Sentado a olhar o céu,
E o seu azul mais profundo,
E lembra-me o meu amar,
Que pode ser maior que o mundo.
Sinto-me sempre a chorar,
Sempre com a tua recordação,
Por aquilo que me estás a magoar,
Ainda vou perder o meu coração.
Já não sei que fazer às mágoas,
Lágrimas que por ti derramei,
Agora quero sair destas águas,
Em que por ti me afoguei.
Já não sei que mais fazer,
Para te conseguir esquecer,
Já não quero mais sofrer,
Para a vida não perder.
Mas em cada canto da rua,
Nunca deixei de observar,
Uma nova lembrança tua,
Que me torna de novo a magoar.
Hoje escrevo estes versos,
Pois tornei-te a recordar,
São momentos dispersos,
Onde ponho o meu amar.
Já perdi a esperança,
De te tornar a conquistar,
Já não sou teu par nesta dança,
Vou continuar a chorar
Acabo assim de escrever,
A última memória tua,
Espero conseguir esquecer,
Este amor que se perpétua.