Culpa

Foto de lancelot30

Sem querer

É sempre sem querer

Sem querer lembro-me de ti
Sem culpa e sem receio do que aconteceu
Sem querer me perco falando sozinho
Sem medo que isso talvez me machuque mais
Sem querer eu choro pela sua ausência
Sem querer eu perco o juízo e penso em loucuras
Sem querer a vida me leve novamente onde o vento sopre
Sem querer eu faça algumas poesias pensando no belo passado tempo que tivemos juntos,
Sem querer eu queira te esquecer e colocar em apenas linhas o imenso sentimento que ainda reine em meu coração....

Foto de Poeta Desastrado

Escrevo

Escrevo desconfiando de mim mesmo
e se o que escrevo faz sentido.
Escrevo como quem chora, como quem sorri,
como quem sente e sente intensamente...
Como quem nunca viu o amor, de certa maneira...
Escrevo como quem vê além do que se vê;
descreve o que quer.

Escrevo, desta vez, escorregando as palavras para longe das ilusões,
escrevo como se tivesse sido minha a culpa.
Por tanto e por tão pouco
Por já ter sentido tanto e ainda assim, não sentir.

Escrevo como quem destrói e suspira o tempo,
como se ela não mais existisse,
como se estivesse a partir e
como se nunca tivesse chegado a lugar nenhum,
mesmo estando em todos os lugares.

Escrevo como quem não sabe falar,
e como quem não sabe mais sonhar,
esperar ou reagir.
Escrevo como quem não ama,
como quem ama,
como um professor e aprendiz.

Escrevo como já tivesse vivido,
mas como se nunca tivesse nascido.
Escrevo como um imortal cansado, da sublime presença da imortalidade,
em si.

Escrevo como o presente,
como um passado bonito, outro passado pavoroso e um futuro sorriso[será?],
como quem faz a passagem para o infinito.

Escrevo como quem pressente e une
versos, rimas triviais,
escrevo como quem não quer nada,
e como quem quer uma alma;
Só, entrelaçada.

Foto de Kuem

Naquele dia

Naquele dia na praça,
Não sei como explicar.
Estava com ela,
Mas com você que desejava estar.

Meu coração acelerou,
Sinceramente, não esperava essa reação.
Vi quando me olhou,
E o que fez, foi fortalecer a Paixão.

Ela não deve pagar,
Por essa minha contradição.
Mas não tenho culpa,
De não me pertencer meu coração.

Foto de ek

Preciso te contar algumas coisas...

oi 'amoru',
preciso te contar algumas coisas...
preciso te dizer que hoje acordei cedo
e acordei sorrindo,
te dei um abraço em pensamento
e te roubei alguns milhares de beijos.
preciso te pedir perdão,
ainda antes de levantar te fiz cocegas por todo o corpo
até teu riso invadir todo meu quarto, e todo meu peito.
preciso te contar,
que ainda antes de abrir os olhos,
te roubei outro beijo
de seus labios que ainda riam em meu pensamento.
preciso te dizer que te considero culpada
dos dias que têm passado tão depressa,
do ano ter acabado em dois meses,
e destes meus dias que só faço te amar,
te pensar, te sonhar e te desejar.
mas se algumas horas voam por culpa sua,
também preciso te acusar daquelas que não passam,
das que passo longe de você
e os segundo gotejam feito metal derretido.
preciso te acusar desta anomalia temporal
causada pela sua ausencia.
você é a culpada, desta minha falta de palavras
deste meu vocabulário agora reduzido
deste meu só saber dizer 'te amo',
escrever 'te amo'
pensar 'te amo'
te amar, te amo.

p/ Tatiana..........................31.12.2007

Foto de Jhessyca Lima

Distancia-te

Vai sem olhar para trás, pois verás apenas uma porta fechada. Não derramarei uma lágrima sequer...
Vai. Distancia-te de mim e do meu destino.

Distancia-te do teu remorso pelo meu sofrimento. Esquece tua culpa.
Esquece que um dia eu te amei e que tu apenas me fizeste chorar...

Sinta, agora, a dor do desprezo que me deste. E eu? Ficarei em paz!

Vai, e não me tenha piedade. Eu não a necessito. Já aprendi a viver na tua ausência e não sentirei tua falta. Tu me ensinaste.

Distancia-te do coração de pedra que construíste em meu peito. Distancia-te e faz de mim teu passado sombrio. Faz das minhas lembranças as páginas da tua vida que acabaste de abolir...

E eu?
Estarei em paz...

Foto de helo Paulinha

Ao teu lado

Sabes como me sinto ao viver ao seu lado...?
Desde o inicio da primeira amizade , ate o primeiro beijo.
ah como eu sinto saudade daquele beijo ,mal te conhecendo e me deixando ser levada pela fantasia em meus sonhos criada.

