cada sílaba
A dor, prazer e o futuro de uma vida
Que hei-de eu fazer?

Estou no ponto do não retorno
A constante baralhação. Não a suporto!
Não aguento tantos sins, tantos nãos
Tantos talvez e ainda demais porquês.
Deus meu, sinto a minha cabeça explodir
Com aquele som horrendo
Grave, continuo, sombrio
Que destruiu tudo o que alguma vez
Fui de bom
Mas isso é passado
Quero o prazer de uma vida nova!
Não mais quero ser amargo!
Mas sem antes que serei depois?
Sinto o peso do meu Mundo sobre mim!
E a confusão rebenta…

Saio da sala a tremer…
Com o caderno numa mão suja e o lápis noutra pior.
Saio da sala a recordar o último vislumbre
De fogo novo, e enegrecido pelo fumo
Saio da sala com os dedos doridos e cheios de bolhas.
A pensar já na demência e dor…
Saio da sala.

Foto de Sonia Delsin

ÊXTASE

ÊXTASE

Como é gostoso deslizar meus dedos
pelo seu peito peludo.
Beijar sua boca sensual.
E buscar dentro de seus olhos a resposta
para tanto amor.

Como é gostoso os meus dedos entre os seus entrelaçar.
Abraçar seu corpo e sentir seu calor.
Cálidas palavras no seu ouvido sussurrar.

Como é gostoso deitarmos lado a lado.
Trocarmos juras e carícias.
Como se o tempo nem houvesse passado.

Como é gostoso esse nosso amor.
Essa repetição que não enjoa.
Essa magia de toda noite.
Esse êxtase que atordoa.

Foto de Civana

Amizade Virtual...Existe?

Se existe é menos importante por ser virtual? E do outro lado, não são pessoas reais, com sentimentos? Ou julgas que tudo que é virtual, é mentira? Se é mentira, por qual motivo você se abre com alguém mentiroso? Porque você expõe muitas vezes sua vida e sentimentos para alguém que não acredita? Necessidade de ter um amigo? Ou você também mente?
Realmente encontramos de tudo na internet, pessoas mentirosas, manipuladoras, detestáveis, mas também encontramos boas pessoas, que com o tempo tornam-se grandes amigos. Podendo se tornar até amigos reais.
O único problema é que sendo virtual, as vezes aqueles que julgamos tão amigos, na realidade o sentimento não é recíproco, coisa que no olho a olho fica bem claro! Basta um clic para que sejamos ignorados, um "invisível" é mais do que perfeito para não serem incomodados, e o "sempre" off-line? Esse é divino quando não querem mesmo que saibam quando conectaram, enfim, ferramentas do MSN, ICQ, etc, que nos mostram o quanto dura uma "amizade"!
Lógico que algumas vezes as cobranças são ridículas, mas você não julgava serem amigos? O que é uma amizade? Bater papo só quando se está bem? Quando o outro está com problemas isso não interessa? É verdade que satura, também não gosto muito de ouvir, mas um pouco de compreensão e carinho não faz cair os dedos de ninguém! E nem sempre de gargalhadas e tesão vivem as pessoas, mesmo que "virtuais"!

Por que escrevi isso tudo? Porque estou pensando realmente o que é tudo isso, chamado "mundo virtual", se realmente deveria dar tanta importância para pessoas a ponto de colocar meu "mouse no fogo". Talvez elas já estejam "Navegando" em outros mares e eu nem me dei conta...

(Civana)

Foto de Civana

Free

Vontade de abrir os braços,
fechar os olhos,
respirar fundo,
sentir a brisa,
os pingos da chuva,
o cheiro da terra molhada,
a grama nos dedos dos pés.
Poder dançar assim,
olhos fechados,
rosto molhado,
sem hora,
ao vento,
livre...

Vontade de gritar "te amo",
de sentir seu abraço forte,
mãos firmes que protegem,
olhos iluminados que guiam,
voz doce que acalma.
Vontade de sentir você,
minha doce liberdade!

(Civana)

Foto de Dennel

Meu último grito

Um grito da garganta sai
Atroando pelo universo vai
Explodindo em angústia e desilusão
Sofre! Sofre coração

Mão desesperada se estende
Luz do olhar se desprende
E a questão: “Por que? Por que?”
Melhor morrer, que viver

Som lúgubre da canção
Invadindo meus ouvidos
Confirmando minha desilusão
“Por amor, tens sofrido”

Ausência do toque dos teus dedos
Revelando todos meus segredos
Agora, o toque da morte
Oh, que triste! Triste a minha sorte

O beijo benfazejo da vida
Negado na despedida, na saída
Não importa! Meus lábios estão cerrados
Pra juras de amor, calados

Sangue sangrando da ferida
No derradeiro instante da vida
Escorre por entre meus dedos
A morte me chama. Tenho medo

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Noslen

Vou

Esta noite vou perder-me no teu corpo…
Vou reencontrar-te aqui, onde sempre te tive e vais continuar.
A tua ausência aqui não vai perdurar.
Esta noite vou adormecer calmo e contigo vou sonhar.
Vou percorrer com os meus dedos cada cabelo teu
e com os teus beijos acalmar o meu calor.
Vou beber nos teus lábios
e descobrir a paixão que se esconde na tua pele.
Vou saciar a minha sede e contigo fazer amor...

Páginas

Subscrever Dedos

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma