Melancólica e sonolenta, eis a Lua,
Flutuando sobre as águas do oceano.
Alheio a tudo, imerso na noite e no mundo
Meu pensar também vaga neste plano.
Ei-la, imagem erradia na pista do mar,
Entrando, dançando, bailando nas ondas vadias...
Minha imagem também entra, dança, baila
Embalada pela aquátil melodia.
Qual casal de dançarinos da esperança,
Vestidos de amor e de alegria
Deslizamos sobre as águas nessa dança.
Já desperta e alvacenta, eis a Lua,
Causadora dessa bela fantasia
Que nos tira do real e nos flutua.
A suavidade de uma escova a lutar com uma mecha de cabelos selvagens, equivale à leveza da pena de um criador. As duas situações equiparam-se no que ao conflito diz respeito. É como estar em cima de uma fina folha de zinco, e ter um lago cheio de crocodilos famintos por baixo. O risco é total, e anima na procura pelo resultado final. Domar melenas exige arte, perícia. À força de um punho, tem que se aliar a paciência, e o jeito de entender. Saber aguardar pelo imprevisível, e nunca desanimar face aos ‘tropeções’. A força de um ecrã de computador, a lutar com dez dedos de um criador, equipara-se em tudo a este duelo. Permaneço expectante de cada vez que luto com uma superfície branca. Sou eu, a minha vontade de sonhar, e o desejo de ultrapassar fronteiras, contra o poder do dado adquirido. A força do branco a empurrar milhões de células cinzentas para um limbo encurralante. É uma batalha que perco inúmeras vezes. A força do inevitável ganha sempre quando o espírito da inovação se apodera de 10 dedos bamboleantes e dançarinos. Começa aqui a principal diferença entre os dois processos. Ser mecânico, é diferente de ser espontâneo. Agir por obrigação, é oposto a deixar fluir o espírito da criação. Ponto final, parágrafo.
Enviado por LuzCintilante em Ter, 08/07/2008 - 16:09
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O dia começa a findar
O sol e seus últimos raios
Fica extasiado a contemplar
A dança dos altivos coqueiros
Passistas e dançarinos de destaque
Coqueiros majestosos e faceiros
Movimentos suaves e ritmados
As folhas com suas saias desfiadas
Exímias bailarinas giram de prazer
Bailam com a sinfonia dos ventos
E de tanto bailar e rodar
Solta do coqueiro uma folha
Folha bailarina estirada no chão
Bailou até seu derradeiro final
O vento, as folhagens, as árvores
O belo trinado canto dos pássaros
É a mãe natureza toda integrada e
Contemplada com o silêncio da paz.
Amor veio me lembrar,como foi belo nosso ato
De amar com o tango a nos bailar.
Fechei os olhos soltei toda emoção
E nos teus braços fui dançar o belo tango.
Abri meu coração e fui contigo no salão
Bailar o famoso tango, que nos fascina.
Atirei-me em teus braços,
Parti para o abraço e embalei nos passos.
A responsabilidade era tamanha,
Muita artimanha ao publico que espera
Um grande espetáculo vindo de nós.
Éramos vistos, como um bom casal
Dançarinos de tango, e o professor
Armando de olho em cada passo.
Minha noite começava,... vestida ...
Com um belo vestido vermelho clássico de tango
Meus olhos brilhavam a cada,seguimento de teus passos,
Ao bailar pelo salão me pulsava forte o coração.
O tango tem tudo a ver com sedução.
É meu último tango, que embala nossos corpos.
E vamos a bailar que a orquestra se vai a tocar.
Tu danças como um pintor,que me desenhas
Em contorno para bailar intensamente.
Pena a noite e a dança terminar,o tango ficou
Em nós, como é bom,me lembrar,dança
Que juntou, meu corpo ao teu,tango de minha vida.
Lembranças ainda vivida, nunca serás esquecida.
Dançava com a alma e atrevida. E pelo tango embibida.
Saudades!!!
Anna *-*
*História meramente verídica a prontagonista sou eu...Anna.
-Quando terminei, minhas aulas de tango(Dança de salão)
Melancólica e sonolenta, eis a Lua,
Flutuando sobre as águas do oceano.
Alheio a tudo, imerso na noite e no mundo
Meu pensar também vaga neste plano.
Ei-la, imagem erradia na pista do mar,
Entrando, dançando, bailando nas ondas vadias...
Minha imagem também entra, dança, baila
Embalada pela aquátil melodia.
Qual casal de dançarinos da esperança,
Vestidos de amor e de alegria
Deslizamos sobre as águas nessa dança.
Já desperta e alvacenta, eis a Lua,
Causadora dessa bela fantasia
Que nos tira do real e nos flutua.