Ao teu lado os sentimentos que me confundem ,nos teus braços sinto apenas ternura, com paixao, amor e uma leve sensaçao de que naquele momento eu descubro a felicidade e o que é a verdadeira uniao.

Sim ao teu lado sou a menina-mulher mais feliz do mundo, isso tudo porque um dia eu nao quis fazer morrer aquilo que tentei de todos esconder, esse amor que me enloquece e emudece .

Ao teu lado vem a culpa o desejo, a paixao, a fantasia ilustrada em teus olhos, a segurança e o conforto , e aquele medinho gostoso do meu amanha que nem sei se você vem, mas a certeza de que você estará sempre aqui, sempre comigo, sempre em meus sonhos.

Quer saber como me sinto ao teu lado..?
Vê em meus olhos , pois ainda nao existi palavras que alcance tamanha felicidade.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"SORO POSITIVO"

SORO POSITIVO.

Papai bastava que tivesses sido inteligente
Para que eu não nascesse doente
E pudesse ter a chance de ser normal
Mas na tua grande ignorância
Condenastes-me ainda que na infância
A sofrer de um grande mal

Papai apesar de ter me sentenciado
Ainda te amo um bocado
E me preocupo com o teu fim
Basta que sejas responsável
Que no momento mais sublime
Tu pares, pense, raciocine
Que filho não tem culpa de nada
Que basta uma camisinha que não seja furada
Para que não nasça uma criança assim.

Foto de Paulo Marcelo Braga

"OPERAÇÃO PAZ NOS RIOS"

“OPERAÇÃO PAZ NOS RIOS”

“Quem oculta o crime tem culpa,
quem ocupa o trono também...”.
(Engenheiros do Hawai).

De 09 a 28 do mês de novembro de 2007, uma ação integrada do Governo do Estado, fez a “operação paz nos rios”, sob o comando ponderado do coronel PM Barbosa. A população sentiu os brios da briosa equipe de funcionários públicos de várias secretarias, levando segurança, cidadania e saúde às periferias ribeirinhas, durante vinte dias inteiros, à bordo do navio Grão Pará, do Corpo de Bombeiros.
Nas localidades beneficiadas pela referida “operação”, alguns alcaides, influenciados pela atrevida oposição, perderam as oportunidades de uma integração com o poder estadual. Pode ser que o relatório do coronel, comandante da missão fluvial, sirva para desfazer o escarcéu reinante em alguns municípios visitados e atendidos no cumprimento da “operação” determinada pela governadora Ana Julia Carepa. Como integrante efetivo da SESPA, com passagens traumáticas pelo interior deste Estado, não estranhei as defasagens enfáticas, promovidas por um e outro gestor empossado, cujo prazer maior é deixar um trabalhador caloteado e o povo sofredor desamparado.
Durante a viagem, o trabalho foi estressante, sem atalho, mas teve um atenuante: felizmente, a Guarnição de Saúde dos Bombeiros tem (isso eu pude comprovar) a potente vocação, além da boa virtude de verdadeiros profissionais solidários. Eles são guerreiros sociais comunitários, cuja parceria com a SESPA foi importante para me manter atuante, sem esmorecer ao cansaço e atender com desembaraço. Deixo minha gratidão registrada àquela guarnição bem treinada que esfacela qualquer articulação complicada com uma atuação bem organizada.
O expressivo aprendizado adquirido na viagem teve o incentivo inspirado inserido na bagagem. A embarcação saiu fora do horário pré-determinado. Então, quem chegou na hora fez um comentário exaltado, sem perder o requinte. O trajeto navegado foi o seguinte: Gurupá, Melgaço, Breves, Bagre, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista e Ponta de Pedras. Em Gurupá, após dois dias trabalhados, a embarcação seguiu viagem. Quem lá compôs poesias guardou a composição na bagagem. Melgaço é uma cidade com discrepâncias marcantes e um traço de atividade com importâncias atuantes. Em Breves, há desrespeito pela saúde da população. Sem greves, não haverá feito que mude tal situação. Bagre é uma cidade pequena, hospitaleira e organizada, que não tem gestão plena, mas a saúde é bem tratada. Curralinho, pobre município, onde muito poderia ser realizado, se o caminho do benefício fosse o intuito do poder empossado. Em São Sebastião da Boa Vista, os desafetos da ditadura oficial não estão parados à toa na pista, são corretos e têm postura social. Em Ponta de Pedras, os exames são aprazados para o mês seguinte. Há tantas refregas e vexames: muitos são prejudicados pelo acinte.
Breves é exemplo de município com gestão plena e recursos adequados, porém não utilizados em prol da população. Lá, graças aos abusos confirmados a doença social não tem cura e merece uma prensa judicial dura. Vários pacientes denunciaram, durante o atendimento médico, que devido o fingimento antiético de quem deveria fornecer passagens fluviais, guias de TFD (Tratamento Fora do Domicílio) e casa de apoio para as consultas especializadas em Belém, ao invés de se ater às molecagens, sem respeito por ninguém. No Hospital Municipal de Breves, consultas são desmarcadas sem justificativas. Pacientes passam madrugadas na expectativa do atendimento e, no dia seguinte, são informados, com atrevimento e acinte, de que as esperas não serão compensadas, nem com aprazamento, quando as consultas são desmarcadas. O sofrimento clama por lutas organizadas, respaldo jurídico e alento ao estorvo considerado crítico.
Resta esperar que as discrepâncias sejam solucionadas pelas instâncias legalizadas. O intento do Governo do Estado em dar alento ao povo desamparado do interior deve ser mantido, aprimorado, e serve para ser instituído, caso seja bem programado, sem que o pagamento dos funcionários saia atrasado. Passei vinte dias trabalhando, enfim, no navio Grão Pará e o meu pagamento ainda não saiu. Assim não dá... Nem a propósito, as diárias e os plantões, devidos e não quitados, são sectárias embromações dos partidos burocratizados, que deixam trabalhadores populares aborrecidos e desestimulados. Apesar dos pesares, é tão bom voltar pra casa, após cumprir o dever em paz e conseguir cortar a “asa” de um algoz “poder” fugaz.

Paulo Marcelo Braga
Belém, 02/12/2007

"OPERAÇÃO PAZ NOS RIOS":
AS IMAGENS DAS VIAGENS


Foto de Coyotte Ribeiro

Culpado, o Inocente

maldito seja o dia que foi conhecido!!!
ele é digno de morte.
não serve à nada
não merece clemência

este mundo não lhe tem
o universo não lhe cabe
rejeitado entre as nações
intruso entre os povos

seu nascimento não foi glorioso
o ventre que o concebeu a luz
não abençoou seu respirar
deixou-o para traz

por amar foi julgado
condenado sem culpa
seu crime escrito em lágrimas
está entre os perversos

essa é a hora de sua senteça
morrerá sem perdão
sem honra ao coração
será seu galardão

seu refúgio não vem das montanhas
o abismo o aguarda
sem manchas será lançado
sua raiva guiará seu rosto

cada lágrima derramada
será lembrada em mágoas
raiva guiará seu ódio
e não terá primórdio

sem manchas
o imaculado
sem pecado
incriminado

coração impuro
alma destilada
espírito sem vida

pedras sejam lançadas
espada lhe fira a alma
flecha aponte seu coração
seja sua morte sem perdão

Noturno...el Coyotte

Foto de Paulo Gondim

Natal sertanejo - (Cordel)

NATAL SERTANEJO
Paulo Gondim
04/12/2007

O natal do sertanejo
Não tem muita regalia
Com pouca coisa se faz
Como é seu dia-a-dia
Vai à igreja rezar
Pede a Deus pra lhe ajudar
Pede paz e alegria

Não é dia de natal
É dia de Nascimento
Natal é coisa de rico
Que vive criando invento
É pra quem tem muito dinheiro
E o nosso pobre roceiro
Só ganha para o sustento

Por isso o bom sertanejo
Não faz festa no natal
Não se dar a esse luxo
É coisa bem natural
Nem por isso sente culpa
Nem sequer se preocupa
Se alguém vai falar mal

O rico, sim, é de festa
Com seu povo da cidade
Come e bebe como bicho
Tudo em grande quantidade
Se mostra ser poderoso
No seu jeito escandaloso
Com luxúria e vaidade

O rico faz muita festa
Mas nem sabe pra quem é
Coitado do Deus Menino
De Maria e de José
Por ninguém vão ser lembrados
Ficam sós, abandonados
Ali, num canto qualquer

É assim há muito tempo
Um natal de hipocrisia
De divino não tem nada
Só profano, só orgia
Só comércio, só consumo
Eis o mais triste resumo
Desta triste fantasia

Mas tem muita gente pobre
Que embarca nessa farsa
Quer fazer natal de rico
E acaba na desgraça
Se comprou não vai pagar
Quando a loja vem cobrar
Suja seu nome na praça

Por isso que o sertanejo
É mais sábio, sim senhor!
Sua festa é mais discreta
Mas é cheia de amor
Não se mete com “gastança”
Mas não lhe falta esperança
E a Deus canta louvor

Sua festa é muito simples
Diferente da cidade
Nela se festeja a vida
Sem nenhuma vaidade
Não se bebe caros vinhos
Mas com todos os vizinhos
Se pratica a caridade

É com esse objetivo
Que se festeja o natal
Com respeito ao Deus Menino
Que vem combater o mal
Renovar a esperança
Reforçar a confiança
Num plano espiritual

